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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

ALEXSANDRO DE SOUZA
ROGÉRIO JUNIOR LINO DA SILVA BARBOSA
ELAN RIBAS DO NASCIMENTO

FLUIDO HIDRÁULICO EM ELEVADORES

Niterói, RJ

2021
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ALEXSANDRO DE SOUZA
ROGÉRIO JUNIOR LINO DA SILVA BARBOSA
ELAN RIBAS DO NASCIMENTO

FLUIDO HIDRÁULICO EM ELEVADORES

Trabalho de Conclusão do Curso de


Graduação de Engenharia Mecânica da
Universidade Estácio de Sá Orientador:
Carlos Alberto Martins Ferreira

Niterói, RJ

2021
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ALEXSANDRO DE SOUZA
ROGÉRIO JUNIOR LINO DA SILVA BARBOSA
ELAN RIBAS DO NASCIMENTO

FLUIDO HIDRÁULICO EM ELEVADORES

Trabalho de Conclusão do Curso de


Graduação de Engenharia Mecânica da
Universidade Estácio de Sá Orientador:
Carlos Alberto Martins Ferreira

Aprovada em: ____/____/_____.

BANCA EXAMINADORA

Prof. D.Sc. Carlos Alberto Martins Ferreira


Universidade Estacio de Sá

Prof. D.Sc. Vera Lúcia da Cunha Lapa


Universidade Estacio de Sá

Prof. M.Sc. Renata Mercante


Universidade Estácio de Sá

CONCEITO FINAL: _________________


4

RESUMO

O presente estudo tem o objetivo de dissertar acerca da aplicação de fluidos


hidráulicos em elevadores. O estudo tem início com a discussão acerca das principais
funções que fizeram com que houvesse a necessidade de busca de novas
metodologias de aplicação de força e geração de trabalho, como na verticalização de
moradias e de armazenamento, que despertaram assim a necessidade de criação de
sistemas que reduzissem o esforço ao mesmo tempo em que aplicavam força
mecânica, como é o caso dos elevadores hidráulicos. Em seguida, há a discussão
acerca do lastro histórico dos elevadores, indicando a forma como estes foram
concebidos e a sua evolução ao logo da história. Com destaque, cita-se os elevadores
hidráulicos, mostrando a sua forma de funcionamento e os princípios mecânicos e
físicos por trás do trabalho gerado, dando ênfase maior aos fluidos utilizados,
descrevendo os cuidados a serem tomados com a aplicação, contaminação e
descarte, para que não haja comprometimento das funções do sistema de elevação e
o mesmo possa atuar em sua plenitude, descrevendo os principais cuidados a serem
tomados com relação à contaminação e ao descarte, fazendo com que o processo
seja sustentável e não agrida o meio ambiente.

Palavras-chave: Aplicações; Elevador hidráulico; Fluido hidráulico.


5

ABSTRACT

This study aims to discuss the application of hydraulic fluids in elevators. The study
begins with a discussion of the main functions that led to the need to search for new
methodologies for the application of force and generation of work, such as in the
verticalization of housing and storage, which thus aroused the need to create systems
that reduced the effort while applying mechanical force, as is the case of hydraulic
elevators. Then, there is a discussion about the historical ballast of elevators, indicating
how they were conceived and their evolution throughout history. With emphasis, the
hydraulic elevators are mentioned, showing their way of operation and the mechanical
and physical principles behind the work generated, giving greater emphasis to the
fluids used, describing the care to be taken with the application, contamination and
disposal, to that there is no compromise of the functions of the lifting system and it can
act in its fullness, describing the main precautions to be taken in relation to
contamination and disposal, making the process sustainable and not harmful to the
environment.

Keywords: Applications; Hydraulic elevator; Hydraulic fluid.


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 7
2 PROBLEMA DE PESQUISA ....................................................................................... 8
3 OBJETIVOS ................................................................................................................. 9
4 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 10
5 METODOLOGIA ........................................................................................................ 11
6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................................... 14
6.1 GERENCIAMENTO DE UM PROJETO ............................................................. 14
6.2 Conceitos prévios para a aplicabilidade............................................................. 16
6.2.1 Verticalização de moradias .......................................................................... 16
6.2.2 Gerenciamento de estoques – logística e armazenamento........................ 18
6.3 Abordagem histórica dos elevadores ................................................................. 19
6.4 Sistemas hidráulicos de potência ....................................................................... 20
6.5 Conjunto moto bomba para a injeção de fluido em elevadores hidráulicos ..... 21
6.5.1 Sistemas de elevação e o princípio de funcionamento e elevadores
hidráulicos .............................................................................................................. 24
6.5.2 Fluidos hidráulicos ........................................................................................ 27
6.5.3 Contaminação de sistemas de fluidos ......................................................... 28
6.5.4 Controle de contaminação ........................................................................... 29
6.5.5 Características dos fluidos ........................................................................... 29
7 DISCUSSÃO E RESULTADOS ................................................................................ 32
7.1 Controle por exclusão ......................................................................................... 32
7.2 Contaminações por processo de fabricação de componentes ......................... 32
7.3 Contaminantes durante teste de desempenho .................................................. 33
7.4 contaminantes durante o processo de montagem............................................. 33
7.5 Contaminações durante o processo de manutenção e à troca de fluido .......... 34
7.6 A análise de partículas para redução do perfil contaminante ........................... 34
8 CONCLUSÕES ......................................................................................................... 36
9 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37
7

1 INTRODUÇÃO

Com o crescimento da industrialização, observado nas últimas décadas,


juntamente com a necessidade de aumentar a eficiência e a eficácia da sistemática
produtiva, foi observada uma tendência à necessidade de otimização dos espaços,
tanto para produção quanto para o armazenamento de materiais, seja ele em qualquer
segmento produtivo ao qual pertença, sendo necessário que se observe metodologias
que auxiliem em todos os aspectos.
Os elevadores são baseados em sistemas hidráulicos que são utilizados para
elevação de grandes pesos, seja para elevação de automóveis, cargas ou pessoas.
O sistema em questão é utilizado em larga escala por conta de sua maior eficiência
para movimentação de objetos de uma única vez, fazendo uso do princípio de Pascal
para usar uma força menor para deslocamento de grandes massas com menor
demanda de esforços, auxiliando também no processo de desgaste mecânico através
do uso dos fluidos hidráulicos.
8

2 PROBLEMA DE PESQUISA

Quais as vantagens da aplicação de fluidos hidráulicos na concepção dos


elevadores hidráulicos e as suas particularidades?
9

3 OBJETIVOS

O objetivo geral do estudo consiste em analisar a aplicabilidade dos fluidos


hidráulicos em elevadores, tendo como objetivos específicos:
• Conhecer os sistemas de elevação;
• Analisar os conceitos de elevadores;
• Indicar as vantagens de aplicação de fluidos hidráulicos para elevadores
e as suas particularidades para manutenção da qualidade e vida útil através da análise
qualidade de partículas
10

