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PPRA

PROGRAMA DE PREVENÇÃO
DOS RISCOS AMBIENTAIS.
DOCUMENTO BASE

Período de Abrangência: Maio / 2021 à Abril / 2022

Empresa:
MULTIPLA TANQUES

Responsável Técnico:
Elismar Pereira Guedes de Paiva
Técnico em SegurançanoTrabalho
Mte 0005113 / GO
ÍNDICE
ASSUNTO PÁGINAS
ÍNDICE 02
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA EMPRESA 03
APRESENTAÇÃO 04
PPRA (PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS) 05
OBJETIVO GERAL 06
MÉTODO DE DESENVOLVIMENTO DO PPRA 07
1° ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS 07
2° PRIORIDADES 08
3° AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS 08
4° MEDIDAS DE CONTROLE 09
5° MONITORAMENTO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS 09
RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONIAS 10
AGENTES DE RISCOS E POSSIVEIS DANOS DA SAÚDE 10
1° FISICO 10
2° ERGONÔMICO 10
3° ACIDENTE OU MECÂNICO 11
4° QUÍMICO 11
5° BIOLOGICO 12
ILUMINÂNCIA E CÁLCULO LUMINOTÉCNICO 12 a 13
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OUINTERMITENTE 14 a 15
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO 15
IDENTIFICAÇÃO DOS GHEs 16
RECONHECIMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS 17
PLANEJAMENTO ANUAL DAS ATIVIDADES DO PPRA 18
DAS RESPONSABILIDADES 19
CONCLUSÃO 20
REFERÊNCIAS 20
ANEXOS 21
ASSINATURAS DOS RESPONSAVEIS 25

MÚLTIPLA TANQUES
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Aparecida de Goiânia – GO. 2
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA EMPRESA
RAZÃO SOCIAL
ENN METALURGICA INDUSTRIAL EIRELI
FANTASIA
MÚLTIPLA TANQUES
CNPJ CNAE
28.622.489/0001 - 52 33.11-2-00
ATIVIDADE PRINCIPAL
MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE TANQUES, RESERVATÓRIOS METÁLICOS E
CALDEIRAS, EXCETO PARA VEICULOS
GRUPO GRAU DE RISCO
C-14 03
TOTAL DE FUNCIONARIOS
04
CIPA SESMT
Somente 01 Designado Não tem Obrigatoriedade

ENDEREÇO
VIA ACESSO 6 S/N QUADRA B, LOTE 15, CHACARAS MARIVÂNIA – AP. DE
GOIANIA – GO.
TELEFONE HORARIO DE FUNCIONAMENTO
(062) 9 8172 - 9164 COMERCIAL
DATA DO LEVANTAMENTO
29 DE ABRIL DE 2021
RESPONSÁVEL PELOS LEVANTAMENTOS AMBIENTAIS
NOME DO PROFISSIONAL
ELISMAR P. GUEDES PAIVA
LEGALMENTE HABILITADO:
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO
ATUAÇÃO
TRABALHO
NUMERO DO REGITRO
MTE: 0005113 / GO

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APRESENTAÇÃO
Nos tempos de economia globalizada, da competitividade crescente e da busca da satisfação dos
clientes, investir nos recursos humanos é fundamental, diante destes fatos, preservar a saúde e integridade dos
trabalhadores é de imperativo da legislação, este programa visa oferecer a empresa à possibilidade para agir
preventivamente, antecipando, reconhecendo e controlando os riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho, levando em consideração a proteção do trabalhador, meio ambiente e dos
recursos naturais.
Este PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA, conforme dispõe
da Norma regulamentada NR-9 do Ministério do Trabalho é de inteira responsabilidade da empresa
empregadora, informar aos trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre ambientais que possam
originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos.
Por meios de soluções e sugestões técnicas, o PPRA busca as deficiências encontradas, adotando
alternativas adequadas à realidade do respectivo ambiente de trabalho, tornando mais saudável, prevenindo as
doenças ocupacionais, evitando perdas, gerando bem estar e influenciando positivamente na melhoria da
qualidade e da produtividade, adicionalmente, a empresa preserva uma boa imagem perante a comunidade e
seus clientes. Os trabalhadores deverão participar de tal programação preventiva apontando situações de riscos
no sentido de colaborar com eliminação, conscientes que prevenção de acidentes é dever detodos.
Este trabalho propõe facilitar as implantações de outros programas na empresa e em conformidade
com as recomendações legais e de acordo com o objetivo maior da segurança, saúde, higiene e medicina
ocupacional, que é a qualidade de vida do trabalhador.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - NR 9
Desde 1994, por exigência legal, as empresas são obrigadas a montar o PPRA (Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais). Esse programa foi definido para portaria n° 25, de dezembro de 1994, que
alterou a NR 09, prevendo “a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte dos empregadores
e instituições que admitam trabalhadores como empregados, de um programa que preserve a saúde e a
integridade desses trabalhadores, mediante a antecipação, reconhecimento, a avaliação, e o controle dos
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho”.]
O PPRA monitora os agentes Físicos, Químicos, Biológicos e que ainda poderão ser incluídos os
agentes Acidentes (Mecânicos) e Ergonômico.
A cada ano deve ser feita uma análise global do programa, para estabelecer os ajustes necessários e
definir novas metas e prioridades (Periodicidade igual ao mapeamento de riscos). De preferência, os resultados
obtidos pelo PPRA, através de suas ações, devem ser apresentados nas reuniões da CIPA (Comissão Interna
de Prevenção de Acidente) e anexados ao livro de atas de Comissão.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais
NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7.
Esta Norma Regulamentadora estabelece os parâmetros mínimas e diretrizes gerais a serem
observados na execução do PPRA, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de
trabalho.
DA ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA
O acompanhamento, controle e execução deste programa e de responsabilidade da empresa
contratante, entretanto poderá designar pessoas ou setores responsáveis a fim de administrar e executar todas
ações e medidas estabelecidas neste documento.
DA INFORMAÇÃO
 Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e
orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.
 Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre ou
limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
 Os trabalhadores têm como responsabilidade colaborar e participar na implantação e execução do
PPRA/DA.
 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA/DA; e informar aoseu
superior hierárquico direto as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à saúde
dos trabalhadores.

