Você está na página 1de 1

Spike Lee, sua produtora, ‘’40 acress & Mule’’, tem como referência a proposta ao recém

libertos da escravidão nos EUA. Como o senhor vê as reparações históricos, tanto nos EUA,
quanto no Brasil?

No filme Faça a coisa certa (1989) existe toda uma narrativa que desenrola-se no Brooklyn,
onde a pizzaria de um ítalo-americano ostentava um parede de pessoas famosas, sem ter uma
única pessoa negra. O desenrolar do filme acaba em protesto, indignação, violência, nada mais
atual nas ondas de protesto contra mortes da população negra americana. Como o senhor vê a
mortandade da população negra pelas autoridades policiais?

Spike Lee, seu amor pelo basquete e pelo New York Knicks é realmente notória. A presença
negra nesse esporte evidencia uma imensa atuação em protestos antirracistas, entre eles a
adesão no Black Lives Matter, de jogadores como Lebron James. Como o senhor vê a
importância do esporte na atuação direta contra o racismo vigente nos EUA?

No filme Inflitrado na Klan, de 2018, existe uma reflexão sobre uma das organizações mais
racistas nos EUA. Atos como a governança desastrosa de Donald Trump, a morte de George
Floyd, a truculência exibida pela policial americana, mantém relação com a continuidade do
racismo nos EUA. Como o senhor sente a perspectiva de uma sociedade mais justa no quesito
racial?

Spike Lee, como o senhor vislumbra o cinema como ferramenta de visibilidade e denúncia
contra as práticas racistas na sociedade americana. Como cineastas podem ajudar nesse
processo de luta contra o racismo?

Você também pode gostar