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2017
Sumário
1.1 Reflexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.3 Cisalhamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.4 Rotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1 Reflexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2 Rotações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3 Exemplos 11
4 Lista de Exercícios 17
2
Referências bibliográficas 20
Capítulo 1
1.1 Reflexões
Essa transformação linear leva cada ponto (x, y) para sua ima-
gem (x, −y), simétrica em relação ao eixo dos x.
T: R2 → R2
Essa transformação linear leva cada ponto (x, y) para sua ima-
gem (−x, y), simétrica em relação ao eixo dos y.
T: R2 → R2
(x, y) 7→ (−x, y) ou
" # " # " #" #
x −x −1 0 x
7→ = ,
y y 0 1 y
1
1.1.3 Refexão na origem
Essa transformação linear leva cada ponto (x, y) para sua ima-
gem (−x, −y), simétrica em relação à origem.
T: R2 → R2
Essa transformação linear leva cada ponto (x, y) para sua ima-
gem (y, x), simétrica em relação à reta y = x.
T: R2 → R2
(x, y) 7→ (y, x) ou
" # " # " #" #
x y 0 1 x
7→ = ,
y x 1 0 y
Essa transformação linear leva cada ponto (x, y) para sua ima-
gem (−y, −x), simétrica em relação à reta y = −x.
T: R2 → R2
T: R2 → R2
2
(x, y) 7→ α(x, y), α ∈ R ou
" # " # " # " #" #
x x αx α 0 x
7→ α = = ,
y y αy 0 α y
Observações:
a) se |α| > 1, T dilata o vetor;
b) se |α| < 1, T contrai o vetor;
c) se α = 1, T é a identidade I;
d) se α < 0, T troca o sentido do vetor.
T: R2 → R2
Observações:
a) se α > 1, T dilata o vetor;
b) se 0 < α < 1, T contrai o vetor;
c) se fizéssemos α = 0, teríamos (x, y) 7→ (0, y) e T seria a projeção ortogonal do plano sobre o eixo
dos y;
A figura abaixo sugere uma dilatação de fator α = 2 e uma contração de fator α = 1/2.
3
1.2.3 Dilatação ou contração na direção do eixo dos y
T: R2 → R2
Observações:
a) se α > 1, T dilata o vetor;
b) se 0 < α < 1, T contrai o vetor;
c) se fizéssemos α = 0, teríamos (x, y) 7→ (x, 0) e T seria a projeção ortogonal do plano sobre o eixo
dos x;
A figura abaixo sugere uma dilatação de fator α = 2 e uma contração de fator α = 1/2.
4
1.3 Cisalhamentos
T: R2 → R2
(x, y) 7→ (x + αy, y) ou
" # " # " #" #
x x + αy 1 α x
7→ = , então, T(x, y) = (x + αy, y).
y y 0 1 y
T: R2 → R2
5
(x, y) 7→ (x, y + αx) ou
" # " # " #" #
x x 1 0 x
7→ = , então, T(x, y) = (x, y + αx).
y y + αx α 1 y
Aqui, cada ponto (x, y) se desloca paralelamente ao eixo dos y por uma quantia αx até chegar
na nova posição (x, y + αx), com exceção dos pontos do próprio eixo dos y, que permanecem em sua
posição, pois para eles x = 0.
1.4 Rotação
A rotação do plano em torno da origem (Figura a), que faz cada ponto descrever um ângulo θ,
determina uma transformação linear Tθ : R2 → R2 conforme as figuras abaixo:
(a) (b)
Se, por exemplo, desejarmos a imagem do vetor ~v = (4, 2) pela rotação de θ = π/2, basta fazer:
" #" #
cos π/2 − senπ/2 4
[T (4, 2)] =
senπ/2 cos π/2 2
6
" #" # " #
0 −1 4 −2
[T (4, 2)] = ou [T (4, 2)] =
1 0 2 4
7
Capítulo 2
2.1 Reflexões
T: R3 → R3
A reflexão em torno do eixo dos x é o operador linear que leva cada ponto (x, y, z) na sua
imagem (x, −y, −z), definido por:
8
T: R3 → R3
De forma análoga, T(x, y, z) = (−x, y, −z) e T(x, y, z) = (−x, −y, z) definem as reflexões em
relação aos eixos Oy e Oz, respectivamente. Portanto, suas matrizes canônicas são:
−1 0 0 −1 0 0
0 1 0 e 0 −1 0 , respectivamente.