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DO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO – SESMT:
 Assessorar as unidades do estabelecimento na efetiva implantação do PPRA/DA e em todos os
demais assuntos relacionados com a Engenharia de Segurança do Trabalho e Medicina do Trabalho,
com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física dosfuncionários.
 Realizar anualmente junto com a administração do estabelecimento e com a CIPA a reavaliação do
PPRA/DA.
INTEGRAÇÃO COM A CIPA
 Os empregados terão participação efetiva no programa, através dos seus representantes da CIPA que
estiver em gestão, dando sugestões e informando a administração sobre condições que julgarem de
risco.
 O documento base, suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na
CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo uma cópia anexada ao livro de
ata dessa comissão.

OBJETIVO GERAL
O PPRA/DA tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores,
através do desenvolvimento das etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e consequentemente o
controle da ocorrência dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir nos locais de trabalho, levando-
se sempre em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
O PPRA/DA é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa, no campo da
preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, estando articulado com o disposto nas demais
Normas Regulamentadoras e Legislações Previdenciárias.
Tendo também por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercício de
todas as suas funções e ou atividades, determinando se os mesmos estiveram expostos a agentes nocivos, com
potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a sua integridade física, em conformidade com os parâmetros
estabelecidos na legislação previdenciária vigente.
A caracterização da exposição deve ser realizada em conformidade com os parâmetros estabelecidos
na legislação trabalhista e previdenciária vigente, e realizadas através de inspeção nos locais de trabalho do
empregado considerando os dados constantes nos diversos documentos apresentados pela empresa.
Tem ainda o objetivo de atender as obrigatoriedades legais, prevista nas normas específicas.

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MÉTODO DE DESENVOLVIMENTO DO PPRA
Este documento foi elaborado baseando-se e na ordem estabelecida na NORMA
REGULAMENTADORA 09, que exige o cumprimento da seguinte estrutura:

 ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS OCUPACIONAIS E AMBIENTAIS.

 ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES E METAS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE.

 AVALIAÇÃO DOS RISCOS E DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES.

 IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE SUA EFICÁCIA.

 MONITORAMENTO DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS.

 REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS.

1 ° - ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS


Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos de
trabalho ou de modificação das já existentes, objetivando medidas pré-elaboradas a fim de minimizar qualquer
tipo ou forma de probabilidade de ocorrência de acidentes de trabalho ou doenças relacionadas e a identificação
dos riscos potenciais e a introdução das medidas de controle necessárias, antecipando-se a exposição ao risco
ambiental.
Identificação qualitativa e a explicitação, dos riscos existentes nos ambientes de trabalho. As
informações necessárias nesta etapa são: a determinação e localização das possíveis fontes geradoras e
reservatórios, trajetórias, meios de propagação, vias de transmissão, transmissibilidade, Patogenicidade,
virulência e persistência de agentes de entrada caracterização das atividades e do tipo de exposição,
identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos ao risco, e também poderá
A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde
decorrentes do trabalho, possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados disponíveis na literatura
técnica.
A descrição das medidas de controle já existentes na empresa e das possíveis alterações para
aumentar a sua eficiência na redução ou eliminação dos riscos ambientais e informações obtidas nos seguintes
documentos: mapas de riscos ambientais, levantamentos de riscos nos postos de trabalho, análise preliminar
de riscos.

