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Dissertação de Mestrado
Pedro Carajilescov
Rio de Janeiro
Fevereiro de 2009
Marko Antonio López Bendezú
Ficha Catalográfica
81 f.: il.; 30 cm
CDD: 621
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0711117/CA
Aos meus pais: Jose Luis e Maria Imperio e aos meus irmãos: Pepe, Juan Carlos e
Franco; pelo amor e apoio, em todos os momentos desta e de outras caminhadas.
Agradecimentos
o tempo que estive no Brasil, pela paciência e por todas as formas de colaboração
para a realização de minha dissertação de mestrado. Saibam que a minha
admiração e o meu respeito por vocês é muito grande.
Aos meus amigos, com os quais sempre compartilhei meus sucessos e fracassos, e
que tornaram esta caminhada mais leve e tranqüila, proporcionando inúmeros
momentos de alegria e descontração.
A minha família que sempre esteve presente nos momentos de alegria e nas
situações e decisões difíceis durante minha estadia no mestrado.
Resumo
Palavras-chave
among the different modals as function of the amount of gas to be transported and
as function of the distance.
Keywords
1 Introdução .............................................................................................20
2.1 Introdução.......................................................................................23
2.2 Justifica do Gasoduto Virtual ..........................................................24
2.3 Gás Natural Comprimido (GNC) .....................................................26
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0711117/CA
3.1 Introdução.......................................................................................38
3.2 Estimativa do Número de Caminhões para modal GNC e GNL .....40
3.3 Custos do Sistema de Transporte ..................................................44
3.3.1 Custo de Investimento do Sistema de Transporte ...................44
3.3.2 Custo Operacional do Sistema de Transporte .........................45
3.3.3 Cálculo do Custo do Sistema de Transporte............................52
3.4 Custos da Unidade de Compressão de GNC .................................53
3.4.1 Custo de Investimento do Compressor ....................................53
3.4.2 Custo Operacional de Compressão .........................................55
3.4.3 Cálculo do Custo da Unidade de Compressão ........................57
3.5 Custos na Planta de Liquefação .....................................................58
3.5.1 Custo de Investimento da Planta de Liquefação ......................58
3.5.2 Custo Operacional da Planta de Liquefação ............................61
3.6 Custos no Sistema de Estocagem de GNL.....................................62
3.6.1 Custo de Investimento do Sistema de Estocagem ...................62
3.6.2 Cálculo do Custo da Planta de Liquefação e Estocagem.........63
3.7 Gasoduto ........................................................................................64
3.7.1 Dimensionamento de gasoduto................................................64
3.7.1.1 Cálculo do Diâmetro interno ..............................................64
3.7.1.2 Escolha do Material da tubulação......................................65
3.7.1.3 Cálculo e determinação da espessura...............................66
3.7.2 Estimativa do Custo do Gasoduto ............................................67
3.7.3 Cálculo do Custo de Transporte do Gasoduto .........................70
4.1 Introdução.......................................................................................71
4.2 Demanda de caminhões por distância percorrida...........................72
4.3 Escolha do Modal de Transporte do GN.........................................73
4.4 Custo do transporte ........................................................................75
5 Conclusões............................................................................................77
Tot
CI trans Custo de investimento total do sistema de transporte.
Tot
CI comp Custo do investimento total do compressor.
Tot
COcomp Custo operacional total do compressor.
Tot
COtrans Custo operacional total do sistema de transporte.
Vi Demanda no ano i.
Φ Diâmetro interno.
t Espessura do duto.
f Fator de escala.
f Fator de rugosidade.
γ Gravidade específica.
Invi Investimento realizado no ano i.
n Prazo de avaliação.
p2 Pressão final.
p1 Pressão inicial ou de desenho.
r Taxa de retorno.
a
Tcar Tempo de abastecimento por carreta.
cons
Tcar Tempo de consumo equivalente a uma carreta.
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e
Tcar Tempo de estrada da carreta.
o
Tcar Tempo de operação diária por carreta.
tb
Tcar Tempo de transbordo (carregamento) por carreta.
d
Tcar Tempo descarregamento por carreta.
Tot
Tcar Tempo total gasto por carreta.
M Tolerância de manufatura.
Q Vazão de desenho.
ef
Volcar Volume efetivo da carreta.
Tot
Volcar Volume total por carreta.
Subscritos
car carretas.
cav cavalos.
comp compressor.
d descarga.
esp específico.
2 final.
n final do ano n.
duto gasoduto.
