Você está na página 1de 3

Quinto Imperio

A Mensagem de Fernando Pessoa é constituída por 3 partes sendo elas, o “Brasão”, o “Mar
Português” e “O Encoberto”. Sendo que “O Encoberto” se divide em 3 partes, “Os Símbolos”,
“Os Avisos” e “Os Tempos”. O poema “Quinto Imperio” encontra-se em “Os Símbolos”.

O poema o quinto imperio situa se na terceira parte, o encoberto

Nesta terceira parte aparece a desintegração, havendo por isso, um presente de sofrimento e
de magoa, pois “ falta cumprir-se Portugal”. É preciso acontecer a regeneraçao, que sera
anunciada por símbolos e avisos.

A mensagem recorre ao ocultismo para criar o herói- o encoberto- que se apresenta como
D.sebastiao . Nota-se que o ocultismo remete para um sentimento mistério, indecifrável para a
maioria dos mortais. Daí que só o detentor do privilegio esotérico (oculto/secreto) se
encontra legitimado para realizar o sonho do Quinto império.

O poema o quinto imperio faz parte, da obra a mensagem este poema retrata a imagem do
imperio moribundo, e a fé de que a morte contenha em si a semente do ressurgimento, capaz
de provocar o nascimento do imperio espiritual, moral e civilizacional. A presença do Quinto
imperio

Analise

Triste de quem vive em casa,

Contente com o seu lar,

Sem que um sonho, no erguer de asa,

Faça até mais rubra a brasa

Da lareira a abandonar!

Na primeira estrofe o autor pretende mostrar que na vida o mais importante é o sonho e que
sem o sonho, a vida torna-se triste, mesmo que estejamos no sitio mais confortável e
aconchegador do mundo, como a nossa casa. O autor afirma também que o sonho é uma
infelicidade pois o Homem só vive fisicamente.

Triste de quem é feliz!

Vive porque a vida dura.

Nada na alma lhe diz

Mais que a lição da raiz –

Ter por vida sepultura.


Na segunda estrofe, explica que quem é feliz limita-se a viver por viver, sem interesse e sem
procurar outras formas de felicidade bem como novas experiencias. Mostra também que na
própria essencia material do homem está, desde a sua origem, a inevitabilidade da morte.

Eras sobre eras se somem

No tempo que em eras vem.

Ser descontente é ser homem

Que as forças cegas se domem

Pela visão que a alma tem!

Na terceira estrofe o autor mostra-nos que o tempo vai passando e que as coisas vão
mudando, mas que o descontentamento do homem nunca muda e que isso o faz ser homem.
Afirma também que as nossas forças estao na alma e nos nossos sonhos.

E assim, passados os quatro

Tempos do ser que sonhou,

A terra será teatro

Do dia claro, que no atro

Da erma noite começou.

Com a quarta estrofe Fernando Pessoa pretende mostrar que com o passar dos Tempos, a
Terra será o palco em que tudo começará de novo.

Grécia, Roma, Cristandade,

Europa – os quatro se vão

Para onde vai toda idade.

Quem vem viver a verdade

Que morreu D.Sebastiao?

Por fim na ultima estrofe autor escreve que Grecia, Roma, Cristandade e Europa são os
imperios que tal como o Homem, nasce, envelhece e morre, chegando a desaparecer, “ Para
onde vai toda a idade”. Nos ultimos dois versos destaca-se o mito de D.Sebastiao como
soluçao para os problemas de um Portugal cinzento, acomodado e triste.
https://prezi.com/-jyhzmeuzl1f/o-quinto-imperio/

https://prezi.com/xev7ljt49emg/o-quinto-imperio/

https://prezi.com/yrpofzxsbqtc/quinto-imperio/

https://pt.slideshare.net/danielmaia395669/trabalho-de-portugues-quinto-imperioos-lusiadas

https://pt.slideshare.net/danielmaia395669/trabalho-de-portugues-quinto-imperioos-lusiadas

Você também pode gostar