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Novos hábitos de consumo

51% dos consumidores estão optando por comprar em horários alternativos para evitar aglomerações em supermercados
e lojas;
34% dos consumidores estão comprando em maior quantidade para irem com menos frequência ao mercado e loja;
30% dos consumidores estão comprando apenas de forma online e aplicativos.

Maior preocupação com a higiene e saúde


- Consumidores cada vez mais digitais ( estudo e trabalho)
- Alto consumo online
- Serviços por assinatura
- Consumo mais consciente

O brasileiro está adotando a prática de pesquisar mais sobre o produto a partir das recomendações, opiniões e influências que
encontra nos diferentes pontos de contato, como vídeos que mostram a funcionalidade e benefícios do produto, opiniões em um
blog ou recomendações de um digital influencer – o que pode fazer com que o que ele havia decidido na primeira etapa da
jornada mude totalmente.

Esse novo momento mostra que é preciso repensar uma estrutura digital que seja atrativa e de fácil navegação, para que o
consumidor encontre todas as soluções para a sua necessidade e sempre volte a consumir o seu produto com confiança e
segurança. Em outras palavras, fidelize seu público e ofereça canais de atendimento práticos.

Compras em vários canais


Para 61% dos consumidores, os varejistas devem continuar a oferecer a mesma flexibilidade de compras entre multicanais que
forneceram durante a pandemia. Retroceder significará perder vendas e clientes. Então, que sejam mantidas as vendas via e-
commerce, WhatsApp, redes sociais e lojas físicas. Aliás, poder comprar on-line e retirar (ou devolver) na loja física é desejo da
maioria dos consumidores. Para o varejista, que já tem solução de comércio unificado, com pagamento on-line e off-line num
sistema integrado, esse comportamento é também uma oportunidade para não perder nenhuma informação desse consumidor. 
Programas de fidelidade mais eficazes
Dados do Relatório de Varejo mostram que 70% dos consumidores em todo o mundo querem que varejistas usem a tecnologia
para tornar seus programas de fidelidade ou recompensas mais fáceis e eficazes. Isso quer dizer que cartela com carimbo para
registrar a décima compra que dá direito a um brinde está com os dias contados. O estudo destaca uma oportunidade
particularmente forte em programas e aplicativos de fidelidade vinculados a pagamentos: 61% dos consumidores fariam o
download do aplicativo de um varejista para receber melhores recompensas. 
Maior consciência ambiental e social
Os chamados critérios ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) são um fator de decisão cada vez mais importante para os
consumidores escolherem com quais marcas querem se relacionar. A pesquisa descobriu que apoiar boas causas e permitir que
os clientes façam suas próprias contribuições ajuda a aumentar a lealdade à marca. Segundo relatório, 66% acreditam que as
empresas têm a responsabilidade de garantir que seu estoque seja de origem e produção ética, e 53% preferem marcas que
defendem as causas em que acreditam.
Experiências de compra aprimoradas pela tecnologia
Apesar do aumento significativo das compras on-line durante a pandemia, ainda há bastante interesse pela experiência na loja
física – e os consumidores têm grandes expectativas de que a tecnologia possa ser usada para melhorá-la. Globalmente, 64% dos
consumidores dizem que os estabelecimentos físicos são um ponto de contato importante, mesmo que comprem on-line com o
mesmo varejista. Em um mundo em que a compra online é tão fácil, a loja cada vez mais se consolida como um espaço de
experiência de marca. Assim, é preciso encontrar maneiras de cativar os clientes, diminuir filas e criar momentos memoráveis.
Flexibilidade
Assim como os consumidores querem decidir como e quando comprar, existe também uma exigência de flexibilidade quando o
assunto é pagamento. Nos últimos tempos, vimos a chegada das carteiras digitais ao Brasil, a popularização de cartões sem
contato, o boom do débito online e a chegada do PIX. Cada consumidor tem o seu jeito preferido de pagar, e os varejistas
precisam estar prontos para atendê-los. Globalmente, 78% dos consumidores esperam poder pagar com os principais cartões e
54% querem ter a possibilidade de utilizar carteiras digitais em smatphones e outros dispositivos. No Brasil, 52% dizem que
desistiram de fazer alguma compra porque não podiam pagar do jeito que queriam. 
O Relatório do Varejo 2022 deixa o recado: o comportamento dos consumidores se direciona para a necessidade de inovação e
conveniência. As empresas que conectam seus canais de vendas e aproveitam os dados para entender melhor seus clientes,
antecipar suas necessidades e superar suas expectativas serão as que garantirão sucesso e lealdade a longo prazo. 

