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Sumário

Considerações Iniciais ......................................................................................................................................... 4

Decreto 6.029/2007. ......................................................................................................................................... 4

Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 14

Lista de Questões .............................................................................................................................................. 24

Gabarito ........................................................................................................................................................... 30

Resumo .............................................................................................................................................................. 31

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá amigo concurseiro!

Hoje estudaremos o Decreto n° 6.029/2007, que institui o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo
Federal. Essa norma basicamente regulamenta a criação e o funcionamento das Comissões de Ética e da
Comissão de Ética Pública da Presidência da República.

Vamos ao que importa. Bons estudos!

DECRETO 6.029/2007.
A norma que estudaremos hoje não é das preferidas das bancas organizadoras, e por isso posso talvez nem
haja questões na sua prova sobre ela. Isso não significa, porém, que você pode deixar o Decreto de lado, ou
não estuda-lo. Talvez seja essa questão que diferencie você do candidato que vai “bater na trave”.

Vamos estudar os dispositivos mais importantes, um a um, e eu farei os comentários para ajudar na fixação
da matéria, ok?

Art. 1o Fica instituído o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal com a finalidade de
promover atividades que dispõem sobre a conduta ética no âmbito do Executivo Federal, competindo-lhe:
I - integrar os órgãos, programas e ações relacionadas com a ética pública;
II - contribuir para a implementação de políticas públicas tendo a transparência e o acesso à informação
como instrumentos fundamentais para o exercício de gestão da ética pública;
III - promover, com apoio dos segmentos pertinentes, a compatibilização e interação de normas, procedimentos
técnicos e de gestão relativos à ética pública;
IV - articular ações com vistas a estabelecer e efetivar procedimentos de incentivo e incremento ao
desempenho institucional na gestão da ética pública do Estado brasileiro.

O Decreto n° 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal)
determinou que todos os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal deveriam constituir Comissões de
Ética?

Pois bem, essas comissões são integradas por 3 titulares e 3 suplentes, servidores ou empregados públicos
do quadro permanente do órgão ou entidade; e, assim como as demais Comissões de Ética que
eventualmente tenham sido criadas no Poder Executivo, compõem o Sistema de Gestão da Ética do Poder
Executivo Federal.

Além dos órgãos mencionados, também faz parte do Sistema a Comissão de Ética Pública (CEP), que foi criada
por meio do Decreto sem número, de 26 de maio de 1999.
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A CEP é vinculada ao Presidente da República, e tem por finalidade proceder à revisão das normas que
dispõem sobre conduta ética na Administração Pública Federal.

O Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal é composto pelos seguintes


órgãos:

- Comissão de Ética Pública (CEP);

- Comissões de Ética de que trata o Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994 (Código de


Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal); e

- Demais Comissões de Ética e equivalentes nas entidades e órgãos do Poder Executivo


Federal.

Art. 3o A CEP será integrada por sete brasileiros que preencham os requisitos de idoneidade moral,
reputação ilibada e notória experiência em administração pública, designados pelo Presidente da República,
para mandatos de três anos, não coincidentes, permitida uma única recondução.

Perceba que os mandatos dos componentes da CEP não devem ser coincidentes. Isso significa que a CEP não
se renova toda de um só vez, pois nem todos os seus componentes iniciam o mandato no mesmo ano. Os
mandatos duram 3 anos, sendo permitida uma recondução.

“Mas professor, e como ficou o mandato dos componentes da CEP logo quando ela foi criada?” Veja bem,
caro aluno, o próprio Decreto n° 6.029/2007 estabeleceu que os primeiros membros da CEP tivessem
mandatos de durações diferentes (1, 2 e 3 anos), para que fosse observada a não coincidência.

Além disso, existem requisitos subjetivos que devem ser observados pelo Presidente da República ao
designar os componentes da CEP: idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência na
administração pública.

A CEP é composta por 7 brasileiros que tenham idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência
em administração pública, designados pelo Presidente da República, para mandatos de 3 anos, não
coincidentes, permitida uma única recondução.

§ 1o A atuação no âmbito da CEP não enseja qualquer remuneração para seus membros e os trabalhos nela
desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço público.

Este é um aspecto importante, que já foi cobrado em concursos mais de uma vez. Apesar de todos os
requisitos que vimos, os membros da CEP não fazem jus a retribuição pecuniária pelos serviços prestados
durante o mandato.

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O mesmo ocorre com as comissões de ética, conforme previsão do art. 19 do Decreto.

Art. 19. Os trabalhos nas Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2o são considerados
relevantes e têm prioridade sobre as atribuições próprias dos cargos dos seus membros, quando estes não
atuarem com exclusividade na Comissão.

Os integrantes da CEP não fazem jus a retribuição pecuniária pelos serviços prestados
durante o cumprimento do mandato.

Art. 4o À CEP compete:


I - atuar como instância consultiva do Presidente da República e Ministros de Estado em matéria de ética
pública;
II - administrar a aplicação do Código de Conduta da Alta Administração Federal, devendo:
a) submeter ao Presidente da República medidas para seu aprimoramento;
b) dirimir dúvidas a respeito de interpretação de suas normas, deliberando sobre casos omissos;
c) apurar, mediante denúncia, ou de ofício, condutas em desacordo com as normas nele previstas, quando
praticadas pelas autoridades a ele submetidas;
III - dirimir dúvidas de interpretação sobre as normas do Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal de que trata o Decreto no 1.171, de 1994;
IV - coordenar, avaliar e supervisionar o Sistema de Gestão da Ética Pública do Poder Executivo Federal;
V - aprovar o seu regimento interno; e
VI - escolher o seu Presidente.
Parágrafo único. A CEP contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada à Casa Civil da Presidência da República,
à qual competirá prestar o apoio técnico e administrativo aos trabalhos da Comissão.

A primeira atribuição da CEP diz respeito ao seu funcionamento como instância consultiva do Presidente da
República e Ministros de Estado. Sempre que houver dúvida acerca de tema relacionado à ética, portanto,
as autoridades máximas do Poder Executivo consultarão a CEP.

Também cabe à CEP a gestão do Código de Conduta da Alta Administração Federal. Este é uma espécie de
código de ética (que não está no seu edital!), que foi instituído por meio da Exposição de Motivos n° 37/2000.

O Código de Conduta da Alta Administração Federal alcança apenas os Ministros e Secretários de Estado, os
titulares de cargos de natureza especial, secretários-executivos, secretários ou autoridades equivalentes
ocupantes de cargo do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, nível seis; e os presidentes e
diretores de agências nacionais, autarquias, inclusive as especiais, fundações mantidas pelo Poder Público,
empresas públicas e sociedades de economia mista.

