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TEXTO 2- Gomes, Edvinia T.A. “Inquietacdo em torno do debate sociedade-natureza no espaco da cidade” In SOUZA, SANTOS, SCARLATO ¢ ARROYO (Orgs.) (1994) Natureza e sociedade de hoje: uma leitura geogréfica (0 Novo Mapa do Mundo), Hucitec/Anpur. = A divisdo disciplinar do conhecimento ~ Anatureza como recurso na concep¢ao do desenvolvimento econdmico - A diversidade cultural e as diferentes concepgdes sobre a natureza - Oentendimento e a importancia da andlise da paisagem O NOVO MAPA DO MUNDO NATUREZA E SOCIEDADE DE HOJE: UMA LEITURA GEOGRAFICA ORGANIZADORES MARIA ADELIA A. DE SOUZA MILTON SANTOS FRANCISCO CAPUANO SCARLATO MONICA ARROYO EDITORA HUCITEC ASSOCIACAO NACIONAL DE POS-GRADUAGAO E PESQUISA EM PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL ‘So Paulo, 1993 Inquietacao em torno do debate sociedade-natureza no espago da cidade EDVANIA TORRES AGUIAR GOMES “A histéria do esforgo do homem para submeter a natureza é também a histéria da submissdo do homem pelo homem: essa dupa histéria se reflete na evolucdo do conceito de eu." Horkheimer Os discursos ambientais atuais absorvidos ¢ disseminados junto aos diversos segmentos da sociedade — independentemente de suas matrizes ¢ seus propésitos — apontam para a necessidade de compreensto da interde- pendéncia e unicidade da relagio natweca ¢ sociedade como caminho (pista) imprescindivel para 2 superaglo da problemética ambiental em suas diversas emergéncias'. ‘Nao obstante o reconhecimento da importincia da evoluglo ¢ do mérito do contetido aparentemente consensual desses discursos, nfo podemos nos furtar em identificar neles desafios e paradoxos a serem investigados. Um ‘evidente paradoxo se revela quando comparamos esses discursos com as préticas efetivamente desenvolvidas em relagdo & natureza ¢ seus elementos naturais, particularmente sob a perspectiva do conhecimento téenico e cien- tifico, Nessas préticas se observa o tratamento e gestdio das elementos da natureza, segundo compartimentos estanques e nfo articulados entre si, num nivel de especializagto crescente, (© quadro dessas priticas — com avangos restritos as disciplinas € cespecificidades dos segmentos da sociedade que as promovem — é decor- rente da propria estruturago do conhecimento cientfficoe suas especializa- es, em particular nas “‘ciéncias duras” e “brandas”, “exatas”, “naturais” ou “sociais” constituidas?. Essas especializacdes “estanques", ao mesmo tempo que permitiram e permitem avangos ¢ facilidades para a civilizago — com 0s métodos e principios relativos a cada ciéncia —, representam no estigio atual um sério desafio a ser superado numa perspectiva de compreenslo inter, multi transdisciplinar da relagdo “natureza-sociedade”, M6 (DEBATE SOCIEDADE-NATUREZA NO ESPAGODACIDADE 147 Do contririo, permanecer.se-4 forjando discursos ambientais aparente- mente comuns,cujos reais contelidos, em termos de préticas ¢ entendimentos relativos & Natureza, séo parciais, herméticos e até contraditérios em suas especificidades. ‘Outro desefio que instiga reflexes e aprofundamentos refere-se a idéia da defesa e preservasdo da natureza e do meio ambiente’ na civilizagao ‘cidenfal, com sua peculiar forma linear de trabalhar a Histéria', especial- mente privilegiando a idéia de progresso como evolugao, e reconhecendo & natureza e seus elementos naturais como recurso. Entre outras, essascaracte- risticas comprometem e condicionam antecipadamente qualquer anélise da relagdo natureze-sociedade (individuo-individuo e individuo-meio)- ‘Em meio a essas questbes que nfo esgotam o universo das indagarSes que atemética suscita, emerge uma dvida