4 JUSTIFICATIVA

Os elevadores hidráulicos são dispositivos que possuem a capacidade de


replicação de forças, absorvendo quantidades significativas de força entre as
extremidades, absorvendo em uma e liberando em outra. Assim, a aplicação desses
fluídos fazem com que seja possível realizar grandes ações como transportar pessoas
e cargas, com dispositivos de dimensões reduzidas, além de oferecerem menos
impacto do que quando a pressão é exercida sobre o ar ao invés de líquidos
compressíveis como o fluido hidráulico.
11

5 METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa qualitativa de natureza descritiva sobre a forma de


levantamento documental, baseado na análise de conteúdo e conceitos relacionados
a aplicação de sistemas hidráulicos em elevadores. A literatura mostra que existem
diversos tipos de pesquisas, todavia, os tipos de pesquisas utilizados neste trabalho
são a revisão bibliográfica através de pesquisa descritiva e o estudo de caso.
Pesquisas descritivas têm como característica realizar a análise de dados e
acontecimentos do meio físico sem a intervenção ou participação do pesquisador,
como as pesquisas de opinião ou relacionadas ao mercado, seja ele financeiro ou de
consumo. Dessa forma, sendo determinado o objeto de estudo de população ou
fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. São incluídas
nesse grupo as pesquisas que tem como objetivo levantar as opiniões e atitudes de
uma população. (BARROS; LEHFELD, 2000).
Já Rodrigues (2007), ressalta que a pesquisa descritiva apresenta informações,
dados, inventários de elementos constitutivos ou contíguos ao objeto, afirmando o que
ele é, do que se compõe, onde está localizado, revelando periodicidades,
classificando segundo semelhanças e diferenças. No que tange o modelo de pesquisa
bibliográfica, Barros e Lehfeld (2000, p. 72) afirmam que é “adquirir conhecimentos a
partir do emprego predominante de informações advindas de material gráfico, sonoro
e informatizado”.
No entanto Gil (2002), explica que a principal vantagem da pesquisa
bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador, a cobertura de uma gama de
fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Já
de acordo com Yin (2001), um estudo de caso investiga um fenômeno contemporâneo
dentro do seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o
fenômeno e o contexto não estão claramente definidos.
De acordo com Barros e Lehfeld (2000):

O estudo de caso é uma modalidade de estudo que se volta à coleta e ao


registro de informações sobre os vários casos particularizados, elaborando
relatórios críticos organizados e avaliados, dando margem às decisões e
intervenções sobre o objeto escolhido para investigação (uma comunidade,
uma organização, um indivíduo, etc.) que seja representativo do seu universo
(BARROS; LEHFELD, 2000; p. 95)
12

A natureza dessa pesquisa é de caráter quantitativo e qualitativo, ou seja,


utiliza-se tanto da abordagem qualitativa para análise dos resultados. A análise
qualitativa trata-se de uma pesquisa expressa com medidas numéricas, apreendendo
questões com conteúdo subjetivo informados pelos participantes da pesquisa.
Conforme Chizzotti (2000), a natureza qualitativa prevê a mensuração de variáveis
pré-estabelecidas para explicar sua influência sobre outras, mediante a análise da
frequência e correlações estatísticas. Marconi e Lakatos (2000, p. 21)
complementam, afirmando que na pesquisa qualitativa:

O pesquisador deve ser paciente e não ter pressa, pois as descobertas


significativas resultam de procedimentos cuidadosos e não apressados. Não
deve fazer juízo de valor, mas deixar que os dados e a lógica levem à solução
real, verdadeira. (MARCONI; LAKATOS, 2000; p. 21)

É caracterizada por ser uma pesquisa que não se expressa em números, haja
vista que as técnicas de coleta de dados são variadas como um questionário
estruturado, observações, entre outros. A caracterização qualitativa toma como base
a utilização e análise de dados com mais de uma forma de verificação, sendo
indicadas por modelagens bivariadas e/ou multivariadas, sendo as mesmas
desenvolvidas pelo autor da pesquisa a fim de deduzir/constatar os resultados
apresentados.
Dessa forma, permite testar hipóteses já que os resultados/respostas são
menos passíveis a erros interpretativos pelo fato de tratarem-se de dados mais
concretos, permitindo um traçado histórico a informação e permitindo futuras
avaliações comparativas, traçando uma lógica comparativa numa variação de tempo
pré-determinada. A pesquisa estrutura-se como estudos de caso pelo fato de não
apresentar ferramenta estatística nem números para análise, tendo em vista que não
há embasamento comparativo com outra localidade, empresa ou nicho diferente do
estudado.
No que diz respeito à pesquisa qualitativa, tem-se que esta se preocupa com o
comportamento dos acontecimentos, analisando os fatos com o intuito de descobrir o
porquê de determinado problema. De acordo com Richardson (1999, p. 80) “os
estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a
complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas variáveis,
compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos
13

sociais”. Beuren (2003) complementa afirmando que com a pesquisa qualitativa


pode-se ter análises mais profundas em relação ao fenômeno observado. Assim,
neste estudo analisam-se os dados coletados utilizando-se as abordagens qualitativa,
tendo, portanto, somente natureza qualitativa de pesquisa.
Através da revisão bibliográfica, foi possível fornecer o subsídio de discussão
à temática aplicada, tendo a pesquisa descritiva como norteador através da análise
de indivíduos que estão diretamente ligados ao mercado e as funções em questão,
sobre questões específicas relacionadas ao layout e sobre dificuldade enfrentadas
para, através do estudo de caso da empresa em questão, analisar o posicionamento
de colaboradores e assim verificar a necessidade de implementar mudanças.
14

6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6.1 GERENCIAMENTO DE UM PROJETO

A definição genérica de projeto é um plano escolhido e traçado para elaboração


e realização de um ato, podendo ainda ser nomeado como desígnio, intenção ou
esboço (PMI, 2012). O termo vem da palavra em latim projectum, que significa "algo
lançado à frente", podendo também tomar forma de algo provisório que virá a ser
realizado num futuro a curto, médio ou longo prazo. (PMI, 2012)
O termo varia de acordo com as suas aplicações, podendo sem empregado em
áreas do direito, engenharia e outras. projeto deve possuir desenho de peças e
insumos de produção específica, memórias descritivas, medições, orçamentos e
caderno de encargos. Ao projeto final, aquele mais próximo a execução, adicionam-
se toda a documentação técnica para execução de qualquer outra atividade ou
alteração na mesma, já em andamento, que venha a influenciar diretamente o
cronograma do projeto e as aquisições ao longo das fases, que impactam diretamente
no custo das atividades e, consequentemente, do produto. (MEREDITH; MANTEL,
1985).
O projeto é um elemento primordial no processo de produção, sobretudo no
setor de construção. É o momento apto a realizar as escolhas que direcionarão a
atividade, como materiais, escritórios de engenharia envolvidos, profissionais e outros
pontos que compõe o momento de construção. É no projeto que são definidos os
objetivos, prazos e custos, ou o planejamento propriamente dito. (PRADO, 2008)
Os projetos de engenharia são os guias da atividade, pois é necessário que as
ideias dos clientes sejam compreendidas e executadas da forma mais fiel possível,
salvo os casos em que o desejo do mesmo confrontar a formação técnica e colocar a
segurança e integridade de operadores em risco. Ele deve prever e direcionar a forma
de realização das operações, os prazos e a quem será confiada a responsabilidade
da execução. Na fase de projeto, o mesmo ainda pode sofrer alterações visando
solucionar problemas para melhorar a eficiência das edificações, como o setor de
economia de energia e reuso de água, podendo estar em contato com outras áreas e
outros campos da própria engenharia para a realização de tais alterações.
A partir disso, é possível que se evite surpresas durantes as operações, agilize
decisões e antecipe ou preveja qualquer situação desfavorável, ou que vá na
15