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Quero chamar sua atenção também para o conteúdo do parágrafo único. A secretaria-executiva da CEP cabe
à Casa Civil da Presidência da República. Já houve questões em concursos tentando confundir o candidato
dizendo que essa função cabia a outros Ministérios.’

A secretaria-executiva da CEP cabe à Casa Civil da Presidência da República.

Além das atribuições previstas no art. 4o, a Comissão de Ética Pública manterá banco de dados de sanções
aplicadas pelas Comissões de Ética e de suas próprias sanções, para fins de consulta pelos órgãos ou
entidades da administração pública federal, em casos de nomeação para cargo em comissão ou de alta
relevância pública, conforme previsão do art. 22 do Decreto.

Art. 6o É dever do titular de entidade ou órgão da Administração Pública Federal, direta e indireta:
I - assegurar as condições de trabalho para que as Comissões de Ética cumpram suas funções, inclusive para que
do exercício das atribuições de seus integrantes não lhes resulte qualquer prejuízo ou dano;
II - conduzir em seu âmbito a avaliação da gestão da ética conforme processo coordenado pela Comissão
de Ética Pública.

Atenção! Esses deveres são atribuídos aos titulares dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal,
ou seja, estamos falando dos Ministros de Estado, Presidentes de Autarquias, Fundações, Sociedades de
Economia Mista, Empresas Públicas, etc.

As Comissões de Ética criadas por meio do Decreto n° 1.171/1994 devem ser suas condições de
funcionamento asseguradas, inclusive no que se refere à liberdade de exercício de seus integrantes. Os
membros da Comissão não devem sofrer qualquer tipo de retaliação em função de sua atuação.

Art. 7o Compete às Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2o:
I - atuar como instância consultiva de dirigentes e servidores no âmbito de seu respectivo órgão ou entidade;
II - aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado
pelo Decreto 1.171, de 1994, devendo:
a) submeter à Comissão de Ética Pública propostas para seu aperfeiçoamento;
b) dirimir dúvidas a respeito da interpretação de suas normas e deliberar sobre casos omissos;
c) apurar, mediante denúncia ou de ofício, conduta em desacordo com as normas éticas pertinentes; e
d) recomendar, acompanhar e avaliar, no âmbito do órgão ou entidade a que estiver vinculada, o
desenvolvimento de ações objetivando a disseminação, capacitação e treinamento sobre as normas de ética
e disciplina;

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III - representar a respectiva entidade ou órgão na Rede de Ética do Poder Executivo Federal a que se refere
o art. 9o; e
IV - supervisionar a observância do Código de Conduta da Alta Administração Federal e comunicar à CEP
situações que possam configurar descumprimento de suas normas.

Perceba que as Comissões de Ética também exercem função consultiva dentro de seu próprio órgão ou
entidade. É muito comum que as Comissões de Ética sejam consultadas para manifestarem-se acerca de
potencial conflito de interesses envolvendo atividades privadas desenvolvidas pelos servidores.

Quero chamar sua atenção para os verbos utilizados pelo Decreto no que se refere à competência das
Comissões de Ética no que se refere aos Códigos de Ética. Cabe às Comissões de Ética APLICAR o Código de
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e SUPERVISIONAR A OBSERVÂNCIA
do Código de Conduta da Alta Administração Federal.

Cabe às Comissões de Ética APLICAR o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal e SUPERVISIONAR A OBSERVÂNCIA do Código de Conduta da
Alta Administração Federal.

Cada Comissão de Ética terá ainda uma Secretaria-Executiva, chefiada por um servidor ou empregado do
quadro permanente, e vinculada administrativamente à instância máxima da entidade ou órgão em que
estiver instalada. A função da Secretaria-Executiva é dar cumprimento ao plano de trabalho aprovado pela
Comissão, além de dar o apoio técnico e material necessário ao cumprimento de suas atribuições.

Também é atribuição das Comissões de Ética a representação do órgão ou entidade na Rede de Ética do
Poder Executivo Federal. Essa rede é composta pelos representantes das Comissões de Ética, e tem por
objetivo a promoção da cooperação técnica e a avaliação em gestão da ética.

Os integrantes da Rede de Ética se reunirão sob a coordenação da Comissão de Ética Pública, pelo menos
uma vez por ano, em fórum específico, para avaliar o programa e as ações para a promoção da ética na
administração pública.

Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Comissões de Ética devem ser desenvolvidos com celeridade e
observância dos seguintes princípios:
I - proteção à honra e à imagem da pessoa investigada;
II - proteção à identidade do denunciante, que deverá ser mantida sob reserva, se este assim o desejar; e
III - independência e imparcialidade dos seus membros na apuração dos fatos, com as garantias asseguradas
neste Decreto.

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Esses princípios são os norteadores de todo o trabalho desenvolvido tanto pela CEP quanto pelas Comissões
de Ética, e por isso devem relembrados com carinho.

Hoje existem discussões bastante importantes acerca da possibilidade de manutenção do sigilo da


identidade do denunciante, frente à Lei n° 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação. Para
fins de prova, contudo, você deve levar com você o entendimento de que a proteção à identidade do
denunciante é um dos princípios que devem ser observados no desenvolvimento dos trabalhos da CEP e das
Comissões de Ética.

Perceba ainda que o caput do art. 10 determina que os trabalhos da CEP e das Comissões de Ética deve ser
devolvido com celeridade.

Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade de
classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de Ética, visando à apuração de infração ética
imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal.

Estamos diante de uma regra muito importante, que já foi cobrada em provas anteriores!

A denúncia à CEP ou à Comissão de Ética acerca de infração ética pode ser feita praticamente por qualquer
pessoa, física ou jurídica. O Decreto n° 6.029/2007 traz também uma definição própria de agente público:
todo aquele que, por força de lei, contrato ou qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente,
temporária, excepcional ou eventual, ainda que sem retribuição financeira, a órgão ou entidade da
administração pública federal, direta e indireta.

Apesar de o rol de pessoas que podem provocar a atuação das Comissões ser bem amplo, também é possível
que estas ajam de ofício. De toda forma, devem sempre respeitar os princípios do contraditório e ampla
defesa.

Vejamos agora como funciona o procedimento de apuração da prática de ato em desrespeito ao Código de
Conduta da Alta Administração Federal e ao Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal. As fases do processo estão resumidas abaixo.

