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Semanário Litúrgico da Diocese de Oliveira – MG | Ano IX, n° 521 - Tríduo Pascal - Ano C - Vermelho - 19/04/2019 A E uc aristi a

Celebração da Paixão do Senhor


“Ele me amou e se entregou por mim”

Senhor?  2Diante do Senhor ele cresceu Salmo Responsorial 30(31) (LI 787)
Ritos Iniciais como renovo de planta  ou como raiz (Fx. 48 – CD 2)
Ao celebrarmos esta Solene Ação em terra seca. Não tinha beleza nem Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o
Litúrgica, somos convidados a con- atrativo para o olharmos, não tinha apa- meu espírito.
templar na cruz o amor misericor- rência que nos agradasse. 3Era despreza- 1. Senhor, eu ponho em vós minha es-
dioso de Cristo. Amor que nunca nos do como o último dos mortais, homem perança; * que eu não fique envergo-
abandona, que nunca desiste, mas coberto de dores, cheio de sofrimentos; nhado eternamente! Em vossas mãos,
que persiste e se eterniza e, por isso, passando por ele, tapávamos o rosto; Senhor, entrego o meu espírito, * por-
se torna maior que a morte, verten- tão desprezível era, não fazíamos caso que vós me salvareis, ó Deus fiel!
do em força de vida nova a todos dele. 4A verdade é que ele tomava sobre 2. Tornei-me o opróbrio do inimi-
quantos se deixam transformar por si nossas enfermidades e sofria, ele mes- go, * o desprezo e zombaria dos
ele. Cheios desse amor, veneremos a mo, nossas dores; e nós pensávamos vizinhos, e objeto de pavor para os
Cruz, num gesto de adoração àquele fosse um chagado, golpeado por Deus amigos; * fogem de mim os que me
que se entregou até a última expres- e humilhado! 5Mas ele foi ferido por veem pela rua. Os corações me es-
são do amor. Seja o silêncio orante causa de nossos pecados, esmagado queceram como um morto, * e tor-
deste dia santo nossa reverência pe- por causa de nossos crimes; a punição a nei-me como um vaso espedaçado.
rante o grande Mistério de Amor que ele imposta era o preço da nossa paz, e 3. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me con-
se manifesta no altar da cruz. suas feridas, o preço da nossa cura. 6To- fio, * e afirmo que só vós sois o meu Deus!
dos nós vagávamos como ovelhas Eu entrego em vossas mãos o meu desti-
(Todos se ajoelham e rezam por desgarradas, cada qual seguindo seu no; * libertai-me do inimigo e do opressor! 
alguns instantes em silêncio). caminho; e o Senhor fez recair sobre ele 4. Mostrai serena a vossa face ao vosso
o pecado de todos nós. 7Foi maltratado, servo, * e salvai-me pela vossa compaixão!
Oração e submeteu-se, não abriu a boca; como Fortalecei os corações, tende coragem, *
Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vos- cordeiro levado ao matadouro ou como todos vós que ao Senhor vos confiais!
