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Turma: Noite
GRUPO:
Daniel Domingues
Eric
Jundiai
maio/2011
ÍNDICE
ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS
INTRODUÇÃO
O salário tem sido o principal elemento de ligação entre organizações e
trabalhadores. Outros fatores importantes existem, sem dúvida, nessa relação,
porém o que “fala mais alto” tem sido o salário. Essa é a constatação concreta
que temos feito ao longo dos anos, apesar de todas as transformações que
vêm ocorrendo nesse campo.
Certamente, o salário não deve ser considerado fator motivacional, como
veremos mais adiante, pois não é esse o seu papel e sim de constituir a
contrapartida pecuniária pelo serviço prestado. O trabalho em si, em primeiro
plano, e as circunstâncias que o cercam, num segundo plano, proporcionam
satisfações e insatisfações, motivações e desmotivações. Contudo, por ser a
contrapartida pecuniária e já que as pessoas não costumam trabalhar “por
esporte”, o salário estabelece o elo primeiro e decisivo.
Em uma organização, cada função ou cada cargo tem seu valor individual.
Somente se pode remunerar com precisão e eqüidade o ocupante de um cargo
se conhecer o valor desse cargo em relação aos demais cargos da
organização e à situação de mercado. Como a organização é um conjunto
integrado de cargos em diferentes níveis hierárquicos e em diferentes setores
de especialidade, a administração de cargos e salários é um assunto que
abrange a organização como um todo, repercutindo em todos os seus níveis e
setores.
O desenvolvimento de cargos e salários irá auxiliar a organização e remunerar
o
pessoal de forma adequada, com justiça interna e competitividade externa.
Para as empresas, os salários representam uma respeitável parcela das
despesas e custos mensais e caracterizam um assunto potencialmente
conflitante, pois as empresas querem minimizar os seus custos para competir
melhor e os colaboradores pretendem sempre elevá-los para viver melhor.
Para balancear esses interesses opostos e contraditórios é que sentimos a
necessidade do desenvolvimento de cargos e salários.
O C ARGO
A forma tradicional das organizações ordenarem e agruparem as tarefas
atribuídas às necessidades que a compõem em um conjunto mais ou menos
formal constitui um fato organizacional ao qual se convencionou chamar de
“cargo”.
As pessoas estão habituadas e até socialmente condicionadas a se
apresentarem por meio do cargo que ocupam: “Eu sou o chefe de
Contabilidade”, “Fulano é analista de Sistemas” etc. Às vezes, o cargo é
substituído por uma forma mais genérica que é a profissão. “Fulano é
Contador”, “Cicrano é Engenheiro” etc.
Dentro do sistema tradicional de remuneração, tudo está centrado no
cargo. Primeiro define-se o cargo e, depois, o perfil do ocupante, mas sempre
dentro dos limites do cargo. Em razão desse procedimento, a definição
condensada da real necessidade de existir o cargo e também de seu alcance,
responsabilidade, autoridade etc., são de fundamental importância.
Ainda dentro dessa linha, os requisitos (escolaridade, experiência,
conhecimentos especializados, domínio de idiomas etc.) são voltados para o
cargo e devem estar equilibrados com as responsabilidades, complexidades
etc., deste.
A titulação adequada do cargo é importante, tanto para refletir, em
poucas palavras, o alcance do cargo como também para o ego do ocupante.
Uma denominação com conotação pejorativa, estranha ou longa demais, faz
com que a pessoa se sinta constrangida em anunciá- la. Às vezes, temos que
buscar um meio termo entre refletir a natureza do cargo e atender ao ego do
ocupante. É o caso de “Faxineiro” que pode ser chamado de “Auxiliar de
Serviços Gerais”, por exemplo.
O S ALÁRIO
O salário tem sido sempre a principal questão entre empresas e
empregados, especialmente em economias instáveis, onde o salário está
constantemente sob ameaça. Nos países de economia estável e padrão de
vida elevado, falta mão-de-obra menos qualificada e sobra a mais qualificada.
Este fato faz com que as distancias entre os salários mais altos e os mais
baixos sejam bastante reduzidas, o que torna menos acentuada a discussão
sobre o valor relativo dos cargos e, por conseqüência, dos seus salários.
Para uma grande parte dos trabalhadores, o salário significa a própria
subsistência e para muitas organizações a folha de pagamento representa o
item mais importante dos seus custos. Este é um dos vários motivos para se
acreditar que a questão salarial deva ser bem equacionada e administrada.
O SIGNIFICADO DO SALÁRIO PARA A ORGANIZAÇÃO
É razoavelmente comum encontrar organizações nas quais a folha de
pagamento
representa 30% ou até mais nos custos dos produtos ou serviços.
Esse relevo todo do salário não deve levar apenas à preocupação quanto
à sua posição no mercado ou ao seu poder aquisitivo (valor absoluto), mas
também e muito fortemente quanto à sua equidade interna, isto é, se as
diferenças salariais entre empregados são criteriosas e bem fundamentadas.
O SIGNIFICADO DO SALÁRIO PARA AS PESSOAS
Além das questões intrínsecas ao salário para quem o recebe, como seu
poder de compra, por exemplo, ele tem um significado psicológico importante,
que não devemos ignorar, sob pena de falharmos em sua administração.
É sabido que o salário não é o único condicionante do comportamento
das pessoas no trabalho. Outros fatores estão presentes e o salário deve ser
analisado nesse contexto para que não tendamos a tratar como salário
questões não salariais ou, pelo menos, não exclusivamente salariais.
Alguns dos estudos mais conhecidos sobre os fatores condicionantes do
comportamento humano do trabalho foram feitos pelos cientistas Frederick
Herzberg e Abraham Maslow.