1 inicial ou desenho.
m média.
mod módulo.
oc obras civis.
PL planta de liquefação.
i referentes ao ano i.
s sucção.
Tot total.
um unitário.
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Sobrescritos
a abastecimento.
d descarregamento.
ef efetivo.
e estrada.
o operação diária.
Tot Total.
tb transbordo (carregamento).
Abreviatura
GN Gás Natural.
MW Mega Watt.
1
Introdução
1.1
Objetivos do Trabalho
1.1.1
Objetivo Geral
1.1.2
Objetivos Específicos
1.2
Organização do Trabalho
2
Estudo das Tecnologias de Transporte de Gás Natural
2.1
Introdução
transporte com redução de volume como GNC, GNL e HGN1, (c) conversão em
outros produtos (GTL2), (d) conversão para outra forma de energia, como energia
elétrica e transmissão por cabo submarino para a costa terrestre (GTW3), e e)
transporte do gás como commodity (GTC4). [1]
1
HGN: Hidrato de Gás Natural. São substâncias sólidas, semelhantes ao gelo; tanto no
aspecto visual como em algumas propriedades. São formados pela combinação física de
água e moléculas de gás. O transporte do HGN é feito a temperaturas de 15°C e em
condições atmosféricas. [2]
2
GTL: Gas to Liquids (Gás para Líquidos). É a conversão desse gás em outros produtos
(hidrocarbonetos líquidos estáveis), a partir de processos químicos. [2]
3
GTW: Gas to Wire. O processo de Gas to Wire é caracterizado pela conversão da energia
do gás em energia elétrica. Posteriormente, ocorre a transmissão da eletricidade gerada para
os mercados usando cabos de alta voltagem submersos. É uma tecnologia de transporte do
gás, que o utiliza na zona de produção para gerar eletricidade na boca do poço. [2]
4
GTC: Gas-to-Commodity. Produtos básicos como o alumínio, vidro, tijolos, cimento e
barras de ferro requerem grandes quantidades de energia em sua fabricação. Com o GTC, o
gás é convertido para potência térmica ou elétrica, que é depois usado na produção do
artigo, que depois é vendido, no mercado aberto. É a energia do gás, o calor através de
eletricidade ou a combustão direta, e não os componentes, tal como se descreve para a
GTL. [1]
24
Gasoduto
GNL
GNC
HGN
FONTE MERCADO
GTL
GTW
GTC
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2.2
Justifica do Gasoduto Virtual
2.3
Gás Natural Comprimido (GNC)
Gasoduto Plataforma
de carga
Estação de
compressão
Transporte
(Cavalo, Skid) Estação
Reguladora
Plataforma
de descarga Mercado
2.3.1
Unidade de Compressão de GNC
2.3.2
Veículos Transportadores de GNC
Por outra parte, segundo Resolução ANP n.º 41 [8], os veículos que
transportam módulos de armazenamento de gás natural comprimido devem
atender as diretrizes das normas para movimentação de produtos perigosos.
2.3.3
Sistema de Descompressão
2.4
Gás Natural Liquefeito (GNL)
O processo de transporte com GNL compreende três etapas desde que pega
o gás natural até o mercado consumidor, tal como se mostra na Figura 7: Planta de
Liquefação, onde se contempla filtrado, secado e resfriamento; Sistema de
Transporte, que é feito por meio de tanques criogênicos; Planta de Re-
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2.4.1
Planta de Liquefação
planta de liquefação, mas os avanços tecnológicos, dos últimos anos, têm levado à
uma diminuição dos investimentos e do custo de operação das plantas de
liquefação. [15]
2.4.2
Sistema de transporte
2.4.3
Sistema de Re-gasificação
2.5
Gasodutos
Proteção Revestimento
Catódica Interno e Externo
Mercado
Gasoduto Válvula de
Estação de Regulador
Bloqueio Pressão &
Motorizada Compressão Ф , material, L, tn
Medidor Vazão
No entanto, o custo definitivo fica afetado por numerosos fatores, isso não
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significa que seja impossível fazer uma estimativa geral do que pode custar um
gasoduto. O Banco Mundial publica uma regra à que chama Rule-of-Thumb na
que oferece uma estimativa inicial que associa só duas variáveis, o diâmetro e o
comprimento. Segundo esta regra o custo se situa entre 15 e 30 dólares por cada
polegada de diâmetro e por cada metro de comprimento, recomendando inclusive
usar 20 dólares para um primeiro cálculo, também se pode usar como referência o
custo de gasodutos que se construíram recentemente. [19]
38
3
Análise do Custo de Transporte de Gás Natural
3.1
Introdução
Uma vez definido o esquema à utilizar para o transporte do gás natural para
cada modal se procedeu com o cálculo do custo de transporte de GN segundo a
ANP [20], que passa por três etapas:
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3. Estimativa da demanda.