so Filho, derramando o seu sangue, ovelha diante dos que a tosquiam, ele
instituiu o mistério da Páscoa. Lem- não abriu a boca. 8Foi atormentado 2ª Leitura (Hb 4,14-16.5,7-9) (LI 788)
brai-vos sempre de vossas misericór- pela angústia e foi condenado. Quem Da Carta aos Hebreus
dias e santificai-nos pela constante se preocuparia com sua história de ori- Irmãos: 14Temos um sumo-sacerdote
proteção. Por Cristo, nosso Senhor. gem? Ele foi eliminado do mundo dos eminente, que entrou no céu, Jesus, o
Ass.: Amém. vivos; e por causa do pecado do meu Filho de Deus. Por isso, permaneçamos
povo, foi golpeado até morrer. 9Deram- firmes na fé que professamos. 15Com
Liturgia da Palavra -lhe sepultura entre ímpios, um túmulo efeito, temos um sumo-sacerdote ca-
entre os ricos, porque ele não praticou paz de se compadecer de nossas fra-
Refrão Meditativo (Fx. 47 – CD 2) o mal, nem se encontrou falsidade em quezas, pois ele mesmo foi provado
Ele me amou e se entregou por mim! suas palavras.  10O Senhor quis macerá- em tudo como nós, com exceção do
-lo com sofrimentos. Oferecendo sua pecado. 16Aproximemo-nos então,
1ª Leitura (Is 52,13-53,12) (LI 786) vida em expiação, ele terá descendên- com toda a confiança, do trono da gra-
Do Livro do Profeta Isaías cia duradoura, e fará cumprir com êxito ça, para conseguirmos misericórdia e
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Ei-lo, o meu Servo será bem suce- a vontade do Senhor. 11Por esta vida de alcançarmos a graça de um auxílio no
dido; sua ascensão será ao mais alto sofrimento, alcançará luz e uma ciência momento oportuno.  5,7Cristo, nos dias
grau. 14Assim como muitos ficaram perfeita. Meu Servo, o Justo, fará justos de sua vida terrestre, dirigiu preces e
pasmados ao vê-lo – tão desfigurado inúmeros homens, carregando sobre súplicas, com forte clamor e lágrimas,
ele estava que não parecia ser um ho- si suas culpas. 12Por isso, compartilharei àquele que era capaz de salvá-lo da
mem ou ter aspecto humano –, 15do com ele multidões e ele repartirá suas morte. E foi atendido, por causa de sua
mesmo modo ele espalhará sua fama riquezas com os valentes seguidores, entrega a Deus.  8Mesmo sendo Filho,
entre os povos. Diante dele os reis se pois entregou o corpo à morte, sendo aprendeu o que significa a obediência
manterão em silêncio, vendo algo que contado como um malfeitor; ele, na a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas,
nunca lhes foi narrado e conhecendo verdade, resgatava o pecado de todos e na consumação de sua vida, tornou-se
coisas que jamais ouviram. 53,1Quem intercedia em favor dos pecadores. Pa- causa de salvação eterna para todos os
de nós deu crédito ao que ouvimos? E lavra do Senhor. que lhe obedecem. Palavra do Senhor.
a quem foi dado reconhecer a força do Ass.: Graças a Deus. Ass.: Graças a Deus.
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Aclamação ao Evangelho (Fx. 49 – CD 2) no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro te havia de morrer. 33Então Pilatos
Salve, ó Cristo obediente! Salve, ficou fora, perto da porta. Então o entrou de novo no palácio, chamou
Amor onipotente, que te entregou outro discípulo, que era conhecido Jesus e perguntou-lhe:
à cruz e te recebeu na luz! do Sumo Sacerdote, saiu, conversou L4: “Tu és o rei dos judeus?”
1. O Cristo obedeceu até a morte, com a encarregada da porta e levou L1: 34Jesus respondeu:
humilhou-se e obedeceu o bom Je- Pedro para dentro. 17A criada que Pres.: “Estás dizendo isso por ti mes-
sus, humilhou-se e obedeceu sere- guardava a porta disse a Pedro: mo, ou outros te disseram isso de
no e forte, humilhou-se e obedeceu Mulher: “Não pertences também tu mim?”
até a cruz. aos discípulos desse homem?” L1: 35Pilatos falou:
2. Por isso o Pai do céu o exaltou, L1: Ele respondeu: L4: “Por acaso, sou judeu? O teu povo
exaltou-o e lhe deu um grande L2: “Não!” e os sumos sacerdotes te entregaram
nome, exaltou-o e lhe deu poder L1: 18Os empregados e os guardas a mim. Que fizeste?”
e glória, diante dele céus e terra se fizeram uma fogueira e estavam se L1: 36Jesus respondeu:
ajoelham! aquecendo, pois fazia frio. Pedro fi- Pres.: “O meu reino não é deste
cou com eles, aquecendo-se. 19Entre- mundo. Se o meu reino fosse des-
Evangelho (Jo 18,1-40.19,1-42) (LI 789) tanto, o Sumo Sacerdote interrogou te mundo, os meus guardas teriam
Pres.: Paixão de Nosso Senhor Jesus Jesus a respeito de seus discípulos e lutado para que eu não fosse entre-
Cristo segundo João. de seu ensinamento. 20Jesus lhe res- gue aos judeus. Mas o meu reino
L1: Naquele tempo, 1Jesus saiu com pondeu: não é daqui”.
