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Cálculo Diferencial em
Estudo de Funções
(Ficha de trabalho 5)
Observações:
§1 Resumo Teórico
d
NOTAÇÂO: u x u x
dx
2
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2
Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
§2 Derivada da Composta
§2.1 Definição e domínio da composição
f x
g f x
x
Dg
x
x
Df
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
É por isso fácil de fixar que as formas mais gerais das regras de derivação têm sempre a
“multiplicar pelo u x ”. Como esta regra e com a tabela de derivadas I, deduz-se a tabela de
derivadas II que está no formulário.
x2 se x 1
g x 1 se x 1
2 x se x 1
f) Explique o que significam os limites anteriores e use-os para decidir se a função tem ou
não derivada no ponto de abcissa x 1 . Em caso afirmativo indique o valor de g 1 .
g) Represente a função graficamente.
h) Interprete graficamente as alíneas anteriores.
Resolução:
a) Cálculo de g 0 recorrendo à definição.
g x g 0 x2 0
g 0 lim lim lim x 0 .
x 0 x0 x 0 x x 0
b) g 0
d 2
dx
x 2 x x 0 2.0 0 . O mesmo que pela definição!
x 0
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
x 1 0
2
e.2) g 1 lim
x 1 x 1
0
indeterminação
x2 1 x 1 x 1 lim x 1 1 1 2
g 1 lim
x 1 x 1
lim
x 1 x 1 x 1
f) Os limites anteriores significam:
- g 1 - derivada lateral à direita, i.e. declive da semi-recta tangente à direita.
- g 1 - derivada lateral à esquerda, i.e. declive da semi-recta tangente à esquerda.
- Como estes limites são diferentes a função não é diferencial em x 1 , por isso não
existe g 1 .
g) Gráfico da função é obtido do gráfico de funções elementares: recta e parábola.
h) Geometricamente o gráfico da função g faz “um bico” em x 1 , pelo que a função
não tem recta tangente neste ponto, logo não tem derivada.
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
i. Domínio
ii. Zeros
iii. Paridade
iv. Continuidade (determinação do domínio de continuidade)
v. Assimptotas Verticais
vi. Assimptotas Obliquas (em particular horizontais)
vii Diferenciabilidade (determinação da derivada e domínio de diferenciabilidade)
viii. Intervalos de monotonia
ix. Extremos relativos
x. determinação da derivada de 2ª ordem
xi. Sentido das concavidades
xii. Pontos de inflexão
xiii. Esboço do gráfico
xiv. Contradomínio.
Resolução:
a) f x 3x3 6 x 2 3x
Embora não seja necessário, mas facilite alguns aspectos, podemos começar por factorizar a
função: f(x)=3x3-6x2+3x= 3x(x2-2x+1)=3x(x-1)2
iii) Paridade f(-x) =-3x(-x-1)2=-3x(x+1)2, pelo que não é par nem impar
lim f(x)= lim 3x(x-1)2=. Pelo que não tem assimptotas horizontais.
x x
6
A existência de assimptotas obliquas do tipo ax+b (estuda-se apenas porque não existem
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6
Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
f ( x)
a= lim = lim 3x(x-1)2/x=, pelo que não existem assimptotas obliquas.
x x x
1/3 1
9(x-1) - - - 0 +
x-1/32 - 0 + + +
f '(x) + 0 - 0 +
f (x) crescente max dec min cres
ix) Extremos relativos: ponto de máximo em x=1/3, ponto de mínimo em x=1 (note que em
geral apenas o quadro de sinais não é suficiente. Se a função não for diferenciável é
necessário analisar os limites laterais nesses pontos!)
f '(x)= 9x2-12x+3
f ''(x) = 18x-12
f ''(x)=0
18x-12=0
x=12/18=4/6=2/3
2/3
f ''(x) - 0 +
f (x) inf
xi) Concavidades : faz-se analisando o sinal da segunda derivada como indicado na tabela de
sinais anterior.
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
xiv) Contradomínio
x2 1
b) f x
x2 4
ii) Paridade
f(-x) =((-x)2-1)/((-x)2-4)=(x2-1)/(x2-4)=f(x)
Pelo que a função é par
iii) Zeros
f(x)=0
(x2-1)/(x2-4)=0
x2-1=0
x=1 ou x=-1
x2 x2
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vii) monotonia
f(x)=(x2-1)/(x2-4)
f '(x)=[ 2x(x2-4)- 2x(x2-1)]/(x2-4)2=[2 x3-2 x3+2x-8x]/ (x2-4)2=-6x/ (x2-4)2
f '(x)=0
6x/ (x2-4)2=0
x=0
-2 0 2
-6x + + + + 0 - - - -
(x2-4)2 + + 0 + + + 0 + +
f '(x) + + nd + 0 - nd - -
f (x) cres cres cres max dec dec dec
viii) concavidade
48 48 2 4 18 96 48 96
x2= =
2 18 36
2
x =-48/36=-8/6=-4/3
ou
x2=144/36=4 x=2 ou x=-2
-2 2
6(3x2+4) + + + + +
(x2-4)3 + 0 - 0 +
f ''(x) + nd - nd +
f (x) inf inf
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Pontos de inflexão: -2 e 2
ix) Gráfico
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
x) Contradomínio
O contradomínio determina-se a partir do gráfico. f(0)=1/4: ]- , ¼] ]1,+ [
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
i. Domínio
ii. Zeros
iii. Paridade
iv. Continuidade (determinação do domínio de continuidade)
v. Assimptotas Verticais
vi. Assimptotas Obliquas (em particular horizontais)
vii Diferenciabilidade (determinação da derivada e domínio de diferenciabilidade)
viii. Intervalos de monotonia
ix. Extremos relativos
x. determinação da derivada de 2ª ordem
xi. Sentido das concavidades
xii. Pontos de inflexão
xiii. Esboço do gráfico
xiii. Contradomínio.