0 0 −1 0 0 1
T: R3 → R3
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2.2 Rotações
10
Capítulo 3
Exemplos
Em seguida o vetor (x0 , y 0 ) sofre uma reflexão em torno do eixo dos y se transformando no vetor
(x00 , y 00 ) dado por
" # " #" #
x00 −1 0 x0
= (2)
y 00 0 1 y0
Observemos que a matriz resultante é obtida pelo produto das matrizes que repre-
sentam as transformações, porém tomadas em ordem inversa. Esse fato continua válido
no caso de termos mais de duas transformações.
2) O plano sofre uma rotação de um ângulo θ. A seguir experimenta uma dilatação de fator 4
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na direção Ox e, posteriormente, uma reflexão em torno da reta y = x. Qual a matriz que representa
a única transformação linear e que tem o mesmo efeito do conjunto das três transformações citadas?
Dê a expressão que considera essas três transformações.
Solução: " #
cos θ − senθ
A matriz da rotação é da forma .
senθ cos θ
" #
α 0
A matriz da dilatação por um fator α na direção Ox é da forma .
0 1
" #
0 1
A matriz da reflexão em torno da reta y = x é da forma .
1 0
" # " # " #
cos θ − senθ 4 0 0 1
Logo, as matrizes , e representam, respectivamente, a rota-
senθ cos θ 0 1 1 0
ção, a dilatação e a reflexão dadas no exercício.
3) Os pontos A(2, −1), B(6, 1) e C(x, y) são vértices de um triângulo eqüilátero. Determinar o
vértice C, utilizando a matriz de rotação.
Solução: " #
cos θ − senθ
A matriz da rotação é da forma .
senθ cos θ
Vamos observar a figura abaixo:
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−→ −→
Pela figura vemos que se pode considerar o vetor AC como imagem do vetor AB pela rotação de 60◦
−→ −→
em torno de A (o triângulo sendo eqüilátero implica AB e AC terem comprimentos iguais):
h−→i h−→i
AC = [T60◦ ] AB
Mas:
−→ −→
AC = C − A = (x − 2, y + 1) e AB = B − A = (4, 2)
" # " √ #
cos 60◦ − sen60◦ 1
− 23
[T60◦ ] = = √2
sen60◦ cos 60◦ 2
3 1
2
Logo:
" # "
1
√
3
#" # " # " √ #
x−2 − 4 x−2 2− 3
= √2 2
ou = √
3 1
y+1 2 2
2 y+1 2 3+1
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Nos três casos (para k = 2, k = 3 e k = 4) ocorreu uma dilatação na direção do eixo dos x.
Nesse caso ocorreu um cisalhamento na direção do eixo dos x ou cisalhamento horizontal de fator 2.
O efeito do cisalhamento é transformar o retângulo OAPB no paralelogramo OAP’B’, de mesma base
e mesma altura. Cada ponto (x, y) se desloca paralelamente ao eixo dos x por uma quantia ky, nesse
caso 2y, até chegar na nova posição (x + ky, y), com exceção dos pontos do próprio eixo dos x, que
permanecem em sua posição, pois para eles y = 0. Com isso está explicado por que o retângulo e o
paralelogramo da figura têm a mesma base OA.
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Nesse caso ocorreu uma reflexão em torno do eixo dos x.
7) O retângulo de vértices (1, 1), (3, 1), (3, 2) e (1, 2) sofre uma dilatação por um fator α = 3
na direção y.
a) Determine a matriz dessa transformação linear e dê a expressão de T: R2 → R2 .