os discípulos para o outro lado da Pres.: “Eu falei às claras ao mundo. L1: 37Pilatos disse a Jesus:
torrente do Cedron. Havia aí um jar- Ensinei sempre na sinagoga e no L4: “Então, tu és rei?”
dim, onde ele entrou com os discípu- Templo, onde todos os judeus se reú- L1: Jesus respondeu:
los. 2Também Judas, o traidor, conhe- nem. Nada falei às escondidas. 21Por Pres.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nas-
cia o lugar, porque Jesus costumava que me interrogas? Pergunta aos ci e vim ao mundo para isto: para dar
reunir-se aí com os seus discípulos. que ouviram o que falei; eles sabem testemunho da verdade. Todo aquele
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Judas levou consigo um destaca- o que eu disse”. que é da verdade escuta a minha voz.”
mento de soldados e alguns guardas L1: 22Quando Jesus falou isso, um L1: 38Pilatos disse a Jesus:
dos sumos sacerdotes e fariseus, e dos guardas que ali estava deu-lhe L4: “O que é a verdade?”
chegou ali com lanternas, tochas e uma bofetada, dizendo: L1: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao en-
armas. 4Então Jesus, consciente de L3: “É assim que respondes ao Sumo contro dos judeus, e disse-lhes:
tudo o que ia acontecer, saiu ao en- Sacerdote?” L4: “Eu não encontro nenhuma culpa
contro deles e disse: L1: 23Respondeu-lhe Jesus: nele. 39Mas existe entre vós um costu-
Pres.: “A quem procurais?” Pres.: “Se respondi mal, mostra em me, que pela Páscoa eu vos solte um
L1: 5Responderam: quê; mas, se falei bem, por que me preso. Quereis que vos solte o rei dos
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”. bates?” judeus?”
L1: Ele disse: L1: 24Então, Anás enviou Jesus amar- L1: 40Então, começaram a gritar de
Pres.: “Sou eu”. rado para Caifás, o Sumo Sacerdote. novo:
L1: Judas, o traidor, estava junto com 25
Simão Pedro continuava lá, em pé, Ass.: “Este não, mas Barrabás!”
eles. 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, aquecendo-se. Disseram-lhe: L1: Barrabás era um bandido. 19,1Então
eles recuaram e caíram por terra. 7De L3: “Não és tu, também, um dos dis- Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os sol-
novo lhes perguntou: cípulos dele?” dados teceram uma coroa de espinhos
Pres.: “A quem procurais?” L1: Pedro negou: e a colocaram na cabeça de Jesus. Ves-
L1: Eles responderam: L2: “Não!” tiram-no com um manto vermelho,
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”. L1: 26Então um dos empregados do 3
aproximavam-se dele e diziam:
L1: 8Jesus respondeu: Sumo Sacerdote, parente daquele a Ass.: “Viva o rei dos judeus!”
Pres.: “Já vos disse que sou eu. Se é a quem Pedro tinha cortado a orelha, L1: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos
mim que procurais, então deixai que disse: saiu de novo e disse aos judeus:
estes se retirem”. L3: “Será que não te vi no jardim com L4: “Olhai, eu o trago aqui fora, dian-
L1: 9Assim se realizava a palavra que ele?” te de vós, para que saibais que não
Jesus tinha dito: ‘Não perdi nenhum L1: 27Novamente Pedro negou. E na encontro nele crime algum”.
daqueles que me confiaste’. 10Simão mesma hora, o galo cantou. 28De Cai- L1: 5Então Jesus veio para fora, tra-
Pedro, que trazia uma espada con- fás, levaram Jesus ao palácio do go- zendo a coroa de espinhos e o manto
sigo, puxou dela e feriu o servo do vernador. Era de manhã cedo. Eles vermelho. Pilatos disse-lhes:
sumo sacerdote, cortando-lhe a ore- mesmos não entraram no palácio, L4: “Eis o homem!”
