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N-2351 REV.

A JUL / 98

SEGURANÇA NA PERFURAÇÃO
DE POÇOS NA PRESENÇA DE
GÁS SULFÍDRICO (H2S)
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Esta Norma é a Revalidação da revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
SC - 37 Recomendada].
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Segurança de Poços
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 16 páginas e 5 formulários


N-2351 REV. A JUL / 98

PÁGINA EM BRANCO

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PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-2351 REV. A JUL/98 é a Revalidação da Norma PETROBRAS


N-2351 REV. ∅ MAI/91 não tendo sido alterado o seu conteúdo.

1 OBJETIVO

Esta Norma estabelece procedimentos de segurança a serem adotados na perfuração de poços


em zonas portadoras ou com possibilidade de presença de H2S. Além dos procedimentos aqui
estabelecidos, devem ser seguidos também os PRODEPER. Esta Norma não se aplica a poços
perfurados a fluido aerado, a ar e a gás.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.

Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, aprova as Normas regulamentadoras NR,


NR-15 - Atividades e Operações Insalubres;
PETROBRAS N-2282 - Segurança em Testes de Formação e de Produção na
Presença de Gás Sulfídrico (H2S);
PETROBRAS N-2313 - Critérios para Aplicação de Equipamentos Elétricos em
Áreas Classificadas;
PRODEPER - Manuais de Procedimentos do Departamento de
Perfuração;
NACE MR 0175 - Sulfide Stress Cracking Resistant Metallic Materials for Oil
Field Equipment;
API SPEC 5CT - Specification for Casing and Tubing, Pipe;
API SPEC 6A - Specification for valves and wellhead equipment;
API SPEC 16A - Specification for drill through equipment;
API RP 49 - Recommended Practices for Safe Drilling of Wells
Containing Hydrogen Sulfide;
API RP 53 - Recommended Practices for Blowout Prevention
Equipment Systems for Drilling Wells;
API RP 76 - Recommended, Practice for Drill Stem Design an
Operating Limits.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.4.

3.1 Área de Sonda

Área destinada a acomodar a sonda, seus equipamentos e as instalações de apoio para


execução dos trabalhos de perfuração.

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3.2 Área Controlada

Área onde não pode haver presença de pessoas não autorizadas, nem fontes de ignição
estranhas às operações.

3.3 Sistema de Proteção Respiratória

Podem-se definir três tipos para efeito desta Norma:

a) Aparelho de Adução de Ar

Equipamento constituído de peça facial interligada por meio de mangueira ao


sistema de fornecimento de ar, que pode ser obtido por simples depressão
respiratória; forçada por meio de ventoinha ou similar e ar comprimido por
compressor ou cilindros de ar comprimido.

b) Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória

Aparelho que permite ao usuário respirar independentemente da atmosfera


ambiente e de qualquer aparato fixo.

c) Respirador ou Máscara de Fuga

Aparelho que protege o usuário contra a inalação de atmosferas perigosas em


situações de emergência, com risco à vida ou à saúde, durante o escape.

3.4 Procedimentos Operacionais para Casos de Emergência

Estabelecem medidas a serem adotadas nas operações de perfuração quando da ocorrência de


emergências.

4 PROPRIEDADES DO H2S

4.1 Físicas e Químicas

Consultar a “Ficha de Informação sobre Produto Químico” relativa a H2S no ANEXO B.

4.2 Toxidez do H2S

4.2.1 O ANEXO B (folha 5/5) apresenta os efeitos físicos, conforme a concentração e o


tempo de exposição ao H2S. O H2S (gás sulfídrico ou sulfeto de hidrogênio) é extremamente
tóxico e, por ser mais pesado que o ar, se acumula nas regiões mais baixas.

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4.2.2 É um gás venenoso e, dependendo da concentração, é capaz de paralisar o sistema


respiratório e matar em questão de minutos. O limite de tolerância de exposição ao gás
sulfídrico é de 8 ppm para uma jornada de oito horas diárias, conforme NR-15 da Portaria
nº 3214 do Ministério do Trabalho.

4.2.3 É um gás hipersensibilizante, isto é, a exposição freqüente torna o organismo cada vez
mais vulnerável.

4.2.4 Em baixas concentrações tem odor forte e desagradável, semelhante ao de ovo podre.
Para concentrações entre 8 e 50 ppm, provoca perda de olfato em até 1 hora e problemas nos
olhos e garganta a seguir; entre 100 e 150 ppm de H2S na atmosfera provocam perda do olfato
em até 15 min., podendo causar a morte a partir de 8 horas de exposição; 200 ppm podem
causar a morte do indivíduo a partir de 4 horas de exposição. A concentração letal é de
600 ppm, neste teor, o H2S mata em instantes.