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2° - PRIORIDADES
A priorização de avaliações quantitativas para os contaminantes atmosféricos e agentes físicos do
ponto de vista do PPRA pode ser definida partindo-se sempre do nível do Grau de Risco identificado e o perigo
destes à saúde dos trabalhadores para a definição da prioridade das avaliações quantitativas a serem realizadas.
Para a aplicação das recomendações de segurança e medicina do trabalhodivulgado na PLANILHA
DE LEVANTAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS E AMBIENTAIS, devem-se seguir as
Adequações e adoções, conforme a CATEGORIA DE RISCO e a sua a probabilidade de acidentes
e doenças ocupacionais, conforme estabelecido a baixo:

GRAU DE RISCO CATEGORIA DEFINIÇÃO

Fatores do ambiente ou elementos materiais que não


0 constituem nenhum incômodo e nem risco para a saúde ou
INSIGNIFICANTE
integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
BAIXO 1 constituem um incômodo sem ser uma fonte de risco para
a saúde ou integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
MODERADO 2 constituem um incômodo, podendo ser de baixo risco para
a saúde ou integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
constituem um risco para a saúde e integridade física do
ALTO OU SÉRIO 3 trabalhador, cujos valores ou importâncias estão
notavelmente próximos dos limites regulamentares.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
constituem um risco para a saúde e integridade física do
MUITO ALTO OU CRÍTICO 4 trabalhador, com uma probabilidade de acidente ou
doença, elevada.

3° - AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS


Envolve o monitoramento dos riscos ambientais para a determinação da intensidade dos agentes
físicos, a concentração dos agentes químicos, visando ao dimensionamento da exposição dos trabalhadores.
A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para comprovar o controle da
exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos
trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

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4° - MEDIDAS DE CONTROLE
As medidas de controle busca eliminar, minimizar ou controlar os riscos ambientais nas situações de
identificação de risco potencial à saúde (Fase de antecipação), risco evidente à saúde (fase de reconhecimento)
e quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores
limites previstos na Norma Regulamentadora 15 da portaria 3214/78 ou outros estabelecidos como critérios
técnico-legais ou ainda quando for estabelecido através de controle médico um nexo causal entre os danos e a
situação de trabalho.
As medidas de proteção coletiva objetivam eliminar ou reduzir a utilização ou formação de agentes
prejudiciais à saúde ou prevenção da liberação ou disseminação desses agentes ou ainda redução dos níveis ou
concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
As medidas de proteção coletiva poderão ser acompanhadas de treinamento dos trabalhadores quanto
aos procedimentos que garantam a eficiência e informações sobre as limitações oferecidas.
Na inviabilidade de adoção de medidas de proteção coletiva devem ser tomadas medidas de caráter
administrativo ou de organização do trabalho ou ainda a utilização de Equipamento de Proteção Individual
(EPI).
Os EPIs devem ser adequados tecnicamente ao risco exposto pelo trabalhador e a equipamento usado
numa atividade/operação, níveis de exposição à certa agente de risco atividade exercida, levando em conta a
eficiência para o controle da exposição ao risco e o conforto do trabalhador usuário. Os trabalhadores devem
ser treinados quanto à correta utilização dos EPIs e orientados sobre suas limitações. Deve haver normas e
procedimentos sobre a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição dos EPIs. Deve ainda
existir a caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores com a identificação dos EPIs utilizados
para os riscos ambientais. Maiores detalhes sobre EPIs estão disponíveis no Manual sobre EPI, elaborado
também pela Coordenadoria de Ações em Saúde no Trabalho na UFT.

5° - MONITORAMENTO DAS EXPOSICOES AOS RISCOS


Deve ser realizada uma avaliação periódica das exposições aos riscos, visando introduzir ou
modificar as medidas de controle.
A alternativa viável é o cumprimento de todas as recomendações de segurança e medicina do trabalho
contidas neste documento, bem como o acompanhamento através do PLANEJAMENTO ANUAL DAS
ATIVIDADES DO PPRA.
A estratégia e respectiva forma de atuação deverão ser desenvolvidas por meio de reuniões de
planejamento, confronto de relatos e dos dados de avaliações ambientais, onde em todas as medidas e
estratégias recomendadas são utilizadas as recomendações propostas nas PORTARIAS, NORMAS, RDCs,
CLT, ABNT e legislações vigentes quanto à medicina e segurança do trabalho bem como a higiene ocupacional
e segurança e medicina do trabalho.