Dados da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados nesta quarta-feira (9), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) apontam que, em setembro de 2022, a atividade de livros, jornais, revista e papelaria cresceu 31,8%, em comparação ao
mesmo período do ano passado. Com isso, o setor contabiliza cinco meses consecutivos de crescimento este ano.
Em 2022, até o mês de setembro, o segmento ainda acumula 19% de crescimento, contra 17,8% até agosto, indicando
intensificação de ritmo. Nos últimos doze meses, o cenário é o mesmo, com acúmulo de 10,8% até setembro na receita de
vendas do comércio varejista, contra 8,5% até agosto.
Dos meses de agosto para setembro, o setor de livros, jornais, revista e papelaria teve uma taxa de variação positiva de 2,5%, em
relação ao volume de vendas do comércio varejista. Já o segmento de equipamentos e material para escritório, informática e
comunicação cresceu 1,7%, no mesmo período.
O volume de vendas do comércio varejista em geral cresceu 1,1% de agosto para setembro, na série com ajuste sazonal. O varejo
também apresentou altas de 0,3% na média móvel trimestral, de 3,2% na comparação com setembro de 2021 e de 0,8% no
acumulado do ano. No acumulado de 12 meses, no entanto, houve queda de 0,7%.
O setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação registrou, em setembro, um aumento de 6,8% em
relação ao mesmo período de 2021, segundo consecutivo no campo positivo. O indicador acumulado do ano do segmento soma
1,4%, acima do 0,8% até o mês de agosto. Nos últimos doze meses, o resultado foi de -1,2%.  
Já em relação à receita do varejo, foi registrada alta de 0,2% na comparação com agosto, de 13,7% em relação a setembro do ano
passado, de 15,5% no acumulado do ano e de 13,5% no acumulado de 12 meses.
Vendas têm alta em 18 estados na comparação com agosto
A Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE indica que, na série com ajuste sazonal, 18 das 27 Unidades da Federação tiveram
resultados positivos no volume de vendas do comércio varejista. O destaque foi para Paraíba (4,5%), Rio de Janeiro (3,1%) e
Pernambuco (2,3%). Por outro lado, nove estados pressionaram negativamente, como Mato Grosso do Sul (-1,7%), Espírito
Santo (-1,5%) e Roraima (-1,2%). Tocantins apresentou estabilidade (0,0%) na passagem de agosto para setembro.
Frente a setembro de 2021, houve resultados positivos em volume de vendas do comércio em 24 das 27 Unidades da Federação,
com destaque para Paraíba (41,6%), Amapá (13,7%) e Roraima (13,2%). Pressionando negativamente, figuraram três UFs: Rio
de Janeiro (-3,1%), Bahia (-2,5%) e Pernambuco (-2,1%).

Segundo ela, em São Paulo, o bairro Liberdade é referência para amantes de papelaria por possuir lojas com produtos diferentes
e importados. As paradas obrigatórias são a loja conceito da Haikai Loja Conceito e a Fancy Goods. “Sempre que entro em
qualquer papelaria me dá um quentinho no coração, mesmo que eu não compre nada”. Para a artista, o grande atrativo em lojas
físicas são as vitrines. “Já cheguei a pagar caro em algum item por ter um design diferente ou estar disposto na loja de uma
forma não convencional”, relata.
Entre os itens de papelaria preferidos estão washi tapes, adesivos e papéis decorados. Atualmente, os utiliza para trabalho e
organização, mas sempre gostou de canetas coloridas, notepads, post-its e itens diferentes, desde a época da escola. Além das
lojas com as quais fez collabs, ela indica produtos da Bee Mine (@beemine.shop), por admirar a curadoria e as fotos de
divulgação; e da Daiso Japan (@daisojapanbrasil), por oferecer produtos diferentes, com qualidade e por um preço acessível.

