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Direito econômico 15/04/10

UMA NOVA PERSPECTIVA PARA O ESTADO


é necessario buscar uma nova perspectiva para o Estado, com base na constituicao com uma funcao
estatal distinta o Estado deve se afastar da intervecao direta do dominio economico e investir na
intervencao indireta no dominio economico. O art. 173 e 174, demonstram de maneira inconteste a
perspectiva constitucional no sentido de se valorizar a intervecao indireta no dominio economico.
Ou seja o estado deve buscar regular, tutelar o comportamento dos particulares deixando a atuacao
efetiva nas maos da iniciativa privada. Deve se buscar essa realizacao pautada no modelo
democratico de direito fundada numa normatizacao de um metodo dialetico-dialogico. Convocando
as pessoas a participar das decisoes assim colocando-as como coresponsaveis por esse processo,
fixando assim uma legitimidade por parte daquele que participa na forma dialetico-dialogica.

A FORMACAO DOS BLOCOS ECONOMICOS


a formacao dos grandes blocos economicos interferem no papel do Estado. A formacao dos blocos
economicos interferem diretamente na maneira que o estado deve portar pq a partir do momento
que vc adere a um projeto supra nacional o Estado estará abrindo mao de parte de sua soberania. Os
paises abrem mao de parte da sua soberania, por exemplos os paises da europa que abriram parte de
sua soberania adotando uma moeda euro como geral abandonando suas respecticas moedas. Os
estados aceitam partilhar valores que antes eram intrinsecos a nocao de soberania. O Estado passa a
ser um outro estado, e isso demonstra que o estado atua de maneira a intervir menos diretamente no
dominio economico, ficando mais como agente normativo regulador. É uma releitura do dominio
economico.

AS AGENCIAS REGULADORAS
as agencias reguladoras foram alternativas encontradas pelo estado para tentar suprir a deficiencia
da adm publica direta em regulamentar a atuacao dos particulares. Uma tentativa de suprir uma
deficiencia na normatizacao. As agencias reguladoras são autarquias especiais federais indiretas ,é a
mao do estado (longa manos do estado), é a desconcentracao adm, saindo do seio da adm direta
para a desconcentracao de funcoes, é autonoma para alguns atos mas não independente. As agencias
reguladoras integram a adm publica indireta.

As ag reg são autarquias especiais pois disciplinam a iniciativa privada recebem maior autonomia.
Para que a gestao da ag reg. Não seja contaminada pelos interesses dos particulares, para evitar que
as ag reg sirvam de instrumento politico para manipulacao estatal. Evitando a manipulacao da
iniciativa privada. Um mecanismo para manter este ato é a atribuicao de mandato fixo para o seu
presidente, seus presidentes não podem ser destituidos pelo poder executivo, só saem pela renuncia
ou fim do mandato. Alem dessa característica ela é voltada a disciplinar setores sensíveis, ou seja,
setor pertinente a atuação da ag reg, setor sensível da anatel: telecomunicao. Anel: energia elétrica.
Anac: aviação civil. E 3 caracteristica: as ag reg não possuem poder judicante, não julga se
descumprirem alguma norma já tem a pena, que devera ser multa. O CADE tem função de julgar.
Marco regulatório é a norma que vai regular determinado tema, referencia de regulação daquele
tema. As três características das ag reg: possuem maior autonomia, destinam-se a disciplinar os
setores sensíveis e não possui poder judicante.

REGULACAO POR INFORMACAO


Busca de um modelo genuíno, com a velocidade de informação hj é difícil se ter um modelo que
não seja copia ou pelo menos copia das idéias centrais de outros modelos de legislação. O que se
quer é uma legislação que pode ate ser copia mas que demonstre a realidade brasileira para que sua
aplicação não fique prejudicada.

O estado não pode ignorar as informações do mundo globalizado estando atento as tendências de
mercado. Na verdade com a regulação por informação o Estado se antecipa ao problema fazendo
normas para se precaver de alterações que vão prejudicar o Estado.

19/04/10

DIREITO DA CONCORRENCIA
Bibliografia básica
Introdução a economia fabio lusdeo rt
Fundamento do ante trust paulo fordione rt
Poder econômico e a caracterização (...) sergio varela bruna

Conceitos básicos de direito da concorrência


O objetivo do direito da concorrência não é beneficiar o concorrente, mas sim a concorrência. Pq?
Se defendesse o concorrente teria-se um grande problema muitas vezes um concorrente ineficiente
entra em disputa com um concorrente eficiente, o estado não vai barrar a entrada desse ineficiente
vai deixar aberto tão negociação deixando demonstrar que o ineficiente não agüenta acompanhar a
produção do outro que é eficiente. Assim o estado irá tutelar não o concorrente mas sim a
concorrência. As vezes o estado ajuda o ineficiente para poder fomentar o mercado para que haja
mais concorrência, mas isso é uma exceção a regra. O estado deve estimular a concorrência que
refletirá num estimulo à eficiência. Se há um produto que não temos em nosso mercado e fica caro a
importação dele o estado estimula a fabricação desse produto para que não fique tão caro a
produção, e com a aceitação dos fabricantes um querendo produzir mais q outros levará a uma
eficiência técnica e financeira. Assim representa o papel de estimulador da concorrência do estado.

DOMINIO DE MERCADO
Domínio de mercado relavante é proibido quando se dá por meio de mercado anti-competitivo.
Domínio de mercado relevante quando se dá por meio de eficiência não há qualquer problema. O
estado não estimularia a ineficiência, improdutividade.

ESTRUTURA DE MERCADO
Como o mercado se organiza e como a concorrência se realiza dentro desse mercado?
Concorrência livre – concorrência perfeita – oligopólio – monopólio – monopólio bilateral;
A concorrência diminui quando se afasta da concorrência perfeita e se aproxima do monopólio
bilateral. No modelo de concorrência perfeita seria o cenário pelo de concorrência, observa a max
concorrência, já o monopólio bilateral o nível de concorrência é mínimo, não que não exista
concorrência pois concorrência é uma questão de grau podendo ser de maior ou menor grau, mas a
concorrência sempre existirá em qualquer modelo exposto acima. Na concorrência perfeita a
concorrência existe em grau max já no monopólio em grau mínimo. No monopólio bilateral de um
lado existe um único fornecedor e de outro um único comprador. Como seria essa concorrência?
Através da potencialidade de concorrência. Todo mercado monopolista tem potencialidade para
novos ingressos no mercado, (entram=alguém querendo entrar) sempre tem gente querendo entrar
nesse mercado, então os monopolistas tentam afastar a entrada, assim “quem não dá assistência abre
concorrência”, assim quando os monopolistas deixam um erro acontecer abrem concorrência
entrando mais interessados nos negocio monopolistas. A margem de ganho do monopolista é muito
grande, pois tem em mãos o preço e a quantidade. Dois fatores relacionados ao ganho: preço e
quantidade. É a lei de mercado, quanto maior a oferta menor a procura, ou quanto maior quantidade
menor o preço, menor quantidade maior o preço. A escassez do produto aumenta a procura.
Concorrência workbow (acho q é assim) concorrencia factível, possivel por existir sempre a
potencialidade de uma pessoa entrar no mercado. Concorrência perfeita e monopólio bilateral são
modelos hipotéticos muito difícil de acontecer na realidade.