• Instaurado o processo, a comissão notificará o investigado para manifestar-se, por escrito, no


prazo de 10 dias;
• O investigado poderá produzir prova documental para sua defesa;
• As Comissões poderão requisitar documentos, promover diligências e solicitar parecer de
especialista. Essas requisições deverão ser atendidas prioritariamente pelos órgãos e entidades;
• Se surgirem novos elementos de prova após o oferecimento da defesa, o investigado será
notificado para nova manifestação, no prazo de 10 dias;

Caso a Comissão conclua pela existência de infração ética, deverá adotar algumas providências além
daquelas mencionadas nos Códigos de Ética:

a) Encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou função de confiança à autoridade


hierarquicamente superior ou devolução ao órgão de origem, conforme o caso → Caso o servidor que
faltou com a ética seja ocupante exclusivamente de cargo comissionado, a Comissão de Ética sugerirá sua
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exoneração. Caso se trate de servidor de outro órgão ou entidade que tenha sido cedido para exercer cargo
ou função de confiança, a Comissão de Ética sugerirá sua devolução ao órgão de origem.

b) Encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral da União ou unidade específica do


Sistema de Correição do Poder Executivo Federal de que trata o Decreto n° 5.480, de 30 de junho de
2005, para exame de eventuais transgressões disciplinares → A Corregedoria-Geral da União é um dos
órgãos componentes da Controladoria-Geral da União. O Decreto n° 5.480/2005 instituiu o Sistema de
Correição do Poder Executivo Federal, que tem a CGU como órgão central, e como unidades seccionais as
Corregedorias dos órgãos e entidades. Tanto a CGU quanto as Corregedorias são competentes para apurar
transgressões disciplinares e aplicar as penalidades previstas em lei.

c) Recomendação de abertura de procedimento administrativo, se a gravidade da conduta assim o exigir.

Art. 13. Será mantido com a chancela de “reservado”, até que esteja concluído, qualquer procedimento
instaurado para apuração de prática em desrespeito às normas éticas.
§ 1o Concluída a investigação e após a deliberação da CEP ou da Comissão de Ética do órgão ou entidade,
os autos do procedimento deixarão de ser reservados.
§ 2o Na hipótese de os autos estarem instruídos com documento acobertado por sigilo legal, o acesso a esse
tipo de documento somente será permitido a quem detiver igual direito perante o órgão ou entidade
originariamente encarregado da sua guarda.
§ 3o Para resguardar o sigilo de documentos que assim devam ser mantidos, as Comissões de Ética, depois
de concluído o processo de investigação, providenciarão para que tais documentos sejam desentranhados
dos autos, lacrados e acautelados.

A chancela “reservado” é um dos graus de sigilo que podem ser atribuídos a informações na Administração
Pública. Atualmente a lei geral que trata sobre sigilo é a Lei n° 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso
à Informação.

A informação classificada no grau reservado permanece sigilosa por no máximo 5 anos. De qualquer forma,
o próprio Decreto determina que os autos deixaram de ser considerados reservados após a conclusão da
investigação e a deliberação da CEP ou da Comissão de Ética.

Art. 14. A qualquer pessoa que esteja sendo investigada é assegurado o direito de saber o que lhe está
sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos, no recinto das Comissões de Ética,
mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do procedimento investigatório.

Muita atenção a este dispositivo! Ele já foi cobrado em diversas provas anteriores. Não faz o menor sentido
que uma pessoa esteja sendo acusada e seja julgada secretamente, não é mesmo? Por essa razão é
assegurado ao acusado o direito de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos e obter cópias dos
autos e de certidão do seu teor, independentemente de já ter sido notificado.

É assegurado ao acusado o direito de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos e obter cópias
dos autos e de certidão do seu teor, independentemente de já ter sido notificado

Art. 15. Todo ato de posse, investidura em função pública ou celebração de contrato de trabalho, dos
agentes públicos referidos no parágrafo único do art. 11, deverá ser acompanhado da prestação de
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compromisso solene de acatamento e observância das regras estabelecidas pelo Código de Conduta da Alta
Administração Federal, pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal e pelo Código de Ética do órgão ou entidade, conforme o caso.

O compromisso deve ser prestado por todos os agentes públicos. Lembre-se de que apenas as autoridades
públicas estão sujeitas ao Código de Conduta da Alta Administração Federal. A posse nesses cargos ou
funções deve ser precedida de consulta à CEP acerca de situação que possa suscitar conflito de interesses.

A maioria dos órgãos e entidades, além de observar o Código de Ética Profissional instituído pelo Decreto n°
1.171/1994, estabelece também código de ética próprio para seus servidores.

Art. 16. As Comissões de Ética não poderão escusar-se de proferir decisão sobre matéria de sua
competência alegando omissão do Código de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade,
que, se existente, será suprida pela analogia e invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência

Uma vez instaurado o processo de apuração de falta ética, a Comissão de Ética não poderá deixar de decidir
em razão de omissão da norma que tenha sido desobedecida. Esse mesmo princípio é aplicado ao Poder
Judiciário, e é conhecido como Princípio da Proibição do “non liquet”. Posta a questão diante do Juiz, este
não pode alegar que não tem elementos suficientes para proferir a decisão.

Caso exista alguma lacuna nos Códigos de Ética, esta deverá ser suprida por outros meios de interpretação
e integração das normas, tais como a analogia e a aplicação dos princípios da Administração Pública.

Se a Comissão de Ética tiver dúvidas sobre a legalidade da decisão, deverá consultar a área jurídica do órgão
ou entidade.

Art. 17. As Comissões de Ética, sempre que constatarem a possível ocorrência de ilícitos penais, civis, de
improbidade administrativa ou de infração disciplinar, encaminharão cópia dos autos às autoridades
competentes para apuração de tais fatos, sem prejuízo das medidas de sua competência.

Se durante a apuração de infração ética, a Comissão se deparar com indícios da ocorrência de crime, por
exemplo, deverá encaminhar cópia dos autos para a autoridade policial competente e para o Ministério
Público, para que possam proceder à investigação por meio de inquérito policial e à propositura da ação
penal perante do Poder Judiciário.

Art. 18. As decisões das Comissões de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação
ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos investigados, divulgadas
no sítio do próprio órgão, bem como remetidas à Comissão de Ética Pública.

Você sabe o que é uma ementa? Trata-se de uma parte da decisão que vem logo no início, indicando
palavras-chave que nos ajudam a compreender mais facilmente o que ocorreu no julgamento.

Art. 20. Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal darão tratamento prioritário às
solicitações de documentos necessários à instrução dos procedimentos de investigação instaurados pelas
Comissões de Ética.

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Quando uma comissão de ética (a CEP ou uma comissão de ética de um órgão ou entidade) fizer uma
solicitação de documento a um outro órgão para instruir o processo de apuração de comprometimento ético,
essa solicitação deverá ser atendida prioritariamente.