Ferramenta de organização, como agenda e planner, é ótima opção para quem busca tornar a rotina mais produtiva
Queridinhos de quem ama papelaria, tanto a agenda como o planner são ótimas ferramentas de organização para a anotação de
compromissos, planejamento de rotinas e gerenciamento de tarefas e projetos. Com várias diferenças entre si, os dois produtos
auxiliam a tornar o dia a dia mais produtivo e funcional. Há quem goste mais de utilizar a tradicional agenda como aliada; há
quem prefira o planner, que, inclusive, virou tendência nos últimos anos; e há, ainda, a parcela de pessoas que concilia o uso de
ambos.
Delimitada pelo calendário e com miolo fixo, a agenda é um recurso mais básico e eficaz para o consumidor que tem muitos
compromissos diários. Já o planner costuma ser mais personalizado e complexo. Ele pode ou não ser datado e disponibiliza
espaços menores para as anotações do dia. Contudo, engloba um planejamento mais ampliado, com uma visão também mensal e
anual, além de possuir folhas específicas para controle de finanças, metas, tabelas, entre outros.
Quem usa?

Formada em relações públicas, Mariana Moreira, de 31 anos, conta que utiliza agenda desde a época da escola para anotar e não
esquecer nenhuma tarefa, principalmente profissional. “Eu sou bem prática nas anotações. Coloco o que preciso executar
naquele dia e não me preocupo, pois sei que vou ler e não vou ter como esquecer de fazer”, disse ela. “Gosto que a agenda seja
bonita, tenha uma capa dura e seja de espiral, pois facilita a abertura. Para mim, também é importante que ela seja bem prática,
com a página inteira de um dia só. Não pode ser muito pequena para caberem as anotações, mas também não muito grande para
que eu possa levar a todos os lugares”, completou.

Já a carioca Isabela Nunes, 38 anos, trocou a agenda pelo planner no início deste ano. Para ela, o item funcionou melhor na
organização da sua rotina corrida, em que divide o tempo como professora de inglês, revisora, tradutora e copywriter. “Com o
planner, consigo me programar com antecedência para as atividades. Sei, por exemplo, quando posso aceitar trabalho extra
porque tenho noção real de quanto tempo tenho livre. Calculo também quando é o melhor dia de ir ao mercado e planejo até as
minhas atividades prazerosas, como passar uma tarde lendo ou vendo minhas séries favoritas”, explicou.
Isabela tira, ainda, um tempo a cada fim de semana para organizar os dias. “Anoto os horários das aulas que tenho que dar, os
textos que preciso escrever para os blogs, atividades físicas, cursos, compromissos com horário, entre outros. A cada começo de
mês faço um planejamento financeiro bem básico e coloco as programações do mês, como aniversários, quando trocar as
escovas de dente, girar o colchão, trocar o filtro de água ou fazer a revisão do carro”, detalhou ela.

A psicóloga Thaynnara Kristinna, de 31 anos, usa, há três anos, tanto o planner como a agenda em seu dia a dia. “Carrego os
dois para todo lado. Na minha agenda eu anoto todas as coisas referentes ao trabalho, como nome e horário de pacientes, datas
para entrega de relatórios e avaliações, estratégias e dias de treinamento de equipe. A agenda é totalmente profissional. Já o
planner eu uso para meus compromissos pessoais. Anoto aniversários, encontros, obrigações de casa, compras, entre outros.
Faço dele também uma espécie de diário. Coloco como foi meu dia, frases motivacionais e muitos dos meus pensamentos”,
afirmou.
Dona do perfil no Instagram @thaypsistudystyle, Thaynnara relata que a agenda já era um hábito antigo, enquanto o planner
veio para agregar ainda mais na organização da rotina. “Para agendas, prefiro o tamanho clássico e com pauta. Já o planner gosto
no estilo clean e sem linhas para que eu possa ousar nas decorações com washi tapes, adesivos e fotos. Decorar o planner é uma
grande terapia. Todos os domingos ou início de segunda, tiro um tempinho para organizar os dois”.