Obtidos esses três parâmetros se calcula o custo de transporte, que deve ser
tal que multiplicado pela demanda recupere o investimento remunerado à taxa de
retorno considerada justa, mais os custos de operação e manutenção e impostos.
se montar o fluxo de caixa com um número de períodos menor do que a vida útil e
considerar um valor residual ao final do fluxo.
n
Vi ·Custo n
Invi + Ci − VRn
∑ =∑ (3.1)
(1 + r ) (1 + r )
i i
i =1 i =1
Onde:
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r = Taxa de retorno, em %.
3.2
Estimativa do Número de Caminhões para modal GNC e GNL
Item Fórmula
2·L
Tempo de estrada da carreta (horas)
e
Tcar =
Vm
ef
24·Volcar
Tempo de consumo por carreta (horas) cons
Tcar =
1000·V
Tot
Tcar = Tcar
a
+ Tcar
tb
+ Tcar
e
+ Tcar
cons
, para GNC
Tempo total gasto por carreta (horas) Tot
Tcar = Tcar
a
+ Tcar
d
+ Tcar
e
, para GNL
1000·V
Número de carretas/dia descarregando Nv = Tot
Volcar
Tot
24·Tcar
Número de carretas N car = (1 − Pcb ) o cons , (Ncar ≥ 2)
Tcar ·Tcar
41
2·L
e
Tcar = (3.2)
Vm
Onde:
Tot
Volcar = Volcar
ef
, para o modal GNC (3.3)
Tot
Vol car = 610·Vol car
ef
, para o modal GNL (3.4)
Onde:
ef
Volcar = Volume efetivo da carreta, em m3.
ef
24·Volcar
cons
Tcar = (3.5)
1000·V
Tempo total gasto por carreta → em horas, definido como o tempo total
que uma carreta leva fazer uma viagem de ida e volta.
Tot
Tcar = Tcar
a
+ Tcar
tb
+ Tcar
e
+ Tcar
cons
, para GNC (3.6)
Tot
Tcar = Tcar
a
+ Tcar
d
+ Tcar
e
, para GNL (3.7)
Onde:
a
Tcar = Tempo de abastecimento por carreta, em horas.
tb
Tcar = Tempo de transbordo (carregamento) por carreta, em horas.
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e
Tcar = Tempo de estrada da carreta, em horas.
cons
Tcar = Tempo de consumo equivalente a uma carreta, em horas.
d
Tcar = Tempo descarregamento por carreta, em horas.
1000·V
Nv = Tot
(3.8)
Volcar
Tot
24·Tcar
N car = (1 − Pcb ) o cons
(3.9)
Tcar ·Tcar
Onde:
o
Tcar = Tempo de operação diária por carreta, em horas.
43
ef
Volume efetivo por carreta Volcar [m3] 5.700 24.400
a
Tempo de abastecimento por carreta Tcar [h] 1 2
tb
Tempo de transbordo por carreta Tcar [h] 1 -
d
Tempo descarregamento por carreta Tcar [h] - 1
o
Tempo de operação diária por carreta Tcar [h] 20
44
3.3
Custos do Sistema de Transporte
3.3.1
Custo de Investimento do Sistema de Transporte
Tot
CI trans = CI mod + CI cav + Ccar , para GNC (3.15)
45
Tot
CI trans = CI cav + C car , para GNL (3.16)
3.3.2
Custo Operacional do Sistema de Transporte
Lima [23], a classificação de custo fixo e variável deve ser feita sempre em
relação a algum parâmetro de comparação. Normalmente, em uma empresa
industrial são considerados itens de custos fixos aqueles que independem do nível
de atividade e itens de custos variáveis aqueles que aumentam de acordo com o
crescimento do nível de atividade.
46
Seguro do veículo.
IPVA/seguro obrigatório.
Custos administrativos.
Combustível.
Pneus.
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Lubrificantes.
Manutenção.
Pedágio.
Vale lembrar que essa classificação entre fixo e variável depende tanto da
operação do serviço, como também da forma que algumas contas são pagas. No
Brasil, o motorista recebe um salário mensal, assim esse item de custo é
classificado como fixo. Já na literatura americana a remuneração do motorista é
considerada como um item de custo variável, uma vez que nos EUA é de costume
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Como os custos fixos são constantes mês a mês, salvo variações de preço e
ou salariais, estes são calculados em relação ao mês (R$/mês).
