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INTRODUÇÃO

ESD - Descarga Eletrostática


As fabricas utilizam componentes eletrônicos, portanto implementam um
programa de prevenção contra ESD baseado nos padrões industriais
internacionais para garantir que seus produtos sejam entregues aos
clientes com a mais alta confiabilidade.
Com estas informações, você pode implementar práticas preventivas
similares em seus laboratórios. Como resultado, ocorrências de ESD
poderão ser minimizadas.
O objetivo é mostrar a importância que deve ser dada sobre problemas
ocasionados pelas descargas eletrostáticas; alertar e orientar as equipes
técnicas sobre a importância do controle, descrever os mecanismos, as
influências e as sensibilidades de alguns componentes quando submetidos
a essas descargas, bem como sugerir alguns procedimentos e meios de
proteção.

Definição de ESD
ESD (Electrostatic Discharge) ou Descarga Eletrostática é a súbita e rápida
transferência de carga elétrica de um objeto para outro com diferentes
potenciais eletrostáticos. Essa descarga também pode ocorrer quando os
corpos estão muito próximos ou quando estão em contato direto.
Usualmente o fenômeno é visto na natureza em forma de raios ou quando
estamos potencialmente carregados, essa eletricidade estática é
descarregada quando tocamos em algum objeto metálico, como a
maçaneta de uma porta.

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Cargas eletrostáticas nos rodeiam a todo o momento, mas na indústria de
eletrônicos cargas eletrostáticas são tipicamente geradas por pessoal sem
proteção individual e materiais que produzem cargas que têm contato
direto ou que estejam próximos a componentes sensíveis a ESD.
Componentes eletrônicos são muito sensíveis às descargas elétricas. Um
chip, por exemplo, pode ser afetado com uma descarga eletrostática. Uma
pessoa caminhando num carpete, dependendo da taxa de umidade do ar,
pode acumular descargas.

Geração de ESD

A descarga eletrostática pode ser gerada essencialmente por três meios:

Triboeletrificação: fricção entre duas superfícies.


Indução: transferência de carga de um material isolante a um material
condutor pelo contato direto.
Aproximação de dois materiais com potenciais diferentes.

A quantidade de carga acumulada por geração triboelétrica é afetada,


principalmente, pela área de contato, velocidade da separação e umidade
relativa. A série triboelétrica (simplificada), mostrada na tabela ao lado, é
utilizada para determinação da tendência de um material em acumular
cargas positivas ou negativas.

O nível de umidade relativa do ar no ambiente de trabalho também


interfere nas tensões eletrostáticas. Ambientes com baixos níveis de
umidade produzem maiores tensões que ambientes com altos níveis, já que

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menores cargas são conduzidas na umidade do ar e nos materiais em
ambientes com alta umidade.
Veja alguns exemplos:
Potencial eletrostático acumulado

Potencial eletrostático (Volts)


Meios de geração da estática umidade relativa umidade relativa
10 a 20% 65 a 90%
Caminhar sobre carpete 35.000 1.500
Caminhar sobre piso de vinil 12.000 250
Envelope de vinil com manual de instruções 7.000 600
Técnico na bancada 6.000 100
Pegar um saco de polietileno 20.000 1.200

Levanta-se de uma cadeira com espuma de poliuretano 18.000 1.500

Série Triboelétrica - Alguns materiais


Informações prévias sobre qual material cederá elétrons numa eletrização por atrito,

AR
MÃOS
VIDRO
CABELO
QUARTZO ACÚMULO DE
NYLON CARGAS POSITIVAS
PELE
SEDA
ALUMÍNIO
PAPEL
ALGODÃO
NEUTRO
AÇO
MADEIRA
BORRACHA
OURO
POLIÉSTER ACÚMULO DE
POLIURETANO CARGAS NEGATIVAS
POLIETILENO
VINIL
CELULOSE
SILÍCIO
TEFLON

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Efeitos da ESD
Os efeitos da ESD sobre componentes eletrônicos são invariavelmente
destrutivos. Após uma descarga eletrostática, o componente pode
apresentar falha total, degradação de desempenho, redução da expectativa
de vida ou operação errática.
As imagens mostram um trecho do interior de um microchip, ampliado por
microscópio, danificado após o simples toque do usuário.