Por sua vez, a publicitária, empreendedora e criadora de conteúdo Larissa Rodrigues, de 25 anos, concilia dois planners e uma
agenda digital na organização da sua rotina. “Tenho um planner para compromissos pessoais e outro para profissionais. Eles
reúnem todas as minhas tarefas semanais, não saberia para onde ir ao acordar sem eles. Se você não sabe onde investe seu
tempo, sua rotina se torna engessada e bagunçada. Planejamento e organização andam lado a lado. Se você busca uma vida livre
e otimização de tempo, você precisa encontrar um método”, destacou ela, que administra o perfil @habitosquemudam, com mais
de 250 mil seguidores. Lá, ela compartilha dicas sobre planejamento versátil e rotina criativa.

Tendência do home office e homeschooling levou muitas pessoas a investiram na organização, para montarem um cantinho
funcional e prático
Com a pandemia de covid-19, a mudança de modelo de trabalho para o home office pegou muita gente de surpresa. Às pressas,
as pessoas precisaram da organização de seus cantinhos de trabalho em casa, e os produtos de papelaria se tornaram grandes
aliados na composição desses ambientes, que devem continuar sendo realidade daqui para frente. De acordo com uma pesquisa
do MIT Technology Review Brasil, realizada em dezembro do ano passado, oito em cada 10 empresas do país pretendem manter
algum tipo de trabalho a distância mesmo após o fim das medidas de isolamento social. Já em relação aos profissionais, 10% dos
entrevistados declarou não desejar mais regressar ao escritório.
Compor um home office funcional, bonito e prático, contudo, não é tarefa fácil. Os próprios fabricantes do setor perceberam
uma nova demanda em relação à arrumação e lançaram no mercado várias novidades com foco na estruturação de um escritório
em casa. “O crescimento do mercado ajudou a deixar a organização mais acessível a todos. Tem sido cada vez mais fácil
encontrar bons produtos organizadores nas papelarias e variedade de opções. Pastas e etiquetas para organizar documentos e
papéis, porta -lápis, organizadores de gaveta, bandeja para organizar sua “caixa de entrada” física sobre a mesa e agenda são
itens básicos para arrumar o home office e a rotina de trabalho”, indicou a personal organizer Cristina Gutierrez, que compartilha
dicas no perfil do Instagram @elaorganizer.
Segundo ela, nos últimos meses foi percebido um aumento de demanda de organização, de mudanças de forma geral. Isso
porque as pessoas passaram a buscar imóveis maiores e mais confortáveis, incluindo uma preocupação extra com a montagem de
um cantinho de trabalho adequado. “Abandonando, desse modo, o ‘improviso’ do home office na mesa de jantar dos primeiros
meses da pandemia, já que o modelo mostrou que veio para ficar”, pontuou Gutierrez.
Para a especialista em organização residencial, a ordenação de um home office vai muito além da simples estética do local. “A
organização pode ajudar na produtividade. Uma mesa de trabalho em ordem, onde se tem tudo o que precisa à mão, traz mais
clareza e faz ganhar tempo. A bagunça acaba sendo mais um elemento de distração em casa. A desarrumação pode, ainda, levar
à perda de prazos e adiamento da entrega de projetos simplesmente porque não se encontra um documento importante no meio
da papelada”, destacou a profissional.
Arquiteta e sócia do escritório de arquitetura Studio Juá, Amanda Senna acredita que dois pontos essenciais na montagem de um
home office são o conforto do mobiliário e a iluminação. “Isso impacta diretamente na saúde física de quem irá trabalhar ali, por
isso devem ser tratados como prioridades. Outra questão é que a pessoa precisa se identificar com o espaço e se sentir focada e
motivada no ambiente. Os produtos de papelaria entram como itens que não apenas ajudam a caracterizar um espaço como
trabalho ou estudo, mas também contribuem para a organização do dia a dia”, afirmou ela.
A arquiteta deu, ainda, algumas dicas simples para quem quer melhorar seu espaço de trabalho em casa. “Posicionar a mesa
perto da entrada de luz natural, colocar luminárias de mesa ou de parede iluminando diretamente a área de trabalho e ter algum
apoio para os pés para aliviar coluna e joelho já podem fazer a diferença. Além disso, utilizar cores tranquilizantes e alegres
como verde e azul ajudam na sensação de conforto dentro desse local”, sugeriu Amanda.
Lugar ideal Conrado Leal, 29 anos, Vitória (ES):
Professor de Artes Visuais, o servidor público divide a rotina acadêmica com trabalhos como digital influencer. Enquanto no
início da pandemia o espaço de Conrado foi montado em seu próprio quarto, há alguns meses ele sentiu a necessidade de ter um
local próprio para o escritório. “De segunda a sexta fico cerca de treze horas nesse ambiente, e nos fins de semana uso para
algumas produções. Então, precisava ser um local aconchegante e confortável. Foi todo um processo, pintei as paredes, fiz um
lettering e decorei para chegar ao que é hoje, que considero ideal”, disse ele.
O dia rende mais
Djanan Lemos Lobato, 34 anos, Manaus (AM): pedagoga da rede municipal de ensino, Djanan começou com um ambiente de
estudos no ano de 2016, em uma área reservada da casa. Com a pandemia, ela passou a usar o local diariamente e em diversos
turnos do dia, quando adquiriu também um maior número de produtos de papelaria, incluindo gaveteiros, pranchetas, porta-
canetas, estante de livros, caixas organizadoras, entre outros. “Ter esse espaço para mim é importantíssimo e os itens de
papelaria deixam ele mais organizado e agradável. Ter tudo no lugar faz o meu dia render mais”, comentou ela.