A seguir são explicados os cálculos dos itens de custo fixo, cujas fórmulas
podem ser vistas no Quadro 2 e os resultados na Tabela 4.
49
Item de
Fórmula Item de Custo Fórmula
Custo
Va − Vr n p ( p1 + nr p2 )
Depreciação Cdep = Pneu Cp =
nmeses v.u p + r
( ) preço·cap
1
Remuneração
Cr .c = Va (1 + ia )12 − 1 Óleo Co =
do Capital itrocas
benefícios quilômetro
Custo de acordo
- - Pedágio
com a rota
grande maioria das situações é uma fórmula bastante justa. É importante tomar
cuidado ao utilizar a informação desse item de custo para apoiar determinadas
decisões, pois o fato dele ser rateado por veículo não garante que este seja
eliminado, ou mesmo reduzido, caso se diminua o tamanho da frota.
Dados de mercado
Valor de aquisição do veículo [R$] 165.000
Vida útil do veículo [mês] 120
Valor residual do veículo [R$] 65.000
Preço do óleo [R$/litro] 2,7
Preço do combustível [R$/litro] 0,65
Preço do pneu [R$] 620 Tipo de cambio [US$/R$] 1,80
Preço da recapagem 180 Custos fixos [US$/mês] 4.433
IPVA/Seguro Obrigatorio [R$/ano] 1.200 Custo variáveis [US$/km] 0,843
Tot
COtrans = 12·N cav ·Cf + Cv·La (3.17)
Onde:
La = 2·L·d ·N v (3.18)
3.3.3
Cálculo do Custo do Sistema de Transporte
3.4
Custos da Unidade de Compressão de GNC
3.4.1
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Prd + 1
Rc = (3.19)
Prs + 1
Onde:
Os valores de entrada normalmente são: Prd = 250 bar e Prs = 19,61 bar,
definiram um Rc = 12,18 que da Potun = 440 kW.
55
Foi assumido o Pcomp igual 1.600 US$/kW para uma Potun = 440 kW.
Tot
CI comp = CI comp + CI oc (3.23)
3.4.2
Custo Operacional de Compressão
Conesp ·Pottot ·d
Conenerg .comp = (3.24)
1000
T
Finalmente, define-se o custo operacional total do compressor ( COcomp )
T
COcomp = COener .comp + COoutros .comp (3.27)
3.4.3
Cálculo do Custo da Unidade de Compressão
Obtidos os parâmetros se calcula o custo de transporte, que deve ser tal que
multiplicada pela demanda recupere o investimento remunerado à taxa de retorno
considerada justa, mais os custos de operação e manutenção, tal como se explica
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3.5
Custos na Planta de Liquefação
3.5.1
Custo de Investimento da Planta de Liquefação
1000·d ·V
Cap PL. proj = (3.28)
1336
relação logarítmica conhecida como a "regra fator seis décimos," se a nova peça
de equipamento é semelhante à outra de capacidade para qual o custo existem
dados disponível. De acordo com essa regra, se o custo de uma unidade de
capacidade é conhecido, o custo de uma unidade semelhante com X vezes a
capacidade de o primeiro é cerca de (X) 0,6 vezes o custo inicial da unidade.
0,6
⎛ Cap.equipea ⎞
Custo.de.equipea = Custo.de.equipeb ⋅ ⎜ ⎟ (3.29)
⎝ Cap.equipeb ⎠
f
⎛ CapPL. proj ⎞
CI PL. proj = CI PL.ref ⎜⎜ ⎟⎟ (3.30)
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⎝ CapPL.ref ⎠
Onde:
5
Consórcio formado pelas empresas White Martins Gases Industriais Ltda., Petróleo
Brasileiro S.A. (PETROBRAS) e GNL Gemini Comercialização e Logística de Gás Ltda.
Implementado no ano de 2005, o Projeto Gemini consiste na liquefação de gás natural em
uma Unidade localizada no município de Paulínia/SP, a qual possui capacidade de 380 mil
m3/dia,
60
custo de US$ 27 milhões não inclui impostos e se refere a uma planta que compra
eletricidade para uma potência equivalente de 6 MW. Em geral, as plantas GNL
são projetadas para gerar toda a energia necessária ao processo através do próprio
gás natural. Por estas duas razões, foi necessário um adicional de 20% no valor
anunciado da planta Gemini para efeito do calculo do custo de investimento da
planta de referência para o projeto, Almeida [21].