CONCORRENCIA PERFEITA
Existe um (1)numero muito grande de competidores, esses competidores são atomizados, (2) não
tem poder de mercado, não tem capacidade de intervenção no outro concorrente. (3) caracteristica:
fluxo uniforme de informação, ou seja, todos tem a mesma informação, assim todos se comportam
da mesma maneira diante de determinada situação. (4) há um gde fluxo de entrada e saída de
competidores nesse mercado, assim estimulando o fluxo de competidores, não existe obstáculo, o
cenário não demanda grandes investimentos. (5) os produtos produzidos por eles são produtos
homogêneos. Conceito: quando os produtos são homogêneos a uma grande possibilidade de
substituibilidade de um produto por outro. Não há dificuldade de substituir um produto por outro.
Ovos de granja. QUANTO MAIOR O GRAU DE SUBSTITUIBILIDADE MAIOR O GRAU DE
CONCORRENCIA ENTRE OS SUJEITOS. Fluidez. Não importa o fornecedor e sim o acesso ao
produto. A noção de lucro está ligada a escassez do produto. PRECO MARGINAL: matéria prima
utilizada acrescida do trabalho elabora para produção de um item. Não tem lucro. Não há margem
de lucro, a remuneração é pelo trabalho realizado e não pela escassez do produto, ou seja, lucro.
Quando se fala em concorrência perfeita o preço do produto é o preço marginal, ou seja, somente a
matéria prima + o trabalho realizado. O fornecedor só ganha no trabalho realizado. A noção de
escassez faz o mercado flutuar. A produção de um livro de capa dura na produção em longa escala é
de 20 centavos de diferença só que o livro de capa dura é mais escasso que a brochura pelo fato de
ser uma serie limitada, a escassez que manda no preço do produto. Quando a venda do produto for
abaixo do preço marginal o fornecedor que minimizar a perda.

CONCORRENCIA IMPERFEITA
Concorrência imperfeita: numero considerável de competidores; competidores molecularizados, ou
seja, já possuem um certo poder de mercado, significando um certo poder de interferir na dinâmica
do mercado. Aqui se vê um certo agrupamento de fornecedores com certo poder de intervenção na
dinâmica do mercado. Começando a haver uma certa discriminação entre os competidores,
segmentação do mercado, havendo uma certa divisão por haver heterogeneidade dos produtos, não
são produtos homogêneos. Começa a ter uma noção de preferência. Perde-se a idéia de fluidez da
concorrência perfeita para ter a noção de viscosidade. A viscosidade está ligada a agarramento, sua
dificuldade de mudança, ligada ao competidor ou ao próprio produto, sendo mais difícil que outros.
Produtos que desempenhavam a mesma função passam a desempenhar função distinta. Passam a ser
produtos insubstituíveis.

OLIGOPOLIO
Oligo=poucos / póllen = vendedores
Regime oligopolista é um regime de poucos fornecedores. Não significa que não haja fornecedores,
há poucos fornecedores com poder de mercado. Tendo pouca influencia na manipulação do
mercado. Tendo poucos produtos haverá aumento do preço dos produtos que existem, havendo um
lucro maior. Este mercado oligopolizado possui uma forte tendência a instabilidade. No momento
de estabilidade econômica o oligopólio tende a uma concentração a se aproximar do modelo
monopolista, há uma tendência dos fornecedores se agruparem e formarem um cartel. Já na crise o
oligopólio tende a desagregação havendo menos concorrência e por conseqüência monopolista
tende a quebra do cartel para tentar agüentar a crise é o salve-se quem puder, seria uma infidelidade
ao cartel. Se o cartel for fundamental para agüentar a crise seria uma exceção, chamados de cartel
de crise ex. OPEP, foi criada em um momento de crise do petróleo. No cartel todos sabem como vão
agir, há uma tendência a infidelidade no cartel. Ex. do Ricardo eletro que cobre o preço da
concorrência e nos consumidores somos os agentes do cartel onde combinam um preço e algum faz
mais barato o consumidor entrega aquele q esta furando o cartel. Estabilidade = monopólio /
instabilidade (crise) = concorrência perfeita. O cartel no momento de crise se assemelha mto ao
método de concorrência imperfeita.

Oligopsonio
Opsonein=comprador /
Estrutura na qual tem poucos compradores. A tendência é diminuição de preço, os compradores
pressionam os preços para baixo. Grande numero de fornecedores e pequeno numero de
compradores. Ex.: do alface. O primeiro revendedor paga 15 o segundo 12 o terceiro 11 volta ao
primeiro e o alface já esta ruim e paga 5. A tendência é pressionar o Max o preço para baixo por
haver grande oferta do produto.

Monopólio
Mono=1 / polein=vendedores
É um modelo de mercado que tem um único vendedor. O monopolista tem um gde poder pois
detem em mãos o preço e quantidade, assim podendo controlar (manipular) ganhando o quanto
quiser. A economia é um ramo da ciência que lida com a escassez, quanto maior a escassez de um
bem maior é o seu preço, por ex.: o ouro e a prata.
Ou você tem um único competidor ou um único competidor com poder de mercado. Como que se
obtem o monopólio? Seja por lei adotando praticas anti-competitivas eliminando do mercado o
concorrente, ex.: da drogaria Araujo que compra em escala muito maior obtendo um preço bem
mais baixo, se planeja por ter um fluxo de caixa muito grande em 6 meses vende produtos abaixo
do preço para quebrar os concorrentes havendo uma migração dos consumidores de terminada
drogaria para eles quebrando aqueles q não agüentam concorrer com eles. Esse tipo de monopólio é
vedado com praticas anti-competitivas, condutas anti-competitivas. Contudo se adotar o monopólio
com praticas de eficiência esse é permitido. O monopolista está em constante risco por
competidores tendo em vista a margem de lucro muito alta daquele.
Monopólio legal: aquele estabelecido por lei, extração de petróleo, Cemig, Copasa, produtos
patenteados, remédios. Visando q alguns monopólios são lucro para sociedade, industria
farmaceutica, depois q consegue todos copiam, nem todos teriam coragem de investir. Conseguindo
pede 20 anos de exploração só daquele que investiu para reaver o investimento.
Monopólio natural: monopólio imposto pela própria estrutura de mercado não comporta
concorrência, pois o custo de investimento inicial é muito elevado. A concorrência acarreta a
destruição e decorre da própria natureza da estrutura de mercado, o mercado não tolera, o custo de
investimento é tão elevado q impede q possa existir a concorrência. Cemig. O custo de instalação da
infraestrutura básica impede o desenvolvimento da concorrência. Não há proibição de concorrência,
mas o investimento alto é inviável. É necessário que todos consumidores compre na Mao daquele
concorrente pois se comprarem na Mao de outro ocorre a destruição daquele mercado. Essencials
facilit seria o caso da Cemig que tem toda infraestrutra básica, ela não pode impedir que outra entre
no mercado ela pode cobrar pela utilização de seus poste e rede. É um monopólio natural. Quanto
maior o custo da infraestrutura básica menor o numero de competidores.