4.2.5 O H2S age da seguinte forma sobre o organismo: quando se respira, o H2S, através dos
pulmões, entra na corrente sanguínea. Para se proteger, o organismo oxida (queima) o H2S o
mais rápido possível, formando um composto não prejudicial. Quando a concentração
aumenta, o organismo não consegue oxidá-lo totalmente e o excesso de H2S age no centro
nervoso do cérebro que comanda a respiração, resultando na paralisação total do sistema
respiratório. Como conseqüência, os pulmões param de funcionar e a pessoa se asfixia.

4.2.6 O H2S queima com uma chama de coloração azulada, produzindo o dióxido de enxofre
(SO2), que também é venenoso, apresentando, como concentração letal, 1000 ppm.
Entretanto, sua presença na atmosfera é mais facilmente perceptível do que no caso do H2S, na
medida em que o SO2 não atua inibindo o olfato, mas sim provocando sufocação do homem,
obrigando o abandono imediato do local de trabalho.

4.2.7 Consultar os procedimentos de segurança estabelecidos no ANEXO B.

Nota: O ppm aqui referenciado é em volume.

5 DETECÇÃO E DETERMINAÇÃO DO TEOR DE H2S

5.1 As unidades de perfuração destinadas a operar em áreas com presença de H2S,


confirmada ou esperada, devem ser dotadas de sistema fixo de detecção de H2S, com sensores
distribuídos nos seguintes locais:

a) plataforma de perfuração;
b) peneiras;
c) tanques de lama;
d) sala de bombas de lama;

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e) “bell nipple”;
f) “moon pool”;
g) sistema de admissão de ar para as acomodações;
h) sistema de admissão de ar para os compressores;
i) outros locais possíveis de acumulação de H2S.

Nota: Os sensores fixos devem ser posicionados o mais próximo possível dos pontos mais
vulneráveis a vazamentos, nos locais citados em 5.1.

5.2 O sistema de detecção fixo deve possuir 2 níveis de alarme, tipo sonoro e visual, distintos,
em função da concentração de H2S na atmosfera, a saber:

a) nível 1: 8 ppm na atmosfera;


b) nível 2: 50 ppm na atmosfera.

No item 11 constam os procedimentos básicos para controle de emergência.

5.3 O sistema de detecção fixo deve ser testado e recalibrado na fase anterior à zona
potencialmente portadora e durante a perfuração da mesma, segundo recomendação do
fabricante.

5.4 Além da monitorização pelo sistema fixo, deve ser feita monitorização em toda área da
sonda e controlada através de detectores portáteis.

5.5 Para determinação do teor de H2S do fluido produzido, devem ser seguidos os
procedimentos descritos na norma PETROBRAS N-2282.

6 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

6.1 O pessoal envolvido na detecção e na monitorização de H2S deve utilizar sistema de


proteção respiratória conforme seções 3.3a) e 3.3b).

6.2 Deve haver máscaras de fuga e óculos de proteção contra gases em quantidade suficiente
para todo o pessoal da unidade/locação.

6.3 Os sistemas de proteção respiratória utilizados, conforme seções 3.3a) e 3.3b), devem ser
obrigatoriamente de pressão positiva.

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6.4 Não podem tomar parte na execução das operações, pessoas que estejam em desacordo
com o ANEXO B/Seção medidas de proteção.

6.5 Antes do início das operações, devem ser feito teste de estanqueidade e adaptabilidade das
máscaras com o pessoal nelas envolvido.

6.6 Os equipamentos de proteção individual devem ser armazenados na unidade/locação e


dispostos estrategicamente em relação às operações.

6.7 A unidade/locação deve ser equipada com ressuscitador e cilindro de oxigênio reserva.

7 TREINAMENTO

7.1 Todo o pessoal presente na unidade/locação deve estar familiarizado com os


procedimentos para caso de emergência com H2S.

7.2 Este treinamento deve atender aos seguintes requisitos mínimos, conforme TABELA.

TABELA - TIPOS DE TREINAMENTO

Treinamento (Teórico e Prático) Pessoal de Operação Pessoal de Apoio

a) Reconhecimentos dos riscos e sintomas SIM SIM


envolvidos na presença de H2S e SO2.

b) Explicação detalhada do leiaute da unidade


SIM SIM
ou locação, da direção predominante dos
ventos e identificação dos sinais de alarme.

c) Localização e utilização dos equipamentos SIM SIM


de proteção individual.

d) Localização e utilização dos equipamentos SIM NÃO


de deteção de H2S.

