Você está na página 1de 1

Nome: Walter Guerra

Matrícula: 202011371
Turma: 202112567

Sobre a Madeira-Mamoré

O marinheiro João de Deus, o último sobrevivente da construção da


estrada de ferro Madeira-Mamoré, conheceu o mundo todo e o inferno também.
Notei que para começar o texto, no lugar da lead, a reportagem tem como
introdução parágrafos com uma linguagem muito mais emotiva, com um tom de
narrativa fictícia não tem as respostas nenhum pouco objetivas e não dando para
perceber o que irá ocorrer ao longo do texto.
Durante a entrevista João de Deus conta um pouco de sua trajetória de
uma forma subjetiva, deixava transparecer suas mágoas e todas as lembranças,
traumas e aventura adquirido nos anos de atividade.
As perguntas do jornalista também eram bem mais emotivas que
objetivas, ele deixou que a entrevista corresse de acordo com a emoção de João
de Deus, sem esperar muitos resultados ou respostas específicas, era mais uma
oportunidade de relato pessoal com muitas informações.
Outra diferença foi a forma muito mais explícita do que os jornais tendem
a fazer hoje em dia, uma forte crítica ao sistema. Eles demostram toda a
indignação as condições em que o ex marinheiro e seus colegas de trabalho
foram inseridos, condições muito precárias e deploráveis, salários que não eram
parelhos, jornadas excessivas.
E mesmo que a situação ainda seja bem semelhante a vivida por muitos
hoje em dia, não é um assunto que está muito em pauta atualmente. Seria
retratado como uma reportagem simples com respostas objetivas e tirando muito
da parte emotiva do texto e com mais ênfase em prender a atenção do
telespectador na figura João de Deus, o único sobrevivente da construção da
estrada de ferro, chamada Madeira-Mamoré.
A entrevista seria hoje seria bem menos emotiva, tendo em vista, que no
texto era como se fosse escrita para livros, sem o formato de perguntas e
respostas. É uma entrevista sem perguntas e respostas fixas no qual João de
Deus tem total liberdade para contar como eram as coisas em sua época, as
bebidas serem proibidas e como eles ficavam loucos sem mulher por perto, os
relacionamentos deles com as outras pessoas, com os bolivianos que eram
tratados iguais escravos, trabalhavam até morrer de trabalhar. Os dois textos
visam atingir o público de cada época vigente, hoje seria mais objetiva e naquela
época, mais emotiva visando a imaginação do personagem João de Deus e de
suas aventuras e dificuldades.

Você também pode gostar