Papelarias apostam nesse item que carrega história e memória afetiva. De diversos modelos, os papéis mantêm a essência
nostálgica e contam com estampas decorativas. 
Eles marcaram a infância e a adolescência de uma geração e, agora, estão de volta. Repaginados ou mantendo o estilo vintage, os
papéis de carta estão conquistando – ou reconquistando – amantes de papelaria. A funcionária pública, Ingrid Veríssimo Matos,
de 26 anos, iniciou sua coleção aos 7 anos, influenciada pela mãe, que também era colecionadora. Porém, quatro anos depois,
precisou interromper esse hobby, pois mudou de cidade e, na época, já não achava mais papéis nas papelarias para comprar. 
Até hoje, ela guarda cerca de 20 folhas do antigo acervo, mas afirma que gostaria de retomar essa coleção. “Tenho vontade de
voltar a comprar. Amo colecionar coisas fofas de papelaria! Eu gostaria de encontrar papéis de carta com ilustrações bonitas e
com a gramatura maior, pois, com o tempo, alguns rasgaram pelo material ser mais delicado”, explica. A boa notícia é que o
mercado, antenado à demanda e às tendências, vem inovando e disponibilizando novas opções desse produto. 
Garimpando papel de carta
Há cerca de três meses, a A Dora Mimos, papelaria de São Paulo (SP), comercializa esse material. De acordo com a sócia-
proprietária Gabriela Camargo Fernandez, a busca por fornecedores foi longa, mas, com certeza, valeu a pena. “A minha mãe,
que é quem começou a nossa papelaria, colecionava muito papel de carta. Então, a gente sempre quis ter esse produto na loja,
mas nenhuma empresa vendia.  Até que achamos a Buendia Papelaria, vimos que eles vendiam e ficamos apaixonadas”,
recorda. 
O primeiro pedido, de modelos diferentes, obteve um resultado surpreendente. “A gente teve uma resposta muito boa!
Vendemos muito e pedimos mais. Eu acredito que as pessoas não compram para escrever cartas e, sim, pela nostalgia de ter esse
item de novo, pela lembrança e, talvez, até mandar o papel junto a um presente”, comenta, destacando que, entre o público da
loja, estão mulheres de 30 a 40 anos, que amam papelaria e se interessam pelos papéis de carta. Hoje, a marca oferece 5 modelos
de kits, que contam com 4 papéis, 4 envelopes e 4 selos cada.

