Você está na página 1de 154

Ford

m,

: VIHOOWRO
INJEÇÃO ELETRÓNICA - MÓDULO XXVIII
L >!
íi-vt.

EcoSport 1.6L de 8V - Flex

mrnam
jgç
4\
WÊÊM% /
i
l n WÊÈÊm
i

>É5

; '’'CTW
;!

I «--ca0007_ m i

j
i J
/ i

AUâ-
SETE
CONHEÇA NOSSA UNHA DE
INJEÇÃO ELETRÓNICA
'"XX s*-
v

MÓDULOS DOS VEÍCULOS MAIS


VENDIDOS DO BRASIL
FOX CORSA LIGUEAGORA GAR
EO SEU
PALIO KOMBI
S10 FIESTA 0800 970 7790
GOL POWER VECTRA
IDEA E MUITO MAIS...
CELTA
COM UMA LINGUAGEM FÁCIL E OBJETIVA,
PERMITE UM APRENDIZADO PRÁTICO E RÁPIDO. www.setenet.coiti.br

mi Q
i
s
|||
0
fflasas
B
B K -i 54
LSJ 5
Fiat
il-.- JS Motores J.4Le LSL
IV I? de 8V Sistema Fie* Íííç;
mm mgi
i
ap -
j-

?
í

PARCEIROS:

8L life
I
£
Siste
ii
sisipr;
:
í
1

O
âalfatest A
rs

EcoSoort
/~s

VIDEOCARRO
INJEÇÃO ELETRÓNICA - MÓDULO XXVIII

EcoSport 1.6L de 8V - Flex

â\

EIT
r\ ti .igm '
! mm'ÈL <®) 31
;jpB
V
J
I 111
C= í
HH

rs ECO-0007
I«" j
Mp.

i
m
l-
HP

r"\ t;

SETE
1
5 WDEOCARRO
SETE

INJEÇÃO ELETRÓNICA
<*%>
~ r
A MAIOR PRODUTORA DE
TREINAMENTOS

Módulo 1: Viagem ao Mundo da Módulo 10: Sistema M': Módulo 24: Fpx
Tecnologia Automotiva Motronic da Bosch P/Íódulo 25: Fiat Idea
Módulo 2: Sistema SPI-G7 Módulo 11: Sistema IÁW 1G-7 26: Peugeot
Magneti Marelli Módulo 12: Sistema IAW 1 AVB Módulo 27: Astra
Módulo 3: Sistema Multec-700 da Módulo 13: Sistema IAW,1ABG Módulo 28: EcoSport 1.6 8V: Flex
Rochester Módulo 14: Sistemaÿ M-l.õÿ - Módulo 29: Renault Clio 1.0 16V:
Módulo 4: Sistema EEC-IV-CFI da Vectra HiFlex
FIC Módulo 15: Sistema Bosch M Módulo 30: Corsa 1.4L Econoflex
Módulo 5: Sistemas Motronic M 2.10.4
1.5.2 e 1.5.4 da Bosch Módulo 16: Sistema EEC IV - Zetec
Módulo 6: Sistemas Multec 1.816V
B1ONE eB16NE da Rochester Módulo 17: Palio Fire 8V e 16V
Módulo 7: Sistema Multipoint IAW Módulo 18: Zetec RoCam
P8 da Magneti Marelli Módulo 19: Gol Power
Módulo 8: Sistema Multipoint Módulo 20: Celta
G7.25 da Magneti Marelli Módulo 21; S1 0 e Blazer
Módulo 9: Sistema EEC-V com Módulo 22: Kombi - Sistema Mp9
padrão 0BD2 FIC Módulo 23: Palio Flex

I 3'

§ JVí|
Vl
*m
: j&f WMOÍMRO

\
-
sai •:

O
i
>
<s#wr«f1
•! "0- /A lasa
,
%

i
UGUB AGORA B GARANTA MALE UNHA DIESEL
UM PRODUTO DE l/OGGA COLEÇÃO ELETRÓNICA EMBARCADA
MECÂNICA
0800 970 7790 FUNILARIA E PINTURA
SÉRIE GRANDES NOMES
TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA
Donizeti Manoel Rodrigues Corrêa

Injeção Eletrónica Módulo 28: Ford Ecosport 1.6L 8V Flex

(Série Manuais de Reparação - Videocarro Injeção Eletrónica)

/*ÿ>

Sete Produções (Educar Brasil Comércio e Exportação LTDA)

1§ Edição (2008), reimpressão


Belo Horizonte, 2010

ISBN 978 85 62748 21 9


FICHA TÉCNICA 1

-
VIDEOCARRO - Injeção Eletrónica Módulo XXVIII
EcoSport 1.6L de 8V - FLEX

Presidente da SETE
Márcio Patrus

Diretora Comercial
Marluce Andrade

Coordenação Técnica
Donizeti M. R. Corrêa

Supervisão Técnica
Ailton Firmino

Revisão
Izabela Teixeira

Design e Diagramação
Alan Leite e André Guimarães

C824i Corroa, Donizeti Manoel Rodrigues


mod. 28 Injeção eletrónica módulo 28 : Ford Ecosport 1 .6L 8V flex. - reimp. / Donizeti
reimp.
20 10
-
Manoel Rodrigues Corrca. Belo Horizonte : Sete, 2010. (Série Manuais de
Reparação - Vídeocarro injeção eletrónica)
142 p. : il.

ISBN 978-85-62748-21-9

1. Motores - Manual técnico. 2. Motores - Controle eletrónico. 3. Motores -


Veículos a motor - Sistemas de injeção eletrónica de combustível. 4. Veículos a
motor - Manutenção e reparos. I. Corrca, Donizeti Manoel Rodrigues. II. Educar
Brasil Comércio c Exportação Ltda. Sete Produções. III. Série Manuais de
Reparação Vídeocarro Injeção Eletrónica. IV. Título.

CDU: (083.13)621.43.037

Responsável pela Ficha catalográfica: CRB-MG 2742


~ ÍNDICE

EDITORIAL 9
APRESENTAÇÃO 10
MOTOR ROCAM 1.6L DE 8V FLEX - PRINCIPAIS ALTERAÇÕES 12
Coletor de Admissão 13
GERENCIAMENTO ELETRÓNICO DO MOTOR 14
Central de Injeção Magneti Marelli IAW 4AFR FLEX (4CFR após 2007) 14
CONFIGURAÇÃO DOS MÓDULOS (SEGUNDO O FABRICANTE) 17
CONECTOR DE DIAGNOSE - DLC 18
Relação dos Pinos do Conector DLC - Sistema Flex 18
RECONHECIMENTO VIRTUAL DA FASE - INJEÇÃO SEQUENCIAL 19
ESTRATÉGIA DO SISTEMA BICOMBUSTÍVEL - ECOFLEX 20
Valor da Mistura - Ar/Combustível 20
Aprendizagem do Combustível 20
Processo de Reconhecimento do Combustível 20
Período de Aprendizagem após o Abastecimento 21
Possíveis Anomalias no Sistema Bicombustível 21
Sistema Auxiliar de Partida a Frio 24
Consumo Elevado - Sistema Flex 24
SENSORES E ATUADORES 26
Localização - Funcionamento - Valores de Testes 26
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL - FUNCIONAMENTO 53
Bomba de Combustível - Unidade do Tanque 53
'ÿ> Filtro Principal 53
Regulador de Pressão - Pressão da Linha 54
Despressurização da Linha de Combustível 54
Interruptor Inercial 55
PAINEL DE INSTRUMENTOS (ICL) - DIAGNÓSTICO E TROCA .... 56
Autodiagnóstico do Painel (sem scanner) 56
Procedimento de Diagnóstico 56

5
ÍNDICE

Tabela de Avaliação de Autodiagnóstico 57


Relação de Pinos do Conector do Painel 60
TROCA DO PAINEL DE INSTRUMENTOS 63
Painel Novo (ICL) 63
Painel Usado (ICL) 64
CÓDIGOS DTCs DO PAINEL DE INSTRUMENTOS 65
UCE E COMPONENTES - TROCA E HABILITAÇÃO 66
Relação de Pinos - Conectores da UCE do Motor . 66
Troca do Módulo de Injeção - Novo ou Usado 70
Troca de UCE para Teste - Procedimento sem Scanner 70
Desligar o Contato da Ignição - Remover o Conector da UCE 71
UCE - ANEL IMPULSOR - SENSOR CKP..... ........ 72
Procedimento de Adaptação da UCE ao Sinal do Sensor CKP/Anel
Impulsor ... . 72
Posicionamento do PMS (em relação ao sensor CKP) 73
MEMÓRIA CAN - APAGAR 75
DTCs - FALHAS DO SISTEMA DE INJEÇÃO (ROCAM 1.6L FLEX) 76
PATS - SISTEMA PASSIVO (IMOBILIZADOR) 79
PATS Passivo - Definição 79
Código de Piscada para o Sistema PATS 79
Falhas e Diagnóstico - DTC do Sistema PATS 80
Programação Completa das Chaves 80
PATS - SISTEMA ATIVO (RKE - ALARME E CONFORTO) 83
PATS Ativo - Definição 83
Sistema RKE de Controles 83
CONTROLE REMOTO - DISPOSITIVO 89
Função das Teclas no Controle 89
Operação do Controle Remoto 89
Alarme de Pânico 90
Programação do Controle Remoto 90
BATERIA DO CONTROLE - REMOÇÃO E INSTALAÇÃO 91
Remoção 91

6
SETE
EcoSport 1.6L de 8V - Flex

Instalação 92
VIDROS ELÉTRICOS - PROGRAMAÇÃO 93
Remoção 93
Função de Fechamento Automático 93
Função Antiesmagamento (versão completa) 93
Habilitação da Unidade de Fechamento dos Vidros 93
Desligar a Bateria - Desprogramação 94
DICAS E CORREÇÕES - FALHAS MAIS COMUNS 95
Marcha Lenta Acelerada - Ajuste da UCE e do Atuador 95
Posicionamento da Correia de Acessórios - Poly V 95
Válvula PCV - Entupimento 95
Falha do Sinal de Velocidade . 96
TABELAS E ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR 98
Motor 1 .6L de 8V - Zetec RoCam (FLEX) 98
Tabela de Torques - Parafusos do Motor - RoCam 1 .6L 101
Motor 2.0L de 1 6V (DURATEC) - Especificações e Torques 102
DTCs - TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA (2.0L DURATEC) 105
CENTRAIS DE FUSÍVEIS - MAXIFUSÍVEIS - RELÉS 113
Maxifusíveis - Suporte da Bateria(EcoSport Flex) 112
RELÉS - VENTILADOR DO RADIADOR E A/C (EcoSport Flex) ... 114
RELÉS E FUSÍVEIS - PAINEL INTERNO (EcoSport Flex 2006/07) 115
PONTOS DE ATERRAMENTO 118
ESQUEMAS ELÉTRICOS 121
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO E ENVIO DO GABARITO E DA PESQUISA .133
QUESTIONÁRIO 134
GABARITO 139
PESQUISA SETE 141

7
-

*a&g&®ss- '.-ism.
\.
m *

V ,

WfflfWÊ
wmmmmm IUÿ-ÿ-
>~

Bag

?=»
.•: k

it?
ml»
wM
“>
r
\

8 .
_
EDITORIAL
"*"ÿ! M kt

Atualmente, os fabricantes de veículos investem parte de sua produção na constru¬


ção de utilitários esportivos parecidos com o modelo americano SUV (Sport Utility
Vehicle), utilitário esportivo em português. No contexto estrutural, são veículos com pla¬
taforma de caminhonetes ou jipes em que o teto se estende até a traseira. Porém, no
EcoSport Flex da Ford brasileira, a plataforma estrutural lembra o novo Fiesta, veículo
da categoria leve. Essa fórmula com perfil offroad agradou em cheio o público jovem,
especialmente o feminino, devido a seu aspecto robusto que transmite segurança. É
nesse segmento de modelo utilitário esportivo que a equipe da SETE trabalhou, pes¬
quisou e gerou um curso em DVD com manual técnico para levar até você dicas de
funcionamento e manutenção do sistema de injeção que equipa o EcoSport Flex, além
de outros acontecimentos importantes existentes no veículo, muito úteis aos profissio¬
nais da área de reparação. Desejamos que obtenha bons lucros no seu negócio com
o aprendizado aplicado neste curso.
Um grande abraço!

nwárcio Patrus
Presidente da SETE

9
APRESENTAÇÃO

O EcoSport Flex é um utilitário esportivo desenhado e desenvolvido pela Ford brasi¬


leira para uso no campo e na cidade. A versão que apresentaremos está equipada
com o motor RoCam Flex 1.6L de 8 válvulas que gera 111 cv com álcool e 105 cv com
gasolina. A distribuição é feita por corrente.

a S:

mm i

:
3
A taxa de compressão de 12,3:1 é a maior do mercado entre os motores bicombus-
O

tíveis. O gerenciamento do combustível e da ignição foi desenvolvido pela Magneti


Marelli e é designado IAW 4AFR ECOFLEX. Permite o perfeito funcionamento do motor
com álcool, gasolina ou qualquer mistura desses dois combustíveis no tanque.

BK

•:-';
;

SP O motor possui corrente de distribui-


çáo

%
í
fç\
.VLWÍH

li l
í .1
Corrente de distribuição no eixo Conjunto da corrente de distribuição
virabrequim

10
«r
> EcoSport 1.6L de 8V - Flex
SETE

O sistema IAW 4AFR Flex da Marelli que equipa os ve¬


ículos EcoSport, no final de 2006, apresentou evolução
e recebeu nova calibragem. Assim, para definir o divisor
de evolução do software, os veículos EcoSport Flex - ver¬
ipip
são 2006/07 em diante - têm o sistema denominado IAW
4CFR Flex.
UCE do sistema IAW 4CFR - 2007

( Parte do bom desempenho apresentado pelo


EcoSport Flex é graças à válvula termostática
eletrónica que permite ao motor operar com a
temperatura ideal de trabalho para cada com¬
bustível. Esse é, sem dúvida, o grande dife¬
rencial dos outros motores Flex do mercado,
A pois o RoCam foi pensado a partir da versão
a álcool e não o inverso.

Válvula termostática eletrónica Os pistões do motor possuem novo formato e


cavidade na região da vela, o que melhora a
ignição e a propagação da chama. O sistema
de gerenciamento é dotado de programa capaz de identificar a detonação individual
por cilindro e, assim, controlar possíveis detonações que fatalmente ocorreriam em
função da elevada taxa de compressão existente.
Segundo o fabricante, de uma forma geral, o EcoSport é um veículo que foi projetado
para ser um utilitário esportivo. Todos os seus componentes foram desenvolvidos para
atender às exigências desse tipo de utilização, incluindo suspensão adequada para
rodagem no asfalto e na terra. A carroceria possui grande resistência à torção e flexão,
além da boa altura livre do solo, condição compatível com um veículo fora-de-estra-
da.

rs
n mi
wm
ti ia
rro»*" iff

nS
wm->. nM
Calços para elevar plataforma Detalhe do calço na suspensão Calço para elevar plataforma traseira
dianteira dianteira

11
MOTOR ROCAM 1.6L DE 8V FLEX - PRINCIPAIS
ALTERAÇÕES

No contexto geral, o motor RoCam 1.6L Flex é basicamente o mesmo da versão an¬
terior 1,6L à gasolina. As principais alterações ficam por conta do novo desenho na
cabeça do pistão, da câmara de combustão e do posicionamento da vela de ignição
em função da elevação da taxa de compressão.

\r

Pistão para motor 1,6L RoCam à gasolina Pistão para motor 1,6L RoCam Flex

Essas alterações foram desenvolvidas para otimizar a queima da mistura e melhorar a


dinâmica dos gases no interior da câmara. Outra mudança é no número de dentes da
roda fónica, localizada atrás do volante do motor.
Nos modelos com motor RoCam 1.6L à gasolina, com injeção Visteon ou EEC VI, o
gerenciamento adota a estratégia de cálculo obtido a partir de roda fónica contendo
36 dentes menos 1. Já no sistema Marelli, o cálculo é obtido a partir da contagem de
60 dentes menos 2. Portanto, por adequação ao novo programa de gerenciamento,
o volante do motor agora possui roda fónica com nova contagem, ou seja, 60 dentes
menos 2.

r ;
.f
i

- **
1 m
Volante RoCam 1,6L à gasolina Volante RoCam 1 .6L Flex

12
«r EcoSport 1-6L de 8V - Flex
*
SETE

40 IMPORTANTE
Intercâmbio de volantes entre versões de motor RoCam 1.6L.
Dizer que não é permitido o intercâmbio de volantes entre as versões de motor
RoCam 1 ,6L Flex com a versão anterior do motor 1.6L à gasolina é chover no
molhado! Aliás, o volante pode até servir, mas o problema é que o motor não vai
funcionar.

Coletor de Admissão
O coletor de admissão, confeccionado em plástico, traz mudança no componente de
controle da marcha lenta. Na parte interna do coletor de admissão, está alojada a vál¬
vula IAC para controle da marcha lenta. No coletor, também estão alojados o sensor
T-MAP e a unidade do corpo de borboleta. Para o sistema Flex, o coletor de admissão
possui duas entradas em que a gasolina é injetada para auxiliar na partida a frio.

-s
M
S]
r*

r
à
Sensores e atuadores Detalhe dos dutos de injeção de Dutos da gasolina no coletor
gasolina para auxiliar a partida a (interno)
frio

13
GERENCIAMENTO ELETRÓNICO DÓ MOTOR

Central de Injeção Magneti Marelli IAW 4AFR Flex (4CFR


após 2007)
No EcoSport 1.6L FLEX de 8V, a UCE da injeção/ignição com 80 pinos está localizada
no vão esquerdo do motor, fixada em um suporte ao lado da bateria. Em 2005/06, ano
de lançamento do EcoSport Flex, o sistema utilizado foi o Marelli IAW 4AFR FLEX. A
partir de 2007, a UCE recebe calibração e muda sua denominação para Marelli IAW
4CFR. Dotado de software evoluído, o sistema armazena, retém códigos de falhas e
corta a alimentação dos bicos injetores alternadamente, quando o motor atinge a ro¬
tação limite estabelecida pelo programa. O sistema também possui parâmetros auto-
adaptativos que se ajustam ao envelhecimento e ao desgaste das peças.

k
mÈÊãmmmm X
CLYZAVTYO
5a- 7N1512A650NA ECO FIBM.6L
"CFR.VR 61M.01

I rnuMJi íRMIíIM
UCE Marelli da injeção e ignição UCE Marelli 4AFR FLEX - 2005/06 Após 2007 - Marelli 4CFR ECOFLEX

Possui software que permite a multiplicidade gppipiiiM


de combustível através do regime em malha
fechada com a sonda lambda e por meio da
variação do volume de combustível obtido
junto ao painel de instrumentos, para deter¬
minar o volume de injeção, o avanço da cen¬
telha e a abertura da válvula termostática,
criando condições ideais para cada regime '
4«;J
de funcionamento do motor.

14
SETE
EcoSport 1.6L de 8V - Flex

A injeção ocorre de forma sequencial sincronizada em


1-3-4-2, contados a partir da roda fónica de 60 dentes
menos 2, localizada no volante do motor. O sistema de
ignição ocorre de forma estática com bobina dupla e cen¬
telha perdida nos cilindros síncronos 1 com 4 e 2 com 3.

Bobina de ignição estática fixada


junto ao cabeçote

A unidade 4CFR identifica individualmente qual cilindro apresenta detonações e corri¬


ge os tempos de avanço da centelha.