lha direita. O nome do servo era Mal- para não ficarem impuros e poderem L1: 6Quando viram Jesus, os sumos
co. 11Então Jesus disse a Pedro: comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu sacerdotes e os guardas começaram
Pres.: “Guarda a tua espada na ba- ao encontro deles e disse: a gritar:
inha. Não vou beber o cálice que o L4: “Que acusação apresentais con- Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Pai me deu?” tra este homem?” L1: Pilatos respondeu:
L1: 12Então, os soldados, o coman- L1: 30Eles responderam: L4: “Levai-o vós mesmos para o cru-
dante e os guardas dos judeus pren- L3: “Se não fosse malfeitor, não o te- cificar, pois eu não encontro nele cri-
deram Jesus e o amarraram. 13Con- ríamos entregue a ti!” me algum”.
duziram-no primeiro a Anás, que era L1: 31Pilatos disse: L1: 7Os judeus responderam:
o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote L4: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o Ass.: “Nós temos uma Lei, e, segun-
naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos de acordo com a vossa lei”. do essa Lei, ele deve morrer, por-
judeus o conselho: “É preferível que L1: Os judeus lhe responderam: que se fez Filho de Deus”.
um só morra pelo povo”. 15Simão Pe- L3: “Nós não podemos condenar nin- L1: 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos fi-
dro e um outro discípulo seguiam Je- guém à morte”. cou com mais medo ainda. 9Entrou ou-
sus. Esse discípulo era conhecido do L1: 32Assim se realizava o que Jesus tra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Sumo Sacerdote e entrou com Jesus tinha dito, significando de que mor- L4: “De onde és tu?”
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L1: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos a acolheu consigo. 28Depois disso, Je- quila, para sua própria glória. (Silêncio)
disse: sus, sabendo que tudo estava consu- Pres.: Deus eterno e todo-poderoso,
L4: “Não me respondes? Não sabes mado, e para que a Escritura se cum- que em Cristo revelastes a vossa glória
que tenho autoridade para te soltar e prisse até o fim, disse: a todos os povos, velai sobre a obra do
autoridade para te crucificar?” Pres.: “Tenho sede”. vosso amor. Que a vossa Igreja, espa-
L1: 11Jesus respondeu: L1: 29Havia ali uma jarra cheia de vi- lhada por todo o mundo, permaneça
Pres.: “Tu não terias autoridade al- nagre. Amarraram numa vara uma inabalável na fé e proclame sempre o
guma sobre mim, se ela não te fosse esponja embebida de vinagre e leva- vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor.
dada do alto. Quem me entregou a ti, ram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou Ass.: Amém.
portanto, tem culpa maior”. o vinagre e disse:  
L1: 12Por causa disso, Pilatos procurava Pres.: “Tudo está consumado”. Pelo Papa
soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: L1: E, inclinando a cabeça, entregou Leitor: Oremos pelo nosso santo Pa-
Ass.: “Se soltas este homem, não és o espírito. dre, o Papa Francisco. O Senhor nosso
amigo de César. Todo aquele que (Todos se ajoelham um instante) Deus, que o escolheu para o Episco-
se faz rei, declara-se contra César.” L1: 31Era o dia da preparação para a pado, o conserve são e salvo à frente
L1: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos Páscoa. Os judeus queriam evitar que da sua Igreja, governando o povo de
levou Jesus para fora e sentou-se no os corpos ficassem na cruz durante o Deus. (Silêncio)
tribunal, no lugar chamado “Pavimen- sábado, porque aquele sábado era dia Pres.: Deus eterno e todo-poderoso,
to”, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que dispusestes todas as coisas com
da preparação da Páscoa, por volta do que mandasse quebrar as pernas aos sabedoria, dignai-vos escutar nossos
meio-dia. Pilatos disse aos judeus: crucificados e os tirasse da cruz. 32Os pedidos: protegei com amor o Pontí-
L4: “Eis o vosso rei!” soldados foram e quebraram as pernas fice que escolhestes, para que o povo
L1: 15Eles, porém, gritavam: de um e, depois, do outro que foram cristão que governais por meio dele
Ass.: “Fora! Fora! Crucifica-o!” crucificados com Jesus. 33Ao se aproxi- possa crescer em sua fé. Por Cristo,
L1: Pilatos disse: marem de Jesus, e vendo que já estava nosso Senhor.