Na hipótese de haver inobservância do dever funcional previsto no caput, a Comissão de Ética adotará as
providências previstas no inciso III do § 5º do art. 12 (recomendação de abertura de procedimento
administrativo, se a gravidade da conduta assim o exigir).

Além disso, as autoridades competentes não poderão alegar sigilo para deixar de prestar informação
solicitada pelas Comissões de Ética.

As autoridades competentes não poderão alegar sigilo para deixar de prestar informação
solicitada pelas Comissões de Ética.

Art. 23. Os representantes das Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2º atuarão como
elementos de ligação com a CEP, que disporá em Resolução própria sobre as atividades que deverão
desenvolver para o cumprimento desse mister.

Você já deve ter notado que existe uma relação muito próxima entre a CEP e as comissões de ética instaladas
nos diversos órgãos e entidades do Poder Executivo, não é mesmo!? Pois bem, a CEP deve aprovar uma
Resolução própria tratando das atividades que serão desenvolvidas nesse sentido.

Art. 24. As normas do Código de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e do Código de Ética do órgão ou entidade aplicam-
se, no que couber, às autoridades e agentes públicos neles referidos, mesmo quando em gozo de licença.

O fato de o agente público estar de licença não o dispensa da necessidade de observar as normas do Código
de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, além, é claro, do Código de Ética do órgão ou entidade, se houver.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao final da aula! Vimos uma pequena parte da matéria, entretanto, um assunto muito relevante
para a compreensão da disciplina como um todo.

Quaisquer dúvidas, sugestões ou críticas entrem em contato conosco. Estou disponível no fórum no Curso,
por e-mail e nas minhas redes sociais.

Aguardo vocês na próxima aula. Até lá!

Paulo Guimarães

E-mail: professorpauloguimaraes@gmail.com

Instagram: @profpauloguimaraes

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QUESTÕES COMENTADAS

1. MPU – Analista – 2015 – Cespe.


Considerando as disposições do Decreto n.º 1.171/1994 e as resoluções da Comissão de Ética Pública
da Presidência da República (CEP), julgue o item a seguir.
Suponha que a CEP, após procedimento regulamentar, tenha apurado a prática de infração grave por
determinada autoridade. Nessa hipótese, é possível o encaminhamento de sugestão de exoneração
dessa autoridade a autoridade hierarquicamente superior, não podendo a penalidade ser aplicada
diretamente pela CEP.

Comentários

A meu ver, esta questão tem um pequeno problema, mas que não impediria você de acertar. Ela menciona
no enunciado o Decreto nº 1.171/1994 e as Resoluções da Comissão de Ética Pública, mas a resposta na
realidade está no Decreto nº 6.029/2007. Como os dois decretos estão no nosso conteúdo programático,
isso não seria um problema para você, certo!? ☺

Pois bem, comecemos vendo o que diz o art. 11 do Decreto nº 6.029/2007 em relação às denúncias
encaminhadas à Comissão de Ética Pública ou outra Comissão de Ética.

Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade de
classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de Ética, visando à apuração de infração ética
imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal.

Caso, em razão da apuração do comprometimento ético, a Comissão conclua pela existência de infração
ética, deverá adotar algumas providências além daquelas mencionadas nos Códigos de Ética:

a) Encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou função de confiança à autoridade


hierarquicamente superior ou devolução ao órgão de origem, conforme o caso → Caso o servidor que
faltou com a ética seja ocupante exclusivamente de cargo comissionado, a Comissão de Ética sugerirá sua
exoneração. Caso se trate de servidor de outro órgão ou entidade que tenha sido cedido para exercer cargo
ou função de confiança, a Comissão de Ética sugerirá sua devolução ao órgão de origem.

b) Encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral da União ou unidade específica do


Sistema de Correição do Poder Executivo Federal de que trata o Decreto n° 5.480, de 30 de junho de 2005,
para exame de eventuais transgressões disciplinares → A Corregedoria-Geral da União é um dos órgãos
componentes da Controladoria-Geral da União. O Decreto n° 5.480/2005 instituiu o Sistema de Correição do
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Poder Executivo Federal, que tem a CGU como órgão central, e como unidades seccionais as Corregedorias
dos órgãos e entidades. Tanto a CGU quanto as Corregedorias são competentes para apurar transgressões
disciplinares e aplicar as penalidades previstas em lei.

c) Recomendação de abertura de procedimento administrativo, se a gravidade da conduta assim o exigir.

Vemos, portanto, que, entre as ações que podem ser tomadas pela CEP em razão da apuração de
comprometimento ético, está a sugestão de exoneração do ocupante de cargo em comissão.

GABARITO: CERTO

2. MDIC – Analista Técnico-Administrativo – 2014 – Cespe.


A fim de que haja apuração de comprometimento ético, todos os expedientes encaminhados à Comissão
de Ética Pública da Presidência da República são considerados, a priori, como reservados até a sua
deliberação final.

Comentários

Esta questão trata do Decreto n o 6.029/2007, e cobra conhecimentos acerca da apuração do


comprometimento ético por parte da Comissão de Ética Pública da Presidência da República.

Pois bem, a chancela “reservado” se refere a um dos graus de sigilo previstos na Lei de Acesso à
Informação. Isso significa basicamente que, enquanto a CEP estiver apurando o comprometimento ético,
as informações acerca desse processo devem ser mantidas em sigilo. Esse sigilo serve para preservar a
dignidade de quem está sendo investigado, além de preservar os próprios procedimentos investigativos.

A regra encontra previsão no art. 13 do Decreto.

Art. 13. Será mantido com a chancela de “reservado”, até que esteja concluído, qualquer procedimento
instaurado para apuração de prática em desrespeito às normas éticas.
§ 1o Concluída a investigação e após a deliberação da CEP ou da Comissão de Ética do órgão ou entidade,
os autos do procedimento deixarão de ser reservados.

A assertiva, portanto, está correta. Recomendo cuidado com essa regra, pois a banca pode tentar
enganar você trocando o grau de sigilo “reservado” por “secreto” ou “ultrassecreto”, por exemplo. Se
Isso acontecer garanto a você que poucos acertarão a questão!

GABARITO: CERTO

3. INSS – Analista – 2014 – Funrio.


Quanto à Comissão de Ética Pública, nos termos do Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro de 2007, é
correto afirmar que :
a) É composta 9 (nove) por brasileiros que preencham os requisitos de idoneidade moral, reputação
ilibada e notória experiência em administração pública.