A jornalista e proprietária de um e-commerce de semijoias, Úrsula Medeiros, de 43 anos, está entre as pessoas que têm uma
relação de afeto com esses papéis. Motivada por suas irmãs e amigas, ela iniciou a coleção durante a infância e, hoje, possui
aproximadamente 50 unidades, que utiliza para escrever cartas, mensagens de aniversário e bilhetes em datas especiais. “Os mais
antigos eu não uso, porque têm memória afetiva. Os papéis de carta representam o amor que tenho por papel e tudo que se
relaciona com ele. E me trazem também ótimas lembranças do meu pai já falecido “, revela, ressaltando que busca por novas
folhas em lojas nacionais e internacionais, e que está sempre atenta ao design e ao tipo do material.
Incentivo à escrita manual
A Loja da Rara, papelaria on-line “Fofa e Presenteável”, de Vila Velha (ES), iniciou a produção de papel de carta há cerca de 3
anos, quando a sócia Maria Stein sentiu um certo esgotamento da tecnologia. Ela conta que incentivar a escrita à mão também
foi um dos motivos que a inspirou. “Mexendo em algumas coisas minhas, eu achei bilhetinhos de quando meus filhos eram
pequenos e aquilo foi tão gostoso de ver. E aí juntou à fadiga, eu comecei a pensar: por que não começar a instigar as pessoas a
escreverem coisas umas para outras?”, relembra.
Hoje, a marca possui 20 coleções de papel de carta em seu portfólio. Maria garante que a aceitação tem sido maravilhosa. “A
procura maior é pelos temas florais. A grande maioria das minhas clientes, hoje, compra por uma questão emocional. Muitas
usam, mas a maioria compra para colecionar e fazer troca mesmo. Algumas até vendem, pois o pacotinho vem com 10 ou 20
unidades, mas quem coleciona precisa de uma só. É muito prazeroso colecionar!’, comenta.
Ótimas expectativas
Antenada à tendência, a Noove, papelaria de Barra Mansa (RJ), também vai apostar nos papéis de carta. Segundo a proprietária
Carolina Ferreira, esses itens são solicitados na loja desde a inauguração, há quase sete anos. Para ela, faltava esse produto no
cenário da papelaria criativa e diferenciada. “Ótimo que alguns fornecedores enxergaram também essa oportunidade e investiram
na criação e produção de papéis de carta. São itens de memória afetiva. Muitas clientes se lembram que colecionavam na
infância e gostariam de mostrar e colecionar com os filhos também”, afirma.Os pedidos já foram feitos em dois
fornecedores: Cartões Gigantes e Fina Ideia. Agora, é só aguardar o recebimento e iniciar a divulgação. “Tenho uma
expectativa muito boa de vendas desses produtos até porque as coleções novas que chegarão à loja estão lindas e
superatualizadas com as tendências do mercado. (…) Só precisamos ter continuidade. Eu acredito que é um produto com
potencial para ficar de vez”, opina.
Álbum de figurinhas