L4: “Hei de crucificar o vosso rei?” morto, não lhe quebraram as pernas; Ass.: Amém.
L1: Os sumos sacerdotes responderam: 34
mas um soldado abriu-lhe o lado
L2: “Não temos outro rei senão César”. com uma lança, e logo saiu sangue e Por todas as ordens e categorias
L1: 16Então Pilatos entregou Jesus água. 35Aquele que viu, dá testemunho de fiéis
para ser crucificado, e eles o leva- e seu testemunho é verdadeiro; e ele Leitor: Oremos pelo nosso Bispo Mi-
ram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e sabe que fala a verdade, para que vós guel, por todos os bispos, presbíteros
saiu para o lugar chamado “Calvário”, também acrediteis. 36Isso aconteceu e diáconos da Igreja e por todo o povo
em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucifi- para que se cumprisse a Escritura, que fiel. (Silêncio)
caram, com outros dois: um de cada diz: “Não quebrarão nenhum dos seus Pres.: Deus eterno e todo-poderoso,
lado, e Jesus no meio. 19Pilatos man- ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: que santificais e governais pelo vosso
dou ainda escrever um letreiro e co- “Olharão para aquele que transpassa- Espírito todo o corpo da Igreja, escu-
locá-lo na cruz; nele estava escrito: ram”. 38Depois disso, José de Arimatéia, tai as súplicas que vos dirigimos por
“Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”. que era discípulo de Jesus – mas às es- todos os ministros do vosso povo. Fa-
20
Muitos judeus puderam ver o letrei- condidas, por medo dos judeus – pe- zei que cada um, pelo dom da vossa
ro, porque o lugar em que Jesus foi diu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. graça, vos sirva com fidelidade. Por
crucificado ficava perto da cidade. O Pilatos consentiu. Então José veio tirar Cristo, nosso Senhor.
letreiro estava escrito em hebraico, o corpo de Jesus. 39Chegou também Ass.: Amém.
latim e grego. 21Então os sumos sacer- Nicodemos, o mesmo que antes tinha
dotes dos judeus disseram a Pilatos: ido de noite encontrar-se com Jesus. Pelos catecúmenos
L2: “Não escrevas ‘o Rei dos Judeus’, Levou uns trinta quilos de perfume fei- Leitor: Oremos pelos (nossos) catecú-
mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei to de mirra e aloés. 40Então tomaram o menos: que o Senhor nosso Deus abra
dos judeus’ ”. corpo de Jesus e envolveram-no, com os seus corações e as portas da mise-
L1: 22Pilatos respondeu: os aromas, em faixas de linho, como os ricórdia, para que, tendo recebido nas
L4: “O que escrevi, está escrito”. judeus costumam sepultar. 41No lugar águas do batismo o perdão de todos
L1: 23Depois que crucificaram Jesus, os onde Jesus foi crucificado, havia um os seus pecados, sejam incorporados
soldados repartiram a sua roupa em jardim e, no jardim, um túmulo novo, no Cristo Jesus. (Silêncio)
quatro partes, uma parte para cada sol- onde ainda ninguém tinha sido sepul- Pres.: Deus eterno e todo-poderoso,
dado. Quanto à túnica, esta era tecida tado. 42Por causa da preparação da Pás- que por novos nascimentos tornais
sem costura, em peça única de alto a coa, e como o túmulo estava perto, foi fecunda a vossa Igreja, aumentai a
baixo. 24Disseram então entre si: ali que colocaram Jesus. fé e o entendimento dos (nossos)
L3: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos Pres.: Palavra da salvação. catecúmenos, para que, renascidos
a sorte para ver de quem será”. Ass.: Glória a vós, Senhor. pelo batismo, sejam contados entre
L1: Assim se cumpria a Escritura que os vossos filhos adotivos. Por Cristo,
diz: “Repartiram entre si as minhas ves- Oração Universal nosso Senhor.