contramão da elaboração do projeto, aumentando a sim a capacidade de


gerenciamento e controle, além do desenvolvimento de diferenciais competitivos para
buscar destaque no mercado, satisfazendo o cliente.
Um projeto é determinado por características como: temporalidade, possuindo
início e fim definidos; planejamento, execução e controle; entrega de produtos e
serviços e desenvolvimento de etapas. Um conjunto de fases de projeto é denominado
ciclo de vida, apresentando características peculiares pertinentes a elaboração e
execução.
Cada fase do projeto a ser elaborado é marcada pela entrega de documentos
como estudos de viabilidade do projeto e tudo que o cercam, a fim de dar início ao
processo de planejamento desse processo. O início de cada fase é marcado pela
definição das atividades a serem elaboradas e os envolvidos nos processos que o
compões. Já o fim de cada fase é caracterizado pela revisão do que foi produzido na
etapa e o desempenho do projeto até então.
As fases são interligadas, como num ciclo, onde automaticamente uma nova
fase se inicia com o encerramento da etapa vigente, salvo casos onde ocorre uma
situação chamada de overlapping, uma sobreposição de fases. Em situações como
essa, inicia-se uma fase subsequente sem o total encerramento da fase anterior para
que haja andamento no projeto.
Com relação aos custos, são em sua maioria crescentes à medida que se
avançam as fases do projeto. Em contrapartida, os riscos diminuem na mesma
proporção da passagem de fases, assim como a habilidade e possibilidade de
alteração. Cada indústria tem diferentes fases específicas de acordo com as
metodologias utilizadas e os processos adotados, e muitas delas possuem suas fases
descritas de forma detalhada em especificações de procedimentos e padrões,
definidos internamente.
Realizar o gerenciamento do projeto e de todas as atividades tangíveis à ele
envolve uma combinação eficiente dos mais variados recursos, como de mão de obra,
insumos, tecnologias e recursos financeiros. Combinando esses fatores da forma
correta, pode-se caminhar rumo ao objetivo principal da atividade, que é um produto
de qualidade, no tempo previsto e livre de riscos e custos adicionais desnecessários.
A atividade de gerenciamento de um projeto assegura que haja uma linearidade
observável ao longo de todo ele. Por meio de mecanismos de controle pré-
estabelecidos, é possível observar e mensurar quais os possíveis desvios e fraquezas
16

da elaboração do projeto básico, bem como expor as necessidades momentâneas da


organização para que seja o objetivo final seja atingido. Os projetos são embasados
de forma teórica, por meio de cálculos estruturais e de sustentação, já as práticas de
produção são influenciadas diretamente pela forma de aplicação em campo, devendo
ser mensuradas antes de sua execução, em qualquer uma das etapas do processo
de elaboração do projeto, cabendo ao gestor a responsabilidade pelo andamento em
conformidade com aquilo que foi projetado. (LIMMER, 1997)
Com relação às práticas alinhadas aos mecanismos de controle, as
organizações que adotam o sistema de gerir seus projetos conforme descrito
anteriormente o fazem em processos estruturados e corretamente divididos entre toda
a equipe responsável. Boa parte desse ideal de controle deve-se ao fato da
industrialização que passou a permitir a produção em grandes volumes com qualidade
maior que as formas artesanais de produção. Sendo assim, a concorrência de outras
organizações do mesmo ramo mostra-se como grande ameaça, sendo observada não
só no ramo da engenharia civil como em qualquer outro ramo produtivo. (CORRÊA,
2015)

6.2 Conceitos prévios para a aplicabilidade

6.2.1 Verticalização de moradias

O conceito de verticalização de moradias se deu pela necessidade de buscar


uma forma de acomodar e suprir a demanda populacional (DEVECCHI, 2010). Por
conta da Revolução Industrial, a produção em massa e das instalações de grandes
empresas, cada vez mais a população busca uma forma de migrar até os grandes
centros para estarem mais próximos de oportunidades ou então daquelas aos quais
já obtiveram êxito, como no caso de pessoas que se mudam por conta do próprio
trabalho, para ficarem mais próximos a vias de ligação com outras localidades
(DEVECCHI, 2010).
Como forma de suprir essa demanda, idealizou-se um sistema capaz de alocar
essa demanda de pessoas no espaço disponível, que vem sendo cada vez mais
escasso, com a criação de apartamentos, com versões de maior ou menor espaço
interno, de acordo com os interesses de cada cliente, mas visando sempre variáveis
como a segurança, mobilidade e custo de investimento (MELLO, 2008).
17

Nessa escolha por apartamentos mais compactos, algumas das comodidades


acabam sendo suprimidas, em comparação a residências comuns, que possuem mais
espaço e não requerem normas e regimentos mais específicos para determinadas
ações, como o ato de fazer churrasco. Além de apresentarem um espaço reduzido
para realização da atividade, ainda acabam por expelir parte dos resíduos na
atmosfera (no caso do churrasco tradicional), além de afetar a arquitetura e as
estruturas do apartamento, onde a maioria vem sem a churrasqueira ou outro
componente destinado a esse fim (BERRINI JR., 2012).
A ideia da verticalização parte de um exemplo de materialização das mudanças
técnicas que vem ocorrendo na idade contemporânea. Essa verticalização é,
sobretudo, responsável por alterações nas paisagens urbanas e acúmulo da
capacidade de alocação e armazenamento pois, pela escassez de espaços na linha
horizontal, a verticalização não impõe limites físicos ao seu avanço (DEVECCHI,
2010). A produção de edifícios, conforme citado por Souza (1994), constitui papel
importante em todos os segmentos, produtivos e domésticos, com relação a
otimização de espaços e custos:

“No caso da produção de edifícios, fica evidente que a penetração da técnica


associada ao surgimento de múltiplos agentes interessados nessa produção,
articula-se sob formas que se vão diferenciando no tempo. E é exatamente
essa diferenciação, aliada à característica geral de desenvolvimento da
sociedade no espaço ou dela resultante, que vai configurar os diferentes
períodos de produção do edifício, ou o processo de verticalização.

Nas definições de conceitos do espaço residencial, há a consideração de


algumas variáveis para que haja a determinação do espaço de moradia e da qualidade
do referido espaço. Tudo isso leva em consideração as características de
infraestrutura e serviços que cercam a localidade (MELLO, 2008):
• Moradia: tem caracterização física na localidade, englobando o tamanho da
moradia, a densidade demográfica nela implantada, as técnicas necessárias
para construção e acabamento, a tipologia arquitetônica que ele contempla,
estados de conservação e considerações de conforto físico e térmico;
• Vizinhança: conceito que considera os entornos da instalação de moradias,
com relação ao ambiente inserido, considerando a arquitetura da região,
trânsito, arborização, ruído, ventilação e atividades relacionadas à saúde e
segurança;
18

• Infraestrutura urbana: relacionada a todo o fornecimento proveniente da parte


externa à moradia, como os serviços de abastecimento de água, energia
elétrica, gás, telefonia e serviços de dados e telecomunicação, coleta e
tratamento de lixo, transporte público, disponibilidade de opções da educação
e saúde, espaços culturais e de comércio.