Empresários e fornecedores explicam as oportunidades ao trabalhar com a categoria, o que se deve levar em consideração na
hora das vendas e os diferenciais competitivos
Trabalhar em casa se tornou uma realidade para milhões de brasileiros. Segundo a pesquisa FIA Employee Experience (FEEx),
realizada no segundo semestre de 2020, 90% das empresas aderiram a alguma modalidade de home office. Com a pandemia do
novo coronavírus, a possibilidade de trabalhar de forma remota trouxe também diferentes hábitos, principalmente aqueles
voltados para o consumo. As pessoas tiveram que adaptar seus locais de descanso e transformá-los em lugares funcionais e
corporativos.
Nesse momento, as papelarias que trabalham com produtos office viram uma grande oportunidade de rentabilizar ainda mais
essa categoria, que pode ser explorada o ano inteiro. Mas qual é a melhor forma de investir nesse segmento? Quais são as suas
características, suas vantagens competitivas?
O proprietário da Mec Papelaria, de Juiz de Fora (MG), Daniel Angelo Braga, reforça que a linha office, originalmente voltada
para o meio empresarial e corporativo, ganhou muita evidência e destaque durante a pandemia, quando os escritórios foram
levados para dentro das residências no trabalho remoto. “As pessoas trabalhando de casa sentiram a necessidade de adaptar seus
ambientes domésticos para ganharem produtividade e organização. A linha de produtos office foi muito solicitada para suprir a
necessidade que até então era restrita aos escritórios corporativos. Organizadores de mesa e ambiente, acessórios de papelaria
para trabalhar em casa e suprimentos como papéis, etiquetas e tintas foram muito procurados”, explica.
Na Paraíba, a rede Casa Tudo, que mantém nove unidades na região metropolitana de João Pessoa e na cidade de Patos, oferece
amplo mix nas categorias utilidades domésticas, decoração e papelaria. Richard Carlson, gerente-geral da unidade em Cabedelo,
conta que: “a linha office representa em torno de 50% nos meses normais, já em janeiro, fevereiro e julho esse índice cai para
10% devido a volta às aulas; mas procuramos trabalhar o ano inteiro com esses itens do dia a dia e o nosso tempo de giro é de 60
dias”.
A Papelaria MEC, em Juiz de Fora (MG), atende a nova demanda criada pela pandemia com os escritórios migrando para dentro de casa.

Na Mec Papelaria, os itens mais procurados são os organizadores de mesa e ambiente, suprimentos para impressoras, pastas
organizadoras e material de ergonomia, como suportes para monitores e apoios ergonômicos. “A margem é um pouco menor em
relação à linha escolar por exemplo, porém o tempo de giro da linha office também é menor, as vendas são mais constantes e
previsíveis, o que faz com que o ganho se concentre no giro do produto”, revela Daniel Angelo.
Como vender mais e melhor
Entender as necessidades do consumidor é um fator determinante para que as vendas aumentem e a lucratividade da categoria
aconteça. “O cliente da linha office, seja ele o corporativo ou aquele que trabalha em casa, preza muito pela qualidade do
produto, uma vez que essa mercadoria adquirida está diretamente ligada ao desempenho no trabalho. Produtos com qualidade
inferior tendem a ser deixados de lado nas compras futuras”, narra Braga.
Richard Carlson pontua que a Casa Tudo utiliza as redes sociais para divulgação e que a exposição na loja é um fator no qual
deve ser investido. “As exposições devem ser efetuadas de acordo com o giro de cada produto, os mais procurados devem ficar
no final da loja, nesse caminho deveremos criar as oportunidades. Com isso, a papelaria representa 30% dos nossos números, a
grande vantagem é o alto giro dos produtos office no dia a dia das empresas. Quando se trata de relacionamento com fornecedor,
na hora da negociação, deve ser levada em conta a credibilidade, a parceria da empresa no PDV e a política comercial”, orienta.
Uma sugestão do proprietário da Mec Papelaria é a de que a vitrine seja montada com produtos relacionados, remetendo o
consumidor a uma mesa de escritório, por exemplo. “Nas gôndolas usamos a exposição cruzada colocando produtos
complementares próximos. Deixamos o consumidor degustar esses itens para criar o desejo de compra e para ele ter a certeza de
que está fazendo a escolha acertada para sua necessidade”.
As vantagens competitivas da linha office
Daniel Angelo Braga sinaliza ainda que a linha home office é um nicho de pouca sazonalidade, uma vez que as compras são
constantes durante todo ano, pois os escritórios e o mercado corporativo não param. “O período de maior baixa no consumo
desse tipo de linha é justamente nos meses de janeiro e fevereiro, pois muitos escritórios e empresas dão férias ou diminuem
consideravelmente suas operações, além disso nesses meses a papelaria está focada na volta às aulas. A linha office é uma ótima
alternativa para a papelaria ter um movimento mais constante e previsível fora do período escolar. Esse consumidor da linha
office é mais assíduo à papelaria e procura sempre novidades para melhorar o seu desempenho no trabalho, por isso é importante
ter sempre novidades na loja para oferecer”, revela.
Para Braga, da Mec Papelaria, “a lucratividade varia de acordo com o tipo de produto desse nicho, os produtos de consumo
imediato e de reposição constante tendem a ter uma margem menor, porém possuem alto giro , já os produtos duráveis, cuja
compra pelo mesmo consumidor não é tão frequente, representam uma margem maior para o lojista. E quando se trabalha com
produtos mais exclusivos e diferenciados, que trazem benefícios mais reconhecidos pelo consumidor, tem-se então uma
lucratividade maior ainda”, conclui.
A gerente de marketing da Maxcril, Eliane Prado, descreve que os produtos de organização, decoração, ergonomia e expositores
tiveram aumento de demanda nos últimos dois anos. “Toda a linha de escritório tem tido procura para a organização, para
decoração do home office. No caso da ergonomia, também tivemos esse aumento nas vendas, já que ela tem tudo a ver com
trabalho, aumento de produtividade e saúde”, ressalta a executiva. Além disso, houve aumento da necessidade de comunicação
de regras de convívio em ambientes. “Devido à pandemia, atendemos à demanda crescente por expositores e displays de aviso
em clínicas, laboratórios, hospitais, empresas etc”, contextualiza Eliane Prado.

