Indexação de Modelos Geográficos

aplicáveis a Dispositivos Móveis

Sumário Executivo
Agosto de 2018

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A base de dados com informações geográficas é denominada GIS (Geographic Information
Systems) e se caracteriza pela grande quantidade de informações.

Mecanismos de indexação são necessários para organizar o conteúdo e gerenciá-lo de

forma a prover a informação final requerida pelo usuário.

Consequentemente, esse sistema coloca questões importantes para uso em plataforma

mobile, pois requerem grande espaço de memória, alta capacidade de processamento e,
por isso, grande uso da bateria do dispositivo móvel.

A PRINCIPAL CONTRIBUIÇÃO DESTE ESTADO DA ARTE É LEVANTAR OS ELEMENTOS

CONSTITUINTES DAS ESTRATÉGIAS DE INDEXAÇÃO QUE LIDAM COM INFORMAÇÕES
GEOGRÁFICAS

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 Metodologia
Palavras-
chave Scopus +
abrangentes Google
Scholar
47 textos

18 textos
codificados
Questões
específicas

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 Coding Título Palavras-chave
Indexação, GIS, mobile High-performance spatial indexing for mobile computing, location-based services,
location-based services spatial indexing
Indexação, GIS, mobile, Geopot: A cloud-based geolocation data spatial data service; spatial clustering; mobile
nuvem service for mobile applications application; cloud computing
Indexação, GIS, mobile Geo-Planar Indexing (GPI) - An efficient mobile GIS; dynamic mobile geospatial
indexing scheme for fast retrieval of raster- database; Geo-Planar indexing; GPI
based geospatial data in mobile GIS
applications
Turismo: indexação, Spatial indexing of static maps for web GIS; online GIS; spatial index; Q-tree;
GIS, web navigation in online GIS: Application for tourist sites; static map; tourism application
tourism web GIS
Indexação, GIS, mobile A Mobile storage system for massive spatial data, mobile device, data storage,
spatial data layered and graded
Indexação, GIS, mobile Intelligent selection technique for database mRTree, QuadTree, R-Tree, GIS
indexing to augment the speed
performance of query processing on
mobile device

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 Conferência Journal
International Congress on Image and Signal Advanced Materials Research
Processing
International conference on World Wide Web International Journal of Computer Applications in
Technology
International Journal of Geographical Information
Science
Life Science Journal

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 Coding Data Filiação
Indexação, GIS, mobile 2003 Estados Unidos
Indexação, GIS, mobile, nuvem 2011 Canadá
Indexação, GIS, mobile 2012 China
Turismo: indexação, GIS, web 2013 África
Indexação, GIS, mobile 2014 China
Indexação, GIS, mobile 2014 Arábia Saudita

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 Indexação de Modelos Geográficos aplicados a
Dispositivos Móveis

Índice
1 Introdução
2 Indexação de Modelos Geográficos
2.1 Desenvolvimentos aplicáveis a dispositivos móveis
2.2 Desenvolvimentos aplicáveis a dispositivos móveis com tecnologia em nuvem
3 Indexação Geográfica Aplicada ao Turismo
3.1 Soluções open source
4 Considerações Finais e Desdobramentos

5 Referências

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Algoritmos

Por se tratar de informações prioritariamente técnicas, incluindo muitas

demonstrações matemáticas de algoritmos, optou-se pela manutenção
literal das explicações dos trabalhos de forma a garantir que as
análises não fossem prejudicadas por possíveis imprecisões comuns aos
processos de tradução. De forma a manter a integridade das equações,
capturas de tela foram feitas a partir dos textos originais sempre que
necessário.

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 Indexação de Modelos Geográficos

Desenvolvimentos aplicáveis a dispositivos móveis

Desenvolvimentos aplicáveis a dispositivos móveis com tecnologia em
nuvem

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Indexação de Modelos Geográficos

Desenvolvimentos aplicáveis a dispositivos móveis

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 Índices R-tree, Quadtree, mTree

R-tree and Quadtree indexes that use wide framework are the best spatial data
indexing methods among any other existing spatial indexing methods for low-
dimensional spatial data [13]. (...)

Linear Quad- tree results in simpler index creation, faster update and inherit
configuration in B-tree concurrency control protocols, because those indexes calculate
tile estimation for geometries and use existing Btree indexes for performing spatial
search and other DML operations. (pp. 8-9)
.

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 Índices R-tree, Quadtree, mTree

Figura 1. Tree Structure of R-Tree (p. 10) Figura 3. Tree Structure of QUAD-Tree (p. 12)
Fonte: Fonte: Boucetta et al., 2014, p. 241. Fonte: Boucetta et al., 2014, p. 242.
.

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Figura 4. Architecture of Intelligent selection technique (p. 14)
Fonte: Boucetta et al., 2014, p. 243.

Figura 6. captura de tela (p. 15)

Fonte: Boucetta et al., 2014, p. 243.

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 Location-based services
- Myllymaki & Kaufman (2003) também discutem métodos de indexação de informações geográficas,
introduzindo o conceito location-based services (LBS), que são serviços que conseguem identificar a
posição geográfica do dispositivo móvel e por isso oferecer informações GIS mais acuradas. O LBS
desafia o processo de indexação pois leva em consideração o movimento do objeto a ser
georreferenciado.