Monopólio bilateral
Um único fornecedor e um único consumidor. É oposto da conc.perfeita. não se consegue particar
um preço elevado. Um dependo do outro pra viver. Menor índice de concorrência o preço praticado
não é o maior preço pois há a relação de interdependência. Um depende do outro pra viver.
Relação simbiótica entre eles.

03/05/10 aula 5

Tipos de concentração: vertical, horizontal e conglomeração.

- vertical: perspectiva vertical, ocorre a concen.vertical qdo varias etapas do processo produtivo
estão submetidas ao mesmo centro decisório. (Representação gráfica vertical). Quando varias etapas
do processo produtivo estão submetidos ao mesmo comando. Fiat tendo todas as etapas do processo
produtivo: da fundição a venda do veiculo. O contrato de distribuição com clausula de
exclusividade, só uma pessoa distribui um determinado produto, ou seja, aquele que fabrica o
produto tem controle do tanto que é vendido pois só uma empresa distribui seu produto. É outro
exemplo. Varias etapas submetidas ao mesmo centro decisório.

- Horizontal: qdo a mesma etapa do processo produtivo submetido a um único centro decisório.
Pode ocorrer através das operações de concentração ou outros mecanismos. (representação gráfica
linha horizontal). Cartel é um exemplo. Cartel de posto de gasolina. A combinação do preço estaria
submetido a um centro decisório, um conselho de donos de posto. Os donos de postos abrem Mao
da autonomia decisória para concentrar em um grupo a combinação do preço a ser praticado. Ocorre
qdo um segmento da carreira produtiva esta submetida a um centro decisório. É impossível estudar
o direito da concorrência sem antes definir o que é o mercado relevante. A definição do
mercado relevante é fundamental a concorrência. É fundamental a defi.do mercado relevante tanto
material qto local. Complexidade da definição da Araujo. Duas empresas de concreto se juntam.
Uma fabrica o cimento a outra o concreto. Para distribuição de cimento 500 Km para distribuição
de concreto 50 Km.

- Conglomeração: segmentos aparentemente distintos e sem qualquer relação entre eles estão
submetidos estão submetidos ao mesmo centro decisório. Hold, Grupo Votorantim, indústria de
celulose, banco, aço, vários setores submetidos ao mesmo centro. O que é isto? Diversificacao de
investimentos. O objetivo é minimizar os riscos tendo em vista vários setores não deixando em um
único qdo um tiver em ascensão o outro pode estar em risco.

Causas de concentração

- progresso tecnológico: desenvolvimento tecnológico. Pode servir como uma barreira a entrada.
Alguns mercados não podem pelo valor do investimento entrar nesses nichos. O Custo para
investimento é um impedimento qdo se diz q da tecnologia para investidura de novos concorrentes.

- estrutura favorável de custo: qto mais eficiência melhor estrutura de custo. Produção com custo
mais baixo, exclusão daquele q não consegue produzir com mesmo custo. Minimiza custo e
maximiza lucro. O que gerou essa estrutura favorável de custo? A especialização dos sujeitos que
nela atuam e com a especialização há a alienação do sujeito, se caso a especialização dele caia e não
seja mais utilizada no mercado esse sujeito estará obsoleto no próprio mercado. O sujeito não sabe a
importância dele na produção do todo, pois só faz aquilo determinado.

- possibilidade de discriminação de mercado e diferenciação de produtos: cria-se nichos específicos


de consumo e acarretam a fidelização do cliente. Cigarro só fuma um tipo de cigarro.

- ausência de espírito empreendedor: ausência de espírito empresarial, qto maior o número de


competidores maior grau de concorrência. A escassez de espírito empreendedor acarreta menor
concorrência. Quanto menos pessoas querendo investir maior será o grau de concentração.

06/05/10

Modalidades de concentração (formas de concentração)

Como a concentração pode ser organizar, 5 modalidades: cartel, trust, holds, pool, conglomeração,

Cartel: é acordo entre concorrentes que tem por objetivo estabelecer política e ou decisões
conjuntas. Quando as pessoas se juntam em cartel elas combinam como vão atuar no mercado. No
cartel não existe o elemento surpresa, pois há uma combinação previa de como os competidores irão
agir. Diz-se que é uma atuação concertada (combinado, orquestrada), cartel é muito combinado,
políticas e decisões, estabelecem como vão agir no mercado, se todos seguirem o concertado agem
de forma para que não haja concorrência. Pode ser combinação de preço ou políticas e decisões. O
cartel sempre gera concentração, ilegal.

Trust: é um modelo cunhado na doutrina anglo-saxonica, pode levar a concentração de mercado.


(Trustee: contrato de confiança) transfere a propriedade legal das ações (legal chip, o recebedor)
para o receber que toma todas ações da empresa (beneficiário dos resultados) e o transferido recebe
todos. Um dono de ações passa suas ações a um trust e esse gere as ações, o que passou as ações
ganha o lucro o trust pode ser um valor combinado, mesmo q fixo. Como isso pode gerar uma
concentração? Se um trust de um segmento pega empresas que atuem em um mesmo segmento o
gerenciador da trust fará com que as empresas não atuem na mesma forma para que não atrapalhem
umas as outras, pois ele gerencia as empresas de forma que cada um tenha um maior ganho. Pode
gerar concentração. Pode promover uma concentração em caracter vertical ou horizontal. Por
exemplo a Fiat e a Chevrolet com a Chevrolet fornecendo o motor e a Fiat a carcaça do carro. Seria
uma concentração horizontal. Para que o trust provoque concentração tem que estar o sócio,
acionista majoritário. O trust q gera concentração é ilícito, já o contrario não é.

Holding: abraçar, segurar. É uma sociedade seja exclusivamente ou não a participação em outra
sociedade. Podendo ter holding que tem como objeto a produção de sua atividade e a holding ou
somente investir em outras sociedades sem outras funções. Atua no segmento horizontal ou vertical.

Pool: é uma forma embrionária de cartel, pode dar origem a um cartel ou não. Combinação para
estabelecer serviços ou atividades em conjunto. pode favorece o surgimento de um cartel. Acordo
entre competidores para adoção de atos isolados em conjunto. empresas se juntam para comprar
papel conjuntamente pois sai mais em conta comprar conjuntamente que isoladamente cada
empresa. A diferença entre o pool e cartel é q o pool são atos isolados e o cartel são varias ações.

Conglomeração: segmentos aparentemente distintos e sem qq relação entre eles estão submetidos
estão submetidos ao mesmo centro decisório. Grupo Votorantim, ind.decelulose, banco, aço, vários
setores submetidos ao mesmo centro. O objetivo é minimizar os riscos tendo em vista vários setores
não deixando em um único qdo um tiver em ascensão o outro pode estar em risco.

Falta aula dia 10/05 e 17/05 para a 3 prova.

