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AS CONVENÇÕES INTERNACIONAIS
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18-05-2011 As Convenções Internacionais
integrante”.
Bastante semelhantes às Convenções Internacionais são ainda os acordos celebrados por
pessoas privadas de vários Estados com vista a adoptarem regras jurídicas visando suprir
lacunas ou melhorar determinados sectores da ordem jurídica internacional existente.
As Convenções Internacionais tem por objectivo criar normas jurídicas vinculativas dos
sujeitos intervenientes. Por esta mesma razão, é habitual excluir do campo do Direito
Internacional os acordos que dão pelo nome de gentlemen's agreements. Estes acordos de
cavalheiros são concluídos entre representantes governamentais em seu próprio nome, ou
seja, sem intenção de vincular os respectivos Estados.
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18-05-2011 As Convenções Internacionais
I. ERRO
Art. 48º da CV. Tanto se pode tratar de um Erro de facto como de direito. O Erro pode ser
determinante e desculpável.
O Erro de redacção da Convenção não afecta a sua validade, dando apenas lugar à sua
rectificação, segundo o art. 79º da CV.
Não se faz, no art. 48º CV, qualquer distinção entre Erro Bilateral e Erro Unilateral.
Também o Erro provoca uma nulidade relativa, só podendo o vício ser invocado pela parte
que dele é vítima.
II. DOLO
O Dolo encontra-se muito próximo do Erro. Simplesmente, no Dolo, há artimanhas da
contra-parte, que induzem a vítima em erro. Sucede, por isso, que também só a vítima o pode
arguir (nulidade relativa), ou pode sanar o vício expressa ou tacitamente, art. 49º da CV.
III. CORRUPÇÃO DO REPRESENTANTE DE UM ESTADO
A Corrupção produz a nulidade do Tratado. Para que tal vício possa ser imputado a um
Estado, basta que o acto que lhe dá origem emane de uma pessoa que age por conta desse
Estado ou sob seu controlo, art. 50º da CV.
IV. COACÇÃO EXERCIDA SOBRE O REPRESENTANTE DE UM
ESTADO E COACÇÃO EXERCIDA SOBRE UM ESTADO PELA AMEAÇA OU
PELO EMPREGO DA FORÇA
São casos de nulidade absoluta regulados pelos arts. 51º e 52º da CV.
c) Licitude do objecto
Segundo o art. 53º da CV, “é nulo todo o Tratado que, no momento da sua conclusão, é
incompatível com uma norma imperativa de Direito Internacional Geral”.
Segundo o art. 64º da CV, “se sobrevier uma nova norma imperativa de Direito
Internacional Geral, todo o Tratado existente que seja incompatível com esta norma torna-se
nulo e cessa a sua vigência”.
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