tes e lançaram sorte sobre a minha tú- Pres.: Unidos, em atitude de profunda Ass.: Amém.
nica”. Assim procederam os soldados. oração, supliquemos ao Pai, por meio
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Perto da cruz de Jesus, estavam de pé de Jesus Cristo, na força do Espírito Pela unidade dos cristãos
a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Santo, para que ouça nossas preces. Leitor: Oremos por todos os nossos
Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao irmãos e irmãs que creem no Cristo,
ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo Pela Santa Igreja para que o Senhor nosso Deus se digne
que ele amava, disse à mãe: Leitor: Oremos, irmãos e irmãs carís- reunir e conservar na unidade da sua
Pres.: “Mulher, este é o teu filho”. simos, pela santa Igreja de Deus: que o Igreja todos os que vivem segundo a
L1: 27Depois disse ao discípulo: Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a uni- verdade. (Silêncio)
Pres.: “Esta é a tua mãe”. dade, que ele a proteja por toda a terra Pres.: Deus eterno e todo-poderoso,
L1: Dessa hora em diante, o discípulo e nos conceda uma vida calma e tran- que reunis o que está disperso e con-
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servais o que está unido, velai sobre o que tendes na mão o coração dos seres
rebanho do vosso Filho. Que a integri- humanos e o direito dos povos, olhai rito dE coMunHÃo
dade da fé e os laços da caridade unam com bondade aqueles que nos gover- Pres.: Rezemos com amor e confiança,
os que foram consagrados por um só nam. Que por vossa graça se conso- a oração que o Senhor nos ensinou:
batismo. Por Cristo, nosso Senhor. lidem por toda a terra a segurança e a Pai nosso...
Ass.: Amém. paz, a prosperidade das nações e a liber- Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó
dade religiosa. Por Cristo, nosso Senhor. Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajuda-
Pelos judeus Ass.: Amém. dos pela vossa misericórdia, sejamos
Leitor: Oremos pelos judeus, aos quais sempre livres do pecado e protegi-
o Senhor nosso Deus falou em primei- Por todos os que sofrem provações dos de todos os perigos, enquanto,
ro lugar, a fim de que cresçam na fide- Leitor: Oremos, irmãos e irmãs, a Deus vivendo a esperança, aguardamos a
lidade de sua aliança e no amor do seu Pai todo-poderoso, para que livre o vinda do Cristo Salvador.
nome. (Silêncio) mundo de todo erro, expulse as doen- Ass.: Vosso é o reino, o poder e a
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, ças e afugente a fome, abra as prisões glória para sempre!
que fizestes vossas promessas a Abraão e liberte os cativos, vele pela segurança Pres.: Felizes os convidados para
e seus descendentes, escutai as preces dos viajantes e transeuntes, repatrie os a ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de
da vossa Igreja. Que o povo da primitiva exilados, dê saúde aos doentes e a sal- Deus, que tira o pecado do mundo.
aliança mereça alcançar a plenitude da vação aos que agonizam. (Silêncio) Pres./Ass.: Senhor, eu não sou digno(a)
vossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor. Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, de que entreis em minha morada, mas
Ass.: Amém. sois a consolação dos aflitos e a força dizei uma palavra e serei salvo(a).
  dos que labutam. Cheguem até vós as
Pelos que não creem no Cristo preces dos que clamam em sua afli- Procissão da Comunhão (Fx. 66 – CD 2)
Leitor: Oremos pelos que não creem no ção, sejam quais forem os seus sofri- Se o grão de trigo não morrer caindo
Cristo, para que, iluminados pelo Espíri- mentos, para que se alegrem em suas em terra, fica só; mas se morrer den-
to Santo, possam também ingressar no provações com o socorro da vossa tro da terra, dará frutos abundantes!
caminho da salvação. (Silêncio) misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor. 1. Eu vos exalto, ó Senhor, pois me
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, Ass.: Amém. livrastes, e não deixastes rir de mim
dai aos que não creem no Cristo e ca- meus inimigos! Senhor, clamei por
minham sob o vosso olhar com since- AdorAÇÃo dA cruZ vós pedindo ajuda, e vós, meu Deus,
ridade de coração, chegar ao conhe- me devolvestes a saúde.
