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831.199.
062-04
SOU CONCURSEIRO E VOU PASSAR
HISTÓRIA DO AMAZONAS - REVISÃO

Professor: Franco Lindemberg Paiva dos Santos
www.souconcurseiroevoupassar.com
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Aula 6: AMAZÔNIA IMPERIAL

Período da borracha: crescimento da demanda,
migração nordestina e sistema de aviamento.
Disciplina: História do Amazonas www.souconcurseiroevoupassar.com Professor(a): Franco Lindemberg Paiva dos Santos
– PSMV 2013) “Na Exposição Universal de 1876, em Paris, a borracha foi
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(UFAM
1.SOU CONCURSEIRO E VOU PASSAR
exibida como produto incorporado pela técnica, como matéria-prima de pneus em

veículos movidos a cavalo. Antes mesmo da vulgarização do automóvel no início do
século XX, o uso de luvas de borracha foi uma importante contribuição para a assepsia
médica. Preservativos sem costuras longitudinais se difundiram na Inglaterra vitoriana,
facilitando o controle da natalidade e da transmissão das doenças venéreas. Bernard
Shaw referiu-se a tal proteção de borracha como a maior invenção do século XIX.”
(DAOU, A. M. A belle époque amazônica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004, p. 19.)
O texto destaca a importância da Hevea brasiliensis nas transformações advindas da

dinâmica da sociedade liberal em expansão. É fato que por toda a segunda metade do
século XIX, ampliou-se cada vez mais o uso da borracha. Diante do exposto, podemos
concluir que:
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a) A economia gomífera constituiu o veículo do progresso material das elites
amazônicas, proporcionando-lhes uma aproximação social e cultural com a

Europa.
b) Já no início do século XIX a seringa era responsável pela notável visibilidade
da Amazônia para o mundo.
c) Somente no final do século XIX que a borracha ocupou o primeiro lugar na
pauta de exportação de produtos industrializados do Brasil.
d) O cultivo racional da seringa implicou a expansão de outras atividades
produtivas, como a criação de gado bovino no vale do Juruá e a produção de
cacau na calha do rio Madeira.
e) A “febre” da borracha alterou a morfologia social da Amazônia, ao
proporcionar um significativo deslocamento populacional do campo para os
centros urbanos, a fim de produzir mais bens de consumo.
RESPOSTA:A
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2. (ENEM, 2019) A exploração da borracha amazônica teve um impressionante salto

no fim do século XIX e nas primeiras décadas do século XX. O contexto político e
econômico da borracha está ligado:
a) ao sistemático arrefecimento da produção cafeeira, marco da Primeira República

b) ao cenário nacionalista da Era Vargas, sendo a borracha o carro-chefe da
economia brasileira
c) ao período da Belle Epoque, fornecendo a matéria-prima necessária para as
potências industriais
d) ao trabalho efetivo dos governos populistas em dinamizar a economia no setor
norte do país
RESPOSTA: C
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3.SOU(UEA, 2009)
CONCURSEIRO As gentes do Ceará e do Maranhão, que trocam sua terra pela
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Amazônia, não são menos desgraçadas que os nossos camponeses, que trocam
Portugal pelo Brasil. (Ferreira de Castro. A Selva, 1930.) O autor português refere-se
a) à imigração portuguesa para o Brasil e à migração de nordestinos para a Amazônia.

b) às dificuldades derivadas da crise de 1929, que afetou todos os países ocidentais.
c) às dificuldades de adaptação dos europeus ao clima, costumes e hábitos
brasileiros.
d) ao problema da fome, que atinge indistintamente os países ricos e os pobres.
e) ao enriquecimento gerado pelo processo de imigração para regiões de fronteira.
RESPOSTA: A
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Leia o texto para responder às duas próximas questões
Quando as grandes secas de 1879-1880, 1889-1890, 1900-1901

flamejavam sobre os sertões (...) e as cidades do litoral se enchiam em
poucas semanas de uma população (...) de famintos assombrosos,
devorados das febres e das bexigas – a preocupação exclusiva dos
poderes públicos consistia no libertá-las quanto antes daquelas invasões
de bárbaros moribundos que infestavam o Brasil. Abarrotavam-se, às
carreiras, os vapores, com aqueles fardos agitantes (...) Mandavam-nos
para a Amazônia – vastíssima, despovoada (...). (Euclides da Cunha. Um
clima caluniado, In À margem da história, 1909.)
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4. (UEA, 2011) O texto refere-se ao contingente populacional que foi empregado na
extração da borracha e que se submeteu na Amazônia
a) às condições de melhoria de vida e, na maioria dos casos, de enriquecimento,