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b) É assegurada remuneração a todos os membros, a qual será variável em razão do número de reuniões
de que participarem.
c) Seu Presidente não terá direito de manifestar-se nas deliberações da Comissão, nem mesmo com voto
de qualidade
d) Seus membros possuem mandatos de 5 (cinco) anos, permitidas até duas reconduções.
e) A atuação no âmbito da Comissão de Ética Pública não enseja qualquer remuneração para seus
membros.

Comentários

A assertiva A está incorreta porque a CEP conta com 7 membros, e não 9. A assertiva B está incorreta porque
os membros da CEP não são remunerados. A assertiva C está incorreta porque o Presidente da Comissão tem
a prerrogativa do voto de qualidade. A alternativa D está incorreta porque os mandatos são de 3 anos, não
coincidentes, sendo permitida apenas uma recondução.

GABARITO: E

4. INSS – Analista – 2014 – Funrio.


De acordo com o Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro de 2007, os trabalhos das comissões de ética
devem ser desenvolvidos com celeridade e com observância, dentre outros, do princípio da
a) independência e parcialidade de seus membros na apuração dos fatos.
b) exposição indiscriminada da pessoa investigada.
c) conclusão abreviada da investigação, independentemente do contraditório e da ampla defesa.
d) divulgação imediata da identidade do denunciante.
e) proteção à honra e à imagem da pessoa investigada.

Comentários

A alternativa A está incorreta porque menciona a “parcialidade”, quando na realidade o princípio aplicável é
a imparcialidade dos membros da Comissão. A alternativa B está incorreta porque a honra e a imagem do
investigado devem ser preservadas. A alternativa C está incorreta porque o contraditório e a ampla defesa
devem ser sempre garantidas ao investigado. Na realidade esta é uma imposição da própria Constituição de
1988, e não apenas do Decreto no 6.029/2007. A alternativa D está incorreta porque a identidade do
denunciante deve ser mantida sob reserve, se ele assim o desejar.

GABARITO: E

5. INSS – Analista – 2014 – Funrio.


Atuar como instância consultiva do Presidente da República e Ministros de Estado em matéria de ética
pública constitui competência da
a) Secretaria Executiva de Ética Pública.
b) Comissão de Avaliação Institucional.
16
c) Coordenadoria de Ética Profissional.
d) Comissão Permanente de Avaliação Ética
e) Comissão de Ética Pública.

Comentários

Uma das atribuições da Comissão de Ética Pública é atuar como instância consultiva do Presidente da
República e Ministros de Estado em matéria de ética pública.

GABARITO: E

6. Suframa – Administrador – 2008 – Funrio.


A qualquer pessoa que esteja sendo investigada é assegurado o direito de conhecer o teor da acusação
a) somente após ser notificada com objetivo de preservar a instauração do processo investigatório.
b) antes mesmo de ser notificado e, nesse caso, não podendo ter vistas ao processo e obter cópia dos
autos.
d) antes de ser notificado, para apresentação de defesa prévia que, se aceita, evitará a instauração
do procedimento investigatório.
d) além de ter vistas dos autos no recinto das Comissões de Ética e obtenção de cópia dos autos e de
certidão de seu teor.
e) através de notificação formal, não podendo ter vistas ao processo pelo seu caráter sigiloso.

Comentários

O Decreto n° 6.029/2007 determina, em seu art. 14, que ao investigado é assegurado o direito de saber o que
lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos, no recinto das Comissões de
Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do procedimento investigatório.

GABARITO: D

7. MDIC – Analista Técnico Administrativo – 2009 – Funrio.


A Comissão de Ética, a que se referem o Decreto n° 1.171/1994 e o Decreto n° 6.029/2007, deve ser
constituída por
a) 3 titulares e 3 suplentes, servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente.
b) 3 titulares e 2 suplentes, servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente.
c) 3 titulares e 1 suplente, servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente.
d) 3 titulares servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente e 3 suplentes que
não precisam pertencer ao quadro permanente.
e) 3 titulares servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente e 2 suplentes que não
precisam pertencer ao quadro permanente.

Comentários
17
As Comissões são integradas por 3 titulares e 3 suplentes, servidores ou empregados públicos do quadro
permanente do órgão ou entidade; e, assim como as demais Comissões de Ética que eventualmente tenham
sido criadas no Poder Executivo, compõem o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal.

GABARITO: A

8. INSS – Perito Médico Previdenciário – 2012 – FCC.


Manoel, servidor público civil do Poder Executivo Federal, está sendo investigado para apuração de
eventual infração ética. Nos termos do Decreto no 6.029/2007, Manoel tem o direito de saber o que
lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos,
a) no recinto da Comissão de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificado da existência do
procedimento investigatório.
b) no recinto da Comissão de Ética, porém, apenas se tiver sido devidamente notificado da existência
do procedimento investigatório.
c) dentro ou fora da Comissão de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificado da existência do
procedimento investigatório.
d) dentro ou fora da Comissão de Ética, porém, apenas se tiver sido devidamente notificado da
existência do procedimento investigatório.
e) no recinto da Comissão de Ética, não estando, no entanto, incluído em tal direito o de obter cópia dos
autos.

Comentários

Esta é uma questão simples, que exige de você o conhecimento do teor do art. 14 do Decreto n° 6.029/2007.
Vamos relembrar?

Art. 14. A qualquer pessoa que esteja sendo investigada é assegurado o direito de saber o que lhe está
sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos, no recinto das Comissões de Ética,
mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do procedimento investigatório.
Parágrafo único. O direito assegurado neste artigo inclui o de obter cópia dos autos e de certidão do seu
teor.
GABARITO: A

9. INSS – Perito Médico Previdenciário – 2012 – FCC.


No que concerne à Comissão de Ética Pública – CEP, consoante as disposições previstas no Decreto no
6.029/2007, pode-se afirmar que
a) contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada ao Ministério da Justiça, à qual competirá prestar o
apoio técnico e administrativo aos trabalhos da Comissão.
b) seus integrantes serão designados para mandatos de três anos, não coincidentes, sendo vedada
recondução.
c) a atuação no âmbito da CEP enseja remuneração a seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos
são considerados prestação de relevante serviço público.

18
d) compete-lhe, dentre outras atribuições, dirimir dúvidas a respeito de interpretação das normas do
Código de Conduta da Alta Administração Federal, deliberando sobre casos omissos.
e) deve observar, dentre outros princípios, a proteção à identidade do denunciante, que deverá sempre
ser mantida sob reserva.

Comentários

A alternativa A está errada porque a Secretaria-Executiva da CEP é vinculada à Casa Civil da Presidência da
República, e não ao Ministério da Justiça.

A alternativa B está errada porque a recondução dos membros da CEP é permitida uma vez.

A alternativa C está incorreta porque os membros da CEP não fazem jus a qualquer remuneração.