SIM SIM
e) Primeiros socorros

f) Seleção de materiais e equipamentos para SIM NÃO


operações em poços na presença de H2S.

g) Procedimentos para caso de emergência SIM SIM


com H2S.

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8 LOCAÇÕES

8.1 A unidade deve ser posicionada, ou seus componentes devem ser distribuídos sobre a
locação, tal que a direção predominante dos ventos disperse os gases das áreas de cabeça de
poço, “choke manifold”, queimadores, separadores, tanques de lama, peneiras,
desgaseificadores e diques de lama, para longe de fontes potenciais de ignição e locais
permanentemente habitados.

8.2 Locações ou Unidades com Limites não Confinados

8.2.1 Devem possuir no mínimo dois acessos distintos (entrada/saída), posicionados


estrategicamente em relação à direção predominante dos ventos.

8.2.2 Os acessos devem possuir barreiras, localizadas nos limites da área controlada, contendo
sinalização de advertência apropriada, desde o início até o final da perfuração do poço.

8.2.3 Devem possuir, no mínimo, duas áreas de proteção (centros de reunião) distintas, uma
posicionada contra a direção predominante dos ventos, e a outra perpendicularmente a esta
direção.

8.2.4 Devem ser instalados indicadores de direção dos ventos (birutas), em locais visíveis
relativamente às áreas de operação e de proteção. Exemplos de localizações possíveis: topo da
torre/mastro, áreas de reunião, pólos verticais no redor da locação, acessos. Pelo menos dois
indicadores de direção dos ventos devem ser iluminados.

8.2.5 Deve ser prevista a utilização de ventilação forçada nas seguintes áreas:

a) plataforma de perfuração;
b) ao redor da subestrutura;
c) peneira de lama;
d) tanques de lama;
e) outras áreas onde se julgar conveniente.

8.2.6 Os tanques de lama e laboratórios de análises devem ser localizados tão longe quanto
possível da cabeça do poço.

8.2.7 Os queimadores devem ser localizados estrategicamente em relação à direção


predominante dos ventos, fora dos limites da área da sonda, e devem facilitar a dispersão dos
gases, produtos da combustão, na atmosfera.

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8.3 Locações ou Unidades com Limites Confinados

Além dos procedimentos descritos no item 8.2, aplicam-se também os seguintes:

8.3.1 Em unidades marítimas, o heliponto, a sala de recreação, o restaurante e a proa da


unidade podem ser consideradas no estudo de localização das áreas de proteção (centros de
reunião).

8.3.2 A sinalização de advertência e os indicadores de direção dos ventos devem ser visíveis
também a partir de embarcações e aeronaves.

8.3.3 Em unidades marítimas, a utilização de sistemas de ventilação forçada deve ser


obrigatória nas áreas de localização das peneiras, tanques de lama e unidades “mud logging”.

Nota: As FIGURAS A-1 e A-2 (4.1 e 4.2 do API RP 49), exemplificam a distribuição dos
equipamentos em locações terrestres e “offshore” com limites confinados.

8.3.4 As unidades de “mud logging”, geologia e química, quando instaladas dentro de áreas
classificadas, devem estar de acordo com o preconizado na norma PETROBRAS N-2313.

9 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

9.1 O processo de seleção de equipamentos/materiais para trabalhos em ambientes com H2S


deve seguir os critérios adotados pela NACE MR0175, visando minimizar os efeitos de
fragilização por H2S (SSC - “Sulfide Stress Cracking”).

9.2 O controle das condições de perfuração, visando minimizar os efeitos de fragilização por
H2S (SSC - ”Sulfide Stress Cracking”) pode ser:

a) manutenção da pressão hidrostática, que evite o influxo de fluidos da formação;


b) manutenção do pH do fluido acima de 10 para neutralizar o H2S dentro do poço;
c) utilização de seqüestradores químicos;
d) utilização de fluido de perfuração onde o óleo é a fase contínua.

9.3 Coluna de Perfuração

Seus componentes devem ser selecionados segundo os critérios adotados pela


NACE MR0175. As recomendações para minimizar os efeitos do H2S sobre a coluna de
perfuração apresentados na seção 8 do API RP 7G devem ser considerados.

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9.4 Coluna de Revestimento

Deve ser especificada segundo os critérios da NACE MR0175 e/ou API SPEC 5CT.

9.5 Colunas de Testes de Formação

Devem atender ao disposto na norma PETROBRAS N-2282.