SENSORES PAINEL ICL ATUADORES

®<Eç>- 30 S
®<s®
P FM®
i
LINHA CAN
|
®$ —
UCE
£ v>

5
-
—O3®
— Q®
Q@
UNHA CAN
— Q®
-Q
®# I
CONECTORDLC

COMPONENTES DO SISTEMA DE INJEÇÃO MARELLI 4CFR FLEX

1 Sensor de temperatura e pressão absoluta do coletor (T-MAP)


2 Sensor de posição da borboleta do acelerador (TPS)

3 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento (ECT)

4 Sensor de posição da árvore de manivelas (CKP)

5 Sensor de detonação (KS)

6 Sensor de oxigénio aquecido (H02S)

15
GERENCIAMENTO ELETRÓNICO DO MOTOR

COMPONENTES DO SISTEMA DE INJEÇÃO MARELLI 4CFR FLEX


7 Interruptor da pressão do óleo do motor

8 Interruptor da pressão dupla (ar condicionado)

9 Sensor de velocidade do veículo (VSS)

10 Relé inibidor da partida


12 Relé do módulo de controle (PCM) / bomba de combustível
13 Bomba de combustível

14 Interruptor inercial de corte de combustível "ÿV

15 Injetores

16 Bobina de ignição (DIS)


17 Atuador da marcha lenta (IAC)
18 Relé da borboleta aberta do A/C (WOT)
19 Relé do ventilador de arrefecimento do motor (1§ velocidade)
20 Relé do ventilador de arrefecimento do motor (2§ velocidade)
21 Válvula termostática eletrónica (termostato)

22 Válvula solenoide de purga do canister


23 Sistema de partida a frio

16
CONFIGURAÇÃO DOS MÓDULOS (SEGUNDO O
FABRICANTE)

A configuração de uma central nova é executada através da utilização do equipamento


de diagnóstico (scanner). Por isso, os seguintes requisitos devem ser aplicados para o
diagnóstico do respectivo módulo:

PU,
w *
m

n
mmm
wm
Unidade de comando 4CFR Equipamento de diagnóstico (scanner)

•A conexão da linha CAN entre o módulo e o equipamento de diagnóstico deve estar


em boas condições, e a bateria com carga completa;
•A alimentação de tensão ao módulo e ao equipamento de diagnóstico deve estar
assegurada;
•Somente as centrais da injeção UCE (PCM), painel de instrumentos (ICL), unidade
do ABS e unidade do airbag são configuráveis através do equipamento de diagnós¬
tico;
•O módulo RKE (módulo de travamento central remoto) não é configurável. Segun¬
do a Ford, se houver problemas de comunicação que não podem ser atribuídos
à versão incorreta de software no equipamento de diagnóstico (scanner com pro¬
grama não habilitado), uma rotina de verificação deverá ser feita nas linhas de
comunicação entre os módulos e o conector DLC.

17
CONECTOR DE DIAGNOSE - DLC

O conector de diagnose do EcoSport está localizado no painel interno, abaixo da co¬


luna de direção. A transferência de dados é padrão OBDII que permite comunicação
com as centrais do motor/câmbio automático, airbag, ABS e sistema PATS. Recebe ali¬
mentação de 12 volts através do pino 16 protegido pelo fusível F15 de 15A, localizado
na central interna.

mu BB

Conector de diagnose OBDII


— j

Detalhe do conector OBDII

Relação dos Pinos do Conector DLC - Sistema Flex

1 2 3 4 5 6 7 8

9 10 11 12 13 14 15 16

"\
4 Terra MR/LR
5 Terra MR/LR
6 Linha CAN HIGH (UCE, ICL, ABS) - CAN de alta velocidade CZ/VM
7 ABS/ Airbag / RKE BR/VM
9 Chave de ignição - Linha +15 AZ/VM
14 CAN LOW (UCE, ICL, ABS) - CAN de baixa velocidade AZ/VM
16 Tensão da bateria LR

18
RECONHECIMENTO VIRTUAL DA FASE - INJEÇÃO
SEQUENCIAL

Para determinar a injeção sequencial, o programa se baseia na falha do anel impulsor


(60-2) ou rotor de sinal. A UCE calcula quando o cilindro 1 está em PMS, mas não
distingue qual a fase, se é de compressão ou de exaustão. A fase é reconhecida via
software durante a partida, graças a uma estratégia de interrupção programada dos
bicos injetores e avaliação da desaceleração da rotação do motor. No momento em
que ocorre a diminuição da rotação, em função do corte no bico injetor, o software
determina o 1o cilindro em compressão e inicia a ordem sequencial da injeção para o
tempo seguinte. Essa estratégia se repete a cada partida e é confirmada nas desace-
lerações.

fi

Estratégia para reconhecimento virtual das fases de injeção

19
ESTRATÉGIA DO SISTEMA BICOMBUSTÍVEL -
ECOFLEX

O sistema Flex de combustível permite abastecer com álcool, gasolina ou com a mis¬
tura dos dois combustíveis, em qualquer proporção.

Valor da Mistura - Ar/Combustível


A mistura que alimenta o motor pode variar de 9,0 a 13,3 partes por 1 , conforme o com¬
bustível utilizado. Para a nossa gasolina, que possui em torno de 25% de álcool anidro
(sem água), utilizaremos a referência de 13,3 partes de ar para 1 de gasolina.
•Mistura quando o motor opera somente com álcool: mistura na proporção de 9 par¬
tes de ar para 1 parte de álcool (9,0:1). O álcool hidratado possui 5% de água;
•Mistura quando o motor opera somente com gasolina: mistura na proporção de
13,3 partes de ar para 1 parte de gasolina (13,3:1). A gasolina comum possui 25%
de álcool anidro (sem água).

Aprendizagem do Combustível
A estratégia de aprendizagem se inicia da seguinte forma:
•Imediatamente após o abastecimento, a informação é enviada ao ICL e a UCE cap¬
ta a informação da linha CAN. O software abre uma janela na programação e fica
em modo de espera para o aprendizado do novo combustível;
•Em seguida, após a queima, pela variação do sinal da sonda, em que o software
corrige a mistura até que o fator lambda seja igual a 1;
•A aprendizagem completa ocorrerá com o motor em condição ideal de temperatura
e na ausência de possíveis códigos de falha na memória CAN.

Processo de Reconhecimento do Combustível


Para reconhecer o combustível utilizado, a UCE avalia as seguintes condições:
•Identificação da massa e da temperatura do ar admitido através dos sensores de
pressão e temperatura do ar (sensor MAP);
•A partir desse valor, a UCE determina a quantidade exata do combustível a ser inje¬
tado, para que a queima seja completa, baseada no último valor da mistura obtido
com o motor em funcionamento;
•Após o processo de queima, a sonda lambda envia sinais da leitura dos gases à
UCE para que o programa inicie a aprendizagem do combustível existente no tanque;

20
SETE
EcoSport 1.6L de 8V - Flex

•Se os sinais emitidos pela sonda indicarem que a mistura se mantém rica ou, por
outro lado, sempre pobre (maior ou menor presença de oxigénio nos gases de
escapamento), o programa inicia o processo para alterar os parâmetros da mistura;
•Se, em meio às correções, a sonda lambda informar que a resultante dos gases
queimados é uma mistura próxima ao valor estequiométrico, a UCE fixa esses parâ¬
metros, pois reconheceu o combustível existente no tanque;
•Assim, com o sistema adequado ao combustível existente, a UCE corrige somen¬
te os valores adaptativos e ajusta o avanço da ignição para manter a mistura ideal.
Essa mistura é definida como fator lambda 1.

Período de Aprendizagem após o Abastecimento


Recomenda-se que, após o abastecimento com novo combustível, diferente da mistura
existente no tanque, percorram-se, em média, 6 km para que o programa ECOFLEX
da Marelli faça o aprendizado do combustível. Assim, quando o veículo ficar parado
até o dia seguinte, a mistura estará definida e o programa saberá quais os tempos de
A injeção aplicar.

Possíveis Anomalias no Sistema Bicombustível


Motor não pega de manhã

O motor não pegará de manhã se o sistema não reconhecer, em tempo hábil, a com¬
posição do combustível após o abastecimento. Por exemplo:

1) Veículo funcionava à gasolina, o combustível estava no final, o tanque foi completado


com álcool e o proprietário percorreu poucos quilómetros antes de parar o veículo.

Acontecimento

De acordo com o programa, vale a mistura do último funcionamento. Portanto, o sis¬


tema operará com mistura de gasolina enquanto o combustível injetado na câmara for
o álcool.
***\
Resultado

O motor não funciona porque a mistura está muito pobre e com pouco avanço (álcool
puro e sem partida a frio com gasolina).

2) Agora, se o motor parou com a mistura para o álcool e o tanque foi completado com
muita gasolina, de manhã, no momento da partida, os tempos de injeção serão eleva¬
"S dos porque o veículo funcionava a álcool.

21
ESTRATÉGIA DO SISTEMA BICOMBUSTÍVEL - ECOFLEX

Acontecimento

O fato de a gasolina ser injetada em quantidade elevada, somado à partida a frio, faz
com que o motor não funcione por excesso de combustível na câmara.

Conclusão

Sabemos que o avanço da centelha e os tempos de injeção, para a mistura de álcool


ou gasolina, são diferentes. Com o auxílio da partida a frio e com a mistura trocada,
ora excede, ora falta. Assim, com a mistura invertida de manhã, fatalmente o motor não
funcionará.

___

F
Detalhe do regulador incorporado à flauta O EcoSport não utiliza o sistema return less

22
«r
> EcoSport 1.6L de 8V - Flex
SETE

4» IMPORTANTE
Tempo de aprendizagem do combustível.
Baseado em testes feitos por revistas especializadas, notou-se que o EcoSport
precisa percorrer cerca de 6 km em estrada ou 3 km na cidade para que acon¬
teça o reconhecimento do combustível, enquanto as outras montadoras reco¬
mendam em torno de 10 km para seus veículos Flex. Note que, de uns anos para
cá, não existe mais a linha de retorno com regulador de pressão incorporado ao
tubo de abastecimento dos eletroinjetores ou flauta. Foi adotado um novo siste¬
ma denominado return less com regulador incorporado à unidade da bomba de
combustível no interior do tanque. Essa disposição técnica propicia economia
em tubulação de combustível, não aquece o fluido porque a linha não percorre o
compartimento do motor e retorna para o tanque, solução que favorece o contro¬
le das emissões evaporativas, dentre outras. Sem dúvida, é uma solução técnica
e económica, sem contar que é ecologicamente correta! Seria perfeito se não
fosse um detalhe: no caso do veículo Flex, com sistema return less, o combustí¬
vel demora a ser reconhecido pois há quase 1/2 litro de líquido na tubulação em
direção aos bicos injetores a ser queimado até a chegada da nova mistura. No
caso do EcoSport Flex, rapidinho o combustível circula pelo sistema e retorna ao
tanque, acelerando a mistura através do reinicio de ciclo.
Será que os engenheiros não pensaram algo do tipo: “... em vez de economizar
para a montadora, e já que o proprietário não percorre a quilometragem reco¬
mendada, vamos dar uma mãozinha e acelerar o processo para minimizar os
problemas de reconhecimento do combustível?” Bom, se foi algo parecido, não
sabemos, mas o problema do motor com sistema Flex não funcionar nas manhãs
gerou uma expressão popular nas oficinas do Brasil afora conhecida como “a
pane do dia seguinte”. A verdade é que, no EcoSport Flex, a incidência do ocorri¬
do diminuiu muito com a nova, porém velha solução aplicada. Ponto pra Ford!

23
-"S

EcoSport 1.6L de 8V - Flex

IMPORTANTE
Composição de água no álcool hidratado.
O álcool hidratado, por lei, não pode ter mais de 5% de água em sua compo¬
sição. Mas, por ser miscível, adicionam água a ele em busca de lucro fácil. La¬
mentavelmente, isso está acontecendo em determinadas regiões, nos postos de
revenda. Em alguns estabelecimentos, a mistura pode chegar a 10% de água, ou
até mais. O primeiro sintoma é o funcionamento instável com o motor frio, que
melhora gradativamente após o aquecimento. Isso é um forte indício de álcool
adulterado, que leva a um diagnóstico precipitado e induz a troca de componen¬
tes de ignição como velas, cabos e bobina.

'"N

25
ESTRATÉGIA DO SISTEMA BICOMBUSTÍVEL ECOFLEX -
Sistema Auxiliar de Partida a Frio
O reservatório com o eletromotor de partida a frio e solenoide de controle de injeção
de gasolina está instalado atrás da parede corta-fogo, no compartimento do motor.
Quando a temperatura do motor estiver abaixo de 20°C e a mistura menor que 11:1, a
UCE aciona a partida a frio para facilitar o funcionamento do motor.

Reservatório de partida a frio

Consumo Elevado - Sistema Flex


Algumas pesquisas apontam que um dos maiores vilões do consumo elevado de álco¬
ol nos veículos Flex, senão o maior, descontando aqui o abuso do pedal do acelerador,
tem a ver com a quantidade excessiva de água misturada ao álcool. Além do consumo
elevado, o álcool “batizado” provoca certa instabilidade no funcionamento após a pri¬
meira partida.

4
I

24
SENSORES E ATUADORES

-
Localização Funcionamento - Valores de Testes
Range do multímetro - Valor das medições em componentes eletróni¬
cos (variações)
Guardadas as diferenças que existem entre os multímetros, no que se refere ao range
(escala das medidas), nas medições que envolvem componentes eletrónicos, é impro¬
vável obter medidas exatas entre os sensores semelhantes. Dessa forma, a tolerância
de até 5% no resultado é tida como valor correto por aproximação.

ca
m
m
mw m 2óAJ
9
* 99

Multímetros em escalas variadas

4» IMPORTANTE
Leitura em multímetros de diferentes marcas.
Tenha essa informação em mente quando comparar os resultados dos testes
com as referências especificadas nas tabelas dos manuais!

26
z
SETE
EcoSport 1.6L de 8V Flex -
Sensor integrado de pressão absoluta (T-MAP)

0 sensor de pressão do coletor de admissão é uma


unidade integrada com o sensor de temperatura do ar
(T-MAP). Localizado no coletor de admissão, sua função
é informar à UCE a temperatura do ar admitido e a pres¬
são no interior do coletor de admissão.
O sensor T-MAP é constituído de um resistor NTC, um m\
elemento piezoelétrico e um circuito elétrico amplificador
de sinais alimentados com uma tensão de referência de
5 volts, fornecida pela UCE. Sensor T-MAP (sensor integrado)

Funcionamento do sensor MAP

•Quando acontecer uma alta pressão no interior do coletor com a borboleta toda
aberta e com o motor ainda em baixa rotação, será gerada uma tensão alta;
•Quando acontecer uma baixa pressão no interior do coletor com borboleta pouco
aberta, será gerada uma baixa tensão.

No cálculo da quantia de ar admitido, a UCE compara a pressão atmosférica com a


pressão lida no coletor.

Pressão atmosférica - Leitura

A UCE percebe a pressão atmosférica pelo sensor MAP nas seguintes condições:
•Quando o motor está parado e o contato da ignição é ligado;
•Com o motor funcionando em baixa rotação no momento em que a borboleta é
rapidamente aberta (totalmente).

ATENÇÃO
Instalação do sensor T-MAP.
Durante a instalação do sensor T-MAP, observe a vedação entre o sensor e seu
alojamento. A má instalação permitirá a entrada de ar não medido pelo sistema e
afetará o funcionamento do motor.

27
SENSORES E ATUADORES

Conector do sensor T-MAP - Lado do chicote

O — Pino 75 (sinal do MAP para a UCE)


[
O ]
2 — Pino 68 (sinal de 5V)

O 3 — pino 55 da UCE (sinal de tensão) e Temperatura do ar

Q- - p ——
4 Pino 61 da UCE (sinal negativo)

Teste de alimentação positiva do sensor MAP (5V)

•Com o multímetro na escala Volts DC, remova o conector do sensor MAP e ligue o
contato da ignição;
•Agora, meça o valor da tensão fornecida pela UCE inserindo a ponta de prova ver¬
melha no pino 2 do conector do sensor MAP (lado do chicote) e a outra ponta de pro¬
va num ponto de massa no motor;
•O valor obtido deve ser em torno de 5 volts.

Teste de continuidade dos fios do sensor de pressão (MAP)

•Com o contato da ignição desligado e tempo de espera superior a 1 minuto, remo¬


va o conector da UCE e o conector do sensor MAP;
•Com um multímetro na escala Ohm, meça a continuidade entre o pino 1 do conec¬
tor do MAP e o pino 75 do conector da UCE;
•Faça o mesmo procedimento entre o pino 2 do T-MAP e o pino 68 da UCE;
•O valor de resistência encontrado nunca deve ser superior a 0,5 ohm.
'"v
Teste de variação de tensão (resposta do sensor MAP)

Para este teste, o conector do sensor MAP deve estar encaixado. Proceda da seguinte
forma:

•Providencie uma agulha e insira-a no pino 1 do sensor MAP (na parte de trás do
conector). O fio do pino 1 é branco e verde;
•Posicione o multímetro na escala Volts DC e, em seguida, funcione o motor;
•Utilizando uma extensão com garras nas pontas, prenda-as na ponta de prova ver¬
melha e na agulha do pino 1 ;
•Com outra extensão, fixe uma garra na ponta de prova preta e a outra num ponto
de massa do motor;

28
«r
SETE -
EcoSport 1.6L de 8V Flex

•Agora, varie a aceleração e observe a resposta do sensor MAP quanto à mudança


de pressão no coletor de admissão, ora acelerando, ora em marcha lenta;
•A variação de tensão alterna entre 4,7 e 1,2 volt, conforme os movimentos do acele¬
rador;
•Se a tensão ficar num valor fixo ou pouco variável, verifique o sensor MAP quanto
à sujeira acumulada na parte de contato com os gases no interior do coletor de ad¬
missão;
•Se, depois de limpo, a falha persistir, substitua o sensor MAP.

*-*s Sensor de temperatura do ar admitido (T-MAP)


Localizado no interior do sensor T-MAP, trabalha de forma integrada ao sistema de
medição de pressão/temperatura do ar no coletor de admissão. A temperatura do ar
admitido no coletor de admissão é obtida segundo o princípio das resistências NTC, ou
seja, quanto maior a temperatura, menor o valor da resistência, e vice-versa.

Sensor MAP mede pressão e temperatura

Valores de resistência do sensor de temperatura do ar no coletor de admissão

Teste de resistência do elemento NTC

Para o teste, posicione o multímetro na escala Ohm, remova o conector do sensor e


meça com as pontas de prova nos pinos 3 e 4 do T-MAP. Se a temperatura for ambiente
(na casa de 28 graus Celsius), o valor fica em torno de 1,9 Kohm. Para ter outras medi¬
''"s
das, siga as referências da tabela:

•'N
29
SENSORES E ATUADORES

25 graus Celsius 2,1 Kohms de resistência

30 graus Celsius 1,8 Kohm de resistência

40 graus Celsius 1,3 Kohm de resistência

50 graus Celsius 700 ohms de resistência

60 graus Celsius 500 ohms de resistência

Tesfe do sensor T-MAP - Avaliação de curto interno em relação ao positivo

O teste a seguir deve ser realizado com o contato da ignição desligado, o conector
do sensor T-MAP removido e com um multímetro posicionado na escala Ohm. Meça a

resistência entre os pinos do sensor da seguinte forma:

•Pontas de prova nos pinos 3 e 4 - O valor correto de referência deve ser em torno
de 1,9 Kohm.
•Pontas de prova nos pinos 3 e 1 - O valor correto de referência deve ser em torno ' -

de 7,4 Kohms.
•Pontas de prova nos pinos 3 e 2 - O valor correto de referência deve ser em torno
de 7,9 Kohms.

IMPORTANTE
Teste no sensor T-MAP.
Se o resultado do teste não coincidir com os valores de referência e as medidas
tomadas forem por demais divergentes, substitua o sensor T-MAP.

Teste de continuidade dos fios do sensor de pressão (T-MAP)

•Com o contato da ignição desligado e tempo de espera superior a 1 minuto, remo¬


va os conectores da UCE e o conector do sensor MAP;
•Com um multímetro na escala Ohm, meça a continuidade entre o pino 3 do conec¬
tor do MAP e o pino 55 do conector da UCE;
•O valor encontrado não pode ser superior a 0,5 ohm;
•Faça o mesmo procedimento entre o pino 4 do T-MAP e o pino 61 da UCE;
•O valor de resistência encontrado nunca deve ser superior a 0,5 ohm.

30
«r EcoSport 1.6L de 8V - Flex
*
SETE

Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento


Localizado na carcaça da válvula termostática, tem como função informar à UCE a
temperatura do líquido de arrefecimento.

% 1
m
M

\T 0Qli
” ”
'7T WGfâiM B
Sensor de temperatura da água do Sensor de temperatura da água Detalhe do sensor de temperatura
motor - Localização da água

Todas as estratégias de funcionamento da UCE, tais como estabilização de marcha


lenta e cálculo do volume de injeção e do avanço de ignição, levam em conta a tempe¬
ratura lida pelo sensor ECT Seu funcionamento é segundo o princípio das resistências
NTC, ou seja, quanto maior a temperatura, menor o valor da resistência, e vice-versa.
As resistências NTC do sensor de temperatura do ar no MAP e do sensor de tempera¬
tura da água (ETC) têm a mesma curva característica.