1
a) f(x)= x 1 .
x 1
b) g ( x) e x 1 2
ln x
c) h( x)
x
f ( x) xe x
2
ax se x 0
F ( x)
f ( x) se x 0
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
§ Auto-Avaliação (Resolução)
AA1
1
a) f(x)= x 1 . Para alguns aspectos será conveniente usar a expressão da função na
x 1
1 x2 11 x2
forma de fracção: f(x)= x 1 = =
x 1 x 1 x 1
i) Domínio: A nossa única preocupação é o denominador. Neste caso temos:
Df x : x 1 0
ii) zeros:
x2
=0
x 1
x2=0
x=0
iii) paridade
verificar se é par:
f(-x) =
x 2 = x 2 = x 2 f ( x)
x 1 x 1 x 1
- não é par
- nem impar porque f(-x) f (x)
iv) continuidade
descontinua em x=1
1 1
- lim f(x)= lim x 1 = 1 = 1 0 =
x x x 1 1
1 1
- lim f(x)= lim x 1 = 1 = 1 0 =
x x x 1 1
não tem
x 1 x 1
x 1 1 1 0
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
1 1 x
b lim f ( x) ax = lim x 1 x = lim 1 = lim =1
x x
x 1 x x 1 x x 1
y=x+1
vii) Monotonia
1
f(x)= x 1
x 1
1 x 1 1 x 1 1x 1 1 x x 2
2
1
f '(x)= 1 =1 = = =
x 12 x 12 x 12 x 12 x 12
0 1 2
x-2 - - - - - 0 +
(x-1)2 + + + 0 + + +
x - 0 + + + + +
f '(x) + 0 - nd - 0 +
f (x) cres max dec dec min cres
viii) concavidades
1
f '(x)= 1
x 12
2( x 1) 2
f ''(x) = =
x 1 4
x 13
1
f ''(x) - nd +
f (x)
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ix) gráfico
x) contradomínio
b) g ( x) e x 1
2
Domínio:
Zeros: g ( x) e x 1 0 e x 1 0 e x 1 0 e x 1 ln e x ln 1 x 0 .
2 2
Paridade:
- Função é par se g ( x) g ( x)
2
g ( x ) e x 1 e 2 x 2e x 1
2
g ( x) e x 1 e 2 x 2e x 1
função é impar se g ( x) g ( x)
14
2
g ( x) e x 1 e 2 x 2e x 1
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
Continuidade:
2
g ( x) e x 1 e 2 x 2e x 1 é continua porque é a soma de funções continuas
Assimptotas:
Não tem assimptotas verticais porque a função é continua
Assimptotas horizontais
x
x
lim g ( x) lim e x 1 lim e 1 1
2
x
2 2
g ( x) lim e 1 lim e 1 1
x 2 2 2
lim
x x x
a lim
g ( x)
lim
ex 1
lim
2e x e x 1
2
x x x x x 1
a é infinito logo não há assimptotas obliquas
Intervalos de monotonia
2
g ( x) e x 1 2e x e x 1
g ( x) 0 2e e 1 0 e x 1 0 e x 1 x 0
x x
g ( x) 2e x 2e x 1
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
- -ln2 +
2e x + + +
2e 1
x
- 0 +
g''(x) - 0 +
g(x) inflexão
Gráfico
1
0.5
0
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
-0.5
-1
ln x
c) h( x)
x
Domínio: x 0 x 0
Pelo que o dominio da função é \{0}
Zeros:
ln x
h( x) 0 ln x 0 e e 0 x 1 x 1 x 1
ln x
x
Paridade:
ln x ln x
h( x ) h( x )
x x
função é impar
16
Continuidade:
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
ln x
h( x ) tem um ponto de descontinuidade para x=0
x
Assimptotas:
Assimptotas horizontais
1
ln x ln x
lim h( x) lim lim lim x 0
x x x x x x 1
1
ln x ln x x 0
lim h( x) lim lim lim
x x x x x x 1
Intervalos de monotonia
ln x
ln x x , x 0
h( x )
x ln x , x 0
x
1
x x ln( x)
2
,x 0
x
h( x)
1 x ln x
x ,x 0
x2
1 ln( x)
,x 0
x 2 1 ln x
h( x)
1 ln x , x 0 x2
17
x 2
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
1 ln( x)
0 x 0
h ( x) 0 x2 1 ln( x) 0 x 0
1 ln x 1 ln( x) 0 x 0
2 0 x 0
x
ln( x) 1 x 0 x e x 0 x e
ln( x) 1 x 0 x e x 0 x e
- -e 0 e +
1 ln x - 0 + + + 0 -
x2 + + + 0 + + +
h'(x) - 0 + ** + 0 -
h (x) d c c d
1 2
x x 2 x1 ln( x) x 2 x1 ln( x)
x0 x0
h( x) x4 h ( x) x4
x 2 x1 ln x
x 2 2 x1 ln x
1
x0
x x0 x2
x2
3 2 ln x 3 2 ln x
2
2
h( x) h( x) 0 0 3 2 ln x 0 ln x x e 3
x3 x3 3
2 2
x e 3 x e 3
3 2 ln x
x3
2 2
- 0 +
x e 3 x e3
3 2 ln x + 0 - - - 0 +
x3 - - - 0 + + +
h''(x) - 0 + ** - 0 +
h (x) inf inf