Na junção destes elementos ocorre a relação de fundamentação das


características de moradia, que adotam padrões urbanísticos de outras regiões de
acordo com a capacidade de implementação da região (MASCARÓ, 2004). Com isso,
a verticalização ganha mais espaço entre as alternativas de criação e construção de
moradias, visando concentrar a densidade populacional em centros que possuam
características de melhor distribuição de infraestrutura ao redor dele, como escolas,
hospitais, acesso a transporte público e demais que confiram ao local a caracterização
de um novo modelo de moradia, trazendo para locais de mais fácil acesso aqueles
que necessitam de maior acesso a essas variáveis e estão dispostos a arcar com os
custos de se instalar em locais com menor espaço interno (relacionado a moradia),
mas com aumento de confiabilidade em outros fatores, sobretudo em segurança e
facilidade de locomoção, ligados a mobilidade que principalmente os grandes centros
oferecem (DEVECCHI, 2010).

6.2.2 Gerenciamento de estoques – logística e armazenamento

O ideal logístico, embora seja muito novo, apresenta-se necessário em


qualquer organização produtiva e é de grande valia para a economia de qualquer
mercado, estando diretamente ligado à gestão empresarial. A logística baseia-se em
um conjunto ou sequência que trazem consigo o objetivo de colocação e tramitação
de determinada quantidade de material quando há procura por ele.
Sendo assim, o processo logístico contempla todas as operações de
movimentação e condicionamento de materiais. Essa definição contempla atividades
como localização de fábricas e centros de distribuição, gestão de abastecimento,
gerenciamento de produtos em curso de fabricação e em curso de transporte,
embalagem, despacho, geração e gerenciamento de estoques e circuitos e lógicas de
entrega e distribuição. A logística é um processo estratégico de planejamento e
gerenciamento, permitindo implantar e controlar o fluxo de materiais e,
19

consequentemente, de produtos, serviços e/o informações relevantes, desde o início


do processo até a finalização pelo consumo, com base nas referências e necessidade
particulares de cada processo e de cada elemento envolvido no sistema em questão.
O armazenamento transcreve a atuação de procedimentos com o objetivo de
conservar e controlar aquilo que está internamente alocado na organização, em
galpões, linhas produtivas ou outros, a fim de um modelo de controle que forneça
feedback a respeito do assunto quando necessário. Essa ideologia é exemplificada
por meio dos centros de distribuição, onde há, após a chegada do material, a
armazenagem do material conforme recebimento. Gerir o armazenamento de forma
efetiva pode garantir vantagem também à redução de custos, aliado à gestão
integrada, onde uma rápida comunicação pode reduzir o delay entre o envio da
informação e o recebimento e processamento, a fim de reduzir o deslocamento e
promover um atendimento de requisições mais ágil.

6.3 Abordagem histórica dos elevadores

As primeiras referências de sistemas de elevação são datadas de períodos


antes de Cristo, onde a necessidade de locomoção de objetos e pessoas, presentes
no processo de desenvolvimento humano, fizeram com que fossem idealizados
sistemas que foram realizados, por exemplo, por Arquimedes, sendo um dos primeiros
a idealizarem esse sistema, ainda de modo arcaico (DE PARIS, 2016). Com o passar
do tempo, e o avanço da tecnologia e das capacidades produtivas e construtivas,
houve a necessidade de modernização desses sistemas, principalmente por conta do
setor da construção civil, que demandava que fossem enviados materiais a grandes
alturas, e o envio/trajeto realizado por pessoas ou pelas máquinas até então
conhecidas geravam problemas relacionados ao tempo gasto, assim como aos
perigos e riscos da atividades, já que as questões de proteção e segurança não eram
tão fortes e difundidas na sociedade à época.
Através de evoluções, chegou-se ao que se conhece como um sistema de
elevação, ou elevadores, que inicialmente tinham a sua aplicação voltada ao
levantamento de grandes pesos para destruição de fortalezas. Com o tempo,
passaram a ter seus conceitos mais refinados, sendo aplicados a outras atividades e
deixando essa aplicabilidade esquecida (SHIGLEY, 2008).
20

Através da aplicação de sistemas com polias e contrapesos e controles


eletrônicos nos modelos mais atuais, os elevadores não apresentaram tantas
mudanças do modelo criado por Arquimedes. As principais mudanças incorridas no
modelo dão conta das questões de segurança aplicadas aos projetos, uma vez que,
como mencionado anteriormente, a segurança não era um item difundido e, por isso,
não tão relevante como no cenário atual.

6.4 Sistemas hidráulicos de potência

Um sistema hidráulico corresponde a um sistema de com elementos físicos


que, associados, fazem uso de fluido como modo de transferência de energia,
permitindo que haja a transmissão e controle de forças e movimentos (ZAMPAULO,
2011). Conforme Shigley (2008) traz, o funcionamento desses sistemas é determinado
por meio das leis de comportamento de fluidos confinados, estando tanto em repouso
quanto e movimento a constante ou variável.
De modo resumido, o comportamento desses sistemas pode ser descrito
através da lei hidrostática e da lei hidrodinâmica. A primeira delas, a hidrostática, a
pressão é fornecida em meio a função da pressão efetiva de modo que, e qualquer
ponto abaixo da superfície livre, a pressão efetiva possuirá valor de peso da coluna
de fluido, obedecendo a equação abaixo, onde pe é a pressão específica, y o peso
específico e h a altura, em metros:

𝑝𝑒 = 𝑝𝑔ℎ = 𝑦ℎ

Conforme descrito no princípio de pascal, caso haja uma força externa aplicada
sobre parte de uma área de fluido que esteja em condição de confinamento, a pressão
será transmitida em sua totalidade a área do recipiente que a contém. Dessa forma,
pode-se indicar que a diferença entre a pressão de dois pontos distintos do fluido é
dada em função da diferença de nível entre eles, considerando questões como a
massa específica, indicando a ocorrência de variação em todos os pontos caso
identifique-se variação em qualquer um dos pontos (DE PARIS, 2016).
Com relação à lei hidrodinâmica, o princípio de conservação de massa para um
volume qualquer elucida, conforme Perin (2012), que o fluxo de fluido por meio da
superfície de controle se iguala à variação de massa no interior do volume de controle.
21

A equação que permite essa análise se dá por meio do trabalho em base fundamental,
tendo na Figura 01 o controle de balanço de massa com um fluido.