que desperta inquietaglo: em realida- de ha disposigio para aproximar as préticas e os discursos, de forms, no ‘minimo, a contribuir para discerir os limites do factivel na relaglo socieda- cde-natureza tual e furura? ou indo mais alér, existiria a possiblidade de se {dentificarrelagSes padrlo sociedade-natureza, sem incorrer-se no erro de se desconsiderar concepg6es e culturas especficas, que a civilizaglo ocidental em sie perante outras civilizagOes teima historicamente em ndo respeitar?” Essas preocupagdes assumem maior sentido ¢, portanto, demandam atit~ des mais atentase até um estado de alerta, na medida em que so acompanha das de esforgos de segmentos da sociedade no estabelecimento de conven gies c acordos interacionai para preservaco do meio ambiente, defese da Vida, conservasio dos recursos naturais etc., evidenciando, mais que nunce, nesta perspectiva a importincia da andlise desses processos segundo ss cescalas consideradas, particularmente do ponto de vista da complexidade aque 0 esparo e o tempo encerram: estagios de desenvolvimento, marcos histdricos, diversidade cultural, entre outros aspectos. Pasticularmente neste Ambito, o desdobramento das priticas envidadas sob a bandeira da defesa, preservasdo, conservagdo e/ou protego do meio ambiente, através da adogdo de mecanismos ¢ instrumentos técnicos e legais de cardter universal — planos de manejo, zoneamentos agroecol6gicos, fesudos de impactos ambientais etc. —, sequer tangencis a questio da relaglo sociedade-natureza na profundidade exigida, refletindo, a despeito de pequenos avangos e conquists de iniciativa e movimentos sociais, wma visdo linear da Histéria, associada a idéia da irreversibilidade da evolugdo ¢ progresso da civilizaglo segundo os padres ocidentais’ Esses conjuntos de intervengSes, cujas bases de operacionalizaglo em sua maioria nio spuardam idealidades ¢ tampouco se coadunam com realidades socias, econdmicas, politcas ¢ culturais especificas. 148 EDVANIA TORRES AGUIAR GOMES A andlise da condugfio desses processos, particularmente nas cidades de paises subdesenvolvidos, aparenta muita semelhanca com situagSes anterior- mente vivenciadas através de intervencdes urbanisticas, higienistes, hauma- nianas ete. predominantes no século XIX e década de 70, quando os efeitos da incorporacio de discursos e influéncias decorrentes de pensamentos ‘extemos, oriundos de outras realidades, se fizeram presentes sem a impres- cindivel avaliarSo critica, findando por traduzirem-se em intervengo por vezes “caricaturais”, nos espagos das’cidades, marcando ao longo da +Aistéria paisagens que evoluiram em sitvagtes-problema. ‘Dessas reflexes se desperta a aten¢o para o leque de aspectos miltiplos que envolvem a questo sociedade-natureza ¢ cujastramas vem ase configu- rar num desafio maior se trazida para o ambiente urbano ¢ particularmente para a “cidade” com suas "paisagens”. "Paisagens” que retomam a0 panorama atual das discussbes sociais, reaparecendo como pista plausivel na investigagao das relaedes sociedade-natureza, particularmente para entren- tamento de situagdes-problema, com destaque nos patses subdesenvolvidos, “Paisagens" que significam recortes do espago, reservat6rios de utopias: estétcas, politicas,intelectuis didéticas. E mais ainda: paisagem, enquan- to conceito que envolve opasicdo ¢ nostalgia, que se pronuncia no mundo urbano-industrial contra o mundo urbano-industrial, contra a sua “fragmien- tagao” e “alienago"™, ‘esse sentido, 0 entendimento da importincia da andlise da paisagem ‘como pista para aprofundamento da compreensio das relagbes sociedade- natureza se revela, na medida em que a Paisagem traz em seu