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TRABALHO DE RELAÇÕES ESTATAIS

Alunos:

Adriano Jackson da Costa Silva – RA: 202026082

Vitor Eduardo Siqueira Anchieta – RA: 202014103

Vanderléia Alves dos Santos - RA: 202012135

Marlene Pereira Mascarenhas - RA: 202026946

PROF: PAULO BRASILEIRO

ROTEIRO E INSTRUÇÕES:

O TRABALHO SERÁ AVALIADO NÃO PELA SUA EXTENSÃO, MAS SIM, PELO SEU CONTEÚDO E
OBJETIVIDADE ÀS RESPOSTAS FORMULADAS.

O EMBASAMENTO LEGAL É IMPRESCINDÍVEL NAS RESPOSTAS A SEREM DADAS.

A PESQUISA DEVE SER NAS OBRAS DE QUE DISPUSEREM E INTERNET. EM RELAÇÃO A ESTA, A
CÓPIA INEGRAL OU PARCIAL DE MATERIAL DISPONÍVEL, SE CONSTATADA, IMPORTARÁ EM
PENALIZAÇÃO DO GRUPO, COM REDUÇÃO DRÁSTICA DA NOTA, OBSERVANDO QUE SE TRATA
DE PLÁGIO.

A DATA DE ENTREGA SERÁ OPORTUNAMENTE PACTUADA COM A TURMA E SUA ENTREGA A


DESTEMPO OCASIONARÁ A DIMINUIÇÃO GRADATIVA DA NOTA DE ACORDO COM OS DIAS DE
ATRASO.

RECOMENDO QUE, SENDO POSSÍVEL, ANEXEM EMENTAS DE JULGADOS QUE DÊEM SUPORTE
ÀS SUAS RESPOSTAS.

OS TEMAS FAZEM PARTE DO PROGRAMA E SÃO PONTOS QUE AINDA PODERÃO SER PEDIDOS
EM PROVA.

AS RESPOSTAS DEVEM SER OBJETIVAS, PORÉM, DEVEM ENFRENTAR TODAS AS QUESTÕES


PERTINENTES.

1- Tício é servidor público federal há 6 (seis) anos, e, durante todo esse tempo, sempre teve
comportamento exemplar. Um dia, ao ser comunicado, pelo seu chefe imediato, que não
poderia gozar férias no mês de dezembro, uma vez que dois colegas já estariam de férias no
mesmo período, Tício exigiu que fosse aberta uma exceção, por ele ser o servidor mais antigo.
Como a resposta foi negativa, Tício tornou-se agressivo, e, gritando palavrões, passou a
ofender seu chefe até, finalmente, agredir com um soco um dos colegas servidores que
presenciava a cena.
Com base no caso narrado, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir.

A) Considerando que Tício não apresentou anteriormente qualquer problema, é possível a


aplicação da penalidade de demissão pelo caso relatado?

R: A resposta é positiva. Nos termos do Art. 132, incisos VI e VII, da Lei nº 8.112/1990, será
aplicada a penalidade de demissão ao servidor, nos casos de insubordinação grave e de ofensa
física em serviço. Não há necessidade de aplicação de outras penalidades antes da aplicação da
demissão. Os artigos 129 e 130 da Lei nº 8.112/1990, determinam, respectivamente, os casos
de aplicação das penalidades de advertência e de suspensão, excluindo, expressamente, os
casos que tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão.

B) Considerando que o ato foi presenciado por diversas testemunhas e pelo próprio chefe
imediato de Tício, é possível dispensar a instauração de processo administrativo disciplinar,
instaurando-se apenas a sindicância?

R: A resposta é negativa. Nos termos do Art. 146 da Lei nº 8.112/1990, “sempre que o ilícito
praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30
(trinta) dias, de demissão, de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de
cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar”.

2- Uma lei estadual cujo projeto foi iniciado por parlamentar, criou em determinada autarquia,
noventa novos cargos públicos destinados ao provimento em comissão, sendo metade de
“diretores” destinada à chefia imediata dos diversos setores da entidade — e metade de
“analistas administrativos”, com atividades de apreciação processual ordinária. Manifeste-se
se está juridicamente correto o procedimento acima narrado.

R: Na questão acima, está correta a espécie legislativa utilizada para a criação de uma
autarquia, que é a lei (CF, art. 37, XIX). Porém, a iniciativa para criação de órgãos e cargos
públicos é privativa do chefe do Poder Executivo (CF, art. 61, § 1º, II, “a” e “e”). Quanto aos
cargos comissionados, existem duas distorções. A primeira é a desproporcionalidade entre os
cargos de chefia e os cargos de natureza técnica. A segunda é que cargos de natureza técnica
só podem ser providos através de concurso público. Sobre o assunto, o STF fixou o seguinte
entendimento: “A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de
funções de direção, chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades
burocráticas, técnicas ou operacionais”.

3- João prestou com sucesso concurso público para uma empresa pública federal e para uma
autarquia estadual. Em ambos os casos, entretanto, o concurso público destinava-se à
formação de cadastro de reserva, até porque, tanto na autarquia quanto na empresa pública,
os quadros de pessoal estão completos.