Figura 01 – Volume de controle usado no balaço de massa

Fonte: De Paris (2016)

6.5 conjunto moto bomba para a injeção de fluido em elevadores hidráulicos

As bombas são consideradas dispositivos que transferem parte da energia


dada uma certa fonte de movimentação a um fluido qualquer, com o intuito de desloca-
lo de um ponto a outro (DE MATTOS, 1998). A referida energia pode ser obtida através
do aumento da velocidade de rotação do sistema, variação de pressão ou combinação
da variação das duas grandezas. Elas podem ser divididas em bombas volumétricas
e dinâmicas.
O sistema de bombeamento pode ser definido como a busca pela adição de
energia num determinado fluido buscando sua movimentação de um ponto a outro de
uma seção (SOARES, 2016). A energia inserida no sistema permite que esse fluido
em questão seja transportado por meio de uma tubulação a um outro local, geralmente
mais elevado, por conta da inserção de um sistema que bombeie esse fluido à frente.
Esse fornecimento de energia ocorre por meio das bombas, que podem ser definidas
como bombas de deslocamento positivo e turbobombas, ou dinâmicas.
Dentro das bombas, estão contidos os principais componentes para o
bombeamento, sendo eles o rotor, a carcaça e o difusor. O rotor possui a função de
transmitir a energia cinética ao fluido contido no sistema, transferindo essa energia
proveniente da energia mecânica fornecida por um motor, realizando a conversão no
22

difusor (SOARES, 2016). A transformação de energia obedece aos sistemas de


Bernoulli e a equação da continuidade pois, como o difusor é parte fixa do sistema e
geralmente crescente, gera a redução da velocidade de escoamento, aumentando a
pressão de saída. Esses sistemas ainda podem ser com rotores fechados, quando há
o bombeamento de fluido sem a presença de partículas, ou de rotores abertos e
semiabertos, quando usados para bombeamento de fluidos com partículas
As bombas dinâmicas são sistemas onde a movimentação fornecida ao fluido
ocorre por meio de forças desenvolvidas pela própria massa do equipamento (DE
MATTOS, 1998). Dentre elas, são destacadas a regenerativa, a de fluxo axial, fluxo
misto e as bombas centrífugas, sendo essa última a mais conhecida.
O princípio de funcionamento desses sistemas ocorre na variação positiva da energia
cinética do fluido utilizado e inserido no local de propulsão, sendo posteriormente
convertida em energia na forma de pressurização.
Os sistemas de bombeamento determinados como volumétricos são também
chamados de sistemas com deslocamento positivo, pois são aqueles onde já existe a
energia em forma de pressão sobre o fluido, sendo caracterizado diretamente pela
movimentação de um componente presente na bomba, ao qual força o fluido utilizado
a exercer o movimento do dispositivo de ação, uma vez que o fluido tende à
incompressibilidade (DE MATTOS, 1998). Dentro desses sistemas, podem ser
destacadas as bombas rotativas e alternativa.
Com relação ao sistema físico das bombas, a principal diferença está voltada
ao tipo de transmissão realizado (DE MATTOS, 1998). No primeiro modelo, ocorre a
conversão de energia cinética em energia de pressão, ao passo que a segunda forma
já há o fornecimento de energia na forma de pressão para o fluido.
Além dessa diferença de grandezas, ocorre também que as bombas
volumétricas permitem que haja partida do sistema com a presença de ar dentro do
sistema, ao passo que nos modelos dinâmicos a partida só ocorre quando há o
completo preenchimento do sistema com o fluido a ser lançado. Além disso, as
bombas dinâmicas, em geral, apresentam uma característica de maior vazão
fornecida pelo sistema final, ao passo que apresentam menores pressões, garantindo
assim uma confiabilidade maior no controle do sistema das bombas quando
comparada ao sistema de bomba volumétrica.
Um outro ponto que vale destaque, ainda relacionado as características dos
sistemas de bombeamento, são que as bombas rotativas ocorrem com bombeamento
23

em pressão constante, ao passo que as alternativas atuam com sistema de variação


de vazão no fim do fornecimento de trabalho, o que caracteriza a variabilidade final
característica desse tipo de sistema (SOARES, 2016). Tudo isso varia conforme a
aplicação dos motores para alimentação que, em sua totalidade, são de matriz
elétrica, já que motores a combustão, por exemplo, demandam um maior aporte de
espaço.
Segundo Hand (2014) os motores elétricos são dispositivos que transformam
algum tipo de energia em energia mecânica. Essa energia mecânica é desenvolvida
através da rotação de um eixo que gira com uma determinada velocidade e torque.
Existem diversos tipos de motores, segundo a energia que utilizam para
movimentar o eixo; podem ser a vapor, a combustão, hidráulicos, hidrostáticos,
pneumáticos ou elétricos. Em particular, os motores elétricos, que são os mais
utilizados em robótica, transformam uma energia elétrica em mecânica.
Também existem diferentes tipos de motores elétricos, segundo o tipo de
energia elétrica utilizada. Entre os principais cabe mencionar: motores CA, que
operam com corrente alternada, motores CC, que operam com corrente contínua, e
motores de passo, cujo funcionamento está baseado numa sequência determinada
de pulsos elétricos. (PETRUZELLA, 2014).
Atualmente, o desenvolvimento das técnicas de acionamentos de corrente
alternada (CA) e a viabilidade econômica têm favorecido a substituição dos motores
de corrente contínua (CC) pelos motores de indução acionados por inversores de
frequência. Apesar disso, devido às suas características e vantagens, que serão
analisadas adiante, o motor CC ainda se mostra a melhor opção em inúmeras
aplicações. Esses equipamentos possuem dois dispositivos principais que fazem com
que o processo interno ocorra, sendo eles o estator e o rotor.
O estator é composto de uma estrutura ferromagnética com polos salientes aos
quais são enroladas as bobinas que formam o campo, ou de um ímã permanente. Já
o rotor é um eletroímã constituído de um núcleo de ferro com enrolamentos em sua
superfície que são alimentados por um sistema mecânico de comutação. Esse
sistema é formado por um comutador, solidário ao eixo do rotor, que possui uma
superfície cilíndrica com diversas lâminas às quais são conectados os enrolamentos
do rotor; e por escovas fixas, que exercem pressão sobre o comutador e que são
ligadas aos terminais de alimentação. O propósito do comutador é o de inverter a
24

corrente na fase de rotação apropriada de forma a que o conjugado desenvolvido seja


sempre na mesma direção. (DIAS, 1988).
Os enrolamentos do rotor compreendem bobinas de n espiras. Os dois lados
de cada enrolamento são inseridos em sulcos com espaçamento igual ao da distância
entre dois polos do estator, de modo que quando os condutores de um lado estão sob
o polo norte, os condutores do outro devem estar sob o polo sul. As bobinas são
conectadas em série através das lâminas do comutador, com o fim da última
conectado ao início da primeira, de modo que o enrolamento não tenha um ponto
específico. (DIAS, 1988).

