Você está na página 1de 2

JESUS É CONDENADO E CRUCIFICADO INJUSTAMENTE POR NOSSOS

PECADOS. (Jo 19.4-16)

IDÉIA: A CONDENAÇÃO DE JESUS APRESENTADA PELOS JUDEUS FOI


INJUSTA E SEM MOTIVOS LEGAIS QUE PROVASSEM A SUA CULPA, ESSA
MORTE TROUXE VIDA E SALVAÇÃO PARA AQUELE QUE CRER.

INTRODUÇÃO:
A CONDENAÇÃO DE JESUS NOS MOSTRA O TAMANHO DA ESCURIDÃO ESPIRITUAL
QUE O MUNDO SE ENCONTRA, POIS ERA NECESSÁRIO O FILHO DE DEUS SER
MORTO COMO EXPIAÇÃO. EM JESUS NÃO HAVIA PECADO, NÃO HAVIA DOLO NEM
CULPA.
“Ele não cometeu pecado algum, nem qualquer engano foi encontrado em sua
boca.” (1 Pe 2.22).
Jesus foi a cruz sem culpa e sem pecado, o cordeiro perfeito que tira o pecado do
mundo!

Jesus já havia passado pelo julgamento religioso, pelo sumo sacerdote Caifás e
também por Anás. Mas a suprema corte do sinédrio não tinha poder para crucificar
Jesus, ele deveria passar pela corte política da Judéia, Pôncio Pilatos!

Diante da corte, Jesus passa pelo prenúncio do seu sofrimento máximo na


cruz, e, de maneira gloriosa prova sua inocência e triunfa sobre o mal.

1. JESUS O NOSSO SALVADOR, ONDE NÃO HAVIA PECADO NEM


INIQUIDADE. v. 4,5

Pilatos ao receber Jesus pôde constatar que em Jesus não havia nenhum
crime, outrora havia sido interrogado pelo Sinédrio diante de falsas
acusações, e agora ao chegar diante da autoridade política a Judéia, Pilatos
constata que Jesus era inocente e que os Judeus estavam o acusando
injustamente. A expressão ‘’ Eis o homem’’ indica a ideia ‘’ olhem para este
pobre homem’’, em outras palavras ‘’ o que de mal este homem pode fazer?’’

● Isso reforça que Jesus é o salvador do mundo, o sacrifício perfeito que


tira o pecado do mundo.
● Nós éramos os verdadeiros criminosos e transgressores da lei de
Deus, nós merecíamos a condenação de Cristo, mas ele tomou sobre
si as nossas iniquidades

Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou


as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus,
por ele atingido e afligido. (Is 53.4)

2. AS FALSAS ACUSAÇÕES NÃO PUDERAM DETURPAR A IDENTIDADE


DE JESUS COMO FILHO DE DEUS. v 7-9
Após Pilatos afirmar a inocência de Jesus, se inicia uma série de acusações.
A primeira delas diz respeito à blasfêmia. Para os Judeus, Jesus não era o
verdadeiro Cristo, eles estavam esperando um líder aparente, cheio de armas
e poderio político, e, ao Jesus tomar para si o título de Filho de Deus, isso
soava como uma blasfêmia, e a primeira acusação diz respeito a blasfêmia.
Os judeus afirmaram com ousadia, categoricamente que isso se constituía
como blasfêmia, mas Jesus continuava sendo o verdadeiro Filho de Deus que
tira o pecado do mundo, as acusações e injustiças proferidas pelos Judeus
não puderam extirpar e exaurir a verdadeira identidade de Jesus. Pilatos fica
atemorizado com o nível que aquele interrogatório chegara ao ponto de temer

3. PILATOS RECONHECE A AUTORIDADE DE JESUS AO PONTO DE


TENTAR SOLTÁ-LO v. 10-13

Pilatos entendeu que não se tratava de algo terreno e humano, mas que
Jesus era realmente o filho de Deus

4. A CAUSA DA CONDENAÇÃO E CRUCIFICAÇÃO DE JESUS FOI A


SITUAÇÃO DEPLORÁVEL DA HUMANIDADE v. 15-16

O último passo para a crucificação havia chegado, a própria humanidade


havia clamado pela morte de Cristo na cruz, não havia cláusulas legais que
apontassem algum pecado e culpa, as testemunhas e acusações eram falsas.
Mas ele foi até o fim, ele morreu em nosso lugar, Jesus como Filho de Deus e
portanto, como Deus, poderia ter descido do madeira, poderia ter nos
desamparado e rompido com o pacto salvífico. Ele mesmo declarou que todas
as coisas foram feitas por ele e que tinha autoridade. Mas ele preferiu ir até o
fim.

CONCLUSÃO. Isso deveria nos levar a repensar o que significa a morte de


Cristo para nós. A nossa injustiça foi a causa do seu sofrimento na Cruz.

Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um
cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante
os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.

Isaías 53:7

Você também pode gostar