9.6 Equipamentos para Cabeça de Poço

Devem atender aos critérios estabelecidos pela NACE MR0175 e API SPEC 6A.

9.7 Preventor de Erupção (BOP)

Devem atender aos critérios estabelecidos pela NACE MR0175, API RP 53 e API SPEC 16A.

9.8 “Choke manifold”, “Kill line” e equipamentos auxiliares devem ser especificados,
instalados e operados segundo os critérios da API RP 53, API SPEC 16A e NACE MR0175.

10 CONSIDERAÇÕES RELATIVAS A OPERAÇÕES NA PRESENÇA DE H2S

10.1 Corte do Fluido de Perfuração por Gás da Formação

Quando ocorrer o corte, o gás deve ser separado e queimado nos queimadores.

10.2 Tratamento do Fluido de Perfuração

Deve haver materiais para correção do pH do fluido, seqüestradores químicos para H2S e
inibidores de corrosão, armazenados na unidade/locação em quantidade suficiente para a
adequação de suas propriedades às necessidades operacionais, que devem estar de acordo com
PRODEPER - Fluidos de Perfuração.

10.3 Armazenagem de Fluido de Perfuração Contaminado com H2S

A armazenagem deve ser feita de forma segura, após terem sido submetidos aos tratamentos
apropriados.

10.4 Avaliação de Poços

Devem ser seguidos os critérios estabelecidos na norma PETROBRAS N-2282.

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10.5 Operações de Testemunhagem

O número de pessoas na plataforma da sonda ou vizinhanças deve ser o mínimo necessário. O


barrilete deve ser testado, com equipamento portátil de detecção antes e após a sua abertura, e
durante a retirada dos testemunhos por pessoa devidamente equipada, conforme seção 6.1. Os
testemunhos que contenham H2S devem ser selados e identificados antes de seu manuseio.

10.6 Controle do Poço

Não se deve tentar circular um “kick”, a menos que se tenha certeza de que ele possa ser
seguramente circulado, com um grau de risco aceitável. Neste caso, deve ser considerada a
alternativa de bombear o gás para dentro da formação. O procedimento a ser adotado deve ser
definido antes do início do poço, e constar nos procedimentos básicos de emergências com
H2S. No caso de descontrole total do poço (“blow out”), deve ser considerada a opção de
ignição do poço.

11 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM CASO DE EMERGÊNCIA

11.1 Condição I

Esta condição deve ser estabelecida mediante as seguintes circunstâncias:

a) quando se for perfurar poço portador ou com possibilidade da presença de H2S;


b) quando a perfuração atingir a profundidade de 300 metros acima da formação ou
zona prevista para ocorrência do H2S;
c) quando se efetuarem testes de formação (poços susceptíveis à presença do gás);
d) quando houver quaisquer indícios de anormalidade, a saber:
- presença de H2S até a concentração máxima de 8 ppm (detectada por sensores
fixos ou monitorada com aparelhos portáteis);
- presença de hidrocarbonetos inflamáveis na faixa do limite inferior de
explosividade detectada acima de 20% (por sensores ou monitoramento com
aparelhos);
- escurecimento súbito das ferramentas de perfuração;
- presença notável de odores de H2S (ovo podre);
- outros fatores que possam levantar suspeita da presença do gás no ambiente,
nos equipamentos, amostra.

Procedimentos:

a) todos devem estar portando máscaras de fuga, completamente cientes da sua


correta utilização e limitações;
b) as birutas devem estar em seus locais, e todos devem passar a observar
constantemente a direção do vento;
c) as máscaras de ar devem estar preparadas e prontas para utilização;
d) todos devem estar familiarizados quanto aos pontos de reunião;

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e) o auxiliar de enfermagem de bordo deve estar com todo o material disponível e


pronto para utilização;
f) o acesso e/ou permanência à Unidade/locação de perfuração, sala de bombas de
lama, peneiras de lama, BOP, deve ficar restrito ao pessoal necessário;
g) todos os serviços de manutenção devem estar sob rigoroso controle;
h) todos devem estar familiarizados com os alarmes.

11.2 Condição II

8 a 49 ppm H2S na atmosfera:

- Esta condição deve ser avisada através do “intercom” ou sistema de alarme para a
Unidade/locação.