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RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS
Para efeitos da NR-9, item 9.1.5, que trata do PPRA, são considerados riscos ambientais os agentes
físicos, químicos e biológicos que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de
exposição, forem capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

AGENTES DE RISCOS
1° FÍSICO
SÃO AS FORMAS DE ENERGIA A QUE POSSAM ESTAR EXPOSTAS OS TRABALHADORES.
TIPOS DE RISCOS POSSÍVEIS DANOS A SAUDE
Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial,
RUÍDOS
problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto.
Cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite,
VIBRAÇÕES
problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc.
Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choques térmicos, fadiga térmica,
CALOR
perturbações das funções digestivas, hipertensão.
RADIAÇÕES
Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho.
IONIZANTES
RADIAÇÕES NÃO
Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros órgãos.
IONIZANTES
UMIDADE Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças circulatórias.
Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório, queimaduras pelo
FRIO
frio.
PRESSÕES ANORMAIS Hiperbarismos – Intoxicação por gases Hipobarismo – Mal das montanhas

2° ERGONÔMICOS
QUALQUER FATOR QUE POSSA INTERFERIR NAS CARACTERÍSTICAS PSICOFISIOLÓGICAS DO
TRABALHADOR, CAUSANDO DESCONFORTO OU AFETANDO SUA SAÚDE.
TIPOS DE RISCOS POSSÍVEIS DANOS A SAUDE
ESFORÇO FÍSICO;
Cansaço, dores musculares, fraquezas, hipertensão
LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE
arterial, diabetes, úlcera, doenças nervosas, acidentes e
PESOS;
problemas da coluna vertebral.
EXIGÊNCIAS DE POSTURAS.
RITMOS EXCESSIVOS
Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do
TRABALHO DE TURNO E NOTURNO
sono, da libido e da vida social, com reflexos na saúde e
- MONOTONIA E REPETITIVIDADE
no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia,
- JORNADA PROLONGADA
cardiopatia, asma, doenças nervosas, doenças do aparelho
- CONTROLE RÍGIDO DA PRODUTIVIDADE
digestivo (gastrite, úlcera, etc.), tensão, ansiedade, medo
- OUTRAS SITUAÇÕES (CONFLITOS,
e comportamentos estereotipados.
ANSIEDADE, RESPONSABILIDADE).
3° ACIDENTES OU MECÂNICOS
QUALQUER FATOR QUE COLOQUE O TRABALHADOR EM SITUAÇÃO VULNERÁVEL E POSSA
AFETAR SUA INTEGRIDADE, E SEU BEM ESTAR FÍSICO E PSÍQUICO.
TIPOS DE RISCOS POSSÍVEIS DANOS A SAUDE
ARRANJO FÍSICO INADEQUADO. Acidentes e desgaste físico excessivo.
MÁQUINAS SEM PROTEÇÃO. Acidentes graves.
LIGAÇÕES ELÉTRICAS DEFICIENTES. Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho.
Curto-circuito, choques elétricos, incêndios, queimaduras,
ARMAZENAMENTO INADEQUADO.
acidentes fatais.

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Acidentes por estocagem de materiais sem observação das
FERRAMENTAS DEFEITUOSAS.
normas de segurança.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Acidentes, principalmente com repercussão nos membros
INADEQUADO superiores.
ANIMAIS PEÇONHENTOS (ESCORPIÕES,
Acidentes por animais peçonhentos.
ARANHAS, COBRAS).
POSSIBILIDADE DE INCÊNDIO OU
Lesões ou danos diversos a saúde e ao corpo.
EXPLOSÃO.
OUTRAS SITUAÇÕES DE RISCO QUE PODEM
CONTRIBUIR PARA A OCORRÊNCIA DE Lesões ou danos diversos a saúde e ao corpo.
ACIDENTES.