Aplicação da regra do fator seis décimos
100
Custo de uma Planta de Liquefação
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[MMUS$]
Inclinação = 0,60
10
1
1.000 10.000 100.000 1.000.000
Capacidade da Planta [tonGNL/ano]
Figura 11: Aplicação da regra do fator seis décimos para uma planta de liquefação.
3.5.2
Custo Operacional da Planta de Liquefação
entrada. Vale ressaltar que esta diferença não se deve apenas ao consumo de
energia nos compressores e outros equipamentos, incluindo também as perdas,
Almeida [21].
⎛ V ⎞
Conener . PL = ⎜⎜ − V ⎟⎟·d (3.31)
⎝ RPL ⎠
3.6
Custos no Sistema de Estocagem de GNL
3.6.1
Custo de Investimento do Sistema de Estocagem
1000·d e ·V
Es = (3.35)
610
como:
f
⎛ Es ⎞
CI tan q. proj = CI tan q.ref ⎜⎜ ⎟⎟ (3.36)
⎝ Captan q.ref ⎠
Onde:
3.6.2
Cálculo do Custo da Planta de Liquefação e Estocagem
3.7
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Gasoduto
3.7.1
Dimensionamento de gasoduto
3.7.1.1
Cálculo do Diâmetro interno
⎡ ( p12 − p2 2 )·288 ⎤
1
2
Onde:
Cabe indicar que o fator de rugosidade (f), para o caso de tubulações de aço,
já esta incluído nos coeficientes da formula anterior.
3.7.1.2
Escolha do Material da tubulação
3.7.1.3
Cálculo e determinação da espessura
⎛ P·D ⎞
t = M ·⎜ + C⎟ (3.38)
⎝ 2·S ⎠
Onde:
3.7.2
Estimativa do Custo do Gasoduto
Dados Input
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Temperatura [°C] 20
160 0,32 1,86 5,6 11,6 21,4 34,6 45,0 65,5 90,9 118,3 150,2
180 0,30 1,76 5,3 11,0 20,1 32,6 42,4 61,7 85,7 111,6 141,6
200 0,28 1,67 5,0 10,4 19,1 30,9 40,2 58,6 81,3 105,8 134,3
220 0,27 1,59 4,8 9,9 18,2 29,5 38,4 55,8 77,6 100,9 128,1
240 0,26 1,52 4,6 9,5 17,4 28,2 36,7 53,5 74,3 96,6 122,6
260 0,25 1,46 4,4 9,1 16,8 27,1 35,3 51,4 71,3 92,8 117,8
280 0,24 1,41 4,2 8,8 16,2 26,1 34,0 49,5 68,7 89,5 113,5
300 0,23 1,36 4,1 8,5 15,6 25,2 32,9 47,8 66,4 86,4 109,7
320 0,22 1,32 4,0 8,2 15,1 24,4 31,8 46,3 64,3 83,7 106,2
340 0,22 1,28 3,8 8,0 14,7 23,7 30,9 44,9 62,4 81,2 103,0
360 0,21 1,24 3,7 7,8 14,2 23,0 30,0 43,7 60,6 78,9 100,1
380 0,21 1,21 3,6 7,6 13,9 22,4 29,2 42,5 59,0 76,8 97,5
400 0,20 1,18 3,5 7,4 13,5 21,9 28,5 41,4 57,5 74,8 95,0
420 0,20 1,15 3,5 7,2 13,2 21,3 27,8 40,4 56,1 73,0 92,7
440 0,19 1,12 3,4 7,0 12,9 20,8 27,1 39,5 54,8 71,4 90,6
460 0,19 1,10 3,3 6,9 12,6 20,4 26,5 38,6 53,6 69,8 88,6
480 0,18 1,08 3,2 6,7 12,3 19,9 26,0 37,8 52,5 68,3 86,7
500 0,18 1,05 3,2 6,6 12,1 19,5 25,5 37,0 51,4 66,9 85,0
550 0,17 1,01 3,0 6,3 11,5 18,6 24,3 35,3 49,0 63,8 81,0
600 0,16 0,96 2,9 6,0 11,0 17,8 23,2 33,8 47,0 61,1 77,6
650 0,16 0,92 2,8 5,8 10,6 17,1 22,3 32,5 45,1 58,7 74,5
700 0,15 0,89 2,7 5,6 10,2 16,5 21,5 31,3 43,5 56,6 71,8
750 0,15 0,86 2,6 5,4 9,9 16,0 20,8 30,2 42,0 54,7 69,4
800 0,14 0,83 2,5 5,2 9,6 15,5 20,1 29,3 40,7 52,9 67,2
850 0,14 0,81 2,4 5,1 9,3 15,0 19,5 28,4 39,5 51,3 65,2
900 0,13 0,79 2,4 4,9 9,0 14,6 19,0 27,6 38,3 49,9 63,3
950 0,13 0,76 2,3 4,8 8,8 14,2 18,5 26,9 37,3 48,6 61,6
1000 0,13 0,75 2,2 4,7 8,5 13,8 18,0 26,2 36,4 47,3 60,1
69
Capacidade de Gasoduto segundo Diâmetro e Comprimento
1.000
900
800
700
[mil∙ m3/dia]
600
500
400
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0711117/CA
300
200
100
0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Comprimento do Gasoduto [km]