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Gráfico:
1
0.5
0
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
-0.5
-1
Fim da solução do exercício
AA2
(a) f ( x) 1.e x 2 xe x .x (1 2 x 2 )e x
2 2 2
2 2 2
2 2
f é estritamente crescente em ,
2 2
2 2
f é estritamente decrescente em , e em ,
2 2
(não necessariamente na reunião)
Estudo da Concavidade - análise do sinal de f (x)
f ( x) 0 xe x (4 x 2 6) 0 x 0 (4 x 2 6) 0 x 0 (4 x 2 6) 0
2
3 3
x x0
2 2
3 3
f tem a concavidade “voltada para cima” em ,0 , e “voltada
2 2
3 3
para baixo” em , 0,
19
2 2
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
1
Nota final: No caso de ser pedido: Recta normal: y y0 ( x x0 )
f ( x0 )
(c) i. lim f ( x) 0
x
F (0 h) F (0) ah 0
(e) Fe(0) lim lim a
h0 h h0 h
he h
2
20
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Definição
Chama-se derivada de f no ponto a a D , a
f x f a f a h f a
f a lim , equivalentemente, f a lim .
x a x a h 0 h
Geometricamente
f a - Representa o declive da recta tangente ao gráfico da função no ponto x=a
Observação
A equação da recta tangente ao gráfico de f no ponto x=a é:
y f a f a x a y f a x a f a
Nota
A derivada de uma função num ponto pode ser finita ou infinita
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Definição
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
Derivadas laterais
Pode não existir derivada num ponto mas existirem derivadas laterais.
Definições
f x f a
f é diferenciável ou derivável à esquerda de a a D se existe e é finito o lim , a que
x a x a
se chama-se derivada lateral à esquerda de a e se representa por f a .
f x f a
f é diferenciável ou derivável à direita de a a D se existe e é finito o lim , a que
x a x a
se chama derivada lateral à direita de a e se representa por f a .
Geometricamente
f a - Representa o declive da semitangente á esquerda ao gráfico de f ponto x=a
f a - Representa o declive da semitangente á direita ao gráfico de f ponto x=a
Propriedade
f é derivável para x=a sse f a = f a e são ambas finitas.
Definições
Uma função diz-se diferenciável num intervalo a,b quando admite derivada finita em todos os pontos
do intervalo.
Uma função diz-se diferenciável num intervalo a,b quando é diferenciável em a,b e diferenciável à
esquerda de b f b f b e à direita de a f a f a .
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Função derivada
Definição
Seja f : D e E o conjunto dos números reais para os quais a função f é diferenciável.
x f x
Chama-se função derivada de f a:
f:E
x f x
Observação
Não confundir “derivada de uma função num ponto” que se existir, é um número real, com “função
derivada”, que é uma nova função f x , cujo domínio é constituído por todos os números reais x para os quais
f x admite derivada
Continuidade e derivabilidade
Teorema
Toda a função que admite derivada finita num ponto é contínua nesse ponto.
Nota
O recíproco deste teorema não é verdadeiro; há funções contínuas num ponto que não têm derivada finita
nesse ponto.
f g x g x f g x .
Derivadas sucessivas
Definição
Dada a função f, chama-se derivada de ordem (n+1) de f e representa-se por f (n 1) , à
derivada da derivada de ordem (n) de f, ou seja:
f (n 1) x f (n) x , n
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Matemática/ Cálculo Cálculo Diferencial – Estudo de Funções (FT5)
Monotonia – 1ª derivada
Concavidade– 2ª derivada
Teorema da Função Composta: f g x f v x .g x
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