10/05/10 – falta ouvir aula pra digitar

- mercado relevante (mercado pertinente): deriva de relevant market, qdo se refere a mercado
relavante onde se atua, que tipo de produto se compara e especificação do mercado, qual cenário?
Qual o produto de objeto de analise e qual espaço?. Market share.
A adequada definição do mercado relevante é fundamental para o produto em aplicacao, sendo
relevante não so perspec.geografica e abstrata.
-mercado: dinamicidade multifacetária dos sujeitos, relações existentes entre os ambientes
os sujeitos e produtos q interessam. Dinâmica mercadológica entre consumidores e produtores.
Ambiente onde se realizam as trocas.
Perspectiva Dual: localiza-se o mercado diante da vertente geográfica e material.
- perspectiva concreta(geográfica): local, espaço
- perspectiva abstrata(material): relações entre fornecedores e consumidores
- definição
- mercado relevante x área de atuação
- mercado relevante material = mercado relevante do produto: são expressões idênticas.
Ótica da demanda.
- elasticidade direta: análise da capacidade de ampliar. Grau de substituibilidade, ou
fungibilidade, troca de um produto por outro. Troca de um produto com variação pequena de preço.
Ou variação de consumo em relação a variação de preço do mesmo produto.
- elasticidade cruzada: impacto na variação de preço de um determinado produto acarreta
em outro produto ex.: margarina e manteiga. (gráfico no caderno)

Mercado -concreta

- abstrata -mercado relevante -demanda - elasticidade cruzada


Material -oferta - elasticidade direta

- mercado relevante
geografico

Atos de concentração

Qq operação no mercado que tenha como objetivo concentrar a estrutura mercadológica. Como é a
organização do mercado. Dupping: venda do produto abaixo o preço de custo, isso é conduta.
Cartel, Tb é conduta. A fusão da AmBev é ato de concentração, é uma nova estrutura do mercado.
Todas as vezes q tiver por objetivo concentrar mercado é ato de concentração. Comportamento é
conduta.

CADE autarquia do Mins. Da justiça dotada de poder judicante. A função primordial do CADE é
julgar. SDE(investigação) e a Seae(auxilia o CADE qto a verdade real da estrutura mercadológica,
assim como o SDE).
Conduta: comportamento do agente, que poderá ocorrer punição.

07/06/10

Gravei a aula...

Conduta e ato de concentração


l. 8884/94
CAPÍTULO II

Das Infrações

Art. 20. Constituem infração da ordem econômica, independentemente de culpa, os atos sob qualquer forma manifestados, que tenham por objeto ou
possam produzir os seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados:

I - limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrência ou a livre iniciativa;

II - dominar mercado relevante de bens ou serviços;

III - aumentar arbitrariamente os lucros;

IV - exercer de forma abusiva posição dominante.

§ 1º A conquista de mercado resultante de processo natural fundado na maior eficiência de agente econômico em relação a seus competidores não
caracteriza o ilícito previsto no inciso II.
§ 2º Ocorre posição dominante quando uma empresa ou grupo de empresas controla parcela substancial de mercado relevante, como fornecedor,
intermediário, adquirente ou financiador de um produto, serviço ou tecnologia a ele relativa.

§ 3º A posição dominante a que se refere o parágrafo anterior é presumida quando a empresa ou grupo de empresas controla 20% (vinte por cento) de
mercado relevante, podendo este percentual ser alterado pelo Cade para setores específicos da economia.(Redação dada pela Lei 9.069, de 29.6.95)

Art. 21. As seguintes condutas, além de outras, na medida em que configurem hipótese prevista no art. 20 e seus incisos, caracterizam infração da
ordem econômica;

I - fixar ou praticar, em acordo com concorrente, sob qualquer forma, preços e condições de venda de bens ou de prestação de serviços;

II - obter ou influenciar a adoção de conduta comercial uniforme ou concertada entre concorrentes;

III - dividir os mercados de serviços ou produtos, acabados ou semi-acabados, ou as fontes de abastecimento de matérias-primas ou produtos
intermediários;

IV - limitar ou impedir o acesso de novas empresas ao mercado;

V - criar dificuldades à constituição, ao funcionamento ou ao desenvolvimento de empresa concorrente ou de fornecedor, adquirente ou financiador de
bens ou serviços;

VI - impedir o acesso de concorrente às fontes de insumo, matérias-primas, equipamentos ou tecnologia, bem como aos canais de distribuição;

VII - exigir ou conceder exclusividade para divulgação de publicidade nos meios de comunicação de massa;

VIII - combinar previamente preços ou ajustar vantagens na concorrência pública ou administrativa;

IX - utilizar meios enganosos para provocar a oscilação de preços de terceiros;

X - regular mercados de bens ou serviços, estabelecendo acordos para limitar ou controlar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico, a produção de
bens ou prestação de serviços, ou para dificultar investimentos destinados à produção de bens ou serviços ou à sua distribuição;

XI - impor, no comércio de bens ou serviços, a distribuidores, varejistas e representantes, preços de revenda, descontos, condições de pagamento,
quantidades mínimas ou máximas, margem de lucro ou quaisquer outras condições de comercialização relativos a negócios destes com terceiros;

XII - discriminar adquirentes ou fornecedores de bens ou serviços por meio da fixação diferenciada de preços, ou de condições operacionais de venda
ou prestação de serviços;

XIII - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, dentro das condições de pagamento normais aos usos e costumes comerciais;

XIV - dificultar ou romper a continuidade ou desenvolvimento de relações comerciais de prazo indeterminado em razão de recusa da outra parte em
submeter-se a cláusulas e condições comerciais injustificáveis ou anticoncorrenciais;

XV - destruir, inutilizar ou açambarcar matérias-primas, produtos intermediários ou acabados, assim como destruir, inutilizar ou dificultar a operação
de equipamentos destinados a produzi-los, distribuí-los ou transportá-los;

XVI - açambarcar ou impedir a exploração de direitos de propriedade industrial ou intelectual ou de tecnologia;

XVII - abandonar, fazer abandonar ou destruir lavouras ou plantações, sem justa causa comprovada;

XVIII - vender injustificadamente mercadoria abaixo do preço de custo;

XIX - importar quaisquer bens abaixo do custo no país exportador, que não seja signatário dos códigos Antidumping e de subsídios do Gatt;

XX - interromper ou reduzir em grande escala a produção, sem justa causa comprovada;

XXI - cessar parcial ou totalmente as atividades da empresa sem justa causa comprovada;

XXII - reter bens de produção ou de consumo, exceto para garantir a cobertura dos custos de produção;

XXIII - subordinar a venda de um bem à aquisição de outro ou à utilização de um serviço, ou subordinar a prestação de um serviço à utilização de
outro ou à aquisição de um bem;

XXIV - impor preços excessivos, ou aumentar sem justa causa o preço de bem ou serviço.