- O trabalho dos autores se dedica a analisar o desempenho de três métodos de indexação levando em
consideração esse aspecto dinâmico do LBS. Os métodos são o R-tree (em que alguns aspectos já
foram apresentados neste estado da arte), o ZB-tree e o método de dispersão (custom
array/hashtable method).

- Segundo os autores, LBS integram a gestão de dados espaciais com a comunicação sem fio. Isso
significa ter uma posição do usuário do dispositivo móvel relativamente precisa, e que precisa ser
constatemente atualizada.

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Figura 11. Architecture of LOCUS Spatial Indexing Testbed (p. 22) Quadro 4. Desenvolvimento matemático para calcular o tamanho máximo da
Fonte: Myllymaki & Kaufman, 2003, p. 113. população acomodado por cada método (p. 27)
Fonte: Myllymaki & Kaufman, 2003.

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• Lidar com objetos em movimento, que é o objetivo de aplicações que tratam de
informações geográficas-espaciais em ambiente mobile, exige um forte
desempenho de atualização e capacidade de consulta.

• Eles destacam três questões principais decorrentes dos testes que executaram:
– é factível lidar com grandes quantidades de dados em movimento sem grandes estruturas,
– há que se considerar a carga de trabalho da aplicação LBS para escolher o método ideal de indexação
– há um conflito de escolha entre o desempenho da atualização e da consulta para cada um dos
métodos.

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 Geo-Planar Indexing
• Shea & Cao (2012) vão avançar no entendimento de aplicações GIS em ambiente mobile ao proporem um método de indexação que
forneça uma forma mais simples e mais rápida de georreferenciar imagens de mapa (tal ação corresponde a aplicações GIS). O índice
proposto, Geo-Planar Indexing (GPI), é considerado superior ao usual método R-tree.

Basically, the transmission of map contents to a mobile client comprises two kinds of information – geographic data and attributes. There is a
common set of geospatial data that needs to be provided to mobile clients irrespective of the type of application. This common set of
geospatial data contains: (1) road features; (2) building features; (3) hydrological features such as coastlines, rivers and reservoirs; and (4)
major point features such as bus stops and addresses. This set of data is usually known as the “map base”. The map base data can be regarded
as a set of collected objects containing geo-referenced images and thus it possesses the following characteristics: (1) delivered to the client as
a single image; and (2) each single image is geo-referenced (i.e. position information is embedded in the image).

The main purpose for devising the geospatial index numbering system, called the Geo-Planar Index (GPI) method, is to provide a faster and
simpler way, to fetch the regularly geo-referenced map base images, than that offered by the conventional R-Tree spatial access algorithm.
The usual case is to determine the map base tile that contains the input point, using a spatial search algorithm called the point-in-polygon
test. That is, an algorithm is devised to find the spatial index number of the map base tile that contains the input coordinates of a given point.
(Shea & Cao, 2012, p. 1047). (p. 29-30)

• Testes comparando métodos

• O principal resultado dos autores é propor um método com melhor tempo de recuperação de dados em contraponto com o R-tree, que
ele caracteriza como tendo “expensive R-Tree spatial access methods” (Shea & Cao, 2012, p. 1052).

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• O próximo trabalho discutido neste estado da arte trata da organização e representação de dados
geográficos, da gestão do seu espaço de armazenamento, organização e indexação, análise e exibição em
plataformas mobile. Song et al. (2014) vão elaborar um modelo que consegue lidar com a grande
quantidade de dados de bases geográficas.
• Currently, there are many solutions for application of mobile GIS and major GIS vendors, large database
vendors, handset manufacturers have also launched their own solutions, including ESRI's ArcPad,
MapInfo's MLS, Intergraph's Intelli Where, Autodesk's Onsite, Oracle's Oracle9i AS Wireless, Sun's Java
Location Service platform. (Song et al., 2014, p. 2730).
• Sobre armazenamento e gestão dos dados espaciais, os autores explicam como reduzir o espaço
necessário para lidar com eles.
• O núcleo do método proposto é resolver o problema dos métodos de acesso e formatos de
armazenamento.

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Figura 27. The system architecture (p. 43)
Fonte: Song et al., 2014, p. 2732

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 Indexação de Modelos Geográficos

Desenvolvimentos aplicáveis a dispositivos móveis com tecnologia em

nuvem

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 Geopot
• Lee & Liang (2011) falam sobre as vantagens da nuvem em lidar com informações
geográficas.