O prejuízo de ESD para componentes eletrônicos podem tomar a forma de


falhas passivas ou falhas catastróficas.

• Falha passiva – a descarga não é potencialmente alta para


danificar o equipamento, mas suficiente para causar falhas no
sistema, panes, travamentos, falta de desempenho.

• Falha catastrófica direcional – quando o componente é


danificado no momento da descarga e a falha é identificada no teste.

• Falha catastrófica oculta – quando a falha não chega a


danificar o componente no momento da descarga, continuando a
funcionar por um tempo. Geralmente a falha total ocorre quando o
equipamento já está em uso com o cliente.

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Controle
O modo básico de proteção contra ESD é conseguido através da
combinação de métodos de prevenção do acúmulo de cargas e mecanismos
de remoção de cargas existentes. Para minimizar os problemas com
eletricidade estática, podemos citar 4 regras básicas de proteção:

1. Estações de trabalho (local de trabalho, bancada, ambiente e prevenção


pessoal);
2. Transporte e armazenamento;
3. Ensaios periódicos;
4. Fornecedores.

Regra 1 - Estações de Trabalho e ambiente


A primeira regra é manter as estações de trabalho protegidas, onde os
componentes sensíveis só podem ser manuseados nesta área. Para tal
proteção, podem ser utilizados dispositivos como pulseiras e calcanheiras
dissipativas, ionizadores, superfícies dissipativas, como mantas, tapetes ou
pisos com tratamento dissipativo e controle da umidade relativa do ar.

Os pisos dissipativos são eficientes no sentido de minimizarem a geração de


cargas estáticas, através do deslocamento pela sala de pessoas ou carrinhos
de transporte de materiais. Os ionizadores são equipamentos que lançam

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íons negativos e positivos no ambiente, de forma a neutralizar as cargas
acumuladas nos objetos sob sua área de proteção, podendo ser de pequeno
volume de vazão para uso em bancadas ou de grande volume, este
adequado para salas limpas.
Importância do Aterramento
Levando em consideração que cargas elétricas não podem ser destruídas
ou eliminadas, devemos ter em mente que a única forma de controle será
o seu desvio para a terra, que constitui um depósito infinito de cargas.

Todo o processo de ESD necessitará de um bom sistema de aterramento,


onde estarão conectados todos os dispositivos de proteção, como mantas,
tapetes e piso dissipativo, pulseiras e calcanheiras, equipamentos
eletrônicos, estações e solda etc. A qualidade do sistema de terra e sua
eficiência são fundamentais para a implementação de qualquer programa
de controle de ESD realmente funcional.

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• Todas as áreas contendo componentes sensíveis devem ser
consideradas para instalação de piso dissipativo ou condutivo.
• Cuidados especiais na manutenção e limpeza do piso tratado contra
ESD é essencial para a duração útil do piso – siga instruções dos
fornecedores quanto aos procedimentos de limpeza.
• Cera ESD pode ser considerada e utilizada com bons resultados em
pisos não tratados para ESD, o lado negativo deste método é que
requer reaplicações periódicas.

Controlando a área de trabalho


Nas bancadas de trabalho existem diversos itens que devem ser verificados
quando da implementação de um controle ESD. O primeiro item é a
superfície da mesa. A preocupação deve ser com a sua capacidade de
acumular cargas assim como sua capacidade de drenas cargas dos objetos
colocados sobre sua superfície. O acúmulo de cargas deve ser o mínimo e
sua capacidade de drenar cargas deve ser eficiente e segura.
Os materiais usados para controle de ESD normalmente são classificados
como condutivos, dissipativos e antiestáticos.
A unidade ohm/quadrado
A unidade utilizada para definir a resistividade superficial de um material
homogêneo é o ohm/quadrado (Ω/quadrado). Essa medida é tomada se
utilizando uma amostra do material com formato quadrado e aplicando-se
eletrodos em lados opostos desse quadrado. Os eletrodos devem ficar em
contato com toda a extensão do lado. A medida é a mesma para qualquer
tamanho de quadrado.

As superfícies dissipativas são as ideais,


por apresentarem uma resistividade entre
105 e 109 ohms/quadrado.