Parágrafo único. Na caracterização da imposição de preços excessivos ou do aumento injustificado de preços, além de outras circunstâncias
econômicas e mercadológicas relevantes, considerar-se-á:

I - o preço do produto ou serviço, ou sua elevação, não justificados pelo comportamento do custo dos respectivos insumos, ou pela introdução de
melhorias de qualidade;

II - o preço de produto anteriormente produzido, quando se tratar de sucedâneo resultante de alterações não substanciais;

III - o preço de produtos e serviços similares, ou sua evolução, em mercados competitivos comparáveis;

IV - a existência de ajuste ou acordo, sob qualquer forma, que resulte em majoração do preço de bem ou serviço ou dos respectivos custos.
Art. 20 – qq ato q possa produzir os resultado mesmo q não alcançados são conduta anti-
competitiva, independe de culpa:
1- limitar, falsear a concorrência e a livre iniciativa (concorrência): formação de cartel falsea a
concorrência.
2 – dominar mercado relevante de bens ou serviços: qdo fundado em critério de eficiência, não
haverá infração a ordem econômica. Parag. 1 do art. 20. Lógica da eficiência é conquistar o
mercado relevante.

3 – aumentar arbitrariamente os lucros: aumentar os lucros sem justificativa.

4- exercer de maneira abusiva posição dominante: abusivo caracteriza uma condita anti competitiva.
Abusiva em qual critério? A lei par. 2 do art. 20: parcela relante é considerada em 20% podendo
haver aumento ou diminuição, diante da circunstancia concreta pode haver alteração.

Aula 14/06/10

Art. 21 rol exemplificativo de condutas anti competitivas: qq conduta que possa acarretar:
1 2 cartel

3- regionalização das áreas de atuação, selecionando onde cada um atua para limitar a concorrência.
4- se a barreira a entrada de novos competidores foi criada artificialmente é uma conduta
anticompetitiva.
5- mesma linha do 4... criação de barreira.
6- impedir acesso a infraestrutura básica, essencials facilits

A formação de cartel não modifica a estrutura de mercado.


Conduta é comportamento e ato é integração entre competidores.

14/06/10

Art. 21 l. 8884/94
Estabelece as conseqüências perniciosas, rol exemplificativo.
Em virtude dos brasileiros serem mto apegados ao positivismo esse art tem 24 incisos tentando não
haver margem a duvida.
Art. 21: caracterização de infração a ordem econômica.
1- cartel, conduta anti competitiva
2- a mesma coisa q o 1, cartel.
3- regionalização das áreas de atuação: uma empresa na região nordeste outra na norte outra na sul
para q não haja concorrência entre eles.
4- limitação de novas empresas ao mercado. A existência de barreiras a entrada pode ser
conseqüência do próprio investimento, automóveis por exemplo. Criação de barreiras artificiais é
uma conduta anti competitiva, de maneira artificial.
5- mesma idéia do 4.
6- impedir acesso de novos competidores à infraestruturas básicas, essential facilits: é a barreira a
entrada de novos concorrentes. Ex.: OI (Telemar) com os postes e as empresas gvt net... a infra
estrutura básica exige que o detentor forneça de alguma forma uma opção para quem quiser
explorar tal setor.
7- publicidade de comunicao em massa: rede globo não pode só passar propaganda da AmBev. Não
pode escolher uma só empresa, tem que liberar o serviço para todas.
8- licitação: combinação entre empresas para ganhar uma licitação. Jabá e jabacule.
9- soltar um boato que o produto de tal fornecedor esta com defeito.
10- limitação tecnológica, limitação de investimento, impedir desenvolvimento de competidores.
11- não pode impor preço pode-se sugerir um preço a ser cobrado pelo revendedor. Cigarro, picolé
Kibon. Não é obrigado a seguir o preço da fabrica.
12- discriminar concorrentes pelo preço: discriminação e seletividade. Não se podem discriminar os
concorrentes, mas pode exigir que sigam algum padrão estabelecidos para todo concorrente.
13-
14- mudança de pratica em combinações entre empresas sem prévio conhecimento ou combinação.
Na vigência do contrato impor uma clausula anticompetitiva.
15- destruir produtos: açambarcar: pegar tudo para si. Produtos agrícolas destruição de plantação.
16- criar obstáculos de criar uma patente.
17- destruir matéria prima visando a quebra de outro fornecedor.
18- dooping: vender mercadoria abaixo do preço de custo.
19- importar bens abaixo do preço do custo que não sejam protegidos pelos códigos antidooping ou
gat.
20- interromper e reduzir produção, tem normalmente posição dominante e para subir o preço cria
maior escassez. Causa escasses artificial.
21- segue o mesmo sentido. Os art. 20,21 e 22. Aumento escassez artificialmente.
22- produzo e retenho criando artificialmente escassez.
23- venda casada.
24- aumentar preço injustificadamente.

17/09/10
Sanção em pecúnia.
A aplicação de qq sanção pressupõe a observância do devido processo legal, ampla defesa e
contraditório.
O art 30 vem tratar Procedimento para iniciação de uma sanção de uma conduta anticompetitiva.
Pode dar inicio por uma averiguação preliminar (AP), quando não há indícios de fundada pratica
anticompetitiva, se houver indícios de uma pratica anticompetitiva então se dá inicio ao processo
administrativo (PA).
AP: uma vez instaurada de oficio ou a requirimento de um interessado haverá uma averiguação
perfunctória, se houver indicio a AP é convolada em processo administrativo, não havendo é
arquivada e em virtude do arquivamento é realizada interposição de recurso de oficio para o
CADE(automaticamente o processo é remetido para uma instancia superior para averiguar se aquele
processo q será arquivado é um arquivamento licito ou não). Todas as vezes q a SDE arquivar o
caso é enviado para o CADE e este analisa a licitude do arquivamento.
Art. 30. A SDE promoverá averiguações preliminares, de ofício ou à vista de representação escrita e fundamentada de qualquer
interessado, quando os indícios de infração à ordem econômica não forem suficientes para a instauração de processo administrativo.
(Redação dada Pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

§ 1o Nas averiguações preliminares, o Secretário da SDE poderá adotar quaisquer das providências previstas nos arts. 35, 35-A e 35-B,
inclusive requerer esclarecimentos do representado ou de terceiros, por escrito ou pessoalmente. (Redação dada Pela Lei 10.149,
de 21.12.2000)

§ 2º A representação de Comissão do Congresso Nacional, ou de qualquer de suas Casas, independe de averiguações preliminares,
instaurando-se desde logo o processo administrativo.

§ 3o As averiguações preliminares poderão correr sob sigilo, no interesse das investigações, a critério do Secretário da
SDE. (Parágrafo incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

Art. 30 lei 8884/94


Processo administrativo é um procedimento mais complexo.
O que pode dar origem? Três hipóteses: provocação de uma parte interessada, a própria SDE de
oficio ou em virtude de uma AP.
Art. 32
CAPÍTULO II

Da Instauração e Instrução do Processo Administrativo

Art. 32. O processo administrativo será instaurado em prazo não superior a oito dias, contado do conhecimento do fato, da
representação, ou do encerramento das averiguações preliminares, por despacho fundamentado do Secretário da SDE, que
especificará os fatos a serem apurados.

Então se a AP não for arquivada.