6.5.1 Sistemas de elevação e o princípio de funcionamento e elevadores


hidráulicos

De acordo com aquilo citado por Bloch (2014), o sistema de elevação e


movimentação de cargas constitui uma série de fatores e atividades secundárias que
podem ser efetuados manualmente ou auxiliados por sistemas mecânicos. Podem ser
realizados em angulações e por sistemas mecânicos diferentes, de acordo com a
necessidade e recomendações de utilização, variando pela finalidade ao qual será
empregado.
Tais sistemas compreendem uma série de fatores aos quais é importante
atentar-se, como o tipo de carga a ser movimentada, a importância e necessidade de
intervenção humana na operação, tipos de acionamento e energias utilizados no
processo, atividades adicionais à principal, entre outras. Na atividade desempenhada
por sistemas de transporte mecânico, a projeção deve ser realizada com atenção
especial à segurança do operador, tanto ergonômica quanto com relação ao ambiente
onde está, evitando acidentes e situações que fujam do controle do operador, gerando
maior confiabilidade conforme o sistema empregado abaixo, que trata de um modelo
de sistema mecânico composto por duas bases de elevação para emprego em
elevação de automóveis, por exemplo, denominado de elevador pantográfico.
Por exemplo, quando há uma batida brusca de porta, é possível ouvir o ruído
gerado pelo impacto e observar trechos tremerem, ocorrendo por conta da pressão
que o ar exerce sobre a casa, onde a Lei de Pascal indica que essa transmissão ocorre
por toda a residência e não estando limitada somente ao ar, mas também a fluídos
em geral (ZAMPAULO, 2011). Isso dá início às explanações acerca do teorema de
25

Stevin que, como indicado por Vital et al. (2017), aponta a diferença de pressões entre
dois pontos de um mesmo fluido em equilíbrio sendo igual ao produto entre a
aceleração da gravidade, a diferença de profundidades e a densidade do fluido,
caracterizado pela equação e ilustrado pela Figura 02, mostrando que Δp corresponde
à diferença de pressões, d à densidade, g à aceleração da gravidade e Δh a diferença
entre as profundidades no fluido.

∆𝑝 = 𝑑. 𝑔. ∆ℎ

Figura 02 – Esquematização do teorema de Stevin

Fonte: Zampaulo (2011)

Através dos estudos realizados por Pascal, foi possível compreender de que
modo ocorre a distribuição de força num fluido, tal qual transmite-se de modo
igualitário em todas as direções, dando origem assim ao princípio de Pascal,
resumindo-se ao conceito de que a pressão, quando aplicada a um fluido
enclausurado, é transmitida sem perdas ou atenuações consideráveis em cada parte
tanto do fluido como das paredes do reservatório (SHIGLEY, 2008). Na Figura 03,
essa condição é demonstrada através das considerações acerca da pressão aplicada
e da área de seção de pressão em cada um dos trechos para demonstração de
equilíbrio.
26

Figura 03 – Equilíbrio de forças de compressão em fluido através da Lei de Pascal

Fonte: Zampaulo (2011)

Através da aplicação dos conceitos hidrostáticos combinados aos conceitos de


Stevin, foi possível criar o princípio de Pascal, sendo este capaz de explicar o
funcionamento de elevadores hidráulicos e de que forma estes podem ser capazes de
erguer grandes quantidades de massa utilizando-se uma força muito menor do que a
aplicada sem dispositivos dessa natureza (SHIGLEY, 2008). Essa ocorrência se dá
por conta da área de pistão (à direita da figura) ser n vezes maior que a área do pistão
representado à esquerda, obedecendo assim a fórmula de

𝐹𝑎 𝐹𝑏
=
𝐴𝑎 𝐴𝑏

Através da teoria em questão, quando há a aplicação de força sobre partículas


de um fluido, a mesma será replicada nele. Dessa forma, ocorre a transferência da
pressão exercida, permitindo transmitir a mesma força através de fluido e seções de
dimensões diferentes, movimentando maiores porções de massa (ZAMPAULO,
2011).
Os elevadores, principalmente de passageiros, possuem semelhanças entre si,
principalmente com relação à cabine e as portas, além das guias e dispositivos de
iluminação. Os sistemas hidráulicos têm sua locomoção através da injeção de óleo
por meio de sistemas de bombeamento num pistão instalado entre o final do poço e a
estrutura da cabine, como se observa na Figura 04.
27

Figura 04 – Sistema de funcionamento de um elevador hidráulico

Fonte: Zampaulo (2011)


6.5.2 Fluidos hidráulicos

Na hidráulica, os fluidos referem-se aos líquidos usados como meio de


transmissão de energia, sendo normalmente um óleo a base de petróleo com
compostos e aditivos que o tornam um fluido com características especiais. Entre
essas características, estão a sua resistência à chama, além de, por ser um item
sintético, permitir configurações diferentes para uma mesma finalidade (VITAL et al.,
2017).
Esse fluido pode ser dividido em três categorias principais, sendo eles os
hidrocarbonetos lineares e ramificados (como as parafinas), cíclicos (como
aromáticos, naftênicos) e os sintéticos (SHIGLEY, 2008). E condições gerais, esses
fluidos são destinados à aplicação hidráulica após enriquecimento com aditivos que,
em sua maioria são dispersantes, anticorrosivos e anti-desgastantes, melhorando
questões de atrito e lubrificação enquanto fazem a transferência de energia.
Os aditivos possuem, como premissa básica, a prevenção da oxidação de
componentes, além de prevenirem a formação de iodo e goma, que são capazes de
reduzir a estabilidade do óleo, aumentando o desgaste e diminuindo a vida útil, o que
apresente uma necessidade mais rápida de substituição (VITAL et al., 2017). Além
disso, previnem a corrosão e as borrachas e sistemas de vedação, que auxiliam na
melhora dos processos.
28

6.5.3 Contaminação de sistemas de fluidos

O controle de contaminação dos fluidos hidráulicos é uma das vertentes mais


modernas e tecnológicas para análise e verificação da qualidade de sistemas
hidráulicos. A aplicação desse controle permite que se alcance a excelência em
eficiência e eficácia dos sistemas, tendo como principais objetivos aumentar a
produtividade através do alcance no controle de qualidade e redução da contaminação
desses fluidos (ZAMPAULO, 2011).
Essa contaminação define-se como sendo a presença de qualquer tipo de
material estranho ao sistema de transmissão de pressão e força por fluidos, tal qual
podem causar a deterioração do sistema operacional, podendo resultar em perda de
qualidade ou redução de eficiência. A presença desses contaminantes podem ser
nocivos tanto pelo desempenho quanto pelo desgaste precoce de peças.
Quando se fala na contaminação dos sistemas por partículas, a primeira visão
que se tem refere-se às partículas que podem ser vistas e, consequentemente,
possuem maiores dimensões. Porém, a principal preocupação deve estar atrelada
àquelas que não podem ser vistas e são mais difíceis de serem barradas e vistas, que
podem comprometer o sistema de forma efetiva (PERIN, 2012).
As principais são relacionadas a cavacos de usinagem, areia, pedaços de
materiais, flocos de tinta e outros, porém, a real necessidade de preocupação se deve
pela sujeira de contaminantes que não podem ser vistas, com particulas inferiores a
30um, que além de serem as mais difíceis de serem vistas, são as mais prejudiciais
(ZAMPAULO, 2011). Para que seja possível visualizar essa medida, a Figura 05 traz
o comparativo de diâmetro de um item palpável para que seja possível se visualizar a
complexidade.