A alternativa E está incorreta, pois a identidade do denunciante será mantida sob reserva se este assim o
desejar.

GABARITO: D

10. INSS – Perito Médico Previdenciário – 2012 – FCC.


Nos termos do Decreto no 6.029/2007, o procedimento para a apuração de infração ética deve ser
mantido com a chancela de “reservado”. Sobre o prazo em que deve ser mantida tal chancela, pode-se
afirmar que
a) após a apresentação da defesa pelo investigado, é possível a supressão da chancela de “reservado”.
b) é possível que, a qualquer momento, ainda que antes da conclusão do procedimento, seja retirada
tal chancela.
c) a condição de reservado deve ser mantida até a conclusão do procedimento e deliberação da
respectiva Comissão de Ética do órgão ou entidade ou da CEP.
d) tal condição deve ser mantida até a conclusão do procedimento, independentemente de qualquer
deliberação da respectiva Comissão de Ética do órgão ou entidade ou da CEP.
e) após concluída a fase probatória, é possível a supressão da chancela de “reservado”.

19
Comentários

Para responder a essa questão com segurança você precisa relembrar o que determina o art. 13 do Decreto.

A alternativa A e a B estão incorretas porque o processo será mantido com a chancela de “reservado”, até
que esteja concluída a apuração da infração ética.

A alternativa D está incorreta porque o procedimento deixará de ser reservado após a conclusão do
procedimento, e mediante deliberação da CEP.

A alternativa E está incorreta porque não há previsão de supressão do grau de sigilo reservado antes da
conclusão do procedimento.

GABARITO: C

11. FINEP – Técnico – 2011 – Cesgranrio.


O Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal, instituído pelo Decreto n° 6.029, de 2007,
a) tem por finalidade promover atividades que dispõem sobre a conduta ética no âmbito do Poder
Executivo Federal, Estadual e Municipal.
b) visa a contribuir para a implementação de políticas públicas na área da ética e da moralidade, no
âmbito dos três poderes.
c) é constituído pela Comissão de Ética Pública (CEP) e pelas Comissões de Ética e equivalentes dos
respectivos órgãos do Poder Executivo Federal.
d) busca implementar a integração de normas e procedimentos técnicos de gestão relativos à ética
pública, devendo reunir-se duas vezes por ano para apreciar processos controversos.
e) encontra-se vinculado à Comissão de Ética do Poder Legislativo, que detém a competência para
fiscalizar a moralidade administrativa dos atos do Poder Executivo Federal.

Comentários

A alternativa A está incorreta porque o Sistema de Gestão da Ética somente atua junto ao Poder Executivo
Federal.

A alternativa B está incorreta porque também faz menção aos três poderes.

A alternativa D está incorreta porque o Decreto somente faz menção às reuniões da Rede de Ética do Poder
Executivo Federal, que deverá reunir-se pelo menos uma vez ao ano.

A alternativa E está incorreta porque o Sistema de Gestão da Ética nada tem a ver com o Poder Legislativo.

GABARITO: C

ENUNCIADO PARA AS QUESTÕES 12, 13 E 14

20
Considere a seguinte situação hipotética. Natália e sua equipe de servidores do setor de comunicação
de um ministério foram encarregadas de preparar folheto destinado a divulgar as atividades da
Comissão de Ética Pública (CEP) e de explicar, em particular, as relações entre o Presidente da República,
os Ministros de Estado e a referida Comissão.
A partir dessa situação, julgue os próximos itens, de acordo com o disposto no Decreto n. 6.029/2007.
12. INSS – Técnico do Seguro Social – 2008 – Cespe.
Considere-se que a versão inicial do folheto preparado pela equipe de Natália contivesse diagrama no
qual a CEP e sua Secretaria-Executiva estivessem diretamente ligadas ao ministro da Justiça, por ser
esse ministério o mais antigo. Nesse caso, o folheto deveria ser corrigido, pois a CEP e sua Secretaria-
Executiva são vinculadas diretamente ao presidente da República.

Comentários

O erro da questão está em afirmar que a Secretaria-Executiva da CEP é ligada diretamente à Presidência da
República, quando na realidade é ligada à Casa Civil.

GABARITO: ERRADO

13. INSS – Técnico do Seguro Social – 2008 – Cespe.


Suponha-se ter havido um episódio, largamente noticiado pela imprensa, em que a votação de matéria
polêmica houvesse terminado empatada e o presidente da CEP houvesse desempatado em favor de
uma das partes. Nessa situação, seria correto a equipe de Natália explicar que o presidente da CEP
tem voto de qualidade nas deliberações do colegiado.

Comentários

A CEP é integrada por sete brasileiros que preencham os requisitos de idoneidade moral, reputação ilibada
e notória experiência em administração pública, designados pelo Presidente da República, para mandatos
de três anos, não coincidentes, permitida uma única recondução. Além disso, o Presidente da CEP terá o voto
de qualidade nas deliberações da Comissão.

GABARITO: CERTO

14. INSS – Técnico do Seguro Social – 2008 – Cespe.


Suponha-se que o folheto preparado pela equipe de Natália explicasse que as decisões tomadas pela
CEP não precisariam ser, necessariamente, seguidas pelo presidente da República, visto que a Comissão
se caracteriza apenas como um órgão de aconselhamento. Nesse caso, a informação do folheto estaria
correta, pois, em matéria de ética pública, a CEP é, de fato, instância consultiva do presidente da
República e dos ministros de Estado.

Comentários

Esta questão é capciosa! A CEP tem funções consultivas, e por isso suas decisões não vinculam o Presidente
da República e nem os Ministros de Estado.

21
GABARITO: CERTO

15. INSS - Analista do Seguro Social - Serviço Social - 2016 – Cespe.


Com base no disposto no Decreto n.º 6.029/2007 e na Lei n.º 8.112/1990, julgue o item subsequente,
que versam sobre direitos e deveres de servidores públicos.
Caso um procedimento instaurado por comissão de ética receba a chancela de reservado, o investigado
só terá direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista
dos autos após a regular notificação para prestar esclarecimentos.

Comentários

O art. 14 do Decreto assegura a qualquer pessoa que esteja sendo investigada o direito de saber o que lhe
está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos, no recinto das Comissões de
Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do procedimento investigatório.

GABARITO: ERRADO

16. INSS - Técnico do Seguro Social – 2016 – Cespe.


Acerca do disposto nos Decretos n.º 1.171/1994 e n.º 6.029/2007, julgue o item subsequente.
O rol de legitimados a provocar a atuação da Comissão de Ética Pública, prevista no Decreto n.º
6.029/2007, é restrito a agentes públicos, sendo, entretanto, permitido a qualquer cidadão provocar a
atuação das comissões de ética de que trata o Decreto n.º 1.171/1994.