Art.33 notificação para apresentar defesa em 15 dias, art. 5 inc 55 CF. se não comparecer será
considerada revel (ausência da parte em constatação caracteriza a revelia, tem como efeito a
presunção de veracidade feitas de fato pelo autor).
Art. 33. O representado será notificado para apresentar defesa no prazo de quinze dias.

§ 1º A notificação inicial conterá inteiro teor do despacho de instauração do processo administrativo e da representação, se for o
caso.

§ 2º A notificação inicial do representado será feita pelo correio, com aviso de recebimento em nome próprio, ou, não tendo êxito a
notificação postal, por edital publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação no Estado em que resida ou tenha
sede, contando-se os prazos da juntada do Aviso de Recebimento, ou da publicação, conforme o caso.

§ 3º A intimação dos demais atos processuais será feita mediante publicação no Diário Oficial da União, da qual deverão constar o
nome do representado e de seu advogado.

§ 4º O representado poderá acompanhar o processo administrativo por seu titular e seus diretores ou gerentes, ou por advogado
legalmente habilitado, assegurando-se-lhes amplo acesso ao processo na SDE e no Cade.

Revelia, sem que ele tome parte no processo efeito ex nunc, se quiser tomar parte no processo.
Art. 34. Considerar-se-á revel o representado que, notificado, não apresentar defesa no prazo legal, incorrendo em confissão quanto à matéria de fato,
contra ele correndo os demais prazos, independentemente de notificação. Qualquer que seja a fase em que se encontre o processo, nele poderá intervir
o revel, sem direito à repetição de qualquer ato já praticado.

Art.35 acordo de leniência (cooperação), uma parte q esta envolvida na operação resolve delatar os
atos praticas podendo ter penas menores que os outros ate mesmo sua extinção. Feita com a SDE.

Art. 35. Decorrido o prazo de apresentação da defesa, a SDE determinará a realização de diligências e a produção de provas de
interesse da Secretaria, a serem apresentadas no prazo de quinze dias, sendo-lhe facultado exercer os poderes de instrução previstos
nesta Lei, mantendo-se o sigilo legal quando for o caso. (Redação dada pela Lei .10.149, de 21.12.2000)

§ 1o As diligências e provas determinadas pelo Secretário da SDE, inclusive inquirição de testemunhas, serão concluídas no prazo de
quarenta e cinco dias, prorrogável por igual período em caso de justificada necessidade. (Redação dada pela Lei 10.149, de
21.12.2000)

§ 2o Respeitado o objeto de averiguação preliminar, de procedimento ou de processo administrativo, compete ao Secretário da SDE
autorizar, mediante despacho fundamentado, a realização de inspeção na sede social, estabelecimento, escritório, filial ou sucursal
de empresa investigada, notificando-se a inspecionada com pelo menos vinte e quatro horas de antecedência, não podendo a
diligência ter início antes das seis ou após às dezoito horas.(Redação dada pela Lei .10.149, de 21.12.2000)

§ 3o Na hipótese do parágrafo anterior, poderão ser inspecionados estoques, objetos, papéis de qualquer natureza, assim como livros
comerciais, computadores e arquivos magnéticos, podendo-se extrair ou requisitar cópias de quaisquer documentos ou dados
eletrônicos .(Redação dada pela Lei .10.149, de 21.12.2000)

Art. 35 b - o acordo so pode ser feito de acordo com esse artigo. O proc adm é enviado para o
CADE, se celebrado o acordo de leniência é o CADE que declara extinção da punição. Tem que dar
substancia ao processo. Quem foi o mentor não tem o beneficio do acordo de leniência. O acordo so
pode ser feitos se todos os 4 requisitos forem contemplados.
O CADE não analisa o acordo de leniência ele vai declarar a sanção ou sua extinção. Não avalia o
acordo.
Se ainda não houver investigação poderá haver o acordo de leniência visando a extinção da pena.
Contudo, durante o processo resolver ajudar na investigação poderá haver redução de 1 a 2 tercos
da pena, não mais a sua extinção. A pena base nunca poderá ser inferior a pena aplicada a um dos
infratores, porque pode-se acabar beneficiando um delator de uma maneira inferior a um sujeito que
foi condenado e não contribuiu, a multa varia de 1 a 30% do faturamento bruto do exercício anterior
a aplicação da pena. A base de calculo vai ser a da menor pena a ser aplicada.
O acordo de leniência pode ser extensivo aos admnistradores desde que esses também o queiram.
Se um dos envolvidos souber de uma pratica anticompetitiva que acontece em outra investigação
poderá esse receber 1/3 do beneficio neste processo e extinção na outra investigação.
A proposta de delação é sigilosa, e os documentos juntados, para o acordo de leniência, mesmo não
sendo aceita seu acordo, os documentos juntados não podem ir contra você, é como se não os
tivesse no processo.

Art. 35-B. A União, por intermédio da SDE, poderá celebrar acordo de leniência, com a extinção da ação punitiva da administração
pública ou a redução de um a dois terços da penalidade aplicável, nos termos deste artigo, com pessoas físicas e jurídicas que forem
autoras de infração à ordem econômica, desde que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo e que
dessa colaboração resulte: (Art. go incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

I - a identificação dos demais co-autores da infração; e (Incisio incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

II - a obtenção de informações e documentos que comprovem a infração noticiada ou sob investigação. (Incisio incluído pela Lei
10.149, de 21.12.2000)

§ 1o O disposto neste artigo não se aplica às empresas ou pessoas físicas que tenham estado à frente da conduta tida como
infracionária. (Parágrafo incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

§ 2o O acordo de que trata o caput deste artigo somente poderá ser celebrado se preenchidos, cumulativamente, os seguintes
requisitos: (Parágrafo incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

I - a empresa ou pessoa física seja a primeira a se qualificar com respeito à infração noticiada ou sob investigação; (Incisio incluído
pela Lei .10.149, de 21.12.2000)

II - a empresa ou pessoa física cesse completamente seu envolvimento na infração noticiada ou sob investigação a partir da data de
propositura do acordo; (Incisio incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

III - a SDE não disponha de provas suficientes para assegurar a condenação da empresa ou pessoa física quando da propositura do
acordo; e (Incisio incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

IV - a empresa ou pessoa física confesse sua participação no ilícito e coopere plena e permanentemente com as investigações e o
processo administrativo, comparecendo, sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os atos processuais, até seu
encerramento. (Incisio incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

§ 3o O acordo de leniência firmado com a União, por intermédio da SDE, estipulará as condições necessárias para assegurar a
efetividade da colaboração e o resultado útil do processo.(Parágrafo incluído pela Lei nº 10.149, de 21.12.2000)

§ 4o A celebração de acordo de leniência não se sujeita à aprovação do CADE, competindo-lhe, no entanto, quando do julgamento do
processo administrativo, verificado o cumprimento do acordo: (Parágrafo incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

I - decretar a extinção da ação punitiva da administração pública em favor do infrator, nas hipóteses em que a proposta de acordo
tiver sido apresentada à SDE sem que essa tivesse conhecimento prévio da infração noticiada; ou (Incisio incluído pela Lei 10.149,
de 21.12.2000)