conteido “componente essencial da critica da sociedade burguesa a si mesmo, uma parte da critica moderna ao moderno”"', a0 mesmo tempo que envolve & dimensio “da experimentagdo vivida, augenhaften ("‘significativa") da ‘totalidade concreta’”"*, E dentro dessa perspectiva de andlise e reflexio, em que o ponto de partida dos estudos e investigag6es se centraria nas “paisagens”, que consi- deramos ser possivel uma contribuigio notével por parte dos gedgrafos em dirego ao avangar dos debates acerca das relacbes sociedade-natureza no ‘momento atual”, Notas ' Fruto de diversas correntes de opinides antigas ¢ de conversbes sibitas, 0 cconsenso ecolégico envolve, na atualidade, grandes fragdes e setores da populagde: politicos que entendem de trabalhar 0 “verde”; cientstas que se dedicam a estudar€ ODEBATE SOCIEDADE:NATUREZANOESPAGO DA CIDADE 149 temativas para a questo; Indust sumide ‘esque comesam ammudar hibitose comportamentos em fungto da preocupasio com ‘questho ecoligica e ambiental; habitants dis cidades e do campo defendem, em movimentos, a qualidade de vida et ‘A scasbilidadeecolopica, herdera de diversas tradigdes ¢composta de correntes Aiversas, se encerra dentro de cientels, programas ¢ prticasextremamente varia- as e forma uma verdadeira nebulosa sublinhada de carscterstcas complexas, podendo servircomo quadro ou referéciaAqueles que aspiram uma transformaso total de suas vidas, assim como referéncia Aqueles que s6 almejam transformagoes pana atividades pontoeis; apresentando-se dessa forma como veiculo para: novos ‘modes de consumo; novas tecnologia, ditas apropriadas; recursos espiituais e/ou ristcos(evolvendo dimensOes messfnicas¢apocaliptcas inclusive); e expresso a vontade de manutenso da dversidade de meiosnaturis ¢culturas tc ‘A procura urgente de novas relaeSes entre as pessoas ¢ o planeta pode também ‘avolver milhses de meandros (desvios, subterfigios, manipulagdes ete.) e e382 ‘vaiedade consul um dos fundamentos a vitalidade atual da Ecologia. Compila- 80 paris de fagmentos do livroL ‘Equivoque Ecologique, de Piere Bitoun etal, Pais, Le Decouvét: 1990, p. 3-4. 2 "Todo nedfite que enranainvestigagfo vé que Ihe impdem a maior rentincia ao ‘somhecimento. Convencem-no de que a época dos Pic de Mirandole ja passou hats stealos, que doravante¢ impossvelconsttuir uma visto do homem ¢ do mundo. Demonstrate que o crescmento informacional ¢ 2 heterogencizagdo do saber ultrapassam toda a possibilidede de engramapo ¢ de tratamento pelo oérebro hhumano, Garaatemlhe que nfo deve lamentar-se, mas felicitar-se com este fato. ‘Deveria pos, consagrra sua inteligénca intera a aumenta ese saber. Integram-n0 numa equipe especializade ¢ nesta expressio o termo forte ¢‘especializada’ nfl “cuipe’, Doravanteespecalsta, o investgadorvé que Ihe oferecem aposse exclusi- va dum fragment do pizle, cyja visto global deve escapar a todos ea cada um. Ei- to convertdo num verdadeiro investigndorcientifico que trabalha em funglo dessa ‘d¢in-motriz: o saber produz-se ndo para ser ariculado e pensado, mas para ser capitalizadocwilizado de modo antnimo,” (Edger Morin. O método. A natureza da Natureza Lisboa, PublicagSo Europa-América: 1977, p. 16.) Come o homem, o mundo est dividio entre as citnciasfagmentadas entre as isciplina, pulverizado em informagbes. Hoje nfo podemos escepar & questo: a recesséra decomposigo analtica deve pager-se com a decomposiglo dos seres ‘as coisas numa stomizagSo generalizade? O necesséro isolamento do objeto deve pagar-se com a disfungfo e incomunicabilidade entre 0 que esti separado? A capecalizapo funcional deve pagar-se com um parcelamento absurdo? E necessrio que 0 conhecimento se