4° QUÍMICOS
SÃO SUBSTÂNCIAS COMPOSTAS OU PRODUTOS QUE POSSAM PENETRAR NO ORGANISMO PELA
VIA RESPIRATÓRIA, OU PELA NATUREZA DA ATIVIDADE DE EXPOSIÇÃO POSSAM TER CONTATO
ATRAVÉS DA PELE OU SEREM ABSORVIDOS PELO ORGANISMO POR INGESTÃO.
TIPOS DE RISCOS POSSÍVEIS DANOS A SAUDE
POEIRAS MINERAIS
EX. SÍLICA, ASBESTO, Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e pneumoconiose dos minerais do carvão.
CARVÃO, MINERAIS.
POEIRAS VEGETAIS
EX.: ALGODÃO, BAGAÇO Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), etc.
DE CANA DE AÇÚCAR.
Podem interagir com outros agentes nocivos no ambiente de trabalho
POEIRAS INCÔMODAS
potencializando sua nocividade.
Irritantes: irritação das vias aéreas superiores, Ex. ácido clorídrico, ácido
sulfúrico, amônia, cloro etc.
NÉVOAS, GASES E Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte etc.
VAPORES (SUBSTÂNCIAS Ex. hidrogênio, nitrogênio, metano, acetileno, dióxido e monóxido de carbono
COMPOSTAS OU etc.
PRODUTOS QUÍMICOS EM Anestésicas: a maioria dos solventes orgânicos tendo ação depressiva sobre o
GERAL). sistema nervoso, podendo causar danosos diversos órgãos e ao sistema formador
do sangue. Ex. butano, propano, benzeno, aldeídos, cetonas, tolueno, xileno,
álcoois etc.
5° AGENTES BIOLÓGICOS:
SÃO OS SEGUINTES OS AGENTES BIOLÓGICOS QUE SE APRESENTAM NAS FORMAS DE
MICRORGANISMOS E PARASITAS INFECCIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS.
TIPOS DE RISCOS POSSÍVEIS DANOS A SAUDE
VÍRUS, BACTÉRIAS E Doenças infectocontagiosas.
PROTOZOÁRIOS. Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano, etc.
Infecções variadas externas na pele.
FUNGOS E BACILOS
Ex. dermatites e internas (ex.: doenças pulmonares)
PARASITAS Infecções cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágio.

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ILUMINÂNCIA E CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
De acordo com as normas da ABNT, cada ambiente requer um determinado nível de iluminância
ideal, estabelecido de acordo com as atividades a serem ali desenvolvidas, segundo a tabela abaixo:

CLASSE A ILUMINÂNCIA (LUX) TIPO DE AMBIENTE / ATIVIDADE


20 - 30 - 50 - Ruas públicas e estacionamentos
(ÁREAS DE USO CONTÍNUO E/OU 50 - 75 - 100 - Ambientes de pouca permanência
EXECUÇÃO DE TAREFAS 100 - 150 - 200 - Depósitos
SIMPLES)
200 - 300 - 500 - Trabalhos brutos e auditórios
CLASSE B 500 - 750 - 1.000 - Trabalhos normais: escritórios e fábricas
(ÁREAS DE TRABALHO EM - Trabalhos especiais: gravação, inspeção,
1.000 - 1.500 - 2.000
GERAL) indústrias de tecidos
2.000 - 3.000 - 5.000 - Trabalho contínuo e exato: eletrônica
CLASSE C - Trabalho que exige muita exatidão:
(ÁREAS COM TAREFAS VISUAIS 5.000 - 7.500 - 10.000 placas eletroeletrônicas
MINUCIOSAS) 10.000 - 15.000 - 20.000 - Trabalho minucioso especial: cirurgia

Uma vez conhecido o nível de iluminância, pode-se fazer o cálculo luminotécnico para determinação
do número de luminárias necessário para obtenção das condições adequadas de iluminação do ambiente.
Inicialmente, é preciso identificar as características do ambiente (comprimento, largura, pé-direito e altura do
plano de trabalho), além das cores e tipos de materiais empregados na construção, já que cada um apresenta
um grau de reflexão (parte do fluxo luminoso que retorna ao ambiente) diferente, e que também deverão ser
considerados. A tabela abaixo mostra alguns exemplos:

COR GRAU DE REFLEXÃO


BRANCO 70 até 80%
PRETO 3 até 7%
CINZA 20 até 50%
AMARELO 50 até 70%
TIPO DE MATERIAL .
MADEIRA 70 até 80%
CONCRETO 3 até 7%
TIJOLO 20 até 50%
ROCHA 50 até 70%

O passo seguinte é a determinação do RCR do ambiente, através da seguinte fórmula:


RCR = [5 x h x (L + C)] / (L x C), onde:
• h = pé-direito - altura do plano de trabalho;
• L = largura do ambiente;
• C = comprimento do ambiente.