Conector do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento

irra 2 — Sinal de até 5V do pino 62 da UCE

1 — Negativo do pino 54 da UCE

31
SENSORES E ATUADORES

Medições com a temperatura ambiente de 25°C (vinte e cinco graus Celsius):

10 graus Celsius 48,7 Kohms de resistência

25 graus Celsius 26,0 Kohms de resistência

40 graus Celsius 16,2 Kohms de resistência

60 graus Celsius 7,7 Kohms de resistência

80 graus Celsius 3,8 Kohms de resistência

100 graus Celsius 2,1 Kohms de resistência

120 graus Celsius 1 ,2 Kohm de resistência

Teste de resistência do elemento NTC

Este teste pode ser realizado diretamente nos pinos 1 e 2 do sensor ou nos pinos 54 e -"A
62 do conector A da UCE.

•Utilize um multímetro na escala Ohm;


•Primeira medição com o motor frio, em torno de 25 graus Celsius: a resistência do
elemento é em torno de 26 Kohms;
•Com o motor aquecido, logo após o desarme do ventilador do radiador, com a tem¬
peratura em torno de 90 graus Celsius: a resistência do elemento é em torno de 3,0
Kohms.

Teste de continuidade dos fios do sensor de temperatura do motor

Para este teste, o contato da ignição deve estar desligado e os conectores da UCE e
do sensor de temperatura, removidos.

•Utilize um multímetro na escala Ohm;


•Faça o teste entre os fios do pino 1 do sensor e o pino 54 da UCE;
•Depois, realize o teste entre os pinos 2 do sensor e 62 da UCE;
•O valor não pode ser superior a 0,5 volt.

32
SETE
EcoSport 1.6L de 8V - Flex

Conectores da sonda lambda e do VSS (velocidade)

Os conectores dos sensores VSS e sonda lambda estão


fixados na parede corta-fogo, no compartimento do mo¬
tor. Para fazer o teste com os sensores, basta desconec-
13
tar os mesmos.

Conectores da sonda e do VSS


Sonda lambda (sensor de oxigénio)

O sensor está instalado na tubulação primária do escapamento do motor e tem a fun¬


ção de medir a quantidade de oxigénio presente nos gases de escape, indicando para
a UCE se a mistura está rica ou pobre.

t?

íii

Sonda no tubo, logo após o coletor de escape Detalhe da sonda

O sensor só funciona após atingir sua temperatura de trabalho (aproximadamente


300°C). A introdução de um resistor elétrico comandado pela UCE reduz o tempo de
aquecimento para aproximadamente 15 a 20 segundos.

O ALERTA
Alimentação dos sensores.
A alimentação negativa proveniente da UCE não é contínua e segue um padrão
que varia conforme a temperatura do sensor. Alimentar o resistor do sensor com
12 volts irá danificá-lo.

33
SENSORES E ATUADORES

Estratégia - Software / Sonda

A UCE depende do sinal do sensor de oxigénio para identificar qual tipo de combustí¬
vel o veículo está utilizando e também para efetuar correções no tempo de injeção du¬
rante o funcionamento do motor (estratégia de adaptação ao combustível). A estratégia
de aprendizado depende totalmente do sinal enviado pelo sensor de oxigénio. Caso o
sensor ou aquecedor deixe de funcionar, a UCE passa a operar em malha aberta, acen¬
de o led de anomalia na injeção (painel), despreza o sinal da sonda e entra no modo
de emergência adotando a relação ar/combustível fixa (A/F) até que a irregularidade
seja corrigida.

Conector da sonda no lado do chicote elétrico

n 2 — 12V para o aquecedor


OÿwY- 1— Negativo para o aquecedor
alimentado pela UCE

IsQ 3 — Negativo da sonda


lLT=r2T 4 — Sinal da sonda para a UCE

Terminais do conector da sonda correspondentes aos pinos da UCE

Pino 1 da UCE para pino 1 da sonda

Fusível F25 de 1 0A para pino 2 da sonda •''X

Pino 20 da UCE para pino 3 da sonda

Pino 9 da UCE para pino 4 da sonda

Teste de funcionamento da sonda lambda (teste de resposta)

Para o teste de resposta do sensor lambda, proceda da seguinte forma:

•Providencie um multímetro e duas agulhas ou extensores com agulhas nas pontas;


•Localize o conector da sonda lambda fixado na parede corta-fogo, no lado do com¬
partimento do motor;

34
A
>
SETE
EcoSport 1.6L de 8V - Flex

•Insira as agulhas na parte de trás do conector dos pinos 3 (fio de cor branca) e 4
(fio de cor marrom);
•Funcione o motor e aguarde até que o ventilador do radiador entre em funciona¬
mento;
•Após o ventilador desligar e com o motor em marcha lenta, posicione o multímetro
na escala Volts DC e encoste as duas pontas de provas nas agulhas ou extensores
dos pinos 3 e 4 da sonda lambda;
•Observe a variação de leitura no visor do multímetro. A tensão deve variar de
0,1 a 0,9 volt, rapidamente, descendo e subindo constantemente;
•Se o sinal de resposta acontecer de forma lenta ou se a leitura travar em um valor
fixo, substitua o sensor porque o elemento estará fraco.

4» IMPORTANTE
Alimentação do aquecedor da sonda lambda.
O teste a seguir pressupõe que o aquecedor da sonda recebe alimentação de
12V e sinal de massa.

Teste de resistência do aquecedor

Para o teste de resistência do aquecedor da sonda, proceda da seguinte forma:

•Desconecte o conector da sonda e meça entre os pinos 1 e 2 do conector, no


lado do sensor que corresponde aos dois fios brancos que vão para a sonda;
•Quando o motor está frio, em temperatura ambiente de 25 graus Celsius, a resistên¬
cia do aquecedor mede em torno de 3,9 ohms e pode chegar a 5 ohms;
•Quando o motor for aquecido, o valor estará por volta de 5,0 ohms a 7,0 ohms, ca¬
indo progressivamente de acordo com o esfriamento do sensor na descarga.

Válvula termostática eletrónica


Nos motores Flex, a válvula termostática eletrónica está fixada no alojamento plástico
do sistema de arrefecimento, posicionado na traseira do cabeçote.

35
SENSORES E ATUADORES

Pi

4
1 i'
í 1

Vista superior da válvula termostáti¬ Válvula termostática controlada pela Alojamento da válvula termostática
ca eletrónica UCE

A válvula possui um resistor elétrico interno comandado


pela UCE que propicia maior controle sobre a tempera¬
tura de trabalho do motor, adequando-a ao tipo de com¬
bustível utilizado.

- -
Válvula termostática eletrónica

Conector da válvula termostática eletrónica

.:V

t Ljj c£j J
TT
\
Sinal negativo de controle
da UCE pelo pino 42 — 12V do fusível F30 de 15A

Código de falha específico apresentado: DTC 1432 (luz de anomalia no painel ACE¬
SA).

36
c* EcoSport 1.6L de 8V - Flex
-*V, SETE

O ALERTA
Desligamento dos conectores da UCE.
Somente remova os conectores da UCE, sensores e atuadores depois de, no
mínimo, 1 minuto após a chave ter sido desligada.

Teste de resistência

Remova o conector e meça diretamente nos pinos 1 e 2 da válvula termostática. O valor


encontrado deve ser de 14 a 17 ohms.

Teste de alimentação positiva

Com um multímetro posicionado na escala Volts, remova o conector da válvula para


medir a tensão entre o pino 2 (lado do conector do chicote) e a massa do veículo. Ligue
o contato da ignição e observe o valor mostrado no multímetro. A tensão deve ser igual
a da bateria.

4 IMPORTANTE
Leitura da tensão de alimentação da válvula termostática.
A leitura permanece por 4 segundos e, depois, cai a 0 volt.

Teste de continuidade

Com o contato da chave desligado, remova o conector da UCE e da válvula termos¬


tática. Com um multímetro posicionado na escala Ohm, meça a continuidade entre o
pino 1 do conector da válvula e o pino 42 do conector da UCE. O valor não pode ser
superior a 0,5 ohm.

Conclusão

•Se o valor do resistor da válvula for maior ou menor que o indicado, substitua o
componente;
•Se os valores apresentados nos testes de alimentação e continuidade estiverem
irregulares, corrija as falhas;
•Em seguida, monte os componentes e apague os códigos DTCs possíveis na me¬
mória CAN;

37
SENSORES E ATUADORES

•Aguarde 1 minuto e, depois, funcione o motor por um tempo;


•Desligue-o e verifique novamente a memória CAN. Se não houver códigos de falha,
conclua o procedimento.

Sensor de posição da borboleta do acelerador (TPS)

O TPS é um sensor do tipo potenciômetro e está instalado no corpo de aceleração. É


acionado diretamente pelo eixo da borboleta do acelerador.

m
Gõrpo de borboleta mecânico

*
TPS no corpo de borboleta

Sua função é informar à UCE qual a posição da borboleta no momento de carga do


motor. Recebe alimentação de 5 volts da UCE e envia sinal de tensão variável propor¬
cional à abertura da borboleta. O sinal do sensor de borboleta é utilizado em várias
estratégias de funcionamento, tais como aceleração, controle de emissões em desa-
celeração e estratégia de freio-motor.

Conector do sensor da borboleta de aceleração - Teste de variação da resistên¬


cia do sensor TPS

o 1— Sinal de 5V do pino 60 da UCE

B O 2— Sinal de variação para o pino 76 da UCE

C il O 3— Sinal do pino 54 da UCE

O contato da chave deve estar desligado e o conector B da UCE, removido. Posicio¬


ne o multímetro na escala Ohm e meça através dos pinos 54, 60 e 76.

38
>
SETE
-
EcoSport 1.6L de 8V Flex

Medição entre os pinos 60 e 54 - Resistência total 3,8 Kohms


Medição entre os pinos 60 e 76
Borboleta fechada (pedal do acelerador solto) 4,2 Kohms
Borboleta aberta (pedal do acelerador totalmente acionado) 1,6 Kohm
Medição entre os pinos 76 e 54
Borboleta fechada (pedal do acelerador solto) .. 1,7 Kohm
Borboleta aberta (pedal do acelerador totalmente acionado) 4,6 Kohms

Sensor de rotação e posição do PMS (CKP)

O sensor de rotação e posição do PMS está montado próximo ao anel impulsor do


volante e sua função é informar à UCE a rotação do motor e a posição da árvore de
manivelas. Seu funcionamento baseia-se no princípio da indução magnética.

Sensor de PMS e RPM da crema- Sensor de PMS e RPM - CKP


Iheira

Ao girar, o intervalo entre os dentes do rotor de sinal altera o fluxo do campo magnético
no interior do sensor, induzindo-o a gerar uma tensão elétrica alternada. A UCE avalia
a intensidade dessa tensão e sua frequência e, a partir desses parâmetros, deduz a
rotação do motor, sua aceleração ou desaceleração.

í:. o
Volante RoCam 1.6L Flex

39
SENSORES E ATUADORES

O rotor de sinal (roda tônica) possui uma falha de dois dentes (60-2) que interrompe
momentaneamente a geração da tensão pelo sensor CKP, momento em que a UCE
identifica o PMS do motor.

ATENÇÃO
Sinal do sensor de rotação (CKP).
Se a UCE não receber sinal do CKP durante a partida, o motor não entrará em
funcionamento e também deixará de funcionar, se houver falta do sinal durante o
funcionamento.

Conector do sensor CKP

ífffr)- Sinal para o pino 56 da UCE

Sinal para o pino 79 da UCE

Malha de aterramento do pino 77 da UCE

Resistência do sensor CKP em temperatura ambiente: aproximadamente 380 ohms.

Teste do sensor CKP

•Remova o conector do sensor CKP e insira duas extensões nos pinos 1 e 2 do sen¬
sor;
•Em seguida, com um multímetro na escala Volt/AC (corrente alternada), encaixe as
pontas de provas nas extremidades opostas das extensões;
•Dê partida no motor por 4 segundos;
•O valor obtido deve ser em torno de 2 volts em corrente alternada.

Teste de resistência do sensor CKP

O valor da resistência do sensor de rotação e PMS (CKP), medido nos pinos 79 e 56 do


conector B da UCE, varia de 370 a 450 ohms.

40
C‘ -
EcoSport 1.6L de 8V Flex
SETE

4 IMPORTANTE
Sensor CKP nos motores RoCam.
A partir de 2004, o sensor CKP passou a ser o mesmo para todos os motores
RoCam da Ford, inclusive para o EcoSport Flex com roda fónica no volante de 60
dentes menos 2.

Sensor de detonação (KS)

O sensor de detonação é parafusado na lateral do bloco do motor e seu correto fun¬


cionamento depende tanto de sua posição de montagem quanto do torque em seu
parafuso de fixação.

>
h â
sSjí 1 > «

Sensor de detonação no bloco do
Sensor de detonação
motor

Ele trabalha segundo o princípio piezoelétrico, ou seja, determinados esforços mecâ¬


nicos fazem com que ele gere pulsos de tensão. No caso, os esforços a que o sensor
estará sujeito são as vibrações no bloco do motor. A detonação produz uma vibração
específica que, ao atingir o sensor, gera um pulso de tensão igualmente específica.
A partir desse sinal de pulso, a UCE identifica a ocorrência de detonação, distingue
em qual cilindro ela ocorreu, qual sua intensidade e define o avanço de ignição para
aquele cilindro.

Conector do sensor de detonação

Sinal para o pino 56 da UCE


Hffi
Malha de aterramento
2
_> do pino 63 da UCE

Sina para o pino 70 da UCE Lr

41
SENSORES E ATUADORES

«# IMPORTANTE
Torque no parafuso do sensor de detonação.

O sensor de detonação deve ser instalado com seu


conector voltado para o parafuso inferior do suporte
do filtro de óleo do motor. O aperto do parafuso do
sensor deve ser de 20 Nm (2 kgfm). m ,

Fr x
It
\

Sensor alinhado com o parafuso


inferior

Sensor de velocidade (VSS)

O sensor de velocidade, instalado na saída do diferencial, envia sinais de velocidade


para a UCE, que utiliza essa informação como dados nas estratégias de freio-motor,
desaceleração e marcha lenta. Através da linha CAN, a UCE disponibiliza sinais de
velocidade para o painel de instrumentos.

i
& r

Sensor VSS na caixa de marchas Sensor VSS

O princípio de funcionamento do VSS é o efeito hall, que gera uma frequência quan¬
do a passagem do campo magnético é interrompida e a tensão hall deixa de existir.
A frequência com que ocorrem os pulsos de tensão indica a velocidade do veículo.

42
«r EcoSport 1.6L de 8V - Flex
*
SETE

Conector do sensor de velocidade - Sem ABS

1-12 V do fusível F23 de 10A


2- Sinal para o pino 50 da UCE

OA 3— Massa

ATENÇÃO
Veículos equipados com sistema ABS.
Os veículos equipados com sistema ABS não possuem sensor de velocidade na
caixa de marchas. O sinal de velocidade, já na forma digital, é disponibilizado na
linha CAN para a UCE e painel de instrumentos (ICL).

Teste do sensor com caneta de polaridade

Para o teste a seguir, o veículo deve estar elevado com as rodas a uns 10 cm do solo e
com a caneta de polaridade ligada aos bornes da bateria.

•Localize o conector do sensor de velocidade na parede corta-fogo, desconecte-o e


ligue o contato da ignição;
•Agora, verifique se no pino 1 do sensor há alimentação positiva e se há sinal
de massa no pino 3 do conector. Se o teste estiver correto, encaixe os conecto-
res;
•Insira uma agulha de ponta por trás do pino 1 no conector;
•Na sequência, funcione o motor e engate a 2§ marcha. Deixe-o funcionando no ele¬
vador;
•Agora, com a caneta de polaridade, encoste a ponta na agulha do pino 1;
•O led deve oscilar entre o verde e o vermelho. A frequência aumenta conforme a
velocidade do veículo.

Atuador de marcha lenta - Motor de passo

O atuador de marcha ou válvula IAC está alojado no lado interno do coletor de admis¬
são. É um motor de passo com 4 vias e tem controle de avanço e retorno feito pela
UCE.

43
SENSORES E ATUADORES

m
Ui

Coletor de admissao e seus com¬ Detalhe do atuador de marcha lenta


ponentes no coletor

Esse dispositivo foi adotado no EcoSport Flex porque atende melhor aos comandos da
UCE, em função da variação de combustível, dando estabilidade à marcha lenta.

Conector do atuador de marcha lenta (lado do chicote)

C 4Q- 3 Pino 58 da UCE

3Q- Pino 65 da UCE

20- Pino 64 da UCE

C 1Q 3 Pino 57 da UCE

Resistência do enrolamento interno do atuador

Para este teste, o contato da ignição deve estar desligado e o multímetro posicionado
na escala Ohm.

•Remova o conetor B da UCE e meça as resistências dos 2 enrolamentos existentes


no atuador;
•O valor obtido entre os pinos 57 e 58 deve ser em torno de 50 ohms;
•O valor obtido entre os pinos 64 e 65 deve ser em torno de 50 ohms.

Bobina de ignição (DIS)

A bobina do EcoSport, instalada na tampa do cabeçote, é composta por dois transfor¬


madores de ignição montados em um único componente.

44
«r EcoSport 1.6L de 8V - Flex
SETE

Bobina de ignição na tampa do cabeçote Detalhe da bobina de ignição

Um transformador fornece a centelha para os cilindros 1 e 4, enquanto o outro para


os cilindros 2 e 3. A alimentação de 12 volts é feita pelo pino 2 proveniente do relé da
bomba e protegido pelo fusível F30 de 15A. A UCE fornece a alimentação negativa
através do comando de excitação para cada um dos transformadores, independente-
mente dos pinos 1 e 3.

Bobina de ignição (três pinos)

líCff — 3 — Pino 66 da UCE - Cil. 1 e 4


O 3-2 — 12V protegido pelo fusível F30 de 15A
O — 1 — Pino 59 da UCE - Cil. 2 e 3

•A resistência do enrolamento primário da bobina é de aproximadamente 1,4 ohm a


20°C;
• A resistência do enrolamento secundário da bobina é de aproximadamente 10,4
Kohms a 20°C.

Eletroinjetores e corpo distribuidor de combustível

Os bicos injetores estão montados no tubo distribuidor de combustível (flauta). Sua


alimentação positiva é constante e fornecida pelo relé da bomba, que é protegido pelo
"N
fusível F30 de 15A.

45
SENSORES E ATUADORES

A alimentação negativa é pulsante e enviada pela UCE. Durante a partida, todos os


injetores injetam ao mesmo tempo e, após o motor funcionar, a UCE aplica a injeção
sequencial através do fasamento virtual, ou seja, cada injetor é alimentado individu¬
almente, conforme a sequência de ignição do motor. Como a pressão de 3,5 bar do
combustível que alimenta os injetores é constante, a quantia de combustível a ser debi¬
tada pelo injetor é controlada pela duração do pulso de alimentação, conhecida como
tempo de injeção (Ti).
r“S.

m
mBicos injetores estão inseridos no Tubo de combustível, regulador e Eletroinjetor de combustível
coletor bicos - EcoFLEX

Conector do eletroinjetor

©ÿ 2 — Alimentação negativa pela UCE

O 1 — Alimentação de 12V - F30

O terminal 1 do conector recebe 12 volts pelo fusível F30 de 15A.


O terminal 2 do conector recebe negativo pulsante da UCE através dos seguintes
pinos:
Injetor 1 do primeiro cilindro recebe sinal pulsante do pino 71 da UCE;
Injetor 2 do primeiro cilindro recebe sinal pulsante do pino 79 da UCE;
Injetor 3 do primeiro cilindro recebe sinal pulsante do pino 78 da UCE;
Injetor 4 do primeiro cilindro recebe sinal pulsante do pino 72 da UCE.
A resistência da bobina interna do eletroinjetor é em torno de 14,5 ohms a 20°C.

46
«r
>
SETE
EcoSport 1.6L de 8V Flex -
Válvula solenoide do canister
Localizada ao lado do servo-freio, sua alimentação positiva é constante e fornecida
pelo relé da bomba, via fusível F29 de 3A.