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Materiais condutivos não devem ser utilizados porque podem danificar os
componentes eletrônicos por formação e correntes muito altas devido às
descargas muito rápidas e os antiestáticos porque a descarga é lenta.
Existem divergências quanto ao uso dessas classificações e o termo
genérico antiestático tem sido usado cada vez mais frequentemente. O uso
da expressão pulseira antiestática, por exemplo, para se referir à pulseira
com propriedade dissipativa.
Um segundo item que deve ser verificado são as caixas de armazenagem
colocadas junto às mesas. Normalmente, as caixas são confeccionadas em
material plástico devido a sua facilidade de fabricação e baixo custo. As
mesmas considerações feitas em relação à superfície da mesa devem ser
aplicadas às caixas. Novamente as dissipativas devem ser as preferidas.
Todos os materiais e ferramentas utilizadas na área de trabalho devem ser
analisados em relação à geração de ESD. Por exemplo, o cabo de uma chave
de fenda em plástico não condutivo poderá atingir um nível de 1700 volts.
Escovas para limpeza são artigos que deverão ser escolhidos com muito
cuidado, visto que sua utilização implica em forte geração de cargas.
Escolha as especialmente preparadas para minimizar o risco de ESD.
Normalmente, as melhores utilizam pelos de animais.
Controlando as cargas do corpo humano
A pele de um técnico ou operador deve ser sempre aterrada, mas em
conformidade com os requisitos de proteção pessoal.
A solução mais eficiente para esse
problema é a utilização de pulseiras
especiais de aterramento adequadas para
a classe de sensibilidade à ESD do
componente a ser manipulado. Essas
pulseiras conectam a pele com a terra
através de um resistor de 1 Mohm.

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Garantindo que o escoamento das cargas acumuladas não atinja correntes
excessivas e, ao mesmo tempo, evitando os riscos de choques elétricos.

Outra medida que pode ser tomada é o uso, por todo o pessoal com acesso
à área onde existir controle de ESD, de calçados ESD, calcanheiras, que em
conjunto com os pisos dissipativos, minimizará a geração de cargas durante
os deslocamentos.

Outro aspecto que deve ser observado diz respeito às técnicas de manuseio
de componentes e placas eletrônicas, onde o técnico deve estar sempre
consciente do fato que cargas estáticas sempre estarão presentes e evite
tocar diretamente terminais e componentes.

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Uma forma de minimizar esse problema é a utilização de luvas ou dedeiras
dissipativas.

Na falta de equipamento adequado, é importante descarregar a


eletricidade estática do corpo antes de manusear componentes sensíveis.
Tocar uma janela metálica não pintada, por exemplo, com as duas mãos.
Essa descarga também pode ser feita tocando a fonte de alimentação ou a
carcaça metálica interna do computador. É recomendável repetir a
descarga a cada 10 ou 15 minutos.

Roupas também são elementos que devem ser considerados


cuidadosamente na implementação de um programa de controle de ESD.
Tecidos sintéticos acumulam cargas que não podem ser facilmente
descarregadas.
Devem ser dadas preferências às roupas de algodão, que é relativamente
neutro na geração de cargas eletrostáticas.

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Elimine também materiais isolantes não essenciais de todas as áreas onde
os componentes sensíveis são expostos ou manuseados. A separação
mínima deve ser de 30 centímetros. Substitua estes materiais por
equivalentes antiestéticos. Se não for possível, considere a possibilidade de
instalar ionizadores de ar nos locais de trabalho.

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Regra 2 - Transporte e Armazenamento
A segunda regra é transportar e armazenar todos os componentes e placas
sensíveis em recipientes de blindagem da descarga eletrostática.
Existem no mercado diversos produtos voltados para esse controle, como
embalagens antiestáticas, caixas condutivas, espumas antiestáticas etc.

Regra 3 - Ensaios periódicos


Um aspecto importante no ambiente de trabalho diz respeito às condições
dos equipamentos de controle antiestático. De nada adianta utilizar uma
pulseira dissipativa se não tivermos certeza de que ela está funcionando
corretamente. Na terceira regra, devem-se testar todos os produtos para
controle de ESD, certificando-se de que todos estejam em perfeito
funcionamento.
Para controlar a eficiência do material usado, existem monitores que
indicam se os equipamentos de proteção devem ser substituídos ou
enviados para manutenção.