A seguir, escolhe-se a luminária a ser utilizada. Para tanto, alguns fatores devem ser levados em conta:
a) para a luminária:
• tipo de fonte de luz;

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• distribuição de luz desejada;
• qualidade do produto;
• economia e rendimento;
• características de instalação e manutenção.
b) para as lâmpadas:
• Fluxo Luminoso - quantidade de luz, expressa em lúmens, emitida pela lâmpada, fluxo este que permite
conhecer a eficiência luminosa e calcular o consumo de cada sistema através do levantamento de seu gasto
energético;
• Temperatura de cor - grandeza, expressa em Kelvin (K), que indica a aparência de cor da luz. Quanto mais
alta, mais "fria" é a cor da luz, e quanto menor, mais "quente";
• Índice de reprodução de cor (IRC) - capacidade de reproduzir as cores com maior fidelidade ou precisão.
A tabela abaixo mostra essas características das lâmpadas fluorescentes mais usuais:

TEMPERATURA DE "COR" DA
TIPO COR (K) TEMPERATURA FLUXO LUMINOSO (lm)
14W 4.000 Amarela 1.350
28W 4.000 Amarela 2.900
16W 4.100 Branca 1.070
16W Trifósforo 4.000 Amarela 1.200
20W 5.000 Branca 1.060
20W Trifósforo 4.000 Amarela 1.350
32W 4.100 Branca 2.350
32W Trifósforo 4.000 Amarela 2.700
36W 6.100 Branca 2.500
36W Trifósforo 4.000 Amarela 3.350
40W 5.000 Branca 2.700
40W Trifósforo 4.000 Amarela 3.250
110W 5.000 Branca 8.300
110W Trifósforo 4.000 Amarela 9.350

Os fabricantes de luminárias normalmente informam, em tabelas apropriadas, o Fator de Utilização


(FU) de cada produto, número que varia em função do grau de reflexão e do RCR do ambiente. Assim, uma
vez escolhidas a luminária e as lâmpadas, verifica-se o FU da luminária (na tabela específica) e o Fluxo
Luminoso da mesma (produto do Fluxo Luminoso da lâmpada multiplicado pela quantidade de lâmpadas da
luminária), e aplica-se a seguinte fórmula para obtenção do número de luminárias a serem utilizadas:

N = [(L x C) x E] / Fluxo da luminária x FU x FD, onde:


• E = iluminância desejada para o ambiente;
• FD = Fator de depreciação, normalmente adotado como 0,85, ou seja, correspondendo a 15% de perda.

Uma vez obtida à quantidade de luminárias necessárias, resta apenas locá-las no ambiente da forma
mais adequada.

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LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOCONTÍNUO OU
INTERMITENTE

(ANEXO Nº 2 DA NORMA REGULAMENTADORA 15)


NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de


Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.
2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento
de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As
leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no
Quadro deste anexo. (115.003-0/ I4)
4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição
diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.

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5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos.

6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de


diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes
frações:
C1 + C2 + C3 + Cn
T1 T2 T3 Tn
Exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.
Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído
específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste Anexo.
7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou
intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave eiminente.

LIMITES DE TOLERÂNCIAPARA RUÍDOS DE IMPACTO


(ANEXO Nº 2 DA NORMA REGULAMENTADORA 15)

1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior
a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão
sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas
ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 Db (linear). Nos intervalos
entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo. (115.004-9 /I4)
3. Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de resposta para
impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste
caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C). (115.005-7 / I4)
4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de
ruído de impacto superiores a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores
a 130 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave eiminente.

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IDENTIFICAÇÃO DO GHE
FUNÇÃO SETOR GHE
OPERACIONAL 01
MONTADOR INDUSTRIAL
N° COLABORADORES - 02
SOLDADOR INDUSTRIAL
N° COLABORADORES - 02

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

MONTADOR INDUSTRIAL - Montam e desmontam máquinas industriais, operam instrumentos


de medição mecânica, ajustam peças mecânicas, lubrificam, instalam máquinas, equipamentos,
realizam manutenções preventivas, corretivas e prestam assistência técnica-mecânica de
máquinas industriais, realizam atividades de corte e solda, entre outras atividades correlatas a
sua função.
SOLDADOR INDUSTRIAL - Soldam e cortam peças de ligas metálicas usando processos de
soldagem e corte, tais como eletrodo revestido, tig, mig, mag, preparam equipamentos,
acessórios, consumíveis de soldagem e corte e peças a serem soldadas. Aplicam estritas normas
de segurança, organização do local de trabalho e meio ambiente entre outras atividades
correlatas a sua atividade.