Válvula do canister perto do servo- Detalhe da localização da válvula do
freio canister

A UCE ativa a válvula com um sinal negativo de onda quadrada de período variável
(PWM). Variando a duração dos pulsos, a central controla o tempo que a válvula per¬
manece aberta e, por consequência, a quantidade de vapores aspirados através do
filtro de carvão.

Funcionamento - Estratégia

Em repouso, a válvula do canister deve estar perfeitamente vedada para não permitir a
fuga dos vapores de combustível. Somente após o motor atingir a temperatura de 65°C
é que a UCE inicia sua abertura, levando em conta os seguintes fatores:

1. Regime do motor;
2. Temperatura da água e do ar de admissão;
3. Resposta do sensor de oxigénio.

IMPORTANTE
Funcionamento da válvula de purga do canister.
Independentemente da temperatura do motor, a válvula nunca é aberta durante
a partida e freio-motor.

47
'"Ny

SENSORES E ATUADORES

Conector da válvula do canister

G> 2 — Sinai do pino 52 da UCE

G> 1 - 12V do F29 de 3A

A resistência elétrica da válvula do canister é de 55 ohms.

Relé da UCE e bomba de combustível


A alimentação positiva de 12V do relé da bomba é fornecida pela linha +15 da chave
de ignição e protegida pelo fusível F7 de 30A. A alimentação negativa é comandada
pela UCE através do pino 15.

M w:
r V

A 1
M
® '

Bomba de combustível do EcoSport Refil da bomba no interior do


Pré-filtro no interior do tanque
suporte

Quando o contato da ignição é acionado, a UCE energiza o relé e aguarda que ocorra
a partida do motor. Se isso não acontecer em até 4 segundos, a central interrompe a
alimentação do relé. Além da bomba e da UCE, o relé alimenta os eletroinjetores, o
sensor de velocidade, a sonda lambda e a bobina.

Teste de alimentação de 12V da bomba na base do relé

Com um multímetro na escala Volts DC, proceda da seguinte forma:


'"'N
•Remova o relé de sua base e insira uma ponta de prova na base do pino 85 e a ou¬
tra ponta na base do pino 30 do relé;
•Ligue a ignição e observe que o valor obtido deve ser igual à tensão da bateria e
permanece por 4 segundos. Depois, a UCE corta o negativo;
•Desligue o contato da ignição, mantenha a ponta de prova no pino 85 e mude a
outra para o pino 86 da base do relé;

48
«r
> EcoSport 1.6L de 8V Flex -
SETE

•Ligue a ignição e observe que o resultado deve ser o mesmo do teste anterior.
Isso prova que a base recebe alimentação de 12V pela linha +15 através do pino
86 e também 12V direto da bateria pelo pino 30. Confirma também que a base do
relé recebe sinal negativo da UCE.

Medidor de combustível - Unidade-bomba / Medidor do tanque


O sensor de nível do tanque está acoplado no suporte da bomba de combustível.
Possui um resistor que varia conforme o nível de combustível existente no tanque. Os
sinais de nível são utilizados pelo painel de instrumentos. O ICL, por sua vez, disponi-
biliza, na linha CAN, a informação de nível na forma de dados para que a UCE inicie o
procedimento de aprendizado do combustível utilizado.

A47 IVD/AMI-
Relé principal
m] t %
A1 5 1 PT/AZ |-[SSÿ/WM-H]—
-[87 — — 3Õ1—

Sensor de nível do tanque CS;


Sistema ISI 1
4AFR

Interruptor *
Bateria

-Sfr?1
i inercial


I|| I PT I 4
0 1 1 VD/LR [—

|BR/VM|2
0 3MR/VN+
Bomba de
combustível
jTTj Ao pino 30 Ao pino 14
iLJ do ICL do ICL
(õF

wF30

49
SENSORES E ATUADORES

Eletrobomba de partida a frio


Localizada junto ao reservatório de partida a frio, é con-
m
w '

trolada pela UCE através do relé de alimentação de par- nt
tldaafn0‘

yyg,
Reservatório de partida a frio
4

Conector do motor de partida a frio

O 1 —ll'

12V do pino 87 do
O 2- relé de partida a frio

O valor da resistência do enrolamento da bomba de partida a frio é de 6 ohms.

O fusível F30 de 15A alimenta o pino 86 e ativa o relé para dar início à partida a frio.
O pino 87 do relé (lado oposto do pino 30) alimenta a eletrobomba e o solenoide.

O fusível F25 de 10A alimenta com 12V o pino 30 do relé de partida a frio.
O controle de acionamento da partida a frio é feito pela UCE através do pino 38 que
ativa o pino 85 do relé de partida a frio.
"A

Eletroválvula de partida a frio - Solenoide


A válvula de controle da partida a frio (solenoide) está alo¬
jada no reservatório de gasolina, ao lado da eletrobomba.
O relé de acionamento do solenoide é o mesmo que acio¬
na a eletrobomba. Ambos os atuadores são controlados
pela UCE via relé de alimentação.

Válvula solenoide de partida a frio

50
«r EcoSport 1.6L de 8V - Flex
SETE

Alimentação de 12V pelo pino 87


1 do relé de partida a frio
2 —||i

A resistência do solenoide de injeção de gasolina da partida a frio é de 20 ohms.

O fusível F25 de 10A protege a eletroválvula de controle de injeção (solenoide).

4» IMPORTANTE
Abastecimento do reservatório de partida a frio.
Para evitar o travamento do motor de partida a frio, recomenda-se abastecer re¬
gularmente o reservatório com gasolina aditivada.

Sensor de nível do reservatório de partida a frio

Sinal de falha - Indicador no painel (aceso)

Desconecte o chicote do sensor de nível e meça a resistência entre os dois pinos do


conector (lado do sensor).

Conector do sensor de nível do reservatório de gasolina (lado do chicote)

Sinal de nível para o pino 49 da UCE

: In

51
SENSORES E ATUADORES

Nível do reservatório de partida a frio Valor da resistência do sensor de nível


"~sv
Cheio (acima de 250 ml) 180 ohms

Vazio (abaixo de 250 ml) 1380 ohms

52
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL FUNCIONAMENTO -
Bomba de Combustível - Unidade do Tanque
/-=\ A bomba de combustível, instalada dentro do reservatório, está fixada no interior de
uma unidade plástica que integra o sensor de nível e o pré-filtro de combustível. A ali¬
mentação de 12V da bomba é fornecida pelo relé principal, comandado pelo pino 15
da UCE. O fusível que protege a linha de alimentação é o F28 de 15A.

Vazão X Pressão de pico


A vazão da bomba de combustível é em torno de 1200 ml por minuto, a pressão de
trabalho é de 2,8 a 3,4 bar e o pico de pressão (pressão máxima da bomba) por estran¬
gulamento da mangueira é em torno de 6,4 bar.

Resistência X Corrente
A resistência do enrolamento da bomba de combustível, medida nos terminais 3 e 4
(conector do lado da bomba), é em torno de 1,2 ohm. A corrente de trabalho em marcha
lenta fica em torno de 5A, podendo chegar a 7A, em condição de pico de pressão.

Filtro Principal
O filtro de combustível possui elemento interno de papel, selado num alojamento de
aço, e está instalado num suporte na borda dianteira do tanque de combustível.

y*ÊÊÊÊ
\%
v
\
m

Filtro de combustível

53
•~N

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL - FUNCIONAMENTO

Regulador de Pressão - Pressão da Linha


O regulador de pressão é parte integrante do tubo de
abastecimento dos bicos injetores. Localizado na extre¬
midade do tubo, opera por ação de mola e vácuo. Sua
função é estabilizar a pressão do combustível em 2,8 bar
(280 Kpa), em marcha lenta, e permitir uma pressão adi¬
cional de até 0,6 bar, quando o motor estiver em plena
potência, podendo chegar a até 3,4 bar (340 kpa). Essa
ação é controlada por uma linha de vácuo ligada ao cole¬
tor de admissão por uma mangueira. Detalhe do regulador incorporado
à flauta

d IMPORTANTE
Conectores de alimentação da linha de combustível.
Os conectores da linha de alimentação e retorno que se encaixam no regula¬
dor de pressão são brancos ou identificados por uma marca branca. Os co¬
nectores do duto de retorno são vermelhos ou identificados por uma marca
vermelha.

!*L .
Conectores do tubo dos injetores Detalhe dos conectores

Despressurização da Linha de Combustível


•Para despressurizar a linha de combustível, remova o fusível F28 de 15A, localizado
na central elétrica interna;
•Dê partida no motor e deixe o mesmo funcionando até parar por falta de combus¬
tível;
•Dê partida no motor por mais 2 vezes para certificar-se de que a pressão de alimen¬
•~v
tação do combustível tenha sido aliviada.

54
SETE
EcoSport 1.6L de 8V - Flex
S=\

000
R05 R08
R06
R04 R07

|R09||RIÕ| j | R11

H
|Diodo 011Diodo 02 [

. HF02J 1
am (~Fí2~I í~Fí9~I rwi

rrÿn r~Fõn
F07 j | F14 ) HF31t|
w rwi rwi s
H í~ê5n fFoiij |r~Fi6~ij ia
S F10
(~FÍÍ1M1
|
F17|
piõi
F24

-fÿt

j
Fusível F28 de 15A
para desligar a bomba

Interruptor Inercial
No EcoSport Flex, o interruptor inercial de corte do combustível está instalado atrás da
cobertura inferior da coluna direita. Sua função é interromper a alimentação elétrica da
bomba de combustível, em caso de acidente.

Interruptor inercial na coluna interna Detalhe do interruptor


direita

\í§r ATENÇÃO
Interruptor inercial.
É comum acontecer uma batida forte no assoalho e o interruptor inercial desar¬
mar e, pouco tempo depois, o motor parar por falta de combustível. Nesse caso,
remova a proteção lateral abaixo do porta-luvas e acione o botão do interruptor
para ativar o sistema.

55
PAINEL DE INSTRUMENTOS (ICL) - DIAGNÓSTICO
E TROCA
nammm
' -
....

Autodiagnóstico do Painel (sem scanner)


Para entrar no modo de diagnóstico do painel de instru¬
mentos, sem o uso do scanner, localize o botão reset do
hodômetro parcial que está no lado direito da máscara
do painel de instrumentos.
Painel de instrumentos

ATENÇÃO
Autodiagnóstico do painel.
Se não for possível acessar o modo de autodiagnóstico, aplique um scanner com
programa específico para diagnosticar o painel de instrumentos.

Procedimento de Diagnóstico
Para entrar no modo de autodiagnóstico do painel de instrumentos, proceda da se¬
guinte forma:

I
2
'-N,

Botão do hodômetro no lado direito Detalhe do botão no ICL - Autodi¬


do ICL agnóstico

•Pressione e mantenha o botão reset (zerar) do hodômetro parcial;


•Gire a chave de ignição para a posição II;
•Quando o mostrador LCD indicar TEST, libere a tecla reset do hodômetro parcial;
•Para acessar ou mudar para qualquer outro teste no modo de autodiagnóstico,
pressione o botão reset;
•O modo de autodiagnóstico é desativado ao girar a chave de ignição para a posi¬
ção desligada.

56
«r EcoSport 1.6L de 8V - Flex
SETE

ATENÇÃO
Botão reset do painel de instrumentos.
Se o botão reset permanecer pressionado por mais de 3 segundos entre os
testes, o painel de instrumentos encerrará o modo de autodiagnóstico.

Tabela de Avaliação de Autodiagnóstico

Segundo o fabricante, alguns testes adicionais estão disponíveis, mas não são aplicá-
veis para este diagnóstico.

MARCADOR /
HODÔMETRO
INDICADOR /
TESTE (o que mostra DESCRIÇÃO
MOSTRADOR
no visor LCD)
TESTADO
1. Marcadores MARCADOR Tacómetro, Ambos os indicadores deslo¬
e mostradores velocímetro, cam-se da posição de repouso
temperatura (zero) para baixo e voltam para
e combustível a posição de repouso (os indi¬
cadores não farão uma leitura
completa como nos veículos an¬
teriores). Todos os segmentos
dos mostradores (LCD) de tem¬
peratura do motor e do nível do
combustível são iluminados.
2. Leitura em Todos os seg- Hodômetro Leitura no LCD do hodômetro.
todos os LCDs mentos ilumi¬
nados
3. Indicador Bulb X Indicadores Ilumina os indicadores de adver¬
LEDs LCD e indi¬ tência que são controlados pelo
cadores de painel de instrumentos.
advertência
4. Nível ROM r XXXXFAIL Memória Mostra o tipo e o nível da ROM
apenas de do painel de instrumentos.
leitura (ROM)
do painel de
instrumentos

57
-
PAINEL DE INSTRUMENTOS (ICL) DIAGNÓSTICO E TROCA

MARCADOR /
HODÔMETRO
INDICADOR /
TESTE (o que mostra DESCRIÇÃO
MOSTRADOR
no visor LCD)
TESTADO
5. Nível da NrXXXX Memória não Mostra o tipo e o nível da ROM
memória não- volátil do painel do painel de instrumentos e
volátil de instrumen- como estão armazenados na
tos memória não volátil.
6. Não neces- EE XXFAIL Falha de Não necessário.
sário checksum
7. Não neces- CF1 XX Configuração Não necessário.
sário
8. Não neces- CF2 XX Configuração Não necessário.
sário
9. Não neces- CF3 X Configuração Não necessário.
sário
10. Código de DTC ou, então, DTCs Para listar os DTCs armazena¬
diagnóstico XXXX NONE dos, pressione a tecla reset.
(DTC) Consulte o índice DTC do painel
de instrumentos. Um novo códi¬
go DTC será mostrado toda vez
que a tecla reset for pressiona-
da.
11. Velocidade E XXXX Velocímetro Mostra dados do sinal de velo¬
do veículo em cidade em rpm. Os traços no
rpm (km/h) hodômetro mostram se nenhum
sinal foi recebido.
12. Velocidade XXXX Velocímetro Mostra dados do sinal de velo¬
do veículo em cidade em km/h. Os traços no
Km/h hodômetro mostram se nenhum
sinal foi recebido.
13. Não neces- SGXXXX Leitura no Não necessário.
sário medidor do
tacómetro
14. Velocidade tXXXX Tacómetro Mostra o sinal de dados do ta¬
do motor cómetro (RPM). Os traços no
hodômetro mostram se nenhum
sinal foi recebido.

58
SETE
EcoSport 1-6L de 8V - Flex

MARCADOR /
HODÔMETRO
INDICADOR /
TESTE (o que mostra DESCRIÇÃO
MOSTRADOR
no visor LCD)
TESTADO
15. Nãoneces- TGXXXX Leitura no Não necessário.
sário medidor do
tacómetro
16. Volume de F1 XXX Sistema de Mostra dados do sinal do volu-
combustível alimentação de me de combustível.
combustível 000 - 009/Curto-circuito.
010 - 254/lntervalo normal.
255/Circuito aberto.
17. Nãoneces- FP1 XXX Dados Não necessário.
sário
18. Não neces- FPt XXX Dados Não necessário.
sário
19. Nível do FGXXXX Combustível Mostra o número de segmen¬
combustível LCD tos iluminados no mostrador de
combustível.
20.Temperatura XXX C Temperatura Mostra dados do sinal da última
do líquido de do líquido de leitura de temperatura do líquido
arrefecimento arrefecimento de arrefecimento do motor em
do motor do motor 1/10 graus Celsius.
21. Temperatu- CGXXXX Temperatura Mostra o número de segmen¬
ra do motor LCD tos iluminados no mostrador de
temperatura.
22. Dados do odoXXX Mostrador do Mostra os dados recebidos do
hodômetro hodômetro hodômetro. 0 - 254/Dados váli¬
dos do hodômetro. 255/Dados
inválidos do hodômetro.
23. Não neces- trn-X Dados Não necessário.
sário
24. Não neces- lUd XX Dados Não necessário.
sário
25. Tensão da bAtXXX Bateria/tensão Mostra os dados de tensão da
bateria bateria.

59
PAINEL DE INSTRUMENTOS (ICL) - DIAGNÓSTICO E TROCA

MARCADOR /
HODÔMETRO
INDICADOR /
TESTE (o que mostra DESCRIÇÃO
MOSTRADOR
no visor LCD)
TESTADO
26. Interruptor bf-X Dados do nível 0 - Nível do fluido está bom. G
do fluido de do fluido de - Nível do fluido está baixo.
freio freio
27. Interruptor hb -X Dados do freio 0 - Freio de estacionamento de-
do freio de es¬ de estaciona¬ saplicado. G - Freio de estacio¬
tacionamento mento namento aplicado.
28. Iluminação SLP -X Dados da luz B - Luzes de estacionamento a-
do freio de es¬ cesas. 0 - Luzes de estaciona¬
tacionamento mento apagadas.
29. Nãoneces- LCXXXX Ciclo do mos¬ Não necessário.
sário trador
30. Sensor da Cr -X Circuito do Mostra os dados do sensor da
árvore de mani¬ sensor da ár¬ árvore de manivelas no painel
velas vore de mani¬ de instrumentos. B - Dados al¬
-\
velas tos. 0 - Dados baixos.

Relação de Pinos do Conector do Painel

Chicote
0000000000000000
32 30 17

U-uu

TERMINAL FUNÇÃO DO TERMINAL NO CONECTOR DO ICL


1 Não utilizado

2 Não utilizado

3 Alimentação de 12 volts pelo fusível F24 de 7,5A (transmissão manual)


4 Não utilizado

60
r\ SETE
EcoSport 1-6L de 8V Flex-
TERMINAL FUNÇÃO DO TERMINAL NO CONECTOR DO ICL
5 Não utilizado

6 Interruptor de ignição (transmissão automática)


7 Interruptor de múltipla função (transmissão manual)
8 Relé do farol alto
9 Sinal do módulo do airbag

10 Interruptor de múltipla função (transmissão manual)


Interruptor da luz interna (abertura das portas do motorista e passagei-
11
ro)
12 Interruptor de pressão do óleo do motor
Interruptor de ignição (transmissão manual)
13 Alimentação de 12 volts através do fusível F1 de 3A (transmissão auto¬
mática)
14 Sinal do nível do tanque de combustível

15 Interruptor de múltipla função (todos os EcoSport)

16 Interruptor do nível do fluido de freio (transmissão manual)


17 Alimentação de 12 volts através do fusível F17 de 3A (trans. manual)
18 Sinal de massa (via aterramento do chassi)

Solenoide da caixa de transferência da tração 4WD - (4x4)


19
Comunicação do ICL com a UCE do motor (transmissão automática)

20 Não utilizado

21 Não utilizado

22 Não utilizado

23 Sinal do alternador

24 Não utilizado

61
PAINEL DE INSTRUMENTOS (1CL) - DIAGNÓSTICO E TROCA

TERMINAL FUNÇÃO DO TERMINAL NO CONECTOR DO ICL


25 Não utilizado

26 Não utilizado
27 Não utilizado

28 Não utilizado A

29 Interruptor do freio de estacionamento (transmissão automática)

30 Sinal de nível do tanque de combustível

31 Conector de transferência de dados - DLC - CAN (baixa)

32 Conector de transferência de dados - DLC - CAN (alta)

62
TROCA DO PAINEL DE INSTRUMENTOS

Para a troca do painel de instrumentos (ICL) por uma unidade nova ou usada, utilize
um scanner com software dedicado e siga a rotina de habilitação. Fique atento e obe¬
deça ao tempo indicado para realizar o procedimento de habilitação junto ao sistema
PATS. Caso contrário, será necessário repetir a operação.

Algumas características precisarão ser configuradas na instalação de um painel de


instrumentos novo:

1. Lâmpada indicadora de falhas (MIL)


2. Indicador de advertência do freio (ABS)

3. Controle antitravamento

4. Mostrador do hodômetro

5. Indicador do sistema antifurto passivo (PATS)

r~s, Painel Novo (ICL)


Quando um novo painel de instrumentos for instalado, antes de remover o painel usado,
conecte o scanner e carregue os dados de configuração do painel utilizando a rotina
de instalação dos módulos programáveis fornecida pelo software utilizado (scanner).

Painel de instrumentos

63
TROCA DO PAINEL DE INSTRUMENTOS

ATENÇÃO
Troca do painel de instrumentos.
No caso da troca do painel por uma unidade
nova, recomenda-se manter o valor do hodô-
metro original. Para isso, o valor do painel a ser
substituído deve ser registrado no equipamento
antes da remoção.