Procedimentos:

a) pessoal não necessário ao controle da emergência:


- colocar imediatamente a máscara de fuga;
- munir-se de colete salva-vidas (plataformas);
- dirigir-se imediatamente ao ponto de reunião;
- eletricista de serviço desenergiza o circuito de alimentação das unidades de ar
condicionado;
- no ponto de reunião o comissário de hotelaria deve proceder à chamada para
checar a presença de todos (deve ser auxiliado pelos líderes de equipe);
- o auxiliar de enfermagem deve ficar a postos para prestar primeiros socorros
(equipamentos ressuscitadores, bem como macas, devem estar prontos para o
uso);
- aeronaves e barcos nas proximidades devem ser alertados;
- a base de terra deve ser avisada;
- serviços de corte e solda devem ser paralisados em toda a Unidade/locação;
- deve ser proibida a prática do fumo em toda a unidade/locação;
- o rádio operador deve estar equipado com VHF portátil no ponto de reunião.
Nota: Assim que o alarme for dado, a máscara de fuga deve ser utilizada ao se
dirigir ao ponto de reunião. Durante a permanência no ponto de reunião, a
utilização da máscara não é necessária. Caso haja necessidade de se dirigir
aos postos de abandono, a máscara de fuga deve ser recolocada.

b) procedimentos para o pessoal da equipe de controle:


- todos colocam as máscaras autônomas;
- os cilindros de ar de reserva devem estar prontos para substituir os que
estiverem em uso;
- o compressor portátil de ar deve estar pronto para ser acionado;
- “bug blowers” devem ser acionados;
- a monitorização com detector portátil de H2S deve ser permanente,
principalmente na área de recarga de cilindros;
- o meio de comunicação entre o pessoal de controle da emergência e o ponto de
reunião deve ser feito através de VHF portátil;
- as normas de perfuração devem ser observadas rigorosamente;
- todo o pessoal da equipe de controle deve procurar trabalhar em duplas.

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11.3 Condição III

50 ppm de H2S na atmosfera ou mais:

- Esta condição deve ser avisada através do “intercom” para toda a unidade/locação.

Procedimentos:
a) a evacuação da plataforma, ordenada pelo encarregado, deve ser através das
embarcações de sobrevivência e/ou rebocador de sobreaviso (“stand by”) ou outros
meios;
b) avisar as aeronaves e barcos nas proximidades;
c) o pessoal não essencial ao controle de emergência deve se dirigir às embarcações
com o seu colete e usando máscara de fuga;
d) deve permanecer na unidade/locação somente a equipe de controle de emergência;
e) caso todos os recursos de bordo tenham sido utilizados e a situação fuja ao controle,
o encarregado deve autorizar o abandono da equipe de controle, pelos meios
disponíveis.

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/ANEXO A

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Nº REV.

FOLHA:
FICHA DE INFORMAÇÃO SOBRE PRODUTO QUÍMICO 1 de 5
DATA DE EMISSÃO:

PETROBRAS GÁS SULFÍDRICO


NOME COMERCIAL NOME QUÍMICO

ÁCID0 HIDROSULFÍDRICO
SULFETO DE HIDROGÊNIO

FABRICANTE/FORNECEDOR SINONIMÍA

GÁS DE OVO PODRE

ENDEREÇO FÓRMULA QUÍMICA

H2 S

COMPONENTE % FIN Nº

ESTADO FÍSICO/APARÊNCIA/ODOR

GÁS INCOLOR, LEVEMENTE MAIS PESADO DO QUE O AR, POSSUINDO ODOR SEMELHANTE AO DE OVO PODRE EM CONCENTRAÇÕES
ACIMA DE 0,13ρρm ATÉ 50ρρm, CONCENTRAÇÕES ACIMA DE 50ρρm PERDE-SE O SENTIDO OLFATIVO.

PONTO DE EBULIÇÃO (ºC) PONTO DE FUSÃO (ºC) PRESSÃO DE VAPOR (mmHg) DENSIDADE DO VAPOR (AR = 1)

- 60,4 - 85,5 13325,7 A 20ºC) 1,189

DENSIDADE (ÁGUA = 1) VISCOSIDADE (cρ) VOLÁTEIS (% EM VOLUME) TAXA DE EVAPORAÇÃO (ÉTER = 1)

ρH (CONC. ESPECIFICADA) COEF. DE EXPANSÃO CÚBICA TEMPERATURA CRÍTICA (ºC) PRESSÃO CRÍTICA (mm/1g)