II - nas demais hipóteses, reduzir de um a dois terços as penas aplicáveis, observado o disposto no art. 27 desta Lei, devendo ainda
considerar na gradação da pena a efetividade da colaboração prestada e a boa-fé do infrator no cumprimento do acordo de
leniência. (Incisio incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

§ 5o Na hipótese do inciso II do parágrafo anterior, a pena sobre a qual incidirá o fator redutor não será superior à menor das penas
aplicadas aos demais co-autores da infração, relativamente aos percentuais fixados para a aplicação das multas de que trata o art.
23 desta Lei. (Parágrafo incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

§ 6o Serão estendidos os efeitos do acordo de leniência aos dirigentes e administradores da empresa habilitada, envolvidos na
infração, desde que firmem o respectivo instrumento em conjunto com a empresa, respeitadas as condições impostas nos incisos II a
IV do § 2o deste artigo. (Parágrafo incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

§ 7o A empresa ou pessoa física que não obtiver, no curso de investigação ou processo administrativo, habilitação para a celebração
do acordo de que trata este artigo, poderá celebrar com a SDE, até a remessa do processo para julgamento, acordo de leniência
relacionado a uma outra infração, da qual não tenha qualquer conhecimento prévio a Secretaria. (Parágrafo incluído pela Lei
10.149, de 21.12.2000)

§ 8o Na hipótese do parágrafo anterior, o infrator se beneficiará da redução de um terço da pena que lhe for aplicável naquele
processo, sem prejuízo da obtenção dos benefícios de que trata o inciso I do § 4o deste artigo em relação à nova infração
denunciada. (Parágrafo incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)
§ 9o Considera-se sigilosa a proposta de acordo de que trata este artigo, salvo no interesse das investigações e do processo
administrativo. (Parágrafo incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

§ 10. Não importará em confissão quanto à matéria de fato, nem reconhecimento de ilicitude da conduta analisada, a proposta de
acordo de leniência rejeitada pelo Secretário da SDE, da qual não se fará qualquer divulgação. (Parágrafo incluído pela Lei 10.149,
de 21.12.2000)

§ 11. A aplicação do disposto neste artigo observará a regulamentação a ser editada pelo Ministro de Estado da Justiça. (Parágrafo
incluído pela Lei 10.149, de 21.12.2000)

Art. 52
Quando há possibilidade de uma conduta que esta sendo investigada e possa acarretar prejuízos
efetivos para o mercado é possível aplicação a uma medida preventiva, é similar a antecipacao de
tutela no CPC, o secretario da SDE ou o conselheiro relator do CADE, aplica a medida preventiva
para evitar que os efeitos aconteçam, é o poder geral de cautela.
Essa medida é uma cominatória de obrigação de fazer ou não fazer é uma ação que vai determinar
uma obrigação de fazer ou não fazer. Qual o mecanismo para atribuir efetividade a obrigação de
fazer ou não? Estabelece multa como forma de coerção.
CAPÍTULO IV

Da Medida Preventiva e da Ordem de Cessação

Art. 52. Em qualquer fase do processo administrativo poderá o Secretário da SDE ou o Conselheiro-Relator, por iniciativa própria ou
mediante provocação do Procurador-Geral do Cade, adotar medida preventiva, quando houver indício ou fundado receio de que o
representado, direta ou indiretamente, cause ou possa causar ao mercado lesão irreparável ou de difícil reparação, ou torne ineficaz
o resultado final do processo.

§ 1º Na medida preventiva, o Secretário da SDE ou o Conselheiro-Relator determinará a imediata cessação da prática e ordenará,
quando materialmente possível, a reversão à situação anterior, fixando multa diária nos termos do art. 25.

§ 2º Da decisão do Secretário da SDE ou do Conselheiro-Relator do Cade que adotar medida preventiva caberá recurso voluntário, no
prazo de cinco dias, ao Plenário do Cade, sem efeito suspensivo.

Art.53
Da decisão que aplicou a medida preventiva cabe recurso voluntario (a parte q foi apenada entra
voluntariamente com recurso). Existe um ato q tambem pode ser aplicado este é compromisso de
cessação é um ato que foi praticado pela parte junto aos órgãos de concorrência com o objetivo de
suspender a investigacao de uma condita anticompetitiva, promessa de não fazer mais a conduta.
Pode ser requerido no curso do processo ate o inicio da sessão de julgamento.
Quando é aplicado o compromisso de cessação tem como efeito suspender o curso do processo se
ate o final do prazo estabelecido foi cumprido o compromisso de cessação ele é então arquivado. Se
é descumprido voltasse a ser investigado.
P4- o termo de compromisso é titulo executivo extrajudicial, dá efetividade ao CADE.
P8 – características do direito econômico: fenômeno econômico é mutável é volátil. O compromisso
de cessação poderá ser revisto se tornar excessivamente oneroso, por ser o fenômeno econômico
volátil.
Art. 53. Em qualquer das espécies de processo administrativo, o Cade poderá tomar do representado compromisso de cessação da
prática sob investigação ou dos seus efeitos lesivos, sempre que, em juízo de conveniência e oportunidade, entender que atende aos
interesses protegidos por lei. (Redação dada pela Lei 11.482, de 2007)

§ 1o Do termo de compromisso deverão constar os seguintes elementos: (Redação dada pela Lei 11.482, de 2007)

I - a especificação das obrigações do representado para fazer cessar a prática investigada ou seus efeitos lesivos, bem como
obrigações que julgar cabíveis; (Incluído pela Lei 11.482, de 2007)

II - a fixação do valor da multa para o caso de descumprimento, total ou parcial, das obrigações compromissadas; (Incluído pela Lei
11.482, de 2007)

III - a fixação do valor da contribuição pecuniária ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos quando cabível. (Incluído pela Lei 11.482,
de 2007)

§ 2o Tratando-se da investigação da prática de infração relacionada ou decorrente das condutas previstas nos incisos I, II, III ou VIII do
caput do art. 21 desta Lei, entre as obrigações a que se refere o inciso I do § 1o deste artigo figurará, necessariamente, a obrigação
de recolher ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos um valor pecuniário que não poderá ser inferior ao mínimo previsto no art. 23
desta Lei. (Redação dada pela Lei 11.482, de 2007)

§ 3o A celebração do termo de compromisso poderá ser proposta até o início da sessão de julgamento do processo administrativo
relativo à prática investigada. (Redação dada pela Lei 11.482, de 2007)

§ 4o O termo de compromisso constitui título exclusivo extrajudicial. (Redação dada pela Lei 11.482, de 2007)

§ 5o O processo administrativo ficará suspenso enquanto estiver sendo cumprido o compromisso e será arquivado ao término do prazo
fixado se atendidas todas as condições estabelecidas no termo. (Redação dada pela Lei 11.482, de 2007)

§ 6o A suspensão do processo administrativo a que se refere o § 5o deste artigo dar-se-á somente em relação ao representado que
firmou o compromisso, seguindo o processo seu curso regular para os demais representados. (Incluído pela Lei 11.482, de 2007)

§ 7o Declarado o descumprimento do compromisso, o Cade aplicará as sanções nele previstas e determinará o prosseguimento do
processo administrativo e as demais medidas administrativas e judiciais cabíveis para sua execução.(Incluído pela Lei 11.482, de
2007)

§ 8o As condições do termo de compromisso poderão ser alteradas pelo Cade se comprovar sua excessiva onerosidade para o
representado, desde que a alteração não acarrete prejuízo para terceiros ou para a coletividade. (Incluído pela Lei 11.482, de 2007)

§ 9o O Cade definirá, em resolução, normas complementares sobre cabimento, tempo e modo da celebração do termo de
compromisso de cessação. (Incluído pela Lei 11.482, de 2007)

Fim de condutas anticompetitivas.