Accommodating the massive use of mobile applications for the spatial-centric purposes outlined in this article demands a large-
scale spatial data service. It is challenging to build such a large-scale data service because this service needs a flexible and
expandable computing resource that responds appropriately to the volume of mobile users. Cloud computing (Armbrust et al.
2010) meets the high demands of this type of service infrastructure because it is a virtualized computing resource in terms of both
computation and storage. Also, the proposed Cloud computing-based infrastructure can be easily provisioned on demand with a
service level agreement. We have collected over 265 million geolocation data points drawn from a partial database downloaded
from OpenStreetMap (Haklay and Weber 2010). It is not a straightforward matter to store and manage this kind of data set. Even
a real-time geolocation data stream from a vast number of mobile users is a challenge. A Cloud storage service provides a content
delivery network-like data service (Hofmann and Beaumont 2005) in which data access is routed to its nearest data access edge.
Cloud storage replicates the database to several remote sites around the world to promote geographic locality. (Lee & Liang, 2011,
p. 1284). (p. 47)

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 Geopot
• Os autores se dedicam a elaborar um serviço para lidar com dados espaciais considerando
armazenamento na nuvem focando em duas ações principais dos aplicativos móveis: o check-in e a busca
pelos arredores.

• Dos aplicativos que usam as operações de check-in e busca pelos arredores, os autores destacam o
Dodgeball, o Brightkite, o Loopt, o Foursquare, o Gowalla, o Google Latitude (Lee & Liang, 2011).

• A função de check-in, explicam os autores, informações de latitude, longitude e altitude são transferidas
de um servidor para o dispositivo do usuário. Já a função de busca pelos arredores precisa considerar
informações específicas do usuário. Para o sistema, isso significa uma alta frequência de solicitações com
pouca quantidade de dados transferida. O desempenho do sistema, então, e sua capacidade, devem
acompanhar o número de usuários (Lee & Liang, 2011).

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 Geopot

Figura 32. Scale-out design: local data service and Cloud data service. (p. 50)
Fonte: Lee & Liang, 2011, p. 1287.

Figura 33. Clustering closely located events and making a representative hash key
and radius of a cluster. (p. 51)

Fonte: Lee & Liang, 2011, p. 1288.

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Quadro 11. Método de agrupamento proposto (pp. 53-54)
Fonte: Lee & Liang, 2011, pp. 1288-1289.

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Figura 35. Geopot server implementation (p. 55)

Fonte: Lee & Liang, 2011, p. 1292

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 Geopot
• As duas partes do sistema foram detalhadas bem como a utilização dos algoritmos R-tree e
de tabela de dispersão. Os autores elaboram um índice espacial baseado em agrupamento de
forma que os dados geográficos possam utilizar o espaço de forma mais eficiente. O principal
resultado é oferecer um sistema de baixo custo, e os autores detalharam como implementá-
lo via servidor local e nuvem, algo que pode ser feito sem grandes investimentos em
infraestrutura.

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Indexação Geográfica aplicada ao
Turismo

Soluções open source

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• Partindo das funcionalidades de aplicações GIS, o trabalho de Bessaa, Aissa, Amara, & Aissa (2013) discutido nesta seção vai
abordar soluções open source propondo uma nova organização de imagens baseado em indexação geográfica. Utilizando a
solução proposta para um aplicações web em ambiente desktop com fins turísticos de uma região africana, os autores
propõem um algoritmo que acelera e otimiza a busca por imagens.

• Alto custo do software GIS

• Os autores usam o índice Q-tree para organizar as imagens georreferenciadas. Para eles, isso permite uma menor sobrecarga
em termos da publicação em páginas da web (Bessaa et al., 2013). Discutem, então, soluções baseadas em vetores,
abordagem Java e em servidores.

• Os autores vão se debruçar sobre o tratamento das imagens com o índice Q-tree de forma a lidar com a implementação da
abordagem de mapa estático.

• Point Query

• Exibição em mosaico

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Quadro 18. Point query modificado (p. 72)
Fonte: Bessaa et al., 2013, pp. 193-194

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 Figura 49. Associated Q-tree and research path for P1 and P2 (p. 73)
Fonte: Bessaa et al., 2013, p. 194.

Figura 48. Images collection and original space

decomposition (p. 73)
Fonte: Bessaa et al., 2013, p. 194.

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Figura 52. captura de tela - Comparison of operations performed by the
administrator for both classical and proposed methods (p. 76)
Bessaa et al., 2013, p. 195.

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Considerações Finais e
Desdobramentos

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• O trabalho analisou, com detalhes, algoritmos dos principais modelos, aprofundando, para além das
formalizações matemáticas, aspectos a serem considerados por desenvolvimentos semelhantes.

• As vantagens e desvantagens, os limites, os contributos, as estratégias de um conjunto relevante de trabalho e

autores permitem, por si só, ampliar o estado da arte do tema.

• Vale ressaltar que ele deve estar articulado com as questões de caching discutidas no respectivo levantamento
bibliográfico.

• Este estado da arte deixa claro a oportunidade de geração de conhecimento, teórico e empírico, pelo Xplore no
âmbito da indexação para conteúdo geográfico mobile.

• Desenvolvimentos no turismo ainda estão longe de abordarem essa questão – o próprio fato de se ter um único
trabalho identificado pela revisão bibliográfica que lida com informações geográficas com aplicação no turismo
ilustra tais restrições. Seu desenvolvimento, contudo, aponta a necessidade de se considerar plataformas open
source, por serem financeiramente mais acessíveis e interoperáveis.

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Obrigado!

Pedro Seabra
pseabra@viatecla.com

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