4,1 (0,1N) 100,4 67631,5

SOLUBILIDADE EM ÁGUA SOLUBULIDADE (SOLV. ORG.) FAMÍLIA OU FUNÇÃO QUÍMICA

3
186 cm /100ml a 40 ºC ÁLCOOL E DISSULFETO DE SULFETO INORGÂNICO
CARBONO

ESTABILIDADE CONDIÇÕES DETERMINANTES DE INSTABILIDADE

x ESTÁVEL ¨ INSTÁVEL

TEMP. DECOMPOSIÇÃO (ºC) PRODUTOS DETERMINANTES DE DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA/OUTRAS

850 ºC) H2 e S2

POLIMERIZAÇÃO DESCONTROLADA CONDIÇÕES FAVORÁVEIS A POLIMERIZAÇÃO DESCONTROLADA

¨ OCORRE ¨ NÃO OCORRE

MATERIAIS INCOMPATÍVEIS
REAGE PERIGOSAMENTE COM ÁCIDOS FORTES (ÁCIDO NÍTRICO CONCENTRADO) E SUBSTÂNCIAS OXIDANTES PODEROSAS.
NA PRESENÇA DE UMIDADE REAGE RAPIDAMENTE COM VÁRIOS METAIS FORMANDO SULFETOS METÁLICOS, PROVOCANDO
CORROSÃO. A CAMADA DE SULFETO DE FERRO CRIADA NA SUPERFÍCIE INTERNA DO TANQUE PODE INFLAMAR-SE, POR AUTO-IGNIÇÃO,
AO ENTRAR EM CONTATO COM O AR - FORMA MISTURA EXPLOSIVA COM O AR.

ORIGINAL REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
Nº REV.

FOLHA:
FICHA DE INFORMAÇÃO SOBRE PRODUTO QUÍMICO 2 de 5
DATA DE EMISSÃO:

PETROBRAS GÁS SULFÍDRICO


PONTO DE FULGOR (ºC) PONTO DE COMBUSTÃO (ºC) PONTO DE IGNIÇÃO (ºC)

260

CLASSE DE INCÊNDIO LIMITES DE INFLAMABILIDADE/EXPLISIVIDADE

INFERIOR: 4,3% DO VAPOR POR VOL. AR SUPERIOR: 46% DO VAPOR POR VOLUME
B
DE AR
CLASSIFICAÇÃO

x INFLAMÁVEL ¨ COMBUSTÍVEL ¨ EXPLOSIVO ¨ OXIDANTE

AGENTES EXTINTORES

GÁS CARBÔNICO, PÓ QUÍMICO SECO E ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA,ESPUMA

AGENTES EXTINTORES INCOMPATÍVEIS

PROCEDIMENTOS NA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO:

- MANTER ESPECTADORES AFASTADOS;


- ISOLAR A ÁREA DE RISCO E IMPEDIR A ENTRADA DE PESSOAS;
- MANTER-SE COM O VENTO PELAS COSTAS E AFASTAR-SE DE ÁREAS BAIXAS;
- VENTILAR LOCAIS FECHADOS ANTES DE ENTRAR;
- USAR DISPOSITIVO DE RESPIRAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA E ROUPAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO;
- EVACUAR A ÁREA COLOCADA EM RISCO PELO GÁS;
- AVISAR ÀS AUTORIDADES QUE POSSAM PRESTAR ASSISTÊNCIA;
- RESFRIAR A ÁREA COM ÁGUA, UTILIZANDO DISPOSITIVO MANEJADO À DISTÂNCIA, ATÉ BEM APÓS O FOGO TER SIDO EXTINTO;
- ISOLAR A ÁREA ATÉ QUE O GÁS TENHA-SE DISPERSADO.

RISCOS ADICIONAIS SOB CONDIÇÃO DE FOGO

PRODUZ VAPOR DE DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO2) NOCIVO À SAÚDE E EXTREMAMENTE IRRITANTE E LETAL NA CONCENTRAÇÃO DE
1000 ρρm.
AS ÁGUAS RESULTANTES DO CONTROLE DO FOGO E AS ÁGUAS DE DILUIÇÃO PODEM CAUSAR POLUIÇÃO.

CLASSIFICAÇÃO LIMITE DE ODOR

x ALTA TOXIDADE ¨ MÉDIA TOXIDADE ¨ BAIXA TOXIDADE 0,13ρρm a 50ρρm


¨ ATÓXICO ¨ IRRITANTE x CORROSIVO

PRODUTO / COMPONENTES LT (BRASIL) LT (OUTRAS FONTES)

H2 S 8ρρm (V) EEUU - 10ρρm

INGESTÃO INALAÇÃO

600ρρm

PELE OUTROS

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE
Nº REV.

FOLHA:
FICHA DE INFORMAÇÃO SOBRE PRODUTO QUÍMICO 3 de 5
DATA DE EMISSÃO:

PETROBRAS GÁS SULFÍDRICO


SISTEMA RESPIRATÓRIO

EDEMA PULMONAR, BRONQUITE, BRONCO PNEUMONIA, PARALIZAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO.