Solução:
Uma dilatação na direção y é do tipo
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Temos T(3, 2) = (3, 3(2)) = (3, 6)
Temos T(1, 2) = (1, 3(2)) = (1, 6)
Geometricamente:
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Capítulo 4
Lista de Exercícios
1) Use a matriz canônica da transformação linear T: R2 → R2 que leva um ponto (x, y) na sua
a) refexão em torno do eixo dos x
b) refexão em torno do eixo dos y
c) reflexão pela origem
d) reflexão em torno da reta y = x
e) reflexão em torno da reta y = −x
para em cada caso acima calcular T(4, 3). Confira suas respostas geometricamente esboçando os
vetores (4, 3) e T(4, 3) em cada caso.
2) Use a matriz canônica da transformação linear T: R2 → R2 que leva um ponto (x, y) na sua
a) dilatação por α = 2 na direção do vetor
b) dilatação por α = −2 na direção do vetor, com inversão do sentido
c) contração por α = 0.5 na direção do vetor
d) dilatação por α = 2 na direção x
e) contração por α = 0, 25 na direção x
f) projeção ortogonal sobre o eixo y
g) dilatação por α = 3 na direção y
h) contração por α = 0, 2 na direção y
i) projeção ortogonal sobre o eixo x
para em cada caso acima calcular T(5, 2). Confira suas respostas geometricamente esboçando os
vetores (5, 2) e T(5, 2) em cada caso.
3) Use a matriz canônica da transformação linear T: R2 → R2 que leva um ponto (x, y) na sua
a) cisalhamento por α = 5 na direção x
b) cisalhamento por α = 3 na direção y
para em cada caso acima calcular T(2, 1). Confira suas respostas geometricamente esboçando os
vetores (2, 1) e T(2, 1) em cada caso.
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4) Use a matriz canônica da transformação linear T: R3 → R3 que leva um ponto (x, y, z) na
sua
a) reflexão em torno do plano xy
b) reflexão em torno do plano xz
c) reflexão em torno do plano yz
d) reflexão em relação ao eixo dos x
e) reflexão em relação ao eixo dos y
f) reflexão em relação ao eixo dos z
g) reflexão na origem
para em cada caso acima calcular T(1, 1, 1). Confira suas respostas geometricamente esboçando os
vetores (1, 1, 1) e T(1, 1, 1) em cada caso.
5) Esboce a imagem do retângulo de vértices (0, 0), (1, 0), (1, 2) e (0, 2)
Confira suas respostas geometricamente esboçando o retângulo inicial e os novos retângulos formados
em cada caso acima.
a) 45◦ d) 270◦
b) 90◦ e) -30◦
c) 180◦
E em cada caso acima calcule T(2, 4). Confira suas respostas geometricamente esboçando os vetores
(2, 4) e T(2, 4) em cada caso.
9) Dada a matriz de uma transformação linear no plano e o vetor (1, 4), descreva o efeito geométrico
da multiplicação pela matriz dada em cada caso. Esboce geometricamente esse efeito.
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" # " #
3 0 1 4
a) c)
0 1 0 1
" # " #
1 0 −1 0
b) d)
0 −5 0 1
10) Os pontos A(2, −1) e B(−1, 4) são vértices consecutivos de um quadrado. Calcular os outros
dois vértices, utilizando a matriz-rotação.
11) Os pontos A(−1, −1), B(4, 1) e C(a, b) são vértices de um triângulo retângulo isósceles, reto
em A. Determinar o vértice C fazendo uso da matriz-rotação.
12) Em um triângulo ABC, os ângulos B e C medem 75◦ cada. Sendo A(1, 1) e B(−1, 5), de-
terminar o vértice C.
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Referências bibliográficas
BOLDRINI, J.L. et al. Álgebra linear. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1980.
STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Álgebra linear. São Paulo: Pearson Makron Books,
1987.
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