Comentários

Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade de classe
poderá provocar a atuação tanto da CEP quanto de Comissão de Ética, nos termos do art. 11 do Decreto nº
6.029/2007. Nessa situação não há diferença entre a CEP e as Comissões de Ética.

GABARITO: ERRADO

17. IFF - Conhecimentos Gerais - 2018 - CESPE.


Para apurar a prática de infração ética imputada a agente público, poderá(ão) suscitar a atuação da
comissão de ética pública qualquer
I cidadão.
II estrangeiro em passagem pelo país.
III agente público.
IV associação de classe.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas os itens I e III estão certos.
c) Apenas os itens II, III e IV estão certos.
22
d) Apenas os itens I, III e IV estão certos.
e) Todos os itens estão certos.

Comentários

Está correto o item D (apenas os itens I, III e IV estão corretos).

Ao tratar dos legitimados para provocarem a atuação da Comissão de Ética Pública – CEP ou das Comissões
de Ética, o art. 11 do decreto n° 6.029/2017 não cita o estrangeiro em passagem pelo país. Vejamos:

Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado,
associação ou entidade de classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão
de Ética, visando à apuração de infração ética imputada a agente público, órgão ou
setor específico de ente estatal.

Parágrafo único. Entende-se por agente público, para os fins deste Decreto, todo
aquele que, por força de lei, contrato ou qualquer ato jurídico, preste serviços de
natureza permanente, temporária, excepcional ou eventual, ainda que sem
retribuição financeira, a órgão ou entidade da administração pública federal, direta e
indireta.

GABARITO: D

23
LISTA DE QUESTÕES
1. MPU – Analista – 2015 – Cespe.
Considerando as disposições do Decreto n.º 1.171/1994 e as resoluções da Comissão de Ética Pública
da Presidência da República (CEP), julgue o item a seguir.
Suponha que a CEP, após procedimento regulamentar, tenha apurado a prática de infração grave por
determinada autoridade. Nessa hipótese, é possível o encaminhamento de sugestão de exoneração
dessa autoridade a autoridade hierarquicamente superior, não podendo a penalidade ser aplicada
diretamente pela CEP.
2. MDIC – Analista Técnico-Administrativo – 2014 – Cespe.
A fim de que haja apuração de comprometimento ético, todos os expedientes encaminhados à Comissão
de Ética Pública da Presidência da República são considerados, a priori, como reservados até a sua
deliberação final.
3. INSS – Analista – 2014 – Funrio.
Quanto à Comissão de Ética Pública, nos termos do Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro de 2007, é
correto afirmar que :
a) É composta 9 (nove) por brasileiros que preencham os requisitos de idoneidade moral, reputação
ilibada e notória experiência em administração pública.
b) É assegurada remuneração a todos os membros, a qual será variável em razão do número de reuniões
de que participarem.
c) Seu Presidente não terá direito de manifestar-se nas deliberações da Comissão, nem mesmo com voto
de qualidade
d) Seus membros possuem mandatos de 5 (cinco) anos, permitidas até duas reconduções.
e) A atuação no âmbito da Comissão de Ética Pública não enseja qualquer remuneração para seus
membros.
4. INSS – Analista – 2014 – Funrio.
De acordo com o Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro de 2007, os trabalhos das comissões de ética
devem ser desenvolvidos com celeridade e com observância, dentre outros, do princípio da
a) independência e parcialidade de seus membros na apuração dos fatos.
b) exposição indiscriminada da pessoa investigada.
c) conclusão abreviada da investigação, independentemente do contraditório e da ampla defesa.
d) divulgação imediata da identidade do denunciante.
e) proteção à honra e à imagem da pessoa investigada.
5. INSS – Analista – 2014 – Funrio.
Atuar como instância consultiva do Presidente da República e Ministros de Estado em matéria de ética
pública constitui competência da
a) Secretaria Executiva de Ética Pública.

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b) Comissão de Avaliação Institucional.
c) Coordenadoria de Ética Profissional.
d) Comissão Permanente de Avaliação Ética
e) Comissão de Ética Pública.
6. Suframa – Administrador – 2008 – Funrio.
A qualquer pessoa que esteja sendo investigada é assegurado o direito de conhecer o teor da acusação
a) somente após ser notificada com objetivo de preservar a instauração do processo investigatório.
b) antes mesmo de ser notificado e, nesse caso, não podendo ter vistas ao processo e obter cópia dos
autos.
d) antes de ser notificado, para apresentação de defesa prévia que, se aceita, evitará a instauração
do procedimento investigatório.
d) além de ter vistas dos autos no recinto das Comissões de Ética e obtenção de cópia dos autos e de
certidão de seu teor.
e) através de notificação formal, não podendo ter vistas ao processo pelo seu caráter sigiloso.
7. MDIC – Analista Técnico Administrativo – 2009 – Funrio.
A Comissão de Ética, a que se referem o Decreto n° 1.171/1994 e o Decreto n° 6.029/2007, deve ser
constituída por
a) 3 titulares e 3 suplentes, servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente.
b) 3 titulares e 2 suplentes, servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente.
c) 3 titulares e 1 suplente, servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente.
d) 3 titulares servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente e 3 suplentes que
não precisam pertencer ao quadro permanente.
e) 3 titulares servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente e 2 suplentes que não
precisam pertencer ao quadro permanente.
8. INSS – Perito Médico Previdenciário – 2012 – FCC.
Manoel, servidor público civil do Poder Executivo Federal, está sendo investigado para apuração de
eventual infração ética. Nos termos do Decreto no 6.029/2007, Manoel tem o direito de saber o que
lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos,
a) no recinto da Comissão de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificado da existência do
procedimento investigatório.
b) no recinto da Comissão de Ética, porém, apenas se tiver sido devidamente notificado da existência
do procedimento investigatório.
c) dentro ou fora da Comissão de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificado da existência do
procedimento investigatório.
d) dentro ou fora da Comissão de Ética, porém, apenas se tiver sido devidamente notificado da
existência do procedimento investigatório.
e) no recinto da Comissão de Ética, não estando, no entanto, incluído em tal direito o de obter cópia dos
autos.