OLHOS

INFLAMAÇÃO DOS TECIDOS CONJUNTIVOS, LACRIMEJAMENTO DOLOROSO.

PELE

QUANDO EM SOLUÇÃO EXERCE AÇÃO ÁCIDA, PROVOCANDO QUEIMADURA.

OUTROS

DOR FORTE, TONTURA, TREMOR, PALPITAÇÃO DO CORAÇÃO E MORTE.

SISTEMA RESPIRATÓRIO

PARALIZAÇÃO DO SENTIDO DO NERVO OLFATIVO, IRRITAÇÃO, DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS.

OLHOS

IRRITAÇÃO, CONJUNTIVITE, FOTOFOBIA, VISTA EMBAÇADA.

PELE

QUANDO EM SOLUÇÃO EXERCE AÇÃO ÁCIDA PROVOCANDO IRRITAÇÃO.

OUTROS

DISTÚRBIOS DIGESTIVOS, PERDA DE PESO, DEBILIDADE GERAL, DOR DE CABEÇA, IRRITAÇÃO NA GARGANTA.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A AÇÃO IRRITANTE É EXPLICADA POIS H2S COMBINA COM ÁLCALIS PRESENTES NA SUPERFÍCIE ÚMIDA DO TECIDO, FORMANDO
SULFETOS DE SÓDIO.

AR

RISCO DE INCÊNDIO E DE POLUIÇÃO DE MAIS ALTO GRAU DE TOXIDEZ.

ÁGUA

ACELERA O PROCESSO DE CORROSÃO.

INALAÇÃO

- REMOVER A VÍTIMA PARA LOCAL COM AR FRESCO;


- SOLICITAR ATENDIMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA;
- SE A VÍTIMA NÃO RESPIRAR, FAZER RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL;
- SE A RESPIRAÇÃO É DIFÍCIL, MINISTRAR OXIGÊNIO;
- CONSERVAR A VÍTIMA QUIETA E AGASALHÁ-LA PARA MANTER A TEMPERATURA NORMAL DO CORPO.

CONTATO COM A PELE

LAVAR IMEDIATAMENTE A PELE COM ÁGUA CORRENTE, DURANTE PELO MENOS 15 MINUTOS - USAR CHUVEIRO DE SEGURANÇA.

CONTATO COM OS OLHOS

LAVAR IMEDIATAMENTE OS OLHOS COM ÁGUA CORRENTE DURANTE PELO MENOS 15 MINUTOS - USAR LAVA-OLHOS DE SEGURANÇA.

INGESTÃO (ANTÍDOTO E TRATAMENTO)

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EXAUSTORES FIXOS (PARA LOCAIS FECHADOS) E SISTEMA DE DETECÇÃO, FIXOS OU PORTÁTEIS, COM MONITORAÇÃO
CONSTANTE DO H2S, POSSUINDO 2 NÍVEIS DE ALARME:
NÍVEL 1 - 8ρρm DE H2S NA ATMOSFERA
NÍVEL 2 - 50ρρm DE H2S NA ATMOSFERA

RESPIRATÓRIA

SISTEMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA COM PRESSÃO POSITIVA E MÁSCARA DE FUGA.

OLHOS

ÓCULOS DE PROTEÇÃO CONTRA GASES..

PELE

OUTRAS

AS PESSOAS QUE APRESENTAM AS CARACTERÍSTICAS ABAIXO MENCIONADAS NÃO SÃO INDICADAS PARA TRABALHAR EM
AMBIENTES COM RISCO DE H2S:
- TÍMPANO PERFURADO; - CONFORMAÇÃO FACIAL INADEQUADA PARA ESTANQUEIDADE DA
- PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS E CARDÍACOS; MÁSCARA.
- BARBA POR FAZER;

VAZAMENTOS/DERRAMAMENTOS

ESTANCAR O VAZAMENTO, SE ISTO PUDER SER FEITO SEM RISCO.


CORTAR FONTES DE IGNIÇÃO; EVITAR CENTELHAS, CHAMAS OU FUMAR NA ÁREA DE RISCO.
USAR ÁGUA EM NEBLINA PARA REDUZIR OS VAPORES.
ISOLAR A ÁREA ATÉ QUE O GÁS TENHA-SE DISPERSADO.

DESCARTE

PELA QUEIMA OU ABSORÇÃO EM SOLUÇÕES ALCALINAS OU LEITO DE ASCARITA..