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RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
EMPRESA MULTIPLA TANQUES FUNÇÕES

GHE MONTADOR INDUSTRIAL


01
SOLDADOR INDUSTRIAL
SETOR OPERACIONAL

Meios de Frequência / Classificação do Medidas de


Categoria Risco Propagação Tipo de Efeito / Categoria de Fontes Geradoras Possíveis Danos a Saúde Controle Medidas de Controle Propostas
/Trajetória Exposição Risco Existentes

Ruidos Atividades de -
FÍSICOS Intermitente Moderado Furadeira Perda gradativa da audição. Uso de protetor auditivo
86.7db corte de peças
Queda de mesmo Ambiente de Manter limpo e organizado o ambiente
Habitual Moderado Ambiente de trabalho Fratura, lesão e contusão. -
diferença de nível trabalho de trabalho
Treinamento NR 35 / Utilização do
Atividades Atividades superiores a 2 cinto de segurança tipo paraquedista
Queda de Altura superiores a 2 Intermitente Moderado Metros de altura Fratura, lesão e contusão e óbito - Fazer amarração da escada antes de
ACIDENTES
Metros de altura subir na mesma.
Movimentação durante
Queda de Materiais / Atividades Habitual Moderado Cortes, Fratura, lesão e contusão - Utilização de capacete
atividades
Bater contra desenvolvidas Utilização de calçado de segurança
desenvolvidas

Cansaço, dores musculares, fraquezas, hipertensão Ministrar palestra educativa sobre


Levantamento e transporte Transporte manual Transporte manual
arterial, diabetes, úlcera, doenças nervosas, ergonomia e suas consequências, incluir
ERGONÔMICO Intermitente Moderado -
manual de peso de peças de peças
acidentes e problemas da coluna vertebral. exercícios compensatórios.

QUÍMICOS Poeiras e fumos metalicos Corte e Solda Intermitente Moderado Atividades de Corte e Reações alergicas, dermatoses e deermatites Utilização Obrigatório o uso de luva de segurança,
Solda de Mascara óculos, máscara de proteção.
PFF 2
BIOLÓGICOS N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

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PLANEJAMENTO ANUAL DAS ATIVIDADES DO PPRA
EMPRESA: MULTIPLA TANQUES Ano: 2021/2022
AÇÕES MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR
Tornar obrigatório o uso dos EPIs, necessários a função de cada funcionário. Substituí-
lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado; Com comprovante de entrega. X X X X X X X X X X X X

Realização de treinamentos para trabalho em altura NR 35. BIENAL


Realização de treinamentos de Segurança na Operação de Máquinas e Equipamentos.
X

Realização de treinamentos sobre Prevenção de Incêndios e Primeiros Socorros.


X
Realizar Palestra sobre Ergonomia, incluindo exercícios laborais. X

Realizar exames conforme recomendação do PCMSO X

Iniciar o processo de revalidação desse PPRA. X

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DAS RESPONSABILIDADES
Cabe ao empregador estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente na empresa, contando com a participação dos empregados na implementação e execução do
programa, sendo a sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das
necessidades de controle.
Art. 7o da Constituição Federal “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança”;
Art. 157 da Lei no. 6.514/1977 – Cabe às empresas:
I - Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II- Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar
acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
III - Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente.
Art. 158 da Lei no. 6.514/1977 – Cabe aos empregados:
I- Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II
do artigo anterior;
Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a). À observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do art. Anterior (art.
157);
b). Ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
— Art. 120 da Lei no. 8.213 de 24/07/91 “Nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança
e higiene do trabalho, indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação
regressiva contra os responsáveis”;
— Art. 121 da Lei no. 8.213 de 24/07/91 “O pagamento, pela Previdência Social, das prestações por
acidente do trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de outrem”;
— Art. 186 do Código Civil “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete atoilícito”;
— Art. 927 do Código Civil “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo”. Cabe aos empregados colaborar e participar na implantação e execução do PPRA,
seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos e informar ao seu superior hierárquico direto
ocorrências que, ao seu julgamento, possam implicar em riscos à saúde e integridade física própria ou
de outrem.

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CONCLUSÃO
Em cumprimento a NORMA REGULAMENTADORA 09, foram realizadas visitas técnicas e feito
contato com a Empresa MULTIPLA TANQUES, afim de se cumprir todos os itens exigidos pela norma, nessas
visitas foi usado métodos de avaliação (QUALITATIVA): feitas nos locais de trabalho, utilizando-se de
conhecimentos técnicos e teóricos através da utilização de CHECK LIST de avaliação e (QUANTITATIVAS):
onde é utilizada ferramentas tecnológicas com certificação.
No reconhecimento dos riscos no ambiente de trabalho, conforme descrito nas planilhas de
levantamento, foram identificados os riscos Acidente, Ergonômico, Físico e Químico, assim também como
as medidas de controle dos riscos existentes.
Entretanto a empresa fica responsável em repassar todas as informações aos funcionários, sobre a
área de segurança e medicina do trabalho, bem como dos riscos identificados em vistorias e medições
realizadas pela empresa ou contratadas conforme relatadas no PPRA.
Essas medidas se tornam extremamente viáveis, pois esses trabalhadores poderão sugerir e optar por
melhorias nas condições de trabalho, segurança e saúde e os empregadores poderão informar aos trabalhadores
de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e
sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

REFERÊNCIA:
- Manual de legislação atlas: Segurança e Medicina do Trabalho/ Lei N° 6.514, de 22 de Dezembro de 1977/
Normas Regulamentadoras 1 a 36.
- Livro: CIPA (Uma Nova Abordagem) Autor: Armando Campos/ Edição 12°.

