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Atividade 2: Doce ou salgada?

Enquanto o rio cresce…


CN + FQ + MAT

Lê o seguinte texto:
Já pensaste por que razão chamamos à água dos rios água doce e à água do mar água
salgada? Efetivamente, a água do mar tem um gosto salgado, mas a água do rio não parece ter
açúcar!
Os termos doce e salgada são utilizados para designar a salinidade da água. A salinidade
corresponde à quantidade de sais dissolvidos na água, e, por isso, a água
dos rios que designamos por doce tem uma salinidade próxima de
zero, enquanto a água do mar tem uma salinidade aproximada de
35‰. Em zonas onde a evaporação da água é abundante, os
sais que estão dissolvidos na água podem precipitar, como
acontece na formação da halite (figura 1).
A halite é um mineral que se origina por precipitação do
NaCl dissolvido na água. Este mineral ocorre na Natureza
sob a forma de sal-gema, geralmente incolor ou branco,
mas pode apresentar várias cores resultantes da
incorporação de impurezas.

Figura 1.

Lê, atentamente, o texto e reponde às questões seguintes:

1. Tendo em conta a sua formação, o sal-gema pode ser classificado de rocha


sedimentar
detrítica. quimiogénica. biogénica.

2. Ordena as etapas de formação de uma rocha sedimentar.

A – Transporte B – Diagénese C – Meteorização D – Erosão E – Sedimentação

Rocha preexistente

3. Identifica o tipo de solução que é a água salgada.

Solução homogénea Solução heterogénea

4. Indica a técnica de separação de misturas que poderíamos utilizar para obter o


NaCl dissolvido na água.

Destilação simples Destilação fracionada


Cromatografia Cristalização
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5. Em laboratório é possível simular alguns fenómenos que acontecem na Natureza.


Assim, irás reproduzir a técnica de separação, selecionada na questão anterior, para
simulares a formação de cristais de halite.

5.1. Seleciona o material necessário à execução desta técnica.

5.2. Lê, atentamente, o procedimento e escreve todo o material necessário à


atividade laboratorial.

No laboratório… Materia
______
______
l:
______ ______
______ _
– Verte 20 mL de água destilada num gobelé. ______ ______
______ _
– Dissolve o cloreto de sódio na água até à sua saturação, isto é, até ______ ______
não conseguir dissolver mais. ______ _
______ _______
– Verte a solução numa caixa de Petri e coloca-a junto a uma janela ______
______ ______
(para potenciar a evaporação). ______ _
______
– Observa a evolução da experiência ao longo de uma semana e _
regista, através de desenhos ou fotografias, o aspeto da caixa de Petri
com a solução no início e no final da experiência.
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…ou em casa
l:
Mate_r__i_a______ – Verte 20 mL de água num copo medidor de cozinha.
__
_______ _____
_______ – Dissolve sal marinho na água até à sua saturação, isto é, até não
_______ ___
_ __ _ _ _ _______ conseguir dissolver mais.
___ _____ – Verte a solução num recipiente de vidro transparente e coloca-o
__ __ _ _ _______
_ __ junto a uma janela (para potenciar a evaporação).
_ _ __ _ ________
____ ____ – Observa a evolução da experiência ao longo de uma semana e
_ _ __ _ _ _______ regista, através de desenhos ou fotografias, o aspeto do recipiente
__
com a solução no início e no final da experiência.

5.3. Relê os procedimentos e realiza a experiência. Faz o registo da observação,


utilizando os espaços seguintes:

Registo da observação

Início da experiência Após uma semana

5.4. Analisando os resultados obtidos, responde às seguintes questões:

a) Identifica o processo de formação dos cristais.

b) Identifica a forma que apresentam os cristais.


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c) Identifica o(s) principal(ais) fator(es) que condicionou(aram) a formação dos


cristais. Justifica a tua resposta.

d) Poderá considerar-se que se formou um mineral nesta experiência? Justifica a


tua resposta.

6. Numa turma do 7.º ano, os alunos decidiram analisar os resultados experimentais


obtidos. Para isso, cada um dos alunos retirou uma amostra dos seus cristais e
mediu o seu comprimento máximo, ao qual, por simplificação de
linguagem, nos referimos apenas como comprimento.
Considera que os comprimentos, em
milímetros, dos cristais da amostra de um
dos alunos são os seguintes:

9, 2, 8, 10, 11, 2, 6, 5, 3, 9, 12, 6, 10, 7, 3, 10, 4, 5, 6, 8, 13, 7

6.1. Organiza os dados fornecidos num diagrama de caule-e-folhas.

6.2. Qual é o comprimento do maior cristal?

6.3. Qual é a amplitude dos comprimentos dos cristais?


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6.4. Determina a percentagem de cristais com comprimento inferior a 1 cm.


Apresenta o resultado arredondado às unidades.

6.5. Indica, justificando, se é verdadeira ou falsa a seguinte afirmação:


“A distribuição dos comprimentos dos cristais da amostra apresentada é bimodal.”

6.6. Determina a mediana dos comprimentos da amostra e interpreta esse valor


no contexto apresentado.

6.7. O professor de Físico-Química informou que os alunos cujo comprimento


médio dos cristais obtidos fosse inferior a 0,3 cm poderiam não ter atingido o
ponto de saturação. Averigua se este aluno está nessa situação.
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6.8. Supõe que o aluno cometeu um erro de medição e que todos os cristais da
amostra têm mais 2 mm de comprimento. Nesta situação, o que aconteceria à
mediana? E à média?

Desafio
Em turma, façam uma análise idêntica dos resultados experimentais, respondendo às
questões colocadas e comparando os resultados obtidos por cada aluno.

FIM

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