Diante do caso exposto, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação


legal pertinente, responda aos itens a seguir.
A - Para a criação de novas vagas naqueles entes (empresa pública e autarquia), é necessária a
edição de lei ou é admitida a criação por outras formas, indistintamente?

R: No que se refere ao cargo público na autarquia estadual, é necessária a e dição de


lei de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, de acordo com o Artigo 61, II, “a” da CF,
que diz: Art. 61. A iniciativa da s leis complementares e ordinárias cabe a qualquer
membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso
Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais
Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos
previstos nesta Constituição. § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis
que: II - disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na
administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

Tal artigo aplica-se aos Estados pelo princípio da simetria, aquele que exige uma
relação simétrica entre os institutos jurídicos da Constituição Federal e as Constituições
dos Estados-Membros. Num segundo momento, devemos ao emprego público na
empresa pública federal, não é necessária a edição da lei, como no caso anterior. As
entidades de direito privado da Administração Indireta estão excluídas da direção,
conforme dispositivo constitucional citado anteriormente (Artigo 61, da CF). Fonte:
www.provasdaoab.com.br, todos os direitos reservados à CS Tecnologia.

B) O cargo e o emprego pretendidos por João estão alcançados pelo teto remuneratório
constitucional?

R: O cargo público estadual está submetido ao teto exposto pela constituição, nas linhas
do Artigo 37, XI, da CF. Em contra partida, o teto remuneratório do emprego em
empresa pública federal somente será regulado pelo Artigo 37, XI, se a entidade receber
recursos d a União p ara pagamento de despesas d e pessoal ou de custeio em geral, de
acordo com o §9° do artigo já citado. Art. 37. A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes d a União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998). § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de
economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de
custeio em geral. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

4- A, B e C são servidores públicos municipais, concursados e ocupantes de cargos de


provimento efetivo, já estáveis há oito anos. Certo dia, eles pediram a três colegas de
repartição que cobrissem suas ausências, uma vez que sairiam mais cedo do expediente para
assistir a uma partida de futebol.

Dias depois o fato chegou ao conhecimento do superior deles. Em relação a A e B, nenhuma


consequência adveio a eles, ao passo que em relação a C, com quem o chefe não mantinha
boa relação, foi demitido do serviço público, por meio de ato administrativo que apresentou,
como fundamentos, reiterada ausência injustificada do servidor, incapacidade para o regular
exercício de suas funções e o episódio da saída mais cedo do trabalho.
Um ano após a decisão punitiva, C o procura para, como advogado, ingressar com medida
judicial capaz de demonstrar que, em verdade, nunca faltou ao serviço e que o ato de
demissão foi injusto. Seu cliente lhe informou, ainda, que testemunhas podem comprovar que
o seu chefe o perseguia há tempos, que a obtenção da folha de frequência demonstrará que
nunca faltou ao serviço e que sua avaliação funcional sempre foi excelente.

Aponte os aspectos legais que podem ser adotados no caso em favor de C.

R: Em relação funcionário publico A e B não foi demitido superior só demitiu funcionário C


também não foi 30 falta servidor justiçou que não era de falta da folha de frequência
demonstrou que nunca faltou ao serviço e que sua avaliação funcional sempre foi excelente, A
ausência intencional do servidor público estadual ao trabalho por mais de 30 dias
consecutivos, sem justificativa ao chefe imediato, configura abandono de cargo e pode levá-lo
a responder processo administrativo disciplinar, o que pode resultar em pena de demissão.

5- Explique de forma resumida as fases de um processo administrativo disciplinar.

R: FASES DO PAD

Logo após a denúncia, se acatada for, será instaurado o processo disciplinar. A Lei nº 8.112, de
1990, em seu art. 151, raciona o processo administrativo disciplinar em três etapas: 1-
instauração: publicação do ato que institui a comissão processante; 2- inquérito
administrativo: fase dirigida pela comissão, que inclui instrução, defesa e relatório; 3-
julgamento pela autoridade competente.

6- Julgue a seguinte situação de forma fundamentada. Considere que a vigilância sanitária, ao


fiscalizar determinado restaurante, tenha constatado a presença de produtos impróprios para
o consumo humano, circunstância que a levou a determinar o fechamento do estabelecimento
comercial. Nessa situação, o ato praticado pela vigilância sanitária, órgão da administração
pública, é ilegítimo, pois a interdição de estabelecimento pela administração pública depende
de autorização judicial.

R: Errada, pois legítimo, a interdição de estabelecimento pela administração pública não


depende de autorização judicial.

7- Julgue a seguinte situação de forma fundamentada. Considere que um servidor público


estável ocupante do cargo de técnico de determinado ministério seja aprovado em concurso
público para o cargo de analista desse mesmo ministério. Considere, ainda, que esse servidor
seja reprovado no estágio probatório relativo a esse novo cargo. Nessa situação hipotética, o
servidor deverá ser reintegrado no cargo por ele ocupado anteriormente.

R: Art. 20
§ 2o O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável,
reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do
Artigo 29, I, Lei 8.112/90

Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e


decorrerá de:

I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

Nos ensina a Lei nº8.112 de 1990 em seu artigo 29, caput e seus incisos I e II, que: A
Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou reintegração do anterior
ocupante.

Sendo assim, a questão está errada.

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