2'' 4'' 6'' 8'' 10'' 12'' 14'' 16'' 18'' 20'' 22''
CI duto = CU f ( L , D ) ·D f ( L ,V ) ·L (3.39)
3.7.3
Cálculo do Custo de Transporte do Gasoduto
4
Resultados: Comparação entre modais
4.1
Introdução
O custo de transporte pode ser obtido pela equação (3.1), tendo em conta as
premissas econômicas mostradas na Tabela 14.
Tabela 14: Premissas econômicas para o cálculo do custo de transporte
Item Valor
equação (3.36). Vale mencionar que neste caso o custo de operação destes tanques
ficará a cargo do cliente final de GNL.
4.2
Demanda de caminhões por distância percorrida
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0711117/CA
Demanda de Caminhões x Distância
Supondo demanda de 100.000 m3/dia
60
Cavalos GNL
50 Cavalos GNC
Numero de cavalos
40
30
20
10
0
50 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Distância [km]
Figura 13: Variação dos números de carretas em função da distância.
73
4.3
Escolha do Modal de Transporte do GN
analisadas. Vale lembrar que tudo isto para as premissas técnicas e econômicas
estabelecida neste trabalho para fazer a comparação.
Escolha do Modal do Transporte do Gás Natural
Taxa de retorno: 14% e Velocidade do Caminhão: 40 km/h
1000
900
Demanda [mil∙m3/dia]
800
700
600
Gasoduto
500
400
GNL
300
200
100
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
Distância [km]
Figura 14: Efeito da distância na escolha do modal para uma dada demanda de GN.
poderem viajar a maiores velocidades tende a favorecer o uso do GNC, cuja área
de utilização tende a se ampliar sobre os demais modais, assim como favorece o
GNL sobre o uso de gasodutos. Já que os investimentos em carretas assim como
seus custos operacionais sofrem uma queda do número de caminhões e pelo
aumento de viagens ao dia.
Efeito da Velocidade nos Modais de Transporte
Taxa de retorno: 14%
1000
900
Demanda [mil∙m3/dia]
800
700 Gasoduto
600
500
400 GNL
300
200
100
0
GNC
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
Distância [km]
Efeito da taxa de retorno do investimento
Velocidade Média do Caminhão: 40 km/h
1000
900
800
Demanda [mil∙m3/dia]
700
Gasoduto
600
500
400
GNL
300
200
100
0 GNC
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
Distância [km]
4.4
Custo do transporte
Custo de Transporte de acordo com a distância
8
Gasoduto
7
GNC
GNL 100 mil∙m3/dia
6
5
[US$/MMBTU]
4 400 mil∙m3/dia
1000 mil∙m3/dia
3
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
Distância [km]
Figura 17: Custo do transporte em função da distância.
GN, em função das demandas diárias, analogamente que a figura anterior para
cada distância pode-se observar o modal mais competitivo. Por exemplo, para
uma distância de 1000 km o modal mais competitivo é GNL; quando a distancia é
400 km com uma demanda de ate 15 mil·m3/dia a melhor escolha é o GNC, para
15 a 400 mil·m3/dia é o GNL e para demandas superiores a 400 mil·m3/dia é o
gasoduto. Mostra-se que o custo de transporte é indiretamente proporcional à
demanda diária.
Custo de Transporte de acordo com a demanda
18
Gasoduto
16
GNC
14 GNL
12
[US$/MMBTU]
10
8
1000 km
6
4 400 km
2
100 km
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
Demanda [mil∙m3/dia]
Figura 18: Custo do transporte em função da demanda.