Figura 05 – Comparativo de dimensões de partículas

Fonte: Vital el al. (2017)


29

Assim, é possível observar que particular na casa de 5um são muto menos (na
proporção de 1/64) do diâmetro de um único fio de cabelo. Assim, os contaminantes
dessas razões podem ser dos mais variados tipos, estando presentes em estruturas
que possuem contato com o fluido ou até mesmo após procedimentos/operações,
sendo causadores da oxidação dos compostos e estruturas, podendo reduzir uma
série de vantagens que os sistemas devidamente mantidos podem oferecer.

6.5.4 Controle de contaminação

Com o aumento de aplicação de pressões nos sistemas de potência por fluidos,


além da redução substancial das tolerâncias de componentes, o controle de
contaminação se tornou ainda mais importante do que já era. Quando se observa do
ponto de vista econômico, as falhas nesses sistemas podem ser responsáveis pela
ocorrência de paradas inesperadas, além do aumento de custos de manutenção.
Dessa forma, o cenário econômico como um todo é afetado, dada a falta de controle
de condições de funcionamento baseados nesses contaminantes (PERIN, 2012)

6.5.5 Características dos fluidos

As máquinas hidráulicas precisam de uma série de cuidados para que a sua


atuação permaneça ocorrendo de forma efetiva e sem geração de danos nem perca
de potencial. Sendo assim, a escolha/aplicação do óleo hidráulico correto é
fundamental para garantir a lubrificação do sistema, o aumento da vida útil de todos
os componentes (bombas, válvulas, cilindros e pistões), além de evitar prejuízos
financeiros, que podem vir tanto sob a forma de quebra de componentes ou pela perda
de potência/força (ZAMPAULO, 2011).
Os óleos hidráulicos, por serem aplicados como forma de transmitir força para
movimentação, tem a função de lubrificação, sendo importante que a aplicação do
fluido não seja conflitante nem gere problemas a vedações e outras partes (SHIGLEY,
2008). Sua composição é dada por um óleo base, podendo ser mineral ou sintético,
tendo a adição de componentes como redutores de ponto de fluidez, aditivos de
aumento de pressão, inibidores de corrosão, antioxidantes, entre outros, tendo na
viscosidade uma das principais características que devem ser analisadas no momento
de implementação, para evitar que haja problemas de incompatibilidade, gerando
30

assim reações adversas ao idealizado. Podem ser listados alguns de acordo com a
Tabela 01.

Tabela 01 – Tipos de óleos aplicáveis


Origem Características Norma vigente Principais tipos
principais (conforme (de acordo com a
ANP) viscosidade)
ISO VG 10
- Baixo custo de
ISO VG 22
produção
ISO VG 32
- Alto grau de
DIN 51524-2 ISO VG 46
Base Mineral HLP refinação
ISO VG 68
- Melhor condição
ISO VG 100
contra desgaste
ISO VG 150
- Menor impacto
ambiental
ISO VG 32
Base sintética - Isento de metais DIN 51524-2 ISO VG 46
biodegradável pesados, cloro e
DIN 15380 ISO VG 68
HEES fenóis em
conformidade com
a NR-15
Fonte: O autor (2021), adaptado de Zampaulo (2011)

O descarte desses fluidos lubrificantes é outra preocupação que deve ser


tomada, já que as questões ambientais estão cada vez mais em pauta dada a
necessidade da adequação de produtos e processos ao uso de recursos de modo
consciente e preservação ambiental. Esse processo se enquadra na gestão de
resíduos sólidos (ZAMPAULO, 2011).
As propostas em torno do desenvolvimento sustentável apresentam sempre
este mesmo padrão de comportamento, ou seja, de uso racional dos bens de consumo
de modo o menos ofensivo ao meio ambiente, o que implica em afirmar a
responsabilidade das indústrias na criação constante de alternativas para produção e
descarte de seus resíduos, sobretudo quando estes resíduos possuem um alto volume
e poder de contaminação, como no caso de fluidos hidráulicos. Os principais impactos
podem ser dados conforme o Quadro 01 aponta.
31

Quadro 01 – Relação entre os impactos gerados nos diferentes ambientes pelo


descarte irregular dos fluidos
AMBIENTE FETADO IMPACTO GERADO
Solo Erosão, pousio, salinidade, perda de
nutrientes, redução de produtividade de
culturas.
Fauna Redução de populações, enfraquecimento de
habitat
Flora Mudanças na composição e densidade da
vegetação natural
Saúde Geração/aumento de patogenias e vetores de
doenças.
Água Alterações de quantidade, qualidade, acesso
e sazonalidade.
Fonte: O autor (2021), adaptado de Shigley (2008)

Sendo assim, os fluidos, que são considerados como resíduos perigosos e


passíveis de reciclagem através de um novo refino. O mesmo está enquadrado na
Resolução 362/2005 do CONAMA, devendo obrigatoriamente ser destinado para um
novo processo de refino, transformando esses fluidos em um novo fluido básico que
pode ser novamente utilizado, resgatando assim suas propriedades básicas, podendo
ser novamente aplicado em outras ações (ZAMPAULO, 2011).
32

7 DISCUSSÃO E RESULTADOS

7.1 Controle por exclusão

É irreal idealizar que as partículas poderão ser removidas em sua totalidade,


num sistema dessa natureza, uma vez que, se idealizado para estar completamente
livre de partículas, o mesmo provavelmente foi projetado para operar desse modo e
sem a necessidade de filtragem (ZAMPAULO, 2011). Embora não seja possível
apontar a total ausência de contaminantes, a máxima exclusão das partículas é o
primeiro passo para que um processo cíclico seja iniciado e continuado, cujo processo
tem início logo no projeto as corretas definições dos reservatórios de fluido, assim
como os modos de vedação desses sistemas.
Claramente há a oportunidade de ingresso de sujeira e partículas externas no
sistema, ocorrendo através de um respiro do sistema de armazenamento ou algo do
tipo. Sendo assim, as vedações devem ser reforçadas e respiros devem ser evitados,
caso não haja aquecimento abrupto e anormal do sistema, onde a função do respiro
seria aliviar a pressão por conta da geração e desprendimento de gases (VITAL et al.,
2017).