Removendo a capa superior do


painel

4» IMPORTANTE
Configuração de um painel de instrumentos novo.
Quando o painel de instrumentos novo (virgem) tiver sido configurado com o valor
do hodômetro, a configuração não poderá ser diminuída ou comparada. A nova
configuração resultará no aumento do valor em, no mínimo, duas unidades.

4» IMPORTANTE
Valor da quilometragem indicada no mostrador.
Se o valor do hodômetro não puder ser obtido por falha do mostrador, por exem¬
plo, o proprietário deve ser consultado para fornecer o valor aproximado.

Painel Usado (ICL)


Para instalar um painel usado em um veículo EcoSport, basta seguir a rotina de pro¬
cedimentos que acompanha o scanner utilizado e, logicamente, habilitado para esse
sistema de operação.

4» IMPORTANTE
Procedimento para alterar a quilometragem.
Não é permitido a um painel usado o procedimento de zerar ou alterar a quilome¬
tragem do hodômetro no ato de sua configuração. No caso de um painel usado,
o hodômetro traz a memória da quilometragem anterior para o novo veículo ao
qual será destinada.

64
r

CÓDIGOS DTCs DO PAINEL DE INSTRUMENTOS

TABELA DE CÓDIGOS DTCs


DTC Descrição Avaliação
Circuito do medidor de combustível
B1202
em aberto
Circuito do medidor de combustível
B1204
em curto-circuito
Defeito na UCE / Botão de resetar o Botão do hodômetro deve estar em
B1342 hodômetro travado / Falha na me¬ aberto durante testes / Verificar NVM
mória NVM para falha do hodômetro
B1317 Voltagem da bateria alta 17,5 +/- 1,5 volt
' B1318 Voltagem da bateria baixa 8,5 +/- 1,5 volt
Acessórios estão em curto ou em
B1359 Falha no circuito de ignição / A/C
aberto
Não programado ou falha na confi¬
B2477 Falha na configuração do módulo
guração de escrita
Transferência de ID da UCE não
Nenhuma ID da UCE armazenada
B2141 foi aceita /UCE rejeita o pedido de
na memória
transferência de ID ao cluster
Falha na comunicação (mensagens
U1262 Mensagem na rede CAN faltante
faltantes)
Mensagem inválida da UCE. Medi¬
U2196 Informação inválida de rpm
dor retorna para zero
Mensagem inválida da UCE. Medi¬
U2197 Informação inválida de velocidade
dor retorna para zero
Informação inválida de resfriamento Mensagem inválida da PCM. Medi¬
U2199
do motor dor retorna para C
U2200 Informação inválida do hodômetro Display cheio de traços
Falha da UCE ao transmitir men¬
Informação inválida de segurança
U2510 sagem ou informação inválida do
do veículo
PATS

65
UCE E COMPONENTES - TROCA E HABILITAÇÃO

Relação de Pinos - Conectores da UCE do Motor

Conector da UCE (80 pinos) - ECOFLEX 1.6L - Magneti Marelli


IAW 4CFR.VR

14 53
Chicote “ “ ’is- •26 60'
59
66 Chicote

I0 \ cu 29—
1=1

\ 27 28 41.
40
•52
67
74'
73
80
NJ
Conector A Conector B

PINAGEM DOS CONECTORES DA UCE - MARELLI 4CFR (ECOFLEX)


Pino Função no sistema
1 Sonda lambda (negativo) - pino 1

2 Não utilizado

3 Aterramento

4 PATS - pino 3 da unidade

5 Não utilizado
Linha de diagnose - DLC/ICL/ABS (CAN - baixa velocidade de da¬
6
dos)
7 Linha de diagnose - DLC/ICL/ABS (CAN - alta velocidade de dados)
8 Painel de instrumentos (ICL)
9 Sonda lambda - pino 4
10 Não utilizado

11 Não utilizado

66
SETE
EcoSport 1.6L de 8V - Flex

Pino Função no sistema


12 Não utilizado
13 PATS - pino 4 da unidade
14 Ventoinha - pino 85 do relé de alta velocidade

15 Bomba de combustível/injeção - pino 85 do relé da bomba

16 Não utilizado

17 Não utilizado

18 Não utilizado

19 Não utilizado

20 Sonda lambda - pino 3 (sinal)


21 Não utilizado

22 PATS - sinal

23 Não utilizado

24 Não utilizado

25 Não utilizado

26 Não utilizado

27 Aterramento

28 Aterramento

29 12V da bateria - pelo fusível F17 de 3A

30 Não utilizado

31 PATS - relé inibidor de partida

32 Não utilizado

33 Não utilizado

34 Não utilizado

67
UCE E COMPONENTES - TROCA E HABILITAÇÃO

Pino Função no sistema


35 Não utilizado

36 Não utilizado

37 Não utilizado

38 Partida a frio - pino 85 do relé

39 A/C - Interruptor duplo de pressão (pino 2)


40 Ventoinha - pino 86 do relé de baixa velocidade

41 Relé A/C - corte do compressor com plena carga do motor


Válvula termostática eletrónica - pino 1 do conector da válvula
42
(negativo)
43 Não utilizado

44 Aterramento
45 Não utilizado

46 Não utilizado
47 12 volts da chave de ignição - linha +15

48 A/C - Interruptor duplo de pressão (pino 1)


49 Partida a frio - pino 2 do sensor de nível do reservatório
50 Sensor de velocidade - pino 2 do VSS

51 Não utilizado

52 Solenoide de purga do canister - pino 2


53 Sensor CKP - pino 1 do sensor de rotação no volante do motor
54 5 volts dos sensores de temperatura do motor e TPS da borboleta
Sensor MAP - pino 3 do sensor de temperatura do ar na admissão
55
- ITC
56 Sensor de detonação - pino 2

68
«r -
EcoSport 1.6L de 8V Flex
SETE

Pino Função no sistema


57 Atuador de marcha lenta - pino 1
58 Atuador de marcha lenta - pino 4
59 Bobina de ignição - pino 1

60 Sensor da borboleta - pino 3 do TPS


61 Não utilizado

62 Sensor de temperatura do motor - pino 1


63 Sensor de detonação - aterramento da malha

64 Atuador de marcha lenta - pino 2


65 Atuador de marcha lenta - pino 3
66 Bobina de ignição - pino 3

67 Sensor CKP - pino 2 do sensor de rotação no volante do motor

68 Sensor MAP - pino 2 do sensor de pressão

69 Não utilizado

70 Sensor de detonação - pino 1

71 Eletroinjetor 1 - pino 2

72 Eletroinjetor 4 - pino 2

73 Não utilizado
74 Não utilizado

75 Sensor MAP - pino 1 (temperatura do ar no coletor) ITC

76 Sensor TPS - pino 2 do sensor da borboleta

77 Sensor CKP - aterramento da malha

78 Eletroinjetor 3 - pino 2

79 Eletroinjetor 2 - pino 2
80 Não utilizado

69
UCE E COMPONENTES TROCA E HABILITAÇÃO

Troca do Módulo de Injeção - Novo ou Usado


Quando substituir uma UCE do motor (PCM) por unidade nova ou usada, o uso do
scanner com programa do sistema Marelli do EcoSport Flex será necessário. Caso
contrário, a UCE não poderá ser habilitada.

x J
.

CLYZA VIYO

55 Wmmm i •

iSm
UCE Marelli 4AFR FLEX - 2005/06 Após 2007 - Marelli 4CFR ECOFLEX

ATENÇÃO
Cartão INFOCARD dos veículos Ford.
A Ford não utiliza cartão INFOCARD para qualquer procedimento de habilitação
da UCE do motor nos veículos EcoSport.

Troca de UCE para Teste - Procedimento sem Scanner


A troca de UCEs deve ocorrer entre veículos de versão semelhante:
•Retire do veículo doador a UCE do motor (o sistema PATS é parte integrante da
UCE) e também a chave com transponder;
•Troque os transponderes entre a chave do veículo doador e a do receptor;
•Quando remover o transponder para transplantá-lo na outra chave, tome cuidado
para que o emissor não caia ou sofra impacto. Caso isso aconteça, deixará de
funcionar;
•Retire do interior do veículo a outra chave com transponder diferente para evitar
possível interferência de reconhecimento;
•Ligue o contato da ignição (sem partir o motor) e aguarde 20 segundos para que
a unidade antena/imobilizador reconheça e valide os sinais de codificação entre
emissor e receptor;
•Em seguida, funcione o motor.

70
SETE
EcoSport 1.6L de 8V Flex -
1 I/ as tnv?>
’I
»
0.
y
*
r
I
Chave da ignição com transponder Alerta do sistema PATS no painel

m
k

H
Chave com transponder Detalhe do transponder

Desligar o Contato da Ignição - Remover o Conector da


UCE
Se, após desligar o contato da ignição, decidir remover ou desconectar componentes
do sistema de injeção, aguarde, no mínimo, 1 minuto antes de desconectar qualquer
componente, inclusive a própria UCE. A não-observância desse procedimento provo¬
cará falha no funcionamento do motor.

' 71

Vfl

SI
Contato da ignição ligado Contato da ignição desligado UCE Marelli da injeção e ignição

71
UCE - ANEL IMPULSOR - SENSOR CKP

Sempre que a UCE e o anel impulsor forem substituídos, é necessário fazer a adap¬
tação entre os componentes envolvidos. No motor RoCam 1.6L Flex, o anel impulsor
que possibilita ao sensor CKP gerar sinais para a UCE é parte integrante do volante do
motor.

IMPORTANTE
Folga do sensor CKP em relação ao volante do motor.
A troca do volante pode modificar a intensidade do sinal gerado pelo sensor CKP
em função do distanciamento das faces, motivado pela fundição ou usinagem do
volante, além do possível resíduo magnético sobre o mesmo.
'-ÿSí

4#%
V
Anel impulsor no volante: 60 dentes - 2 (Marelli FLEX)

Procedimento de Adaptação da UCE ao Sinal do Sensor


CKP/Anel Impulsor
•Funcione o motor e aguarde até que o mesmo alcance a temperatura ideal de tra¬
balho, definida quando o ventilador do radiador entra em funcionamento pela se¬
gunda vez;
•Acelere o motor até atingir 6000 rpm e mantenha-o nessa rotação por 2 segundos;

72
«r
> EcoSport 1-6L de 8V - Flex
SETE

•Libere o acelerador e aguarde a estabilização da rotação em marcha lenta;


•Repita os processos de aceleração e desaceleração descritos acima por mais três
vezes;
•Desligue a ignição e aguarde 10 minutos, antes de desconectar qualquer compo¬
nente do sistema de injeção, inclusive a própria UCE.

A não-observância desse procedimento provocará falha no funcionamento do motor.

o ALERTA
Presença do DTC 315 na memória CAN.
A presença do DTC 315 na memória CAN indica que a adaptação entre a UCE e o
anel impulsor/CKP não foi realizada e que algumas estratégias de funcionamento
(como, por exemplo, partida e estratégia de freio-motor) estarão comprometi¬
das.

Posicionamento do PMS (em relação ao sensor CKP)


A folga entre o sensor CKP (sensor de rotação) e o anel impulsor do volante deve ser
de 0,24 a 2,2 mm.

P9 29

Sensor de PMS e RPM da cremalheira Sensor de PMS e RPM - CKP

73
-
UCE - ANEL IMPULSOR SENSOR CKP

Versão à gasolina
No EcoSport à gasolina, o sensor CKP está posicionado no 9Q dente da marcação de
posição do volante, contado a partir do intervalo do dente faltante.

- m
k : ,

RoCam 1.6L à gasolina (36 dentes - 1)

Versão Flex
Na versão EcoSport Flex com sistema Marelli 4CFR, o sensor está posicionado entre
o 1 4Q e o 15Q dente.

miá
!

Sistema IAW 4CFR Marelli - RoCam 1.6L FLEX


(60 dentes -2)

74
MEMÓRIA CAN - APAGAR

Sempre que uma falha for identificada através do código DTC, o defeito deverá ser
imediatamente corrigido.

Scanner utilizado para apagar os códigos DTCs

Após a execução do reparo, o sistema deve ser testado e a memória CAN, novamente
consultada. Sempre que a memória CAN for apagada através de um scanner, é ne¬
cessário aguardar 1 minuto antes de dar partida no motor. O não-cumprimento dessa
regra afetará o funcionamento do veículo.

75
DTCs - FALHAS DO SISTEMA DE INJEÇÃO (ROCAM
1.6LFLEX)
*

DTC FALHA RELACIONADA AO COMPONENTE

P0106 Sensor de pressão do coletor (T-MAP) medido incorretamente


P0107 Sensor de pressão do coletor (T-MAP) - circuito aberto

P0108 Sensor de pressão do coletor (T-MAP) em curto com o positivo


''“N
P0112 Sensor de temperatura do ar de admissão - curto ao terra

P0113 Sensor de temperatura do ar de admissão - curto com o positivo


Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento (ECT) com curto ao
P0117
terra
Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento (ECT) com circuito
P0118
aberto
Sensor de posição da borboleta do acelerador (TPS) - circuito aberto /
P0122
curto ao terra
Sensor de posição da borboleta do acelerador (TPS) em curto com o
P0123
positivo
Sensor de oxigénio aquecido (H02S) com funcionamento irregular
P0130
(sonda lambda)
P0135 Aquecedor do sensor de oxigénio com funcionamento irregular

P0201 Injetor do cilindro 1 com circuito aberto

P0202 Injetor do cilindro 2 com circuito aberto


P0203 Injetor do cilindro 3 com circuito aberto
P0204 Injetor do cilindro 4 com circuito aberto

P0261 Injetor do cilindro 1 em curto ao terra

P0262 Injetor do cilindro 1 em curto com o positivo

P0264 Injetor do cilindro 2 em curto ao terra

P0265 Injetor do cilindro 2 em curto com o positivo

76
SETE
-
EcoSport 1.6L de 8V Flex

DTC FALHA RELACIONADA AO COMPONENTE

P0267 Injetor do cilindro 3 em curto ao terra

P0268 Injetor do cilindro 3 em curto com o positivo

P0270 Injetor do cilindro 4 em curto ao terra

P0271 Injetor do cilindro 4 em curto com o positivo

P0315 Adaptação incorreta do sinal de rotação do motor

P0325 Sensor de detonação (KS) com funcionamento irregular

P0335 Sensor de rotação (CKP) com funcionamento irregular

P0444 Válvula solenoide de purga do canister com circuito aberto


P0458 Válvula solenoide de purga do canister com curto ao terra
P0459 Válvula solenoide de purga do canister em curto com o positivo
P0500 Sensor de velocidade (VSS) com funcionamento irregular

P0505 Atuador da marcha lenta com funcionamento irregular

P0601 UCE da injeção apresenta falhas

P0604 UCE da injeção - erro de acesso à memória

P0605 UCE da injeção lê somente memória ROM

P0606 UCE com funcionamento irregular

P0627 Relé da bomba de combustível com circuito aberto


P0628 Relé da bomba de combustível em curto ao terra

P0629 Relé da bomba de combustível em curto com o positivo


P0645 Relé de corte do A/C (WOT) com circuito aberto
P0646 Relé de corte do A/C (WOT) com curto ao terra

P0647 Relé de corte do A/C (WOT) em curto com o positivo


Relé da primeira velocidade do ventilador de arrefecimento do motor
P0691
em curto ao terra

77
-
DTCs FALHAS DO SISTEMA DE INJEÇÃO (ROCAM 1.6L FLEX)

DTC FALHA RELACIONADA AO COMPONENTE


Relé da primeira velocidade do ventilador de arrefecimento do motor
P0692
em curto com o positivo
Relé da segunda velocidade do ventilador de arrefecimento do motor
P0693
em curto ao terra 'ÿÿ‘S
Relé da segunda velocidade do ventilador de arrefecimento do motor
P0694
em curto com o positivo
P1432 Válvula termostática com funcionamento irregular
Bobina de ignição (DIS - enrolamento A) com circuito aberto ou em
P2300
curto ao terra
P2301 Bobina de ignição (DIS - enrolamento A) em curto com o positivo
Bobina de ignição (DIS - enrolamento B) com circuito aberto ou em
P2303
curto ao terra
P2304 Bobina de ignição (DIS - enrolamento B) em curto com o positivo

78
PATS - SISTEMA PASSIVO (IMOBILIZADOR)

PATS Passivo Definição -


O sistema PATS passivo é uma predisposição antifurto que equipa os veículos de fá¬
brica que utilizam chaves com um transponder específico para o sistema que, por sua
vez, contém um código de identificação randômico com milhões de combinações pos¬
síveis. O código é criptografado e modifica-se automática e aleatoriamente. O trans-
ceptor (antena) está localizado no cilindro da chave de ignição e possui uma antena
ligada ao módulo eletrónico integrado. Quando o contato da ignição é ligado, inicia-se
a comunicação entre o transmissor (antena) e a UCE. Se não houver erro nessa comu¬
nicação, o transponder é acionado pela central através da antena e o transponder res¬
ponde com o código de identificação para o processamento na UCE. A UCE processa
o código do transponder e, caso o mesmo esteja gravado no sistema, libera a partida e
o funcionamento do motor. Caso contrário, a central inibe o funcionamento da partida,
o sistema de injeção e a ignição.

«mm

fc y
Chave da ignição com transponder Detalhe do transponder Contato da ignição ligado

Código de Piscada para o Sistema PATS

Para indicação visual, o sistema PATS envia um sinal à


luz indicadora a cada 2 segundos, quando a chave está
na posição “0”. A cada ocorrência de falha, o sistema
PATS apresentará o código de falha correspondente. j
«r_
—— * .

&.ZZZ***"*
Detalhe do conector OBDII

79
-
PATS SISTEMA PASSIVO (IMOBILIZADOR)

Falhas e Diagnóstico - DTC do Sistema PATS

TABELA DE FALHAS E DIAGNOSTICO


Código
DTC Descrição
de piscada
B1681 11 Transceptor não conectado
B2103 12 Mau funcionamento da antena do transceptor

B1600 13 Chave sem codificação


B2431 13 Falha na programação da chave
B1602 14 Código da chave inválido / parcial
B1601 15 Chave não reconhecida
Painel de instrumentos não responde dentro do tempo per¬
B6510 16
mitido
B1213 21 Menos de 2 chaves armazenadas

B2141 22 Sem transferência de ID da UCE

B2139 23 Resposta não confere com a esperada


B1342 Falha na EEPROM (operação armazenada da falha)

HMI.feV
Programação Completa das Chaves fraL,r>;
Programação das chaves - Sistema PATS IBfr
Programar 1 chave nova utilizando 2 chaves programadas

H-
:

Contato da ignição desligado Contato da ignição ligado

80
«r EcoSport 1.6L de 8V Flex -
SETE

Para executar o procedimento a seguir, é necessário possuir duas chaves já programa¬


das. Proceda da seguinte forma:

•Insira a 1a chave programada na ignição e gire-a para a posição “II”;


•Volte à posição “0” e, dentro de um intervalo de 5 segundos, retire a chave da igni¬
ção;
•Insira a 2â chave programada na ignição e gire-a para a posição “II”, dentro de um
intervalo de 5 segundos;
•Volte à posição “0” e, dentro de um intervalo de 5 segundos, retire a chave da igni¬
ção. O modo de programação de chaves está no sistema operacional;
•Insira a 3â chave (não programada) e gire-a para a posição “II”, dentro de um in¬
tervalo de 10 segundos, para que a mesma seja programada.

0 IMPORTANTE
Programação do sistema PATS.
Caso a programação não tenha sido bem suce¬

5S
dida, a luz indicadora do sistema PATS acenderá
logo após a ignição ser acionada com a nova cha¬
ve. Caso isso ocorra, aguarde 20 segundos e repita
o procedimento de programação. ! •J]

Alerta do sistema PATS no painel

Programar mais chaves

•Uma outra chave nova pode ser programada girando-a na ignição, dentro de 10 se¬
gundos depois da chave anterior;
•O led iluminará por dois segundos, para indicar que a chave nova foi programada.
O modo de programação estará fora depois que a chave nova for programada;
•Na tentativa de programar uma chave nova que já está programada na UCE, o led
funcionará. Nenhuma indicação de que a chave já é reconhecida será dada;
•Na tentativa de programar uma chave nova quando 8 chaves já estão programa¬
das na UCE, ou na tentativa de programar uma chave inválida (código da cha¬
ve em formato incorreto), o led iluminará por 1 minuto (enquanto a ignição esti¬
ver ligada).