25
9. INSS – Perito Médico Previdenciário – 2012 – FCC.
No que concerne à Comissão de Ética Pública – CEP, consoante as disposições previstas no Decreto no
6.029/2007, pode-se afirmar que
a) contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada ao Ministério da Justiça, à qual competirá prestar o
apoio técnico e administrativo aos trabalhos da Comissão.
b) seus integrantes serão designados para mandatos de três anos, não coincidentes, sendo vedada
recondução.
c) a atuação no âmbito da CEP enseja remuneração a seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos
são considerados prestação de relevante serviço público.
d) compete-lhe, dentre outras atribuições, dirimir dúvidas a respeito de interpretação das normas do
Código de Conduta da Alta Administração Federal, deliberando sobre casos omissos.
e) deve observar, dentre outros princípios, a proteção à identidade do denunciante, que deverá sempre
ser mantida sob reserva.
10. INSS – Perito Médico Previdenciário – 2012 – FCC.
Nos termos do Decreto no 6.029/2007, o procedimento para a apuração de infração ética deve ser
mantido com a chancela de “reservado”. Sobre o prazo em que deve ser mantida tal chancela, pode-se
afirmar que
a) após a apresentação da defesa pelo investigado, é possível a supressão da chancela de “reservado”.
b) é possível que, a qualquer momento, ainda que antes da conclusão do procedimento, seja retirada
tal chancela.
c) a condição de reservado deve ser mantida até a conclusão do procedimento e deliberação da
respectiva Comissão de Ética do órgão ou entidade ou da CEP.
d) tal condição deve ser mantida até a conclusão do procedimento, independentemente de qualquer
deliberação da respectiva Comissão de Ética do órgão ou entidade ou da CEP.
e) após concluída a fase probatória, é possível a supressão da chancela de “reservado”.
11. FINEP – Técnico – 2011 – Cesgranrio.
O Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal, instituído pelo Decreto n° 6.029, de 2007,
a) tem por finalidade promover atividades que dispõem sobre a conduta ética no âmbito do Poder
Executivo Federal, Estadual e Municipal.
b) visa a contribuir para a implementação de políticas públicas na área da ética e da moralidade, no
âmbito dos três poderes.
c) é constituído pela Comissão de Ética Pública (CEP) e pelas Comissões de Ética e equivalentes dos
respectivos órgãos do Poder Executivo Federal.
d) busca implementar a integração de normas e procedimentos técnicos de gestão relativos à ética
pública, devendo reunir-se duas vezes por ano para apreciar processos controversos.
e) encontra-se vinculado à Comissão de Ética do Poder Legislativo, que detém a competência para
fiscalizar a moralidade administrativa dos atos do Poder Executivo Federal.
ENUNCIADO PARA AS QUESTÕES 12, 13 E 14
Considere a seguinte situação hipotética. Natália e sua equipe de servidores do setor de comunicação
de um ministério foram encarregadas de preparar folheto destinado a divulgar as atividades da
26
Comissão de Ética Pública (CEP) e de explicar, em particular, as relações entre o Presidente da República,
os Ministros de Estado e a referida Comissão.
A partir dessa situação, julgue os próximos itens, de acordo com o disposto no Decreto n. 6.029/2007.

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12. INSS – Técnico do Seguro Social – 2008 – Cespe.
Considere-se que a versão inicial do folheto preparado pela equipe de Natália contivesse diagrama no
qual a CEP e sua Secretaria-Executiva estivessem diretamente ligadas ao ministro da Justiça, por ser
esse ministério o mais antigo. Nesse caso, o folheto deveria ser corrigido, pois a CEP e sua Secretaria-
Executiva são vinculadas diretamente ao presidente da República.
13. INSS – Técnico do Seguro Social – 2008 – Cespe.
Suponha-se ter havido um episódio, largamente noticiado pela imprensa, em que a votação de matéria
polêmica houvesse terminado empatada e o presidente da CEP houvesse desempatado em favor de
uma das partes. Nessa situação, seria correto a equipe de Natália explicar que o presidente da CEP
tem voto de qualidade nas deliberações do colegiado.
14. INSS – Técnico do Seguro Social – 2008 – Cespe.
Suponha-se que o folheto preparado pela equipe de Natália explicasse que as decisões tomadas pela
CEP não precisariam ser, necessariamente, seguidas pelo presidente da República, visto que a Comissão
se caracteriza apenas como um órgão de aconselhamento. Nesse caso, a informação do folheto estaria
correta, pois, em matéria de ética pública, a CEP é, de fato, instância consultiva do presidente da
República e dos ministros de Estado.
15. INSS - Analista do Seguro Social - Serviço Social - 2016 – Cespe.
Com base no disposto no Decreto n.º 6.029/2007 e na Lei n.º 8.112/1990, julgue o item subsequente,
que versam sobre direitos e deveres de servidores públicos.
Caso um procedimento instaurado por comissão de ética receba a chancela de reservado, o investigado
só terá direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista
dos autos após a regular notificação para prestar esclarecimentos.
16. INSS - Técnico do Seguro Social – 2016 – Cespe.
Acerca do disposto nos Decretos n.º 1.171/1994 e n.º 6.029/2007, julgue o item subsequente.
O rol de legitimados a provocar a atuação da Comissão de Ética Pública, prevista no Decreto n.º
6.029/2007, é restrito a agentes públicos, sendo, entretanto, permitido a qualquer cidadão provocar a
atuação das comissões de ética de que trata o Decreto n.º 1.171/1994.
17. IFF - Conhecimentos Gerais - 2018 - CESPE.
Para apurar a prática de infração ética imputada a agente público, poderá(ão) suscitar a atuação da
comissão de ética pública qualquer
I cidadão.
II estrangeiro em passagem pelo país.
III agente público.
IV associação de classe.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas os itens I e III estão certos.
c) Apenas os itens II, III e IV estão certos.

28
d) Apenas os itens I, III e IV estão certos.
e) Todos os itens estão certos.

29
GABARITO

1. CERTO 10. C
2. CERTO 11. C
3. E 12. ERRADO
4. E 13. CERTO
5. E 14. CERTO
6. D 15. ERRADO
7. A 16. ERRADO
8. A 17. D
9. D

30
RESUMO

O Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal é composto pelos seguintes


órgãos:

- Comissão de Ética Pública (CEP);

- Comissões de Ética de que trata o Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994 (Código de


Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal); e

- Demais Comissões de Ética e equivalentes nas entidades e órgãos do Poder Executivo


Federal.

Os integrantes da CEP não fazem jus a retribuição pecuniária pelos serviços prestados
durante o cumprimento do mandato.

A secretaria-executiva da CEP cabe à Casa Civil da Presidência da República.

Cabe às Comissões de Ética APLICAR o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal e SUPERVISIONAR A OBSERVÂNCIA do Código de Conduta da
Alta Administração Federal.

As autoridades competentes não poderão alegar sigilo para deixar de prestar informação
solicitada pelas Comissões de Ética.

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