7.2 Contaminações por processo de fabricação de componentes

Um dos modos mais tradicionais de contaminação é o que ocorre por meio do


desprendimento de trechos ou até mesmo do resultado de interação entre o fluido com
alguns componentes, quando estes entram em contato. Este refere-se a todo
contaminante remanescente dos processos de limpeza e lavagem pós-produção,
onde a alta pressão empregada no processo de lavagem pode contaminar o fluido no
momento da montagem, fazendo com que a contaminação se manifeste logo com
pouco tempo de operação (ZAMPAULO, 2011)
Para que haja minimização da adição desses contaminantes, alguns cuidados
devem ser tomados, relacionados a filtragem do fluido para remoção de água e
partículas de maior dimensão, além da necessidade de manutenção de fluido protetivo
fechado e limpo durante o processo de armazenamento. Assim, evitando que
contaminantes em suspensão venham a depositar-se sobre a superfície, aumentando
assim a confiabilidade e diminuindo os riscos da contaminação (VITAL et al., 2017).
33

7.3 contaminantes durante teste de desempenho

Os conjuntos e sistemas hidráulicos possuem a necessidade de testes de


desempenho antes da sua entrega e aplicação. Sendo assim, ainda há a necessidade
de aplicação de operações para verificar desempenho e possíveis ocorrências mesmo
após o processo de montagem. Assim, esses sistemas demandam que sejam
aplicadas peças limpas em ambientes limpos para evitar que haja descarga de
contaminante (PERIN, 2012).
Para que estruturas e sistemas sejam mantidos limpos, é necessário aplicar
sistemas especiais de filtragem, juntamente com um sistema semelhante ao de
lavagem, injetando óleo limpo para manter a sua limpeza antes e durante o processo
de testagem, evitando assim a contaminação (ZAMPAULO, 2011). Assim como é
realizado após a fabricação, é importante que sejam embalados em embalagens com
alto grau de proteção para que se evite a contaminação adicional durante o processo
de manuseio e transporte.

7.4 contaminantes durante o processo de montagem

Esses sistemas agregam diversos componentes em sua estrutura. Assim,


durante a montagem, esses componentes devem estar permanentemente abertos
com as entradas e saídas de fluido vedadas durante o processo de montagem,
evitando que qualquer coisa ocorra às superfícies quando estiverem desprotegidas
(ZAMPAULO, 2011). A atividade humana é fundamental nesse processo, já que é
necessário, além do ambiente, que as ferramentas sejam mantidas limpas e em
condições de utilização sem risco de contaminarem.
Os lubrificantes aplicados nos sistemas de montagem, inclusive nas vedações,
podem ser uma outra possibilidade de adição de contaminantes, já que a existência
de um processo prévio de produção desse composto pode ter sofrido com o mesmo
mal que está sendo combatido na operação descrita. Quando recipientes ficam
abertos e expostos ao tempo, pode haver a agregação de contaminantes tanto do
ambiente como da formulação do produto utilizado, sendo passível da ocorrência de
reações químicas que podem desencadear outros processos que culminarão na
contaminação (VITAL et al., 2017).
34

7.5 Contaminações durante o processo de manutenção e à troca de fluido

Quando um sistema é aberto para a realização de procedimentos de


manutenção, independentemente se de caráter preventivo ou corretivo, é necessário
que sejam tomados cuidados especiais para minimizar o risco de inserção de
contaminantes, já que toda atividade dessa natureza está sujeita a gerar
contaminação (PERIN, 2012). Além dos problemas anteriormente citados, cuidados
como manter os pontos/locais abertos livres de contato, além das ferramentas e do
local de trabalho limpos auxiliam na redução do risco de contaminações enquanto o
equipamento passa por reparo.
Quando se utiliza o fluido pela primeira vez para a operação do sistema
hidráulico, o mesmo deve estar completamente livre de partículas sólidas no processo
de inserção, já que o produto, normalmente, vem de um determinado fornecedor, que
deve manter também um sistema de controle rigoroso para evitar essas situações
(ZAMPAULO, 2011). As contaminações dos fluidos hidráulicos podem ser atribuídas
a uma série de fatores, como os contaminantes vindos dos processos de produção do
fluido, as linhas de enchimento, dos sistemas interligados, entre outros.
O cuidado deve ser tomado desde as etapas inicias, como o processo de
estocagem/armazenamento desses fluidos, assim como em seu manuseio durante as
operações que necessitam ser feita. Dessa forma, é possível que se evite uma
possível contaminação cruzada, garantindo assim a eficiência do fluido aplicado e
aumentando a vida útil de todos os equipamentos, dada a condição de uso de matéria
prima e outros componentes de qualidade no processo.

7.6 A análise de partículas para redução do perfil contaminante

O sistema de contagem de partículas é uma das metodologias, mas eficientes


para a determinação do nível de limpeza de um fluido hidráulico aplicado, sendo capaz
de determinar de modo exato a quantidade de partículas contidas numa determinada
amostra de fluido por faixas de partícula, determinando assim quais são os materiais
contaminantes e de que forma é possível que esse fluido seja descontaminado
(PERIN, 2012). Embora exista a ferrografia como modo de analisar a mesma
condição, a principal vantagem em sua aplicação se dá pela capacidade de discernir
35

entre partículas sólidas metálicas e não-metálicas, além da vantagem sobre a forma


de espectrometria por não haver limitação da medição de partículas.
É a metodologia mais aplicada para indicação do volume de partículas
contaminantes, definindo assim quais as origens e a capacidade de geração de
problemas no sistema, sendo regido pela ISO 4406:1999, sendo responsável pela
caracterização e quantificação de partículas por ml de óleo onde, para cada faixa ou
escala, constrói-se uma combinação de valores que representam o volume de
partículas semelhantes (ZAMPAULO, 2011).
Com o avanço tecnológico, foi possível passar a observar partículas de menor
dimensão e que, como mostrado na literatura, apresentavam-se como principais
componentes de geração de problemas dada a capacidade de geração de desgastes
e a dificuldade de identificação, justamente por essa pequena dimensão (VITAL et al.,
2017).
As presenças de uma concentração de partículas contaminantes de alto grau
podem gerar maior viscosidade, podendo assim saturar os contadores de partículas,
indicando assim os problemas. Quando, por exemplo, um fluido usado para diluição
precisa estar com grau de limpeza elevado, é necessário que sejam compatíveis com
as análises e com o fluido de calibração dos equipamentos, já que a interação entre
os dois fluidos pode gerar contaminação pela reação química do contato entre ambos.
36

8 CONCLUSÕES

Com o presente estudo, foi possível observar que a evolução dos processos de
levantamento de pessoas e de cargas acompanhou o avanço da tecnologia, tendo
cada vez mais mudanças relacionadas ao aumento da eficiência. Como forma de
melhorar esses processos, a aplicação de fluidos hidráulicos permitiu que fossem
empregadas força e eficiência com sistemas de dimensões reduzidas, ao passo que
diminuem o atrito e melhoram a vida útil de equipamentos.
Os fluidos hidráulicos são caracterizados por serem fluidos aplicados para a
transmissão de energia, sendo utilizados em sistemas de dimensões reduzidas para
empurrar grandes cargas, como no caso dos elevadores. Esses sistemas, por serem
os mais difundidos, possuem estudos relacionados a melhoria da sua eficiência, tendo
a análise de contaminantes como a principal das verificações para garantir a vida útil
do fluido e dos sistemas relacionados.
Nessa análise, é possível que sejam detectadas a presença de partículas
sólidas que podem interromper o processo de funcionamento e gerar grande
transtornos. Embora as partículas sólidas sejam mais fáceis de se analisar, as de
dimensões reduzidas são as que podem gerar mais problemas aos sistemas
analisados, podendo essas partículas contaminadoras serem oriundas de processos
de manutenção, pintura, limpeza ou dos próprios equipamentos utilizados, tendo nos
processos de verificação de contaminação a principal arma para garantia da qualidade
do conjunto, e tendo no processo de análise de partículas o procedimento mais
indicado e assertivo para essa atividade
37

9 REFERÊNCIAS

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