81
-
PATS SISTEMA PASSIVO (IMOBILIZADOR)

Apagar todas as outras chaves

•Todas as chaves, exceto as 2 usadas para entrar no modo de programação, podem


ser excluídas utilizando as 2 chaves em uma sequência especificada;
•O led iluminará por 5 segundos para indicar que os códigos das chaves foram apa¬
gados;
•Se a ignição for desligada antes dos 5 segundos de iluminação, as chaves não
serão apagadas.

Eficiência expandida do sistema antifurto passivo

A funcionalidade do sistema PATS foi expandida para aumentar a segurança antifurto.


O novo sistema também usa novas chaves.

•Depois da comunicação do sistema PATS usual entre o transmissor, o receptor


e o módulo de controle eletrónico do motor (UCE), a UCE também pede um códi¬
go do módulo do grupo de instrumentos, via CAN, para aumentar a segurança
do sistema antifurto passivo. Com o resultado, outro componente é necessário para ~\

habilitar o funcionamento do motor;


•Todos os códigos requeridos devem ser completados com sucesso antes de o
PCM funcionar o motor.

d ALERTA
Troca do painel de instrumentos.
Quando o painel de instrumentos ou a UCE forem
trocados, será necessário fazer a inicialização com
equipamento de diagnóstico.
•Para assegurar que o motor funcione rapida¬
mente, o procedimento de funcionamento ini¬
cial é fornecido quando a chave correta é detec- Painel de instrumentos
''-y
tada, e nenhum erro de comunicação com o
grupo de instrumentos é notado; -N
•Contudo, se a UCE determinar dentro de, no máximo, 3 segundos que nem
todas as condições do sistema PATS foram satisfeitas, o motor é desliga¬
do e não voltará a funcionar, pois estará sem sinal de funcionamento, de
injeção de combustível e de ignição.

82
PATS - SISTEMA ATIVO (RKE ALARME E CONFOR¬ -
TO)

PATS Ativo - Definição

0 modo ativo é toda função antifurto aplicada em um veículo nas formas sonora e vi¬
sual, ativadas por ação direta do proprietário através de controle remoto individual, no
caso Ford, ou inserida na empunhadura da chave, junto com a unidade do transpon¬
der, opção utilizada por outros fabricantes.

o O
o I
r
SD O
mS m
Luz de cortesia Sistema de som codificado Código do som está no manual do
carro

"“V

>s,
\m

fd
I
*
Controle remoto Acionamento dos vidros

Sistema RKE de Controles


O sistema de alarme antifurto é controlado através do módulo RKE nas versões mais
completas dos veículos EcoSport. Está localizado na lateral direita, abaixo do porta-
luvas e atrás da forração. Essa função pode ser avaliada através de um scanner para
identificar e corrigir todas as falhas encontradas no sistema de alarme antifurto.

83
-
PATS SISTEMA ATIVO (RKE - ALARME E CONFORTO)

n 1
1 F

) J
ii Central das travas atrás do porta-
Central das travas e conforto
luvas

4l IMPORTANTE
Instalação ou troca do módulo RKE.
Para instalar ou trocar um módulo RKE, não é necessário utilizar um scanner para
habilitação.

-
Procedimentos Via controle do módulo RKE
O alarme antifurto, quando estiver ativado, proporciona um disparo sonoro e visual nas
seguintes circunstâncias:
•Quando é detectado o acesso não autorizado ao veículo;
•Quando os conectores elétricos do rádio são desconectados;
•Quando a chave de ignição for girada para a posição “II” ou “III”.

ATENÇÃO
Versões de veículos em relação ao módulo RKE.
Fique atento às diversas funções do sistema, pois variam de acordo com as op¬
ções adotadas, dependendo da versão do veículo.

Alarme perimétrico (proximidade)


O alarme perimétrico é pré-ativado somente quando a chave de ignição está na posi¬
ção “OFF” e através do controle remoto, pressionando-se o botão “LOCK”. Sua desa¬
tivação acontece através do controle remoto, pressionando-se o botão “UNLOCK” ou
com a chave de ignição na posição “ON”, da seguinte forma:

84
C' EcoSport 1.6L de 8V - Flex
SETE

•No momento da pré-ativação, as portas (incluindo porta-malas e compartimen¬


to do motor) devem estar fechadas e isso é verificado com um acionamento da
buzina e das iuzes de seta. Caso uma ou mais portas não estejam fechadas,
ocorrerão dois acionamentos da buzina, indicando que nem todas as portas estão
fechadas;
•Somente depois da última porta ser fechada é que o processo de pré-ativação esta¬
rá finalizado. Quando o alarme é desativado pelo controle remoto, ocorrerão dois
acionamentos das luzes de seta;
•Depois do processo de pré-ativação ser finalizado, um período de 20 segundos
transcorrerá até que o alarme esteja completamente ativado. Caso alguma porta es¬
teja aberta no momento da pré-ativação do alarme, o período de 20 segundos se
iniciará somente após essa porta ser fechada.

Estratégia de acionamento

Quando alguma entrada não autorizada é detectada através das portas, porta-malas
ou compartimento do motor no período de 20 segundos após a pré-ativação, o alarme
sonoro é disparado juntamente com as luzes de seta, da seguinte forma:
•O alarme sonoro fica ativado durante 25 a 30 segundos, enquanto que as luzes
de seta permanecem por 5 minutos acendendo e apagando. Esses cinco minutos
determinam um ciclo do alarme;
'-S •Se, ao final de um ciclo de alarme, ainda existir uma porta aberta, um outro ciclo
sonoro e visual é iniciado após 5 segundos até um limite de 10 ciclos.

Alarme volumétrico - Ativação e desativação

Este alarme é ativado somente quando a chave de ignição está na posição “OFF”, sen¬
do que isso acontece somente através do controle remoto, pressionando-se o botão
“LOCK”. É desativado também através do controle remoto, pressionando-se o botão
“UNLOCK”.
•Após a ativação do alarme e o fechamento total das portas e dos vidros, o ambi¬
ente interno do veículo é submetido a uma varredura através de um emissor e re¬
ceptor de ultra-som;
•Ao ser detectada a entrada indevida no veículo através da perturbação do ambiente
interno, o alarme é disparado;
•Uma desativação do alarme interrompe automaticamente o seu sinal.

85
-
PATS SISTEMA ATIVO (RKE - ALARME E CONFORTO)

Travamento e destravamento das portas (eletricamente)

O travamento elétrico das portas é efetuado através do controle remoto, da seguinte


forma:
•Pressionando-se o botão “LOCK” ao se travar a porta do motorista externamente
pela chave ou internamente pela maçaneta, e também quando o veículo alcançar a
velocidade de 15 km/h;
•Quando o travamento é efetuado através do controle remoto, as luzes de seta são
acionadas;
•Se, no momento em que o travamento é acionado, alguma porta estiver aberta, a
operação não é concluída e a buzina é acionada duas vezes;
•O destravamento elétrico das portas é efetuado através do controle remoto, pres¬
sionando-se o botão “UNLOCK”, e também ao se destravar a porta do motorista ex¬
ternamente pela chave ou internamente pela maçaneta;
•Quando o destravamento é efetuado através do controle remoto, as luzes de seta
são acionadas duas vezes.

\m
Acionamento dos vidros pelas portas

O IMPORTANTE
Central de travamento das portas.
Nos veículos EcoSport Flex - versão básica - , a unidade que controla o travamen¬
to das portas está alojada abaixo do porta-luvas e atrás da forração lateral. Nas
versões mais completas do EcoSport, a localização é a mesma, porém, a uni¬
dade é mais completa e tem o nome de RKE. Ela controla as travas das portas,
vidros, alarme e funções de conforto. Não confunda as versões!

86
«r EcoSport 1.6L de 8V - Flex
SETE

Bloqueio do controle - Proteção

Após 15 acionamentos (travamento ou destravamento) num período de 20 segundos,


qualquer comando para travar ou destravar as portas é ignorado por 20 segundos.

Teclas de acionamento dos vidros Travada porta

Abertura do porta-malas

A abertura do porta-malas pode ser executada através de dois botões, um localizado


no painel de instrumentos e outro localizado no controle remoto. Ambos possuem in¬
dicação gráfica correspondente à abertura de porta-malas.

O ALERTA
Abertura do porta-malas.
Esta operação somente é permitida com o veículo em velocidade inferior a 5
km/h.

Alarme de pânico

O alarme de pânico é ativado através do controle remoto, pressionando-se o botão de


pânico, e desativado pressionando-se novamente o mesmo. Quando ativado, a buzina
e as luzes de seta são acionadas.

Iluminação interna (luz de cortesia) - Procedimento


A luz de cortesia interna dianteira se acende nas seguintes condições:

•Quando a chave de ignição vai para a posição “OFF”, depois de ter permanecido
20 segundos na posição “ON”;

87
PATS - SISTEMA ATIVO (RKE - ALARME E CONFORTO)

•Quando o alarme de pânico é ativado, estando a chave de ignição em “OFF”;


•Quando é executada a operação de destravamento de portas pressionando-se o
botão “UNLOCK” no controle remoto;
•Quando alguma das portas dianteiras é aberta;
A luz de cortesia interna traseira (quando presente no veículo) se acende nas se¬
guintes condições:

•Quando o alarme de pânico é ativado, com a chave de ignição em “OFF”;


•Quando é executada a operação de destravamento de portas, pressionando-se o
botão “UNLOCK” no controle remoto;
•Quando alguma das portas traseiras é aberta.

Com a chave de ignição na posição “OFF”, a luz de cortesia interna dianteira se apaga
nas seguintes condições:

•25 segundos após a chave ter ido para a posição “OFF”;


•Quando o alarme de pânico é desativado;
•Quando a chave de ignição vai para a posição “ON”;
•Quando é executada a operação de travamento de portas, pressionando-se o botão
“LOCK” no controle remoto;
•25 segundos após as portas dianteiras serem fechadas;
•10 minutos após a abertura da primeira porta dianteira.

Com a chave de ignição na posição “OFF”, a luz de cortesia interna traseira (quando
presente no veículo) se apaga nas seguintes condições:

•Quando o alarme de pânico é desativado;


•Quando a chave de ignição vai para a posição “ON”;
•Quando é executada a operação de travamento de portas, pressionando-se o botão
“LOCK” no controle remoto;
•25 segundos após as portas traseiras serem fechadas;
•10 minutos após a abertura da primeira porta traseira;
•O desligamento da luz de cortesia dianteira é feito gradualmente.

88
CONTROLE REMOTO - DISPOSITIVO

Função das Teclas no Controle

m 1

3
Controle remoto

1 - Trava as portas e aciona o alarme ativo (com a chave de ignição desligada);


2 - Destrava as portas e desliga o alarme (com a chave de ignição desligada);
3 - Funciona como alarme de pânico.

Operação do Controle Remoto


''N
O controle remoto faz parte do sistema antifurto ativo e funciona como acionador. Tra¬
ta-se de um gerador de sinal de rádio, que interage com o sistema de travamento do
veículo, por meio do acionamento de teclas.

Travamento
Com a chave de contato desligada, ao ser pressionado o botão (1), todas as fecha¬
duras são travadas e um sistema de alarme contra invasões é acionado. Ao mesmo
tempo, um sinal sonoro (buzina) e luminoso (lanternas) indicará que as travas foram
acionadas. Além disso, se algum vidro estiver aberto, o sistema acionará o fechamento
automático do mesmo.
Caso uma das portas ou tampas (do motor ou do compartimento de bagagem) não
esteja fechada, o sistema acionará um sinal sonoro e luminoso duplo, e as travas não
serão acionadas. Uma vez completado o processo, o veículo estará trancado. Se o
veículo for equipado com módulo de conforto, sensores de alarme serão acionados e
a proteção contra a invasão de intrusos passará a funcionar.

89
CONTROLE REMOTO - DISPOSITIVO

Destravamento

Ainda com a chave de ignição desligada, pressionando-se a tecla (2), as fechaduras


serão destravadas. O sistema dispara um sinal sonoro e luminoso duplo, indicando
que o veículo teve seu sistema de alarme desativado e as entradas destravadas.

Alarme de Pânico
O botão de alarme de pânico (3) aciona de forma intermitente a buzina para facilitar
a localização do mesmo em estacionamentos, por exemplo. Para desativar a função,
basta pressionar novamente o botão. Girando-se a chave de ignição para as posições I
ou II, a função também será desativada. Essa função não aciona o sistema de alarme.

Programação do Controle Remoto


No caso de perda, um novo “chaveiro” poderá ser programado para o veículo, até o
limite de quatro unidades. Para programar, proceda da seguinte forma:

•Com o controle remoto novo dentro do veículo, insira a chave de ignição no contato
da chave;
•Gire a chave de ignição para a posição “I” e retorne para a posição “0”;
•Repita essa ação (girar a chave para a posição “I”) por mais 10 vezes, totalizando
11 operações;
•Com esse procedimento, o controle remoto estará ajustado e pronto para operar
com o veículo.

90
'aS BATERIA DO CONTROLE - REMOÇÃO E
INSTALAÇÃO

Controle remoto
m

\m
J
0347

am
Remoção da bateria
L
mm
Controle aberto
m

-''A
Remoção
j
/
1 - Insira uma moeda pequena no espaço existente na
parte traseira do controle, entre as duas metades. Separe
as tampas do dispositivo;

' i 2 - Remova a bateria instalada na metade traseira do con¬


te?? trole remoto;

3 - Verifique a polaridade e a especificação da bateria;


V

91
BATERIA DO CONTROLE - REMOÇÁO E INSTALAÇÃO

4 - Instale uma nova bateria, observando que a polaridade marcada na tampa e na


bateria deve coincidir durante a montagem.

i
m
Instalação
Após a instalação da nova bateria, sobreponha as duas metades e pressione firme¬
mente uma contra a outra, até que as travas se encaixem.

Controle remoto

92
VIDROS ELÉTRICOS - PROGRAMAÇÃO

Remoção
Nas versões mais completas do EcoSport, os quatro vidros executam abertura e
fechamento total através de um toque prolongado de aproximadamente 0,3 segundo
no respectivo interruptor. Para abertura e fechamento parcial, é necessário que o
interruptor seja acionado por um tempo inferior a 0,3 segundo.

íi
0
* -i

*
m m W,
I c r,m
2 N* s,

Portas com travas e vidros elétricos Acionamento dos vidros


mm
Função de Fechamento Automático
Esta função é ativada quando acionado o travamento das portas através do controle
remoto. Todos os vidros serão automaticamente fechados.

Função Antiesmagamento (versão completa)


Após acionados o fechamento e o travamento das portas, os vidros revertem
automaticamente o movimento no caso de algum obstáculo ser encontrado antes do
vidro estar completamente fechado.

Habilitação da Unidade de Fechamento dos Vidros


Esta operação consiste em fechar o vidro totalmente, pressionando-se o respectivo
interruptor e deixando-o pressionado até que o vidro esteja fechado. Tal operação se faz
r-v necessária quando mais de 30 acionamentos que não abram nem fecham totalmente
os vidros são efetuados. A partir daí, a operação de fechamento através de um toque é
desabilitada até que se faça a normalização.

93
-
VIDROS ELÉTRICOS PROGRAMAÇÃO

Desligar a Bateria - Desprogramação


Quando o cabo negativo da bateria é desligado, os conteúdos de memórias de siste¬
mas eletrónicos podem ser deletados, tais como:
•Levantadores elétricos de vidros;
•Dispositivo indicador de hora e data, após 10 minutos.

rLíS.Hs J *

Bateria

Depois de reinstalar o cabo negativo na bateria, essas memórias deverão ser reprogra¬
madas, assim como os dispositivos de áudio (rádio/CD).

94
DICAS E CORREÇÕES FALHAS MAIS COMUNS -
Marcha Lenta Acelerada - Ajuste da UCE e do Atuador
Dependendo da situação da falha em que a marcha lenta fica acelerada após a limpeza
do corpo de borboleta, por exemplo, é possível um recurso de ajuste entre a UCE e o
atuador da marcha lenta (motor de passo). Proceda da seguinte forma:
•Ligue o contato da ignição (sem partir o motor);
•Em seguida, desligue a ignição e aguarde 15 segundos com ela desligada;
•Ligue novamente a ignição (sem partir o motor);
•Novamente, desligue a ignição! Porém, dessa vez, aguarde 25 segundos com o
contato da ignição desligado;
•Em seguida, ligue o contato da ignição e funcione o motor;
•A marcha lenta deve regularizar-se.

Posicionamento da Correia de
Acessórios - Poly V
©
Este posicionamento da correia de acessórios é válido
para os veículos com direção hidráulica e ar condi¬
cionado.
Posicionamento da correia poly V
~ Válvula PCV - Entupimento
A válvula PCV está localizada na cobertura do cabeçote (tampa de válvula) e sua função
é permitir que os gases internos do motor sejam sugados pelo coletor de admissão
e queimados junto com a mistura. A válvula PCV é aberta pelo vácuo no coletor
de admissão. A soma dos gases internos está relacionada à velocidade (rpm) e à
carga imposta do motor pelo condutor. A quantidade sugada é determinada pela mola
e pelo formato do pistão.

f 1

i 1

£r\
PCV na tampa de válvulas Válvula PCV - Controle de emissões Válvula PCV travada aberta pode
alterar a marcha lenta

95
-
DICAS E CORREÇÕES FALHAS MAIS COMUNS

mm _
O
i a a s

...... "O D O C

FALHAS APRESENTADAS POSSÍVEIS CAUSAS - SOLUÇÕES 'X

•Válvula PCV bloqueada.


•Pressão excessiva no interior do motor
(gases)
•Separador do PCV bloqueado.
•Mangueira do PCV bloqueada.
•Restrição no separador do PCV - Tam¬
pa do cabeçote com separadores car-
•Óleo no coletor de admissão e fumaça regados de borra - Limpar ou trocar a
na descarga tampa.
•Válvula do PCV permanentemente
aberta - Limpar ou substituir a válvula.

Falha do Sinal de Velocidade


A falta do sinal de velocidade ocorreu com alguns veículos EcoSport Flex. O
acontecimento que relataremos gera uma falha, se podemos dizer assim, e ocorre
nos veículos com caixa de marchas mecânica e sem ABS. Se um veículo chegar em
sua oficina sem sinal de velocidade no painel, a falha pode não ser do sensor VSS e
muito menos do painel de instrumentos. Verifique, antes, o pino de entrada do sinal
do VSS para o conector da UCE (pino 50). O pino, no lado do conector, pode estar
afastado e, consequentemente, sem contato com o pino correspondente da UCE. Faça
da seguinte forma:

•Remova a capa de proteção do conector da UCE e, com uma chave de fenda peque¬
na, empurre o terminal (com cuidado) para que o pino-fêmea avance e encaixe
corretamente no pino da UCE. Monte a capa de proteção do conector e, com um
scanner, verifique se há código DTC na memória CAN. Apague as possíveis falhas.