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Equipamentos como medidor de pulseira e calcanheira, kits de teste de
superfície (megôhmetro), sensor de campo eletrostático, sensor para
ionizador etc.
Esses monitores devem ser colocados na entrada das áreas protegidas e
todos os funcionários devem fazer o teste dos equipamentos pelo menos
uma vez ao dia ou sempre que houver alguma dúvida sobre sua eficiência.

Há também monitores que podem ser montados na bancada de trabalho,


possibilitando a verificação contínua das condições do equipamento.

Regra 4 - Fornecedores
A quarta regra é, basicamente, garantir e certificar que todos os
fornecedores de componentes e serviços seguem as três primeiras regras
sugeridas e se possível realizar auditorias periódicas.

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De nada adianta garantir um controle rigoroso de ESD no ambiente fabril
ou de serviços e nos demais ambientes onde os componentes serão
manipulados não haja controle contra ESD.

Manutenção em campo
Além da preparação em bancada, levamos em consideração trabalhos
móveis, onde o técnico tem que se deslocar até o ambiente do cliente para
a realização de uma manutenção em campo.
Para tais ocasiões, sugere-se a utilização de kits portáteis para serviço em
campo, que geralmente constam de manta dissipativa com ponto de
aterramento e pulseira (lembrando que a manta deve estar aterrada para
funcionar adequadamente), além das ferramentas adequadas (ferramentas
e pincéis antiestáticos etc.).

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CONCLUSÃO

Estabelecer um programa de controle de ESD efetivo não é um objetivo


simples, embora a maioria das medidas necessárias o seja. O principal
elemento em qualquer programa de controle será o técnico ou operador. É
importante ter em mente que um técnico treinado, mesmo sem nenhum
equipamento de proteção, será mais eficiente do que um técnico sem
treino, mesmo que todos os dispositivos de proteção possíveis estejam
disponíveis.
Todas as pessoas envolvidas devem ser treinadas e atualizadas nos
procedimentos periodicamente. Com a utilização de equipamentos de
controle ESD, normalmente ocorre uma falsa sensação de segurança e
relaxamento em relação a atividades simples como, por exemplo, evitar
utilizar copos plásticos, folhas de papel e embalagens desnecessárias na
área de trabalho.
Para iniciar um processo de controle de ESD, sugerimos verificar os
seguintes itens:

1. Examinar suas instalações e procedimentos


Verificar entre os processos e equipamentos aqueles com maior chance de
provocar o aparecimento de problemas de ESD. Por exemplo, a limpeza de
placas utilizando escovas com cerdas sintéticas podem provocar sérios
danos aos componentes eletrônicos sensíveis.
2. Identificar que componentes ou placas sensíveis a ESD são utilizados
Lembrar que quanto menores e mais rápidos os componentes
semicondutores forem, mais sensíveis a ESD eles são. Um processador Intel
Core 2 Duo é mais sensível que um antigo 486.

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3. Obter o apoio do todos
A implantação de um processo de controle de ESD só será efetivada se for
apoiada em todas as áreas envolvidas e em todos os níveis. Isso significa
que o apoio deverá vir desde o dono da empresa até o pessoal da faxina.
4. Documentar as medidas e procedimentos
Criar documentos detalhando todos os processos e procedimentos e deixá-
los em local de fácil acesso para consulta imediata. Criar sinalizações
simples e diretas nas áreas onde ocorrem manipulações de componentes e
placas sensíveis.
5. Treinar todo o pessoal
De nada adianta um processo bem estruturado se os técnicos e operadores
não souberem como proceder ou como utilizar os equipamentos de
controle ESD.
6. Rever, analisar e melhorar os procedimentos
Nenhum processo é definitivo. Com o tempo, novas medidas devem ser
tomadas a fim de que se adaptem novos componentes ou equipamentos.
Lembrar que normalmente, toda melhoria de processo vem das pessoas
que o conhecem e utilizam.

Bibliografia
Adaptado de: http://ifpr2011.blogspot.com/2012/03/esd-descarga-eletrostatica.html (acesso nov./21)

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