cimento da verdade. E fazei que se- Apresentação da Santa Cruz (Fx. 50 – CD 2) 2. Vós tirastes minha alma dos abismos e
jamos no mundo testemunhas mais Pres.: Eis o lenho da Cruz, do qual me salvastes quando estava já morren-
fiéis da vossa caridade, amando-nos pendeu a salvação do mundo. do! Por vós, ó meu Senhor, agora eu cla-
melhor uns aos outros e participando Ass.: Vinde, adoremos! mo e imploro a piedade do meu Deus.
com maior solicitude do mistério da 3. Escutai-me, Senhor Deus, tende
vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor. Adoração da Santa Cruz (Fx. 51 – CD 2) piedade! Sede, Senhor, o meu abri-
Ass.: Amém. 1. Que te fiz, meu povo eleito? Dize go protetor! Transformastes o meu
em que te contristei! Que mais podia pranto em uma festa, meus farrapos
Pelos que não creem em Deus ter feito, em que foi que eu te faltei? em adornos de alegria.
Leitor: Oremos pelos que não reco- Deus Santo, Deus forte, Deus imor- 4. Cantai salmos ao Senhor, povo fiel,
nhecem a Deus, para que, buscando tal, tende piedade de nós. dai-lhe graças e invocai seu santo nome.
lealmente o que é reto, possam chegar 2. Eu te fiz sair do Egito, com maná te Se à tarde vem o pranto visitar-nos; de
ao Deus verdadeiro. (Silêncio) alimentei. Preparei-te bela terra. Tu, a manhã, nos vem saudar a alegria.
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, cruz para o teu rei! (Silêncio Sagrado)
vós criastes todos os seres humanos 3. Bela vinha eu te plantara, tu plan-
e pusestes em seu coração o desejo taste a lança em mim. Águas doces Oração depois da Comunhão
de procurar-vos para que, tendo-vos eu te dava. Foste amargo até o fim. Ó Deus, que nos renovastes pela san-
encontrado, só em vós achassem re- 4. Flagelei por ti o Egito, primogêni- ta morte e ressurreição do vosso Cris-
pouso. Concedei que, entre as difi- tos matei. Tu, porém, me flagelaste, to, conservai em nós a obra de vossa
culdades deste mundo, discernindo entregaste o próprio rei! misericórdia, para que, pela partici-
os sinais da vossa bondade e vendo o 5. Eu te fiz sair do Egito, afoguei o fa- pação deste mistério, vos consagre-
testemunho das boas obras daqueles raó. Aos teus sumos sacerdotes, en- mos sempre a nossa vida. Por Cristo,
que creem em vós, tenham a alegria tregaste-me sem dó. nosso Senhor.
de proclamar que sois o único Deus 6. Eu te abri o mar Vermelho, tu me Ass.: Amém.
verdadeiro e Pai de todos os seres abriste o coração. A Pilatos me levas-
humanos. Por Cristo, nosso Senhor. te, eu levei-te pela mão! Oração sobre o Povo
Ass.: Amém. 7. Pus maná no teu deserto, teu ódio Que a vossa bênção, ó Deus, desça co-
me flagelou. Fiz da pedra correr água, piosa sobre o vosso povo, que acaba
Pelos poderes públicos o teu fel me saturou! de celebrar a morte de vosso Filho, na
Leitor: Oremos por todos os governan- 8. Cananeus por ti batera, bateu-me esperança da sua ressurreição. Venha o
tes: que o nosso Deus e Senhor, segundo uma cana à toa. Dei-te cetro e reale- vosso perdão, seja dado o vosso conso-
sua vontade, lhes dirija o espírito e o co- za, tu, de espinhos, a coroa! lo; cresça a fé verdadeira e a redenção se
ração para que todos possam gozar de 9. Só na cruz tu me exaltaste, quando confirme. Por Cristo, nosso Senhor.
verdadeira paz e liberdade. (Silêncio) em tudo te exaltei; por que à morte me Ass.: Amém.
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, entregaste? Em que foi que eu te faltei? (Todos se retiram em silêncio)

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