96
SETE
EcoSport 1.6L de 8V Flex -

'ms, ,s,
-‘JH
'"S
ri19i

1
m Trim

mm
Sensor de velocidade na saída do diferencial Falta de sinal no velocímetro

Wi .

g
m$

97
TABELAS E ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR

Motor 1.6L de 8V - Zetec RoCam (FLEX)

ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR
Descrição 1.6L Zetec RoCam (FLEX)

Diâmetro do cilindro 82,07 mm

Curso do pistão 75,48 mm

Taxa de compressão 12,3:1

Gas.: 105,2 cv a 5500 rpm


Potência máxima
Álc.: 110,6 cv a 5500 rpm
Gas.: 14,6 kgfm a 4250 rpm
Torque máximo
Álc.: 15,5 kgfm a 4250 rpm
Rotação máxima do motor 6300 rpm

Rotação de marcha lenta 880 ± 50 rpm

Ordem de ignição 1-3-4-2

Número de mancais centrais 5

Capacidades

Óleo para motor, incluindo troca de filtro 4,1 litros

Óleo para motor, excluindo troca de filtro 3,7 litros


Tanque de combustível 45 litros

Sistema de lubrificação
Pressão de abertura da válvula de alívio
5,5 bar
de pressão

98
«r
í:
SETE -
EcoSport 1.6L de 8V Flex

Válvulas
Acionamento Tucho hidráulico
Comprimento livre da mola da válvula 43,20 mm
Diâmetro interno da mola da válvula
15 mm
(admissão / escape)
Diâmetro interno da mola da válvula
19 mm
(admissão / escape)
Diâmetro da seção da haste da mola 3,70 mm

Número de espirais da mola da válvula 6,70 mm

Comprimento total da válvula (admissão) 107,60 mm

Comprimento total da válvula (escape) 107,80 mm


Diâmetro da cabeça da válvula
40 mm
(admissão)
Diâmetro da cabeça da válvula (escape) 34 mm

Diâmetro da haste da válvula (admissão) 5,966 mm

Diâmetro da haste da válvula (escape) 5,966 mm

Elevação da válvula (admissão e escape) 9,74 mm


Árvore do Comando de Válvulas
Sistema de acionamento Corrente
Número de elos da corrente 114

Passo da corrente 8,0 mm


Sincronização da válvula de admissão-
-14 graus do PMS
Abertura
Sincronização da válvula de admissão-
50 graus do PMS
Fechamento
Sincronização da válvula de escape-
-50 graus do PMI
Abertura
Sincronização da válvula de escape-
14 graus do PMI
Fechamento

99
TABELAS E ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR

Elevação do carne das válvulas de escape


5,25 mm
e admissão
Diâmetro do alojamento do mancai da
24,00 - 24,03 mm
árvore do comando
Diâmetro do mancai de apoio da árvore
23,96 - 24,98 mm
do comando
Árvore de manivelas
Diâmetro do mancai de apoio da árvore
57,000 mm
de manivelas no bloco (standard)
Largura do casquilho do mancai da árvore
18,490 mm
de manivelas
Diâmetro do mancai da biela da árvore de
41,000 mm
manivelas (standard)
Folga axial da árvore de manivelas 0,080 - 0,280 mm

Pistões

Diâmetro do pistão (standard) 82,022 mm


Diâmetro do pistão (sobremedida de
82,172 mm
0,15 mm)
Diâmetro do pistão (sobremedida de
82,522 mm
0,50 mm)
Folga do pistão no diâmetro do cilindro 0,040 - 0,070 mm
Folga entre pontas do anel superior do
0,20 - 0,40 mm
pistão
Folga entre pontas do 2Q anel do pistão 0,25 - 0,50 mm
Posição da folga do anel do pistão 120Q defasado em relação à folga do 2Q
(superior) anel
Posição da folga do anel do pistão
Alinhado com o pino do pistão
(segundo)
240Q defasado em relação à folga do 2Q
Posição da folga do anel do pistão (óleo)
anel
Comprimento do pino do pistão 61,8 mm

100
SETE
EcoSport 1.6L de 8V - Flex

Bielas
Diâmetro interno do olhai maior da biela 43,99 - 44,01 mm

Diâmetro interno do olhai menor da biela 17,998 - 18,018 mm


Diâmetro vertical interno do casquilho de
41,016-41,050 mm
apoio da biela (standard)
Bloco do Motor

Diâmetro interno dos cilindros (standard) 82,007 mm

-
Tabela de Torques Parafusos do Motor RoCam 1.6L -
ESPECIFICAÇÕES DE APERTO DOS PARAFUSOS DO MOTOR
(TORQUE) - ROCAM 1.6L
Parafusos Nm Kgfm
Parafusos dos mancais da árvore
95 Nm 9,5 kgfm
de manivelas
19 aperto de 13 Nm 19 aperto de 1,3 kgfm
Parafusos da biela
29 aperto de 30 Nm 29 aperto de 3,0 kgfm

19 aperto de 6 Nm 19 aperto de 0,6 kgfm


Parafusos de fixação do cárter
2Q aperto de 10 Nm 29 aperto de 1,0 kgfm
Parafuso da polia da correia de
48 Nm 4,8 kgfm
acionamento de acessórios
Parafusos de fixação do volante do
67 Nm 6,7 kgfm
motor
19 aperto de 4,0 kgfm
Parafusos de fixação do cabeçote 1 aperto de 40 Nm
9

(M11) 29 aperto +120° de aperto angular


9 1 aperto de 1,5 kgfm
9
Parafusos de fixação do cabeçote 1 aperto de 15 Nm
(M8) 29 aperto +45° de aperto angular
Parafuso da polia dentada da
75 Nm 7,5 kgfm
árvore do comando de válvulas

101
TABELAS E ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR

Parafuso do mancai da árvore do


9 Nm 0,9 kgfm
comando de válvulas
Parafuso retentor da polia da
125 Nm 12,5 kgfm
árvore de manivelas
Tensor hidráulico da corrente de
40 Nm 4,0 kgfm
sincronização
Parafuso do braço tensor da
26 Nm 2,6 kgfm
corrente
Sensor de pressão de óleo 20 Nm 2,0 kgfm

Bujão de dreno do óleo 25 Nm 2,5 kgfm

Motor 2.0L de 16V (DURATEC) - Especificações e Torques

-
TABELA DE ESPECIFICAÇÕES E TORQUES MOTOR DURATEC 2.0L
Descrição Duratec 2.0L de 16V

Ordem de ignição 1-3-4-2

Diâmetro do orifício 87,5 mm

Curso 83,1 mm

Capacidade cúbica 1999 cm3

Relação de compressão 10,0:1

Potência do motor a 6000 rpm 143 cv a 6000 rpm

Torque máximo 19,1 kgfm a 4350 rpm


Rotação de corte do motor - Corte
6450 rpm
intermitente de combustível
Marcha lenta 750 +/-50

Número de mancais centrais 5

Acionamento do eixo de comando Corrente

Corte total do combustível nos bicos 6925 rpm

102
/s
c EcoSport 1.6L de 8V - Flex
SETE

mm
Sistema de Lubrificação
Pressão da bomba de óleo (abertura 500 KPa 5,0 Bar
da válvula de alívio de pressão) (+/- 50) (+/- 0,5)
Capacidade de abastecimento
Óleo para motor, primeiro
4,6 litros
abastecimento
Óleo para motor, troca de óleo
4,5 litros
(incluindo o filtro)
Óleo para motor, troca de óleo
4 litros
(excluindo o filtro)
Tanque de combustível 50 litros

Válvulas
Folga da válvula (motor frio) de
0,22 - 0,28 mm
admissão
Folga da válvula (motor frio) de
0,27 - 0,33 mm
escape
Diâmetro da haste da válvula de
5,465 - 5,480 mm
admissão
Diâmetro da haste da válvula de
5,470 - 5,485 mm
escape
Pistões
Diâmetro do pistão - classe 1 87,465 - 87,475 mm

Diâmetro do pistão - classe 2 87,475 - 87,485 mm

Diâmetro do pistão - classe 3 87,485 - 87,495 mm


Folga do anel do pistão (anel de
0,2 -0,7 mm
controle de óleo)
-
Bloco do Motor Cilindro
Diâmetro do cilindro no bloco do
motor
87,500 + 0,030 mm

103
TABELAS E ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR

ESPECIFICAÇÕES DE APERTO DOS PARAFUSOS DO MOTOR (TORQUE)


Parafusos Nm Kgfm
1o- 5 Nm 1o- 0,5 kgfm
2o- 15 Nm 2o- 1,5 kgfm
3o- 45 Nm 3o- 4,5 kgfm
Parafusos de fixação do cabeçote do
4o- (+ 90°) de aperto 4o- (+ 90°) de aperto
motor
angular angular
5o- (+ 90°) de aperto 5o- (+ 90°) de aperto
angular angular
Parafusos de fixação das capas dos 1o- 7 Nm 1o- 0,7 kgfm
mancais da árvore de comando 2o- 16 Nm 2o- 1,6 kgfm
Parafusos de fixação dos mancais do
eixo virabrequim
N/D N/D
Parafuso de fixação das capas de
bielas
N/D N/D
Parafusos de fixação da roda dentada
65 Nm 6,5 kgfm
da árvore de comando
Parafusos de fixação da polia da 100 Nm (+ 90°) de 10 kgfm (+ 90°) de
árvore de manivelas aperto angular aperto angular
1o- 50 Nm 1o- 5,0 kgfm
Parafusos de fixação do volante do
2Q - 80 Nm 2Q - 8,0 kgfm
motor
3Q - 112 Nm 33 - 11,2 kgfm
Parafusos de fixação das
72 Nm 7,2 kgfm
engrenagens da árvore de comando
Parafusos de fixação das guias da
10 Nm 1 kgfm
corrente de sincronismo

104
-
DTCs TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA (2.0L DURATEC)

DTC COMPONENTE DESCRIÇÃO CONDIÇÃO SINTOMA


Problema
causado por
curto-circuito
ao terra ou
Falha nos
circuito aberto Aumento da pressão
circuitos do
em P / N, D, de controle (mudanças
sensor TR
Sensor das R, 2 ou 1, ou ásperas). Seleção da
P0705 indicando
mudanças TR circuito aberto posição D ou uma
padrão
na lanterna posição inválida por
inválido em
traseira. Esse padrão.
TR D
código pode
ter origem no
ajuste incorreto
do sensor TR.
Queda de
tensão no
sensor TFT
Indicados muito baixa
157°C / curto para sensor, Mudanças bruscas da
P0712 TFT
- circuito no o que indica transmissão.
sensor TFT temperatura
fora do limite de
escala superior
a 157°C.
Queda de
tensão no
sensor TFT
Indicados -
muito alta, o
40°C / circuito Mudanças bruscas da
P0713 TFT que indica
do sensor TFT transmissão.
temperatura
aberto
fora do limite da
escala superior
a -40°C.

105
-
DTCs TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA (2.0L DURATEC)

DTC COMPONENTE DESCRIÇÃO CONDIÇÃO SINTOMA


Sinal de
entrada UCE detectou Mudanças ásperas,
insuficiente perda do sinal não ativação da
P0715 TSS do sensor de do sensor embreagem do
velocidade TSS durante o conversor de torque e
da árvore da funcionamento. acoplamento áspero.
turbina
Sinal do
UCE detectou Mudanças ásperas,
sensor de
perda do sinal não ativação da
velocidade
P0717 TSS do sensor embreagem do
da árvore
TSS durante o conversor de torque e
da turbina
funcionamento. acoplamento áspero.
intermitente
Mudanças ásperas,
UCE detectou
Sinal do não ativação da
um sinal
P0718 TSS sensor TSS embreagem do
irregular do
irregular conversor de torque e
sensor TSS.
acoplamento áspero.
UCE detectou
Sinal de
perda do sinal Mudança difícil,
entrada
P0720 OSS do sensor possível ponto de
insuficiente do
OSS durante o mudança anormal.
sensor OSS
funcionamento.
Sinal do UCE detectou
Mudança difícil, ponto
P0721 OSS sensor OSS sinal do sensor
de mudança anormal.
ruidoso OSS irregular.
UCE detectou
Sinal do o,
um sinal Mudança difícil, ponto
P0722 OSS sensor OSS
intermitente do de mudança anormal.
intermitente
sensor OSS.

106
«r
SETE
EcoSport 1.6L de 8V Flex-

-\
DTC COMPONENTE DESCRIÇÃO CONDIÇÃO SINTOMA
Seleção incorreta da
mudança dependendo
da falha, do modo e da
posição da alavanca
manual. Erros nas
mudanças também
SSA, SSB, podem ser causados
Erro na 1§ Inexistência da
P0731 SSC ou peças por problemas internos
marcha 1§ marcha
internas da transmissão
(válvulas emperradas
ou material de atrito
danificado). A rotação
do motor pode ser
superior ou inferior à
esperada.
Seleção incorreta da
mudança dependendo
da falha, do modo e da
posição da alavanca
manual. Erros nas
mudanças também
SSA, SSB, podem ser causados
Erro na 2§ Inexistência da
P0732 SSC ou peças por problemas internos
marcha 2ê marcha
internas da transmissão
(válvulas emperradas
ou material de atrito
danificado). A rotação
do motor pode ser
superior ou inferior à
esperada.

107
DTCs - TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA (2.0L DURATEC)

DTC COMPONENTE DESCRIÇÃO CONDIÇÃO SINTOMA


Seleção incorreta da
mudança dependendo
da falha, do modo e da
posição da alavanca
manual. Erros nas
mudanças também
SSA, SSB, podem ser causados
Erro na 3- Inexistência da
P0733 SSC ou peças 3§ marcha
por problemas internos
marcha
internas da transmissão
(válvulas emperradas
ou material de atrito
danificado). A rotação
do motor pode ser
superior ou inferior à
esperada.
Seleção incorreta da
mudança dependendo
da falha, do modo e da
posição da alavanca
manual. Erros nas
mudanças também
SSA, SSB, podem ser causados
Erro na 4§ Inexistência da
P0734 SSC ou peças por problemas internos
marcha 4- marcha
internas da transmissão
(válvulas emperradas
ou material de atrito
danificado). A rotação
do motor pode ser
superior ou inferior à
esperada.

108
SETE
EcoSport 1.6L de 8V - Flex

DTC COMPONENTE DESCRIÇÃO CONDIÇÃO SINTOMA


A UCE detectou
patinação
excessiva da
Patinação da TCC
embreagem
Detectada
do conversor /Funcionamento
P0741 TCC patinação da irregular da
de torque
TCC embreagem do
durante o
conversor de torque.
funcionamento
normal do
veículo.
Falha do
circuito do
Circuito aberto
solenoide
ou em curto
SSA/O circuito ou falha do Inexistência da marcha
'ÿ'“V do solenoide
P0750 SSA acionador da a ré (em curto) ou da
SSA não
UCE durante o 4- marcha (aberto).
proporcionou
diagnóstico no
queda de
veículo.
tensão no
solenoide
O
Falha mecânica
Falha
ou hidráulica do Nem todas as marchas
P0751 SSA funcional de
solenoide de estão presentes.
SSA
mudanças.
O circuito do
solenoide
SSB não
proporcionou
queda de Nem todas as marchas
Falha do tensão no estão presentes.
circuito do solenoide. Não há aplicação
P0755 SSB
solenoide Circuito aberto da embreagem do
SSB ou em curto conversor na e 4ê
ou falha do marchas.
acionador da
UCE durante o
diagnóstico no
veículo.

109
DTCs - TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA (2.0L DURATEC)

DTC COMPONENTE DESCRIÇÃO CONDIÇÃO SINTOMA


Nem todas as marchas
Falha mecânica estão presentes.
Falha -~N
ou hidráulica do Não há aplicação
P0756 SSB funcional de
solenoide de da embreagem do
SSB
mudanças. conversor na 3§ e 45
marchas.
O circuito do
solenoide
SSC não
proporcionou
queda de
Falha do tensão no
circuito do solenoide. Nem todas as marchas
P0760 SSC
solenoide Circuito aberto estão presentes.
SSC ou em curto
ou falha do
acionador da
UCE durante o
diagnóstico no
veículo.
Falha mecânica
Falha
ou hidráulica do Nem todas as marchas
P0761 SSC funcional de
solenoide de estão presentes.
SSC
mudanças.
O circuito do
solenoide
SSD não
proporcionou
queda de
Falha do tensão no
circuito do solenoide. Nem todas as marchas
P0765 SSD
solenoide Circuito aberto estão presentes.
SSD ou em curto
ou falha do
acionador da
UCE durante o
diagnóstico no
veículo.

110
SETE
EcoSport 1.6L de 8V - Flex

DTC COMPONENTE DESCRIÇÃO CONDIÇÃO SINTOMA


Falha mecânica
Falha
ou hidráulica do Nem todas as marchas
P0766 SSD funcional de
solenoide de estão presentes.
SSD
mudanças.
O circuito do
solenoide
SSE não
proporcionou
queda de
tensão no
Falha do
solenoide. Nem todas as marchas
P0770 SSE circuito do
Circuito aberto estão presentes.
solenoide SSE
ou em curto
ou falha do
acionador da
UCE durante o
diagnóstico no
veículo.
Falha mecânica
Falha
ou hidráulica do Nem todas as marchas
P0771 SSE funcional de
solenoide de estão presentes.
SSE
mudanças.
Transmissão
Falha travada na Falha funcional da
P1700
indeterminada posição de transmissão.
ponto-morto.
O teste KOEO
/ KOER não
PARKING funciona em
TR/Sensor TR ou PONTO- PARKING
Mudanças ou
P1705 não está na MORTO ou PONTO-
acoplamentos ásperos.
posição durante KOEO MORTO ou
/KOER falha dos
circuitos do
sensor TR.
UCE nunca
detecta
Travada em Eventuais mudanças
P1710 TFT mudança na
marcha média ásperas.
temperatura do
óleo.

111
-
DTCs TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA (2.0L DURATEC)

DTC COMPONENTE DESCRIÇÃO CONDIÇÃO SINTOMA


A transmissão
não está na
Sensor TFT O código de
temperatura
fora da faixa falha indica que o
P1711 TFT de operação
de diagnóstico veículo está frio ou
durante o
no veículo superaquecido.
diagnóstico no
veículo.
UCE não
detectou Ponto de engrenagem
Nenhuma
alterações no da embreagem do
alteração no
P1713 TFT sensor TFT, conversor de torque
sensor TFT
na faixa baixa incorreto, engrenagem
- faixa baixa
durante o e mudanças ásperas.
funcionamento.
Tensão
através do o
Circuito aberto causa
Circuito do solenoide EPC
pressão EPC máxima,
P1746 EPC solenoide é verificada. É
engrenagem e
EPC aberto registrado erro
mudanças ásperas.
se a tolerância
for excedida.
Tensão
Falha do através do
Curto-circuito causa
circuito do solenoide EPC
pressão EPC máxima,
P1747 EPC solenoide é verificada. É
engrenagem e
EPC, curto- registrado erro
mudanças ásperas.
circuito se a tolerância
for excedida.
Sinal de
entrada
A overdrive não é
doTCS Tensão do TCS
P1780 TCS cancelada quando a
incorreto para incorreta.
alavanca é deslocada.
a posição
selecionada
Temperatura
Indica
do óleo da
temperatura Aumento da pressão
P1783 TFT transmissão
elevada da de controle.
superior a
transmissão
135°C.