Atos de concentração

Art. 54
Condições cumulativas no inc i pode ser alternadas.

P6 como funciona o procedimento.

Art. 54. Os atos, sob qualquer forma manifestados, que possam limitar ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrência, ou
resultar na dominação de mercados relevantes de bens ou serviços, deverão ser submetidos à apreciação do Cade.

§ 1º O Cade poderá autorizar os atos a que se refere o caput, desde que atendam as seguintes condições:

I - tenham por objetivo, cumulada ou alternativamente:

a) aumentar a produtividade;

b) melhorar a qualidade de bens ou serviço; ou

c) propiciar a eficiência e o desenvolvimento tecnológico ou econômico;

II - os benefícios decorrentes sejam distribuídos eqüitativamente entre os seus participantes, de um lado, e os consumidores ou
usuários finais, de outro;

III - não impliquem eliminação da concorrência de parte substancial de mercado relevante de bens e serviços;

IV - sejam observados os limites estritamente necessários para atingir os objetivos visados.

§ 2º Também poderão ser considerados legítimos os atos previstos neste artigo, desde que atendidas pelo menos três das condições
previstas nos incisos do parágrafo anterior, quando necessários por motivo preponderantes da economia nacional e do bem comum, e
desde que não impliquem prejuízo ao consumidor ou usuário final.

§ 3o Incluem-se nos atos de que trata o caput aqueles que visem a qualquer forma de concentração econômica, seja através de fusão
ou incorporação de empresas, constituição de sociedade para exercer o controle de empresas ou qualquer forma de agrupamento
vinte por cento de um
societário, que implique participação de empresa ou grupo de empresas resultante em
mercado relevante, ou em que qualquer dos participantes tenha registrado
faturamento bruto anual no último balanço equivalente a R$ 400.000.000,00
(quatrocentos milhões de reais). (Redação dada pela Lei .10.149, de 21.12.2000)
§ 4º Os atos de que trata o caput deverão ser apresentados para exame, previamente ou no prazo máximo de quinze dias úteis de sua
realização, mediante encaminhamento da respectiva documentação em três vias à SDE, que imediatamente enviará uma via ao Cade
e outra à Seae.(Redação dada pela Lei 9.021, de 30.3.95)

§ 5º A inobservância dos prazos de apresentação previstos no parágrafo anterior será punida com multa pecuniária, de valor não
inferior a 60.000 (sessenta mil) Ufir nem superior a 6.000.000 (seis milhões) de Ufir a ser aplicada pelo Cade, sem prejuízo da
abertura de processo administrativo, nos termos do art. 32.

§ 6º Após receber o parecer técnico da Seae, que será emitido em até trinta dias, a SDE manifestar-se-á em igual prazo, e em
seguida encaminhará o processo devidamente instruído ao Plenário do Cade, que deliberará no prazo de sessenta dias. (Redação
dada pela Lei 9.021, de 30.3.95)

§ 7º A eficácia dos atos de que trata este artigo condiciona-se à sua aprovação, caso em que retroagirá à data de sua realização; não
tendo sido apreciados pelo Cade no prazo estabelecido no parágrafo anterior, serão automaticamente considerados
aprovados. (Redação dada pelaLei 9.021, de 30.3.95)

§ 8º Os prazos estabelecidos nos §§ 6º e 7º ficarão suspensos enquanto não forem apresentados esclarecimentos e documentos
imprescindíveis à análise do processo, solicitados pelo Cade, SDE ou SPE.

§ 9º Se os atos especificados neste artigo não forem realizados sob condição suspensiva ou deles já tiverem decorrido efeitos perante
terceiros, inclusive de natureza fiscal, o Plenário do Cade, se concluir pela sua não aprovação, determinará as providências cabíveis
no sentido de que sejam desconstituídos, total ou parcialmente, seja através de distrato, cisão desociedade, venda de ativos,
cessação parcial de atividades ou qualquer outro ato ou providência que elimine os efeitos nocivos à ordem econômica,
independentemente da responsabilidade civil por perdas e danos eventualmente causados a terceiros.

§ 10. As mudanças de controle acionário de companhias abertas e os registros de fusão, sem prejuízo da obrigação das partes
envolvidas, devem ser comunicados à SDE, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Departamento Nacional de Registro
Comercial do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (DNRC/M

Os atos que possam levar a concentração de mercado devera ser submetido ao CADE. O CADE so
aprovara os atos de concentração ser trouxer beneficio pra sociedade. As condições previstas no art.
54 p1 inc. I (cumulativas ou alternadas) II, III e o IV, são cumulativas.
Excepcionalmente havendo relevante interesse publico poderá aprovar com três requisitos.
A apresentação do ato de concentração pode ser previa ou posterior ao ato de concentração.
Se qq dos prazos forem extrapolados o ato se considera convalidado. É automático.
Art. 58
Compromisso de desempenho: é uma determinação estabelecida pelo CADE para aprovar os atos
de concentração.
A decisão do CADE não faz coisa julgada, pode ser revista a qq momento.

CAPÍTULO II

Do Compromisso de Desempenho

Art. 58. O Plenário do Cade definirá compromissos de desempenho para os interessados que submetam atos a exame na forma do
art. 54, de modo a assegurar o cumprimento das condições estabelecidas no § 1º do referido artigo. (Vide Lei 9.873, de 23.11.99)

§ 1º Na definição dos compromissos de desempenho será levado em consideração o grau de exposição do setor à competição
internacional e as alterações no nível de emprego, dentre outras circunstâncias relevantes.

§ 2º Deverão constar dos compromissos de desempenho metas qualitativas ou quantitativas em prazos pré-definidos, cujo
cumprimento será acompanhado pela SDE.

§ 3º O descumprimento injustificado do compromisso de desempenho implicará a revogação da aprovação do Cade, na forma do art.
55, e a abertura de processo administrativo para adoção das medidas cabíveis.

Art.55
Art. 55. A aprovação de que trata o artigo anterior poderá ser revista pelo Cade, de ofício ou mediante provocação da SDE, se a decisão for baseada em
informações falsas ou enganosas prestadas pelo interessado, se ocorrer o descumprimento de quaisquer das obrigações assumidas ou não forem
alcançados os benefícios visados.

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