2
TEMPERATURA PRESSÃO (Kg/cm ) OUTRAS CONDIÇÕES

AMBIENTE 17,7

FORMA ROTULAGEM

CILINDRO DE AÇO CARBONO, COR CREME, PARA AMOSTRAS H2S SECO COM 99% DE USAR ROTULAGEM DA CLASSE 2 DO
PUREZA. TRANSPORTE (FIG. DA NBR 7500)

RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS

OS CILINDROS DEVEM SER ESTOCADOS LONGE DE ÁCIDO NÍTRICO, SUBSTÂNCIAS OXIDANTES FORTES, LÍQUIDOS OU GASES
CORROSIVOS E POSSÍVEIS FONTES DE IGNIÇÃO. PROTEGER CONTRA ELETRICIDADE ESTÁTICA, LUZ DIRETA DO SOL E EXCESSIVO
CALOR.
NÚMERO RISCO OUTRAS CONDIÇÕES

1053

CLASSE/SUB-CLASSE RISCO SUBSIDIÁRIO

RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS

FONTES DE REFERÊNCIA

AS INFORMAÇÕES E RECOMENDAÇÕES FICHA DE INFORMAÇÃO SOBRE PRODUTO QUÍMICO DO GAPRE/DESEMA.


CONSTANTES DESTA PUBLICAÇÃO FORAM
COMPILADAS DE FONTES TIDAS COMO IDÔNEAS E
CAPACITADAS PARA EMITI-LAS.
A PETROBRAS - PETRÓLEO BRASILEIRO S/A, NEM
GARANTE, NEM SE RESPONSABILIZA PELA
VERACIDADE E REFERÊNCIA DOS DADOS NELAS
CONTIDOS.

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TEMPO DE EXPOSIÇÃO X EFEITOS FÍSICOS

0 A 2 min. 2 a 15 min. 15 a 30 min 30 min. a 1 hora 1 a 4 horas 4 a 8 horas 8 a 48 horas

0a 8 ODOR CARACTERÍSTICO E DESAGRADÁVEL; CONCENTRAÇÃO MÁXIMA PARA SE CONTINUAR EXPOSTO AO GÁS SEM
PROBLEMAS.

8 a 50 PERDA DO SENTIDO DO OLFATO PEQUENA IRRITAÇÃO NOS OLHOS E NA GARGANTA

50 a 100 PERDA DO SENTIDO DO OLFATO PEQUENA CONJUNTIVITE E IRRITAÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS

100 a 150 IRRITAÇÃO NOS OLHOS E NAS VIAS DIFICULDADE IRRITAÇÃO NA SALIVAÇÃO E CORIZA, DOR HEMORRAGIA E
RESPIRATÓRIAS, TOSSE, PERDA DE GARGANTA. FORTE NOS OLHOS E TOSSE. MORTE.
DO SENTIDO DO OLFATO. RESPIRAÇÃO,
DOR NOS
OLHOS,
TONTURA.

150 a 200 PERDA DO SENTIDO DO OLFATO IRRITAÇÃO NOS OLHOS E GRANDE DIFICULDADE DE HEMORRAGIA E
GARGANTA.. RESPIRAÇÃO, VISTA EMBAÇADA, MORTE.
FOTOFOBIA.

200 a 350 IRRITAÇÃO NOS OLHOS, PERDA DO IRRITAÇÃO NOS LACRIMEJAMEN- FOTOFOBIA, HEMORRAGIA E MORTE.
SENTIDO DO OLFATO. OLHOS. TO DOLOROSO E CATARRO , DOR
LETARGIA. NOS OLHOS,
CONJUNTIVITE,
DIFICULDADE DE
RESPIRAÇÃO

350 a 450 IRRITAÇÃO NOS OLHOS E PERDA DIFICULDADE AUMENTO DE TONTURA, FRAQUEZA E MORTE.
DO SENTIDO DO OLFATO. DE IRRITAÇÃO NOS
RESPIRAÇÃO, OLHOS E NARIZ,
TOSSE E DOR DE
IRRITAÇÃO NOS CABEÇA,
OLHOS. LETARGIA E
FOTOFOBIA.

450 A 600 TOSSE, PERDA DISTÚRBIO PALPITAÇÃO DO DOR FORTE, TONTURA, TREMOR E MORTE.
DE RESPIRATÓRIO, CORAÇÃO.
CONSCIÊNCIA. IRRITAÇÃO NOS
OLHOS.

A PARTIR PERDA DE CONSCIÊNCIA E MORTE.


DE 600

ORIGINAL REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
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