112
CENTRAIS DE FUSÍVEIS
9.
- MAXIFUSÍVEIS RELÉS -
Maxifusíveis - Suporte da Bateria (EcoSport Flex)

’ :

Bateria Central de maxifusíveis

— MAXIFUSÍVEL CAPACIDADE

MF2 50A
CIRCUITO PROTEGIDO
Relé do ventilador do radiador (baixa velocidade)
Relé do ventilador do radiador (alta velocidade)
MF3 20A ABS (predisposição)
MF4 30A ABS (predisposição)
Relé do farol baixo (F12, F13, F14, F15, F16, F17,
MF5 60A
F1 8, 26 e 27)
MF6 60A Relé da ignição (1,19, 20, 21, 22, 23 e 31)
MF7 60A Fusíveis 2, 3, 4 e 31
MF8 60A Fusíveis 5, 6, 7, 8, 9, 24, 34 e 41

113
RELÉS - VENTILADOR DO RADIADOR E A/C
(Ecogpprt Flex)

1 Relé de 2a velocidade
J
K2 Relé do A/C (WOT)
1 3 Farol auxiliar

A Relé de 1a velocidade

Detalhe dos relés Identificação dos relés

POSIÇÃO DA CENTRAL DOS RELÉS DO A/C E REFRIGERAÇÃO -


(CENTRAL DE RELÉS DO RADIADOR)
Relés Atuação do relé no sistema
R1 Relé da alta velocidade do ventilador do radiador (70A)
Relé da embreagem do compressor A/C (WOT) - Abertura total
R2
do TPS (20A)
R3 Relé do farol auxiliar (20A)
R4 Relé de baixa velocidade do ventilador do radiador (40A)

114
4T
SETE

-
XN
RELÉS E FUSÍVEIS PAINEL INTERNO
(EcoSport Flex 2006/07)

FUSÍVEL CAPACIDADE CIRCUITOS PROTEGIDOS


Módulo receptor do sistema PATS -
F1 3A
Passivo
Ajuste do espelho e relé do
F2 20A
desembaçador traseiro
F3 20A Tomada de corrente elétrica na traseira
Módulo de travamento das portas e
F4 30A
elevação do vidro esquerdo do motorista
F5 7,5A Módulo do airbag
F6 15A Relé do farol de neblina
Relé de controle da UCE
F7 30A
Bomba de combustível
F8 20A Sistema de ignição (interruptor)
F9 30A Relé inibidor da partida
Relé de liberação de potência para o
motor (A/C) - WOT
F10 10A
Relé do radiador (relé da baixa
velocidade e 12V para o fusível F1)
F11 10A Buzina do alarme (versão especial)

F12 20A Relé do farol alto


Luz do porta-luvas / Luz interna dianteira
F13 7,5A
/ Luz do porta-malas / Luz interna traseira
Painel de instrumentos, console, buzina,
F14 20A iluminação externa e
interruptor de múltipla função
Alimentação para conector de diagnose
F15 15A (DLC)
Acendedor de cigarros
F16 20A Relé da buzina

115
'-“'V

RELÉS E FUSÍVEIS - PAINEL INTERNO

FUSÍVEL CAPACIDADE CIRCUITOS PROTEGIDOS


Módulo de controle do motor
F17 3A (Alimentação da UCE)
Painel de instrumentos (ICL)
F18 15A Rádio
Motor do ventilador do aquecedor
F19 30A
Limpador e lavador do pára-brisa
Relé do limpador intermitente do pára-
brisa
F20 20A
Motor do limpador do pára-brisa
Motor do limpador do vidro traseiro
Interruptor do desembaçador do vidro
traseiro
Sistema da maçaneta, fechadura, trava e
F21 10A entrada
Interruptor do A/C
Luz do espelho direito
ABS
F22 10A Interruptor da luz de freio
Sensor de velocidade VSS - Interruptor
F23 10A
de múltipla função
Grupo de instrumento (ICL)
F24 7,5A
Unidade de áudio
Grupo de instrumento - ICL
F25 10A Relé da partida auxiliar (partida a frio)
Interruptor do A/C e sonda lambda
F26 10A Farol esquerdo (baixo)

F27 10A Farol direito (baixo)


Interruptor de corte inercial da bomba de
F28 15A
combustível
F29 3A Canister
Bicos injetores e válvula termostática
F30 15A
eletrónica
31 (DJ) Disjuntor - Vidro, estrutura e mecanismo (25A)

116
SETE
EcoSport 1„6L de 8V Flex -
FUSÍVEL CAPACIDADE CIRCUITOS PROTEGIDOS
32 (D) Diodo (não utilizado)
33 (D) Diodo (não utilizado)

R1
Relé do limpador do pára-brisa
Preto
intermitente
R2 Marrom Relé da buzina (20A)
R3 Não utilizado
R4 Marrom Relé do farol baixo (20A)
R5 Marrom Relé do farol alto (20A)
R6 Amarelo Relé inibidor de partida (40A)
R7 Não utilizado

R8 Não utilizado
Relé do desembaçador do vidro traseiro
R9 Marrom
(20A)
Relé do sistema auxiliar de partida a frio
R10 Marrom
(20A)
R11 Amarelo Relé (UCE/Bomba de combustível) (40A)
R12 Preto Relé da ignição (70A)

117
PONTOS DE ATERRAMENTO

A06 A1 2 A01 - Próximo à base da bateria

A07 A13
A09

A02 A03

A08

A05

118
EcoSport 1.6L de 8V - Flex

A01 - Próximo à base da bateria


/'ÿ'S Borne negativo da bateria

A02 - No vão da porta dianteira esquerda, junto ao assoalho


Luz do porta-luvas
Luz de cortesia
Relé da buzina
Relé do farol baixo
Medidor de nível de partida a frio
Solenoide de partida a frio
Eletrobomba de partida a frio
Imobilizador
Luzes de placa
Tomada de 12V para acessórios
Relé do farol alto
Relé dos limpadores/lavador do pára-brisa e vidro traseiro
Relé do desembaçador do vidro traseiro
Trava elétrica da porta do motorista
Sensor de velocidade
Controle de velocidade do ventilador interno
Lanterna traseira direita
Lanterna traseira esquerda
Interruptor do farol de milha
Interruptor do desembaçador do vidro traseiro
Tomada de diagnose
Bomba de combustível
Interruptor da porta de passageiros
Interruptor do ar condicionado
Painel de instrumentos
Motor do limpador do pára-brisa
Relé de ignição

A03 - No vão da porta dianteira direita, no assoalho


Retrovisor elétrico
Módulo RKE e travas
Interruptor do vidro elétrico da porta do motorista
Aterramento

A05 - Junto à tampa traseira, no lado esquerdo


Luz de break light
Motor do limpador do vidro traseiro
Desembaçador traseiro
Aterramento

119
PONTOS DE ATERRAMENTO

A06 - No vão do motor, próximo à bateria


Lanterna dianteira esquerda/direita
Farol baixo esquerdo/direito
Farol de neblina esquerdo/direito
Relé dos faróis de neblina
Buzinas
Embreagem do compressor do ar condicionado
Eletroventilador do radiador

A07 - No vão do motor, ao lado do reservatório de água de limpeza do pára-brisa


Módulo de comando (03 bornes)

A08 - No interior do veículo, próximo à alavanca do freio de estacionamento


Módulo airbag

A09 - No vão do motor, ao lado do reservatório de água de limpeza do pára-brisa


Lanterna dianteira direita
Farol baixo/alto direito
Seta dianteira direita
Módulo de comando

A12 - Junto à central de maxifusíveis, ao lado da bateria


Módulo ABS
Módulo de comando do motor

A13 - No interior do veículo, junto aos acionadores da caixa de marchas


Módulo airbag
Sistema de áudio

120
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO E ENVIO DO
GABARITO E DA PESQUISA
Prezado amigo,

Apresentamos o questionário com as principais questões tratadas no VIDEOCARRO


- -
Módulo XXVIII EcoSport 1.6L de 8V Flex. Respondendo a estas perguntas e
obtendo um índice mínimo de acerto de 70%, enviaremos a você o Certificado de
Aprovação Sete, inteiramente grátis, para melhorar ainda mais o seu currículo.

1. Assinale no gabarito, somente uma opção de cada pergunta do questionário.

2. Após responder ao questionário, transcreva as respostas para o gabarito que acom¬


panha este manual.

3. Responda à Pesquisa Sete com letra legível e sem rasuras. Dessa forma, a Sete
poderá atendê-lo melhor e aperfeiçoar a qualidade de seus produtos.

4. Após responder à Pesquisa, destaque as folhas, coloque-as num envelope com


o gabarito anexo, preencha seu nome e endereço (remetente), sele e envie pelo
correio para o endereço (destinatário): SETE - Av. Flávio dos Santos, 372, Bairro
Floresta - CEP: 31015-150 - BH - MG. Para agilizar o processo de certificação, não
estamos utilizando o sistema de porte pago, que torna mais lento o envio do mate¬
rial.

5. O seu certificado de conclusão será enviado pelo correio, para o endereço indica¬
do, no prazo máximo de 60 dias após o recebimento do gabarito. Caso você não
obtenha o índice mínimo de acertos no questionário, será comunicado através de
carta.

Em caso de dúvida, ligue para: 31 2126-7007.


Não deixe de conferir o site www.mecanico.com.br, desenvolvido pela Sete especial¬
mente para quem trabalha com automóveis. Aproveite! Esse é o seu lugar na inter¬
net!
Nossos produtos também podem ser adquiridos pela internet. Basta acessar
www.setenet.com.br. Nesse endereço, você também pode acompanhar os lançamen¬
tos e as novidades da série Videocarro e conhecer os outros produtos da Sete.

133
QUESTIONÁRIO
-
VIDEOCARRO Módulo XXVIII - EcoSport 1.6L de 8V Flex -
Responda com atenção. Se necessário, consulte o DVD ou o manual antes
de responder.

1. Qual o sistema de injeção utilizado na versão Flex do EcoSport 1.6L?

a) Magneti Marelli 4AVP.


b) Ford Visteon EEC V.
c) Ford Visteon EEC VI.
d) Magneti Marelli 4AFR.

2. Nos sistemas RoCam 1.6L Flex, qual a taxa de compressão adotada pela Ford?

a) 9,8:1.
b) 10,5:1.
c) 12,3:1.
d) 13,8:1.

3. Qual a localização do conector de diagnose nos veículos EcoSport 1.6L de 8V?

a) Sob o porta-luvas, junto à coluna dianteira direita.


b) Sob o painel de instrumentos, acima do pedal de freio.
c) Atrás da alavanca de marcha, e abaixo da alavanca do freio de estacionamento,
protegido por uma capa plástica.
d) No vão do motor, junto à torre da suspensão do lado esquerdo.

4. Quais são algumas particularidades do sistema de injeção Magneti Marelli


4AFR que equipa o EcoSport 1.6L Flex?

a) Sistema de acelerador com cabo, roda fónica no volante do motor com 60 dentes
menos 2 e válvula termostática eletrónica.
b) Sistema com acelerador drive by wire e sonda lambda de banda larga.
c) Sistema de diagnóstico de falhas por códigos de piscadas.
d) Sistema de acelerador com cabos e roda fónica no volante do motor com 36 den¬
tes menos 1.

134
5. Qual o fusível correspondente ao sistema de partida a frio no EcoSport Flex
1.6L?

a) Fusível F15 de 20A, localizado na central de fusíveis interna.


b) Fusível F30 de 1 5A, localizado na central de fusíveis interna.
c) Fusível F05 de 30A, localizado na central de fusíveis, no vão do motor.
d) Fusível F10 de 20A, localizado na central de fusíveis, no vão do motor.

6. Qual o valor de resistência do sensor do líquido refrigerante com sistema


4AFR a 80 graus Celsius?

a) Em torno de 1 Kohm.
b) Em torno de 22 Kohms.
c) Em torno de 3.800 ohms.
d) Em torno de 330 ohms.

7. Qual a referência que o sistema Magneti Marelli 4AFR aplica para determinar
o ponto de ignição e o de rotação nos motores RoCam Flex?

a) Roda fónica com 60 dentes menos 2, localizada na parte interna do volante do


motor.
b) Roda fónica com 36 dentes menos 1, localizada na parte interna do volante do
motor.
c) Um sistema de distribuidor com 4 falhas calibradas.
d) O sinal de uma roda fónica de 36 dentes menos 1, que está fixada no eixo virabre-
quim, na parte interna do motor.

8. Qual o procedimento de medição do ar admitido pelo motor nos veículos


EcoSport Flex?

a) Através do sensor do tipo Karman, no coletor de admissão.


b) Através de um sensor de massa de ar tipo hot wire, localizado na mangueira do
filtro de ar.
c) Através de um sensor de fluxo de ar, localizado no interior do filtro de ar.
d) Através do sensor integrado MAP/temperatura do ar, localizado no coletor de
admissão.

135
QUESTIONÁRIO
9. Qual a quilometragem indicada pelo fabricante para a troca preventiva da
corrente de distribuição dos motores dos veículos EcoSport?

a) A cada 100.000 Km, em condições normais de utilização.


b) Em torno de 10.000 Km.
c) Não existe troca preventiva prevista, tendo sua durabilidade calculada em 240.000 Km.
d) Em torno de 75.000 Km.

10. Como acessar o código de piscadas nos veículos EcoSport 1.6L Flex?

a) Através de jumper no conector DLC, nos pinos 1 e 2.


b) Através de jumper no conector ALDL, nos pinos 4 e 6.
c) É feito com uma lâmpada nos pinos 1 e 2 do conector de diagnose (ALDL).
d) Não é possível fazer esse procedimento no sistema Magneti Marelli 4AFR, sendo o
acesso somente com scanner e software específico.

11. Qual a vazão de combustível e qual fusível controla a bomba elétrica nos
sistemas Flex do EcoSport?

a) A vazão é em torno de 1.200 ml por minuto e o fusível de alimentação é o F28 de 1 5A.


b) A vazão é em torno de 800 ml por minuto e o fusível de alimentação é o F27 de 1 5A.
c) A vazão é em torno de 2.000 ml por minuto e o fusível de alimentação é o F25 de 10A.
d) A vazão é em torno de 3.500 ml por minuto e o fusível de alimentação é o F30 de 1 5A.

12. Qual a resistência elétrica medida nos terminais do sensor CKP?

a) Em torno de 50 ohms.
b) Entre 100 e 210 ohms.
c) Entre 370 e 450 ohms.
d) Em torno de 5 Kohms.

13. Qual a resistência ôhmica dos eletroinjetores do sistema de injeção 4AFR do


EcoSport Flex?

a) Entre 13 e 16 ohms.
a) Entre 200 e 300 ohms.
b) Entre 5 e 6 Kohms.
d) Em torno de 500 ohms.

136
14. Qual é o valor da resistência da eletroválvula de purga do canister no siste¬
ma 4AFR?

a) Em torno de 5 Kohms.
b) Em torno de 1,5 Kohm.
c) Em torno de 59 ohms.
d) Em torno de 3,0 ohms.

15. Qual é o torque necessário ao aperto dos parafusos M11 do cabeçote do


motor 1.6L de 8 válvulas do EcoSport Flex?

a) 25 Nm + 90 graus + 10 graus.
b) 40 Nm + 120 graus.
c) 50 Nm + 90 graus + 270 graus.
d) 45 Nm + 45 Nm + 90 graus.

16. Nos veículos EcoSport Flex com injeção 4AFR, quando aparece o código DTC
P1432, o que podemos dizer sobre essa falha?

a) Que se refere ao sistema de pressão de combustível.


b) Que se refere ao sistema de controle de velocidade (VSS).
c) Que se refere à falha na válvula termostática eletrónica.
d) Que se refere ao sistema de direção eletrohidráulica.

17. Qual a pressão da linha de combustível nos veículos EcoSport com motor
1.6L de 8 válvulas?

a) A pressão é de 4,1 bar.


b) Situa-se entre 2,8 e 3,4 bar.
c) A pressão é de 1,8 a 2,1 bar.
d) A pressão é de 1,2 bar.

18. No sistema de partida a frio do EcoSport Flex, qual componente impede que
o combustível saia do reservatório de gasolina e chegue ao coletor de admissão
no momento de plena carga?

a) O bico injetor fixado no coletor de admissão.


b) A válvula solenoide que está entre a eletrobomba do reservatório de gasolina e o
injetor.
c) É a própria eletrobomba com uma válvula de restrição em sua saída principal.
d) Existe uma válvula by pass na entrada do coletor de admissão.

137
QUESTIONÁRIO
19. Como é o sistema de ignição nas injeções 4AFR?

a) É do tipo com distribuidor e bobina simples.


b) Através de bobinas individuais, sendo uma bobina para cada cilindro.
c) É do tipo estático, com bobinas duplas 2 a 2 cilindros.
d) É do tipo com distribuidor com sensor hall e módulo TFI.

20. Nos veículos EcoSport à gasolina e Flex, quais os posicionamentos do sensor


CKP em relação aos dentes de sincronismo da roda fónica?

a) 9o dente nos veículos à gasolina e entre os dentes 14° e 1 5o nos veículos Flex.
b) 14° dente nos veículos à gasolina e no 9o dente nos veículos Flex.
c) 6o dente nos veículos à gasolina e no 20° dente nos veículos Flex.
d) 9o dente nos veículos à gasolina e no 21° dente nos veículos Flex.

138
- Ar
i

Nome:

Endereço:

CEP:

Cidade: UF:

Código de cliente (o número encontra-se na nota fiscal)

GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A
B
C
D

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A
B
C
D

139

GABARITO ECOSPORT 1.6L DE 8V

-
-

--

\S

140
— - ~


/~\
PESQUISA SETE
Responda à Pesquisa SETE com letra legível e sem rasuras. Indique três amigos ou
oficinas, envie junto com o questionário e ganhe um boné.

Nome legível:
Fone: ( )_ Cód. do cliente:

1. Qual o seu grau de satisfação em relação ao VIDEOCARRO - Módulo XXVIII -


EcoSport 1.6L de 8V?
• O vídeo: ( ) Superou as expectativas ( ) Satisfez ( ) Não satisfez
Comente: _

• O manual: ( ) Superou as expectativas ( ) Satisfez ( ) Não satisfez


Comente:

2. Como tomou conhecimento do nosso produto?


( ) Revistas/Jornais ( ) Internet
( ) Indicação de Cliente ( ) Outros _
( ) Feira/Palestra

3. O que você acha do nosso atendimento?


( ) Excelente ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

4. Você gostaria de receber e-mails com informações sobre os produtos da SETE?


( ) Sim, meu e-mail é: ( ) Não

5. Você conhece o site www.mecanico.com.br?


( ) Sim ( ) Não

141
PESQUISA SETE

6. Você recomendaria os produtos da SETE?


( ) Sim ( ) Não

7. Que publicações você costuma ler?


( ) Jornal Oficina Brasil ( ) Revista Quatro Rodas
( ) Revista Oficina Mecânica ( ) Outras
( ) Revista O Mecânico

8. Minha oficina trabalha com (pode marcar mais de um item):


( ) Mecânica Geral ( ) Lanternagem/Pintura
( ) Freios ( ) Injeção Eletrónica
( ) Suspensão ( ) Alinhamento/Direção
( ) Autopeças

9. Indique três amigos ou oficinas que possam ter interesse nos produtos da SETE.
a) Nome:_
Fone: (
b) Nome:_
Fone: (
c) Nome:
Fone: (

1 0. Sua opinião é muito importante para a SETE. Use o espaço abaixo para sugestões
e observações ou ligue 31 2126.7007.

"'ÿV

142
CONHEÇA NOSSA UNHA DIESEL
COM UMA LINGUAGEM FÁCIL E OBJETIVA, PERMITE UM APRENDIZADO PRÁTICO E RÁPIDO.

CONCEITOS BÁSICOS SOBRE 0 FUNCIONAMENTO DO MOTOR


FUNCIONAMENTO COM MONITORAMENTO ELETRÓNICO EM VEÍCULOS PESADOS
INJEÇÃO MODULADA DE COMBUSTÍVEL DIESEL EM VEÍCULOS MÉDIOS
MONTAGEM E MANUTENÇÃO DOS MOTORES MWM
MONTAGEM E MANUTENÇÃO DO MOTOR ELETRÓNICO NGD 3.0L E FORD RANGER
E MUITO MAIS...

LIGUE AGORA E GARANTA JÁ O EEU

3 0800 970 7790 SETE


www.setenet.com.br
: Masfí

VIDEOCARRO

.
I-T

V*D* ET ®
_ .é; «s
Mo o iM0Í©' MK
* mr+

Siíí -
It
lip
®
i 3|
: UEIO
1
li 0O@@GÍL

;r.::H
I M
m DIESELE
MÓDULO Hl

BIESaEWNICO-WPEMM
&

[
'\

Sistg
iSll
w leii

PARCEIROS:

/.ÿW.WS.W.s
-
SENAI SAO PAULO
vêÈ Sistema F1EMG
ãalfatest
EcoSoort
INJEÇÃO ELETRÓNICA - MÓDULO XXVIII
EcoSport 1.6L de 8V - Flex
O manual de reparos que acompanha o vídeo mostra dicas importantes sobre
a manutenção nos veículos EcoSport Flex* com sistema Magneti Marelli 4AFR/
CFR.

Tópicos abordados:

•Informações sobre a central de injeção, sensores e atuadores.


•Tabelas de torque dos parafusos do cabeçote, mancais e bielas.
• Esquemas elétricos da injeção eletrónica dos sistemas 4AFR FLEX e de ar¬
refecimento, ABS, ar condicionado, painel de instrumentos, PATS, airbag,
alarme, vidros elétricos e esquema da injeção do EcoSport 2.0L de 16V com
motor DURATEC EEC VI.
•Localização das centrais elétricas dos relés e fusíveis.
•Dicas de procedimentos e reparos de defeitos mais comuns relativos ao sistema de
injeção eletrónica e mecânica.
•Relação dos códigos de falhas no sistema eletrónico da injeção e do painel
de instrumentos.

*Compatível com Fiesta FLEX com injeção 4AFR/CFR.

Realização: Parcerias:

â alfatest IABRIVE'
/«Sÿ,LBRA

l
f
:<\J
:oo
:rv-
SETE
Av. Flávio dos Santos, 372
:J; !(\J
'O Floresta - CEP: 31015-150
Belo Horizonte / MG ATEC
SENAI - SÃO PAULO
www.setenetxom.br Sistema FIEMG
S lí'- www.mecanico.com.br
O

Você também pode gostar