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Há nove anos no país, a companhia tem 12 centros de distribuição espalhados no país; na era em que boa

logística vale ouro, a Amazon garante que vai continuar investindo: "é apenas o dia 1", segundo o executivo.
A Black Friday já se consolidou como importante data comercial no Brasil há alguns anos, mas, em 2020,
atingiu seu pico no país. Olhando especificamente para o e-commerce, o faturamento cresceu 68% em relação ao
ano anterior, gerando um montante de 126,3 bilhões de reais, segundo estimativas da Associação Brasileira de
Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com a Neotrust|Compre&Confie.

Para 2021, um ano em que a vacinação avançou, restrições foram relaxadas e o aumento de juros é uma
realidade, ambas ainda projetam crescimento de vendas, apesar de mais tímido em relação ao ano anterior, de
34%. As perspectivas otimistas são compartilhadas por grandes companhias do setor, que reforçaram os
investimentos no Brasil neste ano, de olho no período aquecido de compras. E é claro que a Amazon também
busca o seu quinhão dentro do país.

Em novembro, a companhia fundada por Jeff Bezos anunciou a contratação de 5,5 mil pessoas de forma
temporária para atender à demanda gerada pela tradicional sexta-feira de descontos. Serão 3.100 vagas para São
Paulo, 370 em Minas Gerais, 700 no Rio de Janeiro, 660 no Rio Grande do Sul, 570 no Nordeste, 200 no Ceará,
300 em Pernambuco e 100 no Distrito Federal. Os funcionários devem se somar aos 6,3 mil efetivos que já fazem
parte do quadro de funcionários da companhia, sendo que uma pequena porcentagem deles deve ser absorvida
após o período de festas. Tudo depende das vendas no período e da necessidade de cada centro de distribuição,
segundo a companhia.
Dois pontos fundamentais nessa época do ano, em que consumidores tendem a aproveitar os descontos
para garantir compras de Natal. Hoje, a Amazon prioriza a entrega em até dois dias para 700 cidades em todo o
país, sendo que em 50 delas é possível receber os produtos no mesmo dia. As entregas são gratuitas para membros
do Prime, assinatura de R$ 9,90 ao mês que garante, além disso, acesso ao streaming da companhia.
As vendas no e-commerce brasileiro na Black Friday 2021 totalizaram R$ 4,2 bilhões, crescimento
nominal de 5% em relação a 2020. O número de pedidos caiu 9%, para 5,6 milhões.
As vendas no e-commerce brasileiro na Black Friday 2021 totalizaram R$ 4,2 bilhões, crescimento
nominal de 5% em relação a 2020. A informação foi divulgada neste sábado pela NielsenIQ|Ebit, referência de
mensuração e análise do comércio eletrônico no Brasil. O número de pedidos caiu 9%, para 5,6 milhões, e o ticket
médio subiu 16%, para R$ 753.
O resultado do e-commerce veio dentro da moderação esperada, após o esquenta Black Friday e os
primeiros dias de novembro terem registrado crescimento mais significativo. “Neste ano, as promoções
começaram mais cedo, tivemos um crescimento grande nos 11 primeiros dias de novembro, crescendo 31%, e nos
7 dias de esquenta Black Friday”, afirmou o head de e-commerce da NielsenIQ|Ebit, Marcelo Osanai. Entre 18 e
24 de novembro, o faturamento aumentou 31%, para R$ 2,8 bilhões.

Além disso, o resultado deste ano ocorre após um forte crescimento em 2020. “No ano passado, as vendas
subiram 25% em um cenário em que as lojas físicas estavam todas fechadas e a opção para o consumidor era o
comércio eletrônico”, lembrou Osanai. “Agora, com maior controle da pandemia, crescer 5% em cima de uma
base que se expandiu bastante no ano anterior pode ser considerado, sim, um bom resultado para o setor”, diz.

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