divide em mil saberesignaros? Ora, que significa esta quetto,senfo que a cidncia deve perder orespeito ciénciae que a ciéncia deve 150 EDVANIA TORRES AGUIAR GOMES interogar a ciéacia? Mais um problema que, aparentemente,s ade dos problemas, que nos obriga a renunciar. Mas € precisamente este que nas impede a renunciar ao nosso problema” (Edgar Moria. O método. A natereza da Natureza, Lisboa, Publicaeto Europa-América, 1977, p17, “0 reconhecimento da natureza como estranha pelos homens é de crt forma ‘recente’, Durante a maior parte da histria foram pensndos os processos naturals como intengdesecapazes de serem inluenciados & maneira dos homens pela ogo e stiplic, ndo através de um Deus antropomérfico, mas dirtamente, sem mediay Esta concepgio da naureza vem sendo rejitada nos dltmos 2000 anos pelo mandr sreco-ctistio ocidental, pelo menos em sua citncia ofcal, tecnologia ¢flosofin com base na absolut uncidade do homem, no fato de queaele e apenas cle ‘Deus se dlrigiu’ — nas palavras de Karl Barth — e pode, potanto, ser salvo ou condenados Peter Lombard resumiu avis cristd tradicional em suas ‘sntengas': ‘Da mesma forma que o homer & feito abem de Deus (for the sake of ist & para serio enti o mmundo ¢ feito a bem do homem (forthe sake of), para servilo'. Eno, apeser det nature ser ‘estranha', na media em que nfo éracional, para. os ortodoxos, eal 4 nem hostil nem indiferente, a despeito das aparéncias em contrivio. Todos 1 processos naturaisexistem como uma ajuda materiale até espiritual ao homem ( visio de que todas as coisas existem para servir ao homem encorajou o desenvo ‘mento de um modo particular de ver anatureza, nfo como algo ese respeitado, sim como algo a serutilizado, Essa forma de enxergar o mundo ¢as coisas teve: segmentos ampliados através de alguns intelectuais ristios: Origenes, S. Toms Aquino, Agostinho © outros. O pensamento cristo langou bases com relo9 uestio da relapto homem-natureza de forma bastante marcente, vislumbrand® 1a filosofia ocidental elementos bastante significativos: a idia da isengo mor atitudes possam influenciar danos ao homem (0 seu outro principalmente), aii manipulagdo legitima a explorago da natureza e seus elementos naturais, na fem que estes slo maleéveis a ago do homem ¢ o mundo esti € foi previsto gp tender as suas necessidades.” CCompilagdo partir de fragmentos traduzidos do capitulo: “Atinudes di ratureza”, de John Passmore, in: PETERS, RS. Nature and Conduct. Lon Royal Institute of Philosophy Lectures, McMillan, 1975. vol. VII p. 1973-4 5 Vide: “As teses sobre o conceito de Histéria de W. Benjamin’, in: W. Ben Obras escolhidas, S80 Paulo, Brasiliense, 1985, traduzidas por Paulo Séegie ‘net e cujas idéias podem ser aprofundadas ¢ articuladas no contexto do pen benjaminiano, através da leitura de: W. Benjamin. Gesammelte Schriften Band Frankfurt, Suhrkamp, 1980. 4 A conexto indtviduo-natureza é mais complexa do que a que tem lugay individwo-classe: enquanto a primeira refere-se& contradigto entre sueito {que no ¢ jamais soluciondvel de modo definitivo ano ser com amorte doi (0 DEBATE SOCIEDADE-NATUREZANOESPAGODA CIDADE 151 (cmborn sejapossvel eles mesmo emprestando formas e conteidas que Ihes so prdprios & contradigto primé- ria — ¢ superivel mediante a supressdo do antagonismo entre classe e capital (ov, segundo a meafsica, através da negagto da realidade da morte), Ou seja, quando a fhumanidade nto mais for dividida em classes, a relago serd profundamente redefinida. mes ndo certamente superada. juste a utopia de Schmidt: ‘A sociedade justa seria um provesso no qual os homens nfo coincidem simplesmente com a natureza nem sto radicalmente separados