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ANEXOS

1- COR E SINALIZAÇÃO
Cores e sinalização padronizada possibilita aos empregados aprenderem rapidamente o que
representam e com elas se familiarizarem. Veja o uso das cores (NBR 7195/82):

COR NOME DA COR CANALIZAÇÕES EQUIPAMENTOS

AZUL Ar Comprimido

Gases Liqüefeitos e
ALUMÍNIO
Combustíveis (GLP)

AMARELO Proteções contra quedas de


Gases não Liquefeitos nível. Faixas de demarcação no
piso
Lava-olhos, caixas de 1os
VERDE Água potável
socorros,
Guardas protetoras de
ALARANJADO
Ácidos máquinas, partes perigosas de
máquinas.
Tudo relacionado a combate a
VERMELHO Rede de água contra incêndios
incêndios

CINZA ESCURO Eletrodutos

BRANCO Vapor

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2 - PLACAS DE SINALIZAÇÃO
Placas de normatização, de advertência, obrigatoriedade, proibição, orientação e Segurança de fácil
visualização e compreensão, a critério da CIPA, como os exemplos abaixo:

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3 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

É proibida a ligação simultânea de mais de um aparelho elétrico à mesma tomada de corrente, NR-
10;
A fiação deve ser devidamente dimensionada e
embutidas por eletro dutos fixados à parede para evitar- Todas as caixas de disjuntores devem ser
se contato acidentais. Este serviço deve ser sinalizadas com indicação por chave.

executado por profissional qualificado

Máquinas em meio úmido devem receber especial


Disjuntores devem ter proteção contra contato acidental atenção quanto a alimentação elétrica e manutenção.
nos pontos energizados.

4 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

 Os extintores deverão ser sinalizados com seta ou círculo vermelho e borda amarela
(diâmetro recomendado (0,35m), e no piso, abaixo do extintor, uma área de 1 metro
quadrado de vermelho e borda amarela (borda opcional);

 Todo e qualquer extintor deverá ter seu acesso garantido.

 Não poderá ter qualquer tipo de obstrução (NR-23);

 O extintor não deverá ter altura superior a 1,60 m do piso a seu topo (figura ao lado):

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5 - FICHA DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

TERMO DE RESPONSABILIDADE

NOME: MATRICULA N°:


SETOR DE LOTAÇÃO:
FUNÇÃO:
ADMISSÃO: DEMISSÃO:

Declaro sob minha inteira responsabilidade a guarda e conservação dos equipamentos de proteção individual
constantes nesta ficha-controle. Assumo também a responsabilidade de devolvê-los integralmente ou parcialmente,
quando solicitado, ou por ocasião de eventual rescisão de contrato, na data do respectivo aviso de qualquer daspartes.
Também estou ciente que, na eventualidade de danificar ou extraviar o equipamento por ato doloso ou
culposo, estarei sujeito ao desconto do valor em meu salário, conforme parágrafo único do art. 158 da CLT.
Comprometo-me a utilizá-los de forma correta e de acordo com as instruções de treinamento referentes ao
uso correto, guarda conservação e higienização dos EPI, recebidas na presente data, fornecidas por profissional Técnico
de Segurança do Trabalho e Supervisão, Estou ciente que a não utilização dos mesmos em minhas atividades profissionais,
é ato faltoso e passível de punições legais e disciplinares de acordo com a Consolidação das leis do Trabalho (CLT) –
Capítulo V – Seção I – Art. 158o. c/c Norma Regulamentadora (NR) - NR-1 e NR-6, alínea 6.7, disciplinadas pela Portaria
MTb. nº 3.214/78 e artigo 191, itens I e II da CLT e súmula n. 80 do TST.
Além do referido treinamento, declaro ter recebido orientações sobre os danos da exposição ao ruído intenso,
comprometendo-me a requisitar a reposição dos EPI, caso haja necessidade, ou com a periodicidade normal requerida.

NOME E.P.I. N° CA DATA ASSINATURA


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ASSINATURAS:

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DOPROGRAMA

ELISMAR PEREIRA GUEDES DE PAIVA


TÉCNICO ME SEGURANÇA DOTRABALHO MTE:
0005113 / GO

RESPONSÁVEL LEGAL PELA EMPRESA CONTRANTE

MULTIPLA TANQUES

Goiânia, 29 de Abril de 2021.

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