considerando que as seringueiras espalhavam-se pela floresta imensa e sem
proprietários.
b) a um regime de trabalho em que a mão de obra vivia endividada com o dono da
exploração, que lhe vendia os instrumentos de trabalho e os gêneros alimentícios.
c) às dificuldades de sobrevivência em um ambiente hostil, embora contasse com
assistência médica gratuita e salários pagos pelo governo.
d) a uma situação econômica semelhante a do interior do nordeste brasileiro, em que a
produção estava baseada nas pequenas propriedades e no trabalho familiar.
e) a um processo de colonização pensado e planejado pelo Estado brasileiro, que tinha
como finalidade tomar posse do imenso território vazio da floresta.
RESPOSTA: B
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5.SOU
Naco de prosa
CONCURSEIRO cearense – Sujeito pequeninho, mal colocado na terceira classe. E
E VOU PASSAR
assim dizia: – Vou mais pro diante do Guajará, são ainda três dias de lancha até
chegar no meu barracão. Antes, fiquei em Guajará numa casa alemã, empregado.
Depois comprei um seringal da casa mesmo, os patrões me ajudaram, comprei
vinte contos de mercadoria e meti com os meus homens pelo mato. Nesse ano os
índios mataram o meu mateiro. Fiquei no mato com a colheita, não sabendo o que
fazer. Passava as noites num susto, os índios querendo queimar o meu caucho e até
chorei. Também é só mais um ano: quatro anos de caucheiro basta!... Depois vendo
o meu seringal e vou-me embora para o Rio de Janeiro.
(Mário de Andrade. O turista aprendiz, 2002. Adaptado.)
(UEA, 2017) Mário de Andrade fez uma viagem pelos rios Amazonas e Madeira em
1927, que foi registrada em um diário, publicado como livro em 1943. Lendo-se o
excerto, é possível descrever a experiência de vida do interlocutor do escritor como
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a) modelo de um deslocamento social bem sucedido para a Amazônia do ponto de

vista da fixação do trabalhador na região e de sua ascensão social.
b) comprovação da presença do Estado brasileiro na orientação e proteção de
grupos de trabalhadores em trânsito pelo país.
c) fato isolado nas correntes migratórias brasileiras, habitualmente dirigidas para as
regiões industrializadas do Sudeste.
d) exemplo dos processos migratórios para a região amazônica do ponto de vista da
origem do migrante e de suas atividades de trabalho.
e) acontecimento essencial para a organização racional da economia extrativista
amazônica em unidades industriais.
RESPOSTA: D
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6.SOU
(UEA, 2011) A extração da borracha na área da floresta amazônica foi
CONCURSEIRO E VOU PASSAR
responsável pelo enriquecimento e crescimento populacional de cidades como

Manaus e Belém. O auge da exploração da borracha amazônica liga-se à
segunda revolução industrial, que empregou a borracha como importante matéria-

prima.
b) procura do produto pelos países capitalistas desenvolvidos, que participaram da
primeira guerra mundial.
c) anexação pelo Brasil de territórios cobertos pela floresta tropical, que
pertenciam a pequenos países da América do Sul.
d) concorrência da produção asiática, que exigiu dos empresários brasileiros uma
diminuição dos custos de produção.
e) concentração das árvores nas vizinhanças dos portos de exportação, o que
permitiu o emprego de uma técnica sofisticada de extração do látex.
RESPOSTA: A
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7. (UEA, 2014) Entre 1900 e 1905, o Brasil produzira 75,64% do café
mundial, enquanto a borracha nativa produzida pelo Brasil correspondia,
em 1910, a 88,20% do total mundial; mas já em 1920, dez anos depois,
era a borracha cultivada que produzia 90,80% do total, contra os míseros
9,2% da nossa produção. O sonho da borracha se desvaneceria depressa,
mas não o do café.
(Nelson Werneck Sodré. Literatura e história no Brasil contemporâneo,
1987.)
O historiador faz uma comparação entre duas atividades econômicas

brasileiras importantes durante a Primeira República. Pode-se
depreender de sua argumentação que a sobrevivência da importância do
café nos mercados internacionais, comparativamente à crise da
economia da borracha, deveu-se ao fato
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a) do governo fazer propaganda de uma mercadoria de preço elevado na

Europa.
b) do crescimento do mercado consumidor, com a expansão da
industrialização.
c) da sua inadaptabilidade nas condições geográficas africanas ou asiáticas.
d) da organização da sua exploração, como o plantio racional das mudas nas
fazendas.
e) da apropriação das terras férteis no oeste paulista, pelos capitalistas
ingleses.
RESPOSTA: D
8.831.199.062-04
(UFAM, PSC-2003) A borracha brasileira propiciou o desenvolvimento industrial de
vários países, mas na Amazônia foi responsável apenas por um pequeno período
faustoso, no qual, segundo se diz, “uma minoria chegou a acender charuto com
dinheiro”. Dentre as alternativas, a que melhor caracteriza este pequeno período, do
ponto de vista econômico, foi:
A. A criação de indústrias de base produzindo equipamentos que diminuíram a

atividade predatória e aumentaram a produtividade.
B. A valorização da terra e a corrida aos cartórios para assegurar a posse dos coronéis
de barranco.
C. O aumento do poder aquisitivo dos seringueiros proveniente da prática do
aviamento.
D. A diversificação da economia geradora do crescimento auto-sustentado.
E. A introdução da navegação a vapor e o investimento na compra destas embarcações
pelo capital nacional.
RESPOSTA: E
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9. (UFAM, PSC-2005) A produção de borracha na Amazônia:

A. Favoreceu a ascensão social do seringueiro.
B. Propiciou o aparecimento do regatão.
C. Instituiu o barracão como unidade produtiva.
D. Incentivou o acúmulo de capital e do mercado interno.
E. Consolidou o sistema de aviamento.
RESPOSTA: E
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10. (UFAM, PSC-2004) Euclides da Cunha ficou impressionado com o regime
espoliativo do aviamento e escreveu: “(...) o homem, ao penetrar as duas portas que
o levam ao paraíso diabólico dos seringais, abdica às melhores qualidades nativas e
fulmina-se a si próprio (...) trabalha para escravizar-se”. (CUNHA, Euclides da. À
Margem da História, I Parte, “Na Amazônia, Terra sem História”.)
A despeito da impiedade do sistema de aviamento, ele sustentou a estrutura social na

Amazônia. Dentre outros motivos, esta sustentação deveu-se:
A. À distribuição de renda eqüitativa nos centros urbanos.

B. Ao peso da tradição secular do escambo.
C. À monetização da sociedade assentada no mercado capitalista.
D. À atrofia do setor terciário.
E. Ao estímulo da industrialização.
RESPOSTA: B
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11. O Sistema de Aviamento se constituiu no final do século XIX e início do XX, como
uma forma complexa, mas funcional, de organização da produção e comercialização
de borracha na Amazônia brasileira. Para a eficácia de seu funcionamento
contribuíram as articulações realizadas entre as seguintes estruturas e sujeitos sociais:
I) As chamadas Casas Aviadoras não tiveram nenhuma vinculação com as Casas

Exportadoras.
II) O seringueiro, como produtor direto da borracha, vendia sua produção de borracha
diretamente às chamadas Casas Aviadoras.
III) As chamadas Casas Exportadoras participaram do financiamento e exportação da
borracha.
IV) Os proprietários dos seringais da região venderam a sua produção de borracha
diretamente às Casas Exportadoras.
V) Na produção e comercialização da borracha quem menos lucrou foi os seringalistas.
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Considerando o que está acima evidenciado marque a alternativa correta.
A. Somente as afirmativas I e III estão corretas

B. Apenas as afirmativas IV e V estão erradas
C. Apenas a afirmativa II está errada
D. Apenas a afirmativa III está correta
E. Todas as afirmativas estão erradas
RESPOSTA: D
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12. Qual era a função do “aviador” no contexto da extração da borracha, na Amazônia,

durante o ciclo da borracha?
a) contratar o serviço dos serigueiros e organizar econômica e administrativamente as
regiões onde era extraída a borracha.
b) levar os imigrantes nordestinos para as plantações de seringas, protegendo-os de
ataques indígenas.
c) transportar de avião cargas com látex para os Estados Unidos e Europa.
d) construir aeroportos nas regiões das plantações de seringueiras, com a finalidade
de escoar o produto para fora do país.
e) apresar e empregar a força do trabalho escravo indígena na extração da borracha.
RESPOSTA: A
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Contato: (92) 98233-1085
Redes Sociais
@francolindemberg
francolobo@gmail.com
DADOS ADICIONAIS: Mestre em história pela Universidade Federal do Amazonas. Professor da rede pública estadual de
ensino do Estado do Amazonas, lotado no Centro de Formação Profissional Padre José de Anchieta – CEPAN, onde atua
com formação continuada de professores.
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HISTÓRIA DO AMAZONAS - REVISÃO

Aula 6: AMAZÔNIA IMPERIAL

exibida como produto incorporado pela técnica, como matéria-prima de pneus em

O texto destaca a importância da Hevea brasiliensis nas transformações advindas da

amazônicas, proporcionando-lhes uma aproximação social e cultural com a

2. (ENEM, 2019) A exploração da borracha amazônica teve um impressionante salto

a) ao sistemático arrefecimento da produção cafeeira, marco da Primeira República

a) à imigração portuguesa para o Brasil e à migração de nordestinos para a Amazônia.

Quando as grandes secas de 1879-1880, 1889-1890, 1900-1901

a) às condições de melhoria de vida e, na maioria dos casos, de enriquecimento,

(Mário de Andrade. O turista aprendiz, 2002. Adaptado.)

a) modelo de um deslocamento social bem sucedido para a Amazônia do ponto de

responsável pelo enriquecimento e crescimento populacional de cidades como

segunda revolução industrial, que empregou a borracha como importante matéria-

O historiador faz uma comparação entre duas atividades econômicas

a) do governo fazer propaganda de uma mercadoria de preço elevado na

A. A criação de indústrias de base produzindo equipamentos que diminuíram a

9. (UFAM, PSC-2005) A produção de borracha na Amazônia:

A despeito da impiedade do sistema de aviamento, ele sustentou a estrutura social na

A. À distribuição de renda eqüitativa nos centros urbanos.

I) As chamadas Casas Aviadoras não tiveram nenhuma vinculação com as Casas

Considerando o que está acima evidenciado marque a alternativa correta.

A. Somente as afirmativas I e III estão corretas

12. Qual era a função do “aviador” no contexto da extração da borracha, na Amazônia,

Professor: Franco Lindemberg Paiva dos Santos

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