dela™. (Dialérica do Individwo Sto Paulo, Brasiliense, 1981, p. 20-21, e citasdo de Schmidt, A. Id Concerto i Natra in Marx. Bari, Laterza, 1969, p. 76.) * Tlustrando esta consideraglo,cabe transcrever o contedido de parte da carta do ‘hefe indio Seattle, “O que fereaterra, fere também os filhos da terra", encaminhada ‘to presidente Ulysses Grant, dos Estados Unidos, que pretendia comprar as terras de sua ribo em 1855:"0 homem no tece ateia da vide; ¢antes um de seus fios. O que aver que fuga a essa tea, faz a si préprio. Mes-mo o homem branco, a quem Deus mmpanha, € com quem conversa como amigo, no pode fugir a esse destino mum. Talvez apesar de tudo, sejamos todos irmlos. N6s o veremos. De uma coisa emos — e talvez 0 homem branco venha a descobrir um dia: nosso Deus ¢ 0 10 Deus, Podeis pensar hoje que somente vés 0 possuls, como desejais possuit ‘mus nto podeis, Ele 0 Deus do homem ¢ sua compaixto ¢ igual tanto para jmem branco quanto para o homem vermelho. Esta terra € queride d'Ele, € der tera ¢insultr 0 seu Criador. Os brancos também passarlo; talvez mais do que todas as outrastribos. Contaminai a vossa cama e vos sufocareis numa no meio de vossos proprios excrementos. Mas no vosso parecer, brilhareis alto, inados pela forga do Deus que vos trouxe a esta terra e por algum favor especial ‘autorgou o dominio sobre ela e sobre o homem vermelho. Este destino ¢ um io parans, poisno compreendemos como serino dia em que o timo bafalo Bf dizimado, os cavalos selvagens domestcados, os secretes recantos das florestas didos pelo odor do suor de muitos homens e a visio das brilhantes colinas ieadas por fos falantes. Onde esté o matagal? Desapareceu. Onde esti a Aguia? rece. Ofim do viver €0 inicio do sobreviver”. (Pinsky, Jaime etal. Histria rica através de texto. Sto Paulo, Contexto, 1989. p. 37-81 Bara reflexto sobre a questlo sob a perspectiva da historia, sugestio de leitura Ffonder, L. Walter Benjamin —O marxismo da melancolia, Campus, 1989. p.25. essa refleio emerge a hip6tese de estarmos eaminhando para a afirmarto de mga do dominio de ambientes — onde os elementos do mundo natural selecio- 5 delimitatos espacialmente (em zonas,linhas, regides et.) constituiriam o Bigisnte dominado, passando tudo o que assim nfo fosse reconhecido como 0 Bente dominant, onde tudo seria possivel em nome do progresso ¢ da evolu. ompilagto de radugto fragmentada do texto: “Landschaf, de Gerhard Hard, nee _ a 152 EDVANIA TORRES AGUIAR GOMES in Von Lothar Jander et al, Metzler Handbuck fir den Geopraphiewnterish Herausg. Deutschland, Stutgar, 1982, “Thidem, "Thier. » objeto de pesquisa no doutarao em curso na USP (Departamento de Geogr fia) sob orientasdo do Prof. Dr. Heinz Dieter Heidemann. Referéncias Bibliogrficas BENJAMIN, W. Gesammelte Schifien — Band 3. Frankfurt, An Main SuBFKAmD, 1980. Obras escolhdas, Sto Paulo, Brasiliense, 1985 (Trad. de P Sérgio Revins) BITOUN, Piere et ali. LEquivoque Ecologique. Pars, Le Decouver, 1990 P. 34+ CANEVACCI, Massimo, Dialérca do individuo, Sto Paulo, Braslinse, 1981p. 20-1. HARD, Gerhard. Metler Handbuch fir den Geegraphieuntericht Herautg, Von Lothar Jander etal — Deutschland, Stuttgart, 1982 KONDER. L Walier Benjamin — Omarsism da melancola, Campus 1989. . 28 MORIN, Edgar. O método, A natueza da Naturezn. Lisbos, Publieagio Europ ‘América, 1977, p. 16-7. PETERS, RS. Nature and Conduct. London, Royal Insite of Pilosophy Lecir res. MeMillan, 1975. Vol. VII p. 1973-4 PINSKY, Jaime etal. Historia da América através 1989. p. 37-41 SCHMIDT, AI! Concetto di Natura in Marz Basi Laterza, 1969. p. 76 de textos, So Paulo, Contexto,

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