Lis Andriani, gerente de marketing e produto do Grupo Leonora, sugere que a exposição da categoria home office seja
coordenada com produtos do mesmo design, estilo e que atendam a diferentes perfis de consumidores. “Elaborar esses ambientes
e cenários compostos no ponto de venda permite que o consumidor se identifique e absorva rapidamente a atmosfera que os
produtos proporcionam, aumentando as oportunidades de realizar vendas casadas e, consequentemente, elevando o ticket médio
do lojista”, detalha. Para Lis Andriani, hoje a ocupação profissional acaba sendo uma extensão da vida das pessoas, com isso
sente-se a necessidade de que o momento de trabalho seja também prazeroso. “Conseguimos influenciar a demanda dessa
categoria através de lançamentos e novidades que tornem a área de trabalho mais interessante. As possibilidades de
personalização desses produtos são infinitas!”, enfatiza. A profissional acrescenta que: “oferecer uma composição completa e
coordenada de itens office garante um faturamento superior quando comparado à oferta de produtos isolados. Entendemos que
criar o desejo do consumidor com produtos de valor agregado e que entregam uma tendência atual mantém a demanda ativa
dessa categoria”.

O potencial da categoria home office fica evidente quando tradicionais fornecedores do segmento escolar se voltam para ela.
Esse foi o caso da Summit, que durante o ano passado desenvolveu a marca Bazze. O objetivo é atender às necessidades básicas
do escritório simplificando os detalhes e focando em utilidade através de itens com ótimo custo x benefício. A coordenadora de
marketing Larissa Polesello explica que: “o cenário econômico atual e a consequente alta dos preços e da inflação levaram o
consumidor a buscar por preços acessíveis para suas rotinas office e é nesse contexto que a Bazze se insere”. Após dois anos de
incerteza em função da pandemia, as expectativas da marca para 2022 são de grandes incrementos no número de vendas da
categoria devido ao retorno do trabalho nos escritórios.

Studygramer aposta nas cores de suas canetas para memorizar resumos e melhorar desempenho na faculdade de medicina

Canetinhas coloridas, fichas pautadas, marca-textos, cadernos e brush pens são exemplos de materiais de um studygram
apaixonado por papelaria. Felipe Almeida Gomes, ou @studymed, de 18 anos, começou sua jornada na faculdade de medicina
no início de 2019 e intensificou o compartilhamento de seus resumos com amigos no Instagram. Hoje, com mais de 150 mil
seguidores, o estudante já conta com a parceria de várias marcas para continuar a deixar a mesa de estudos toda colorida e a
rotina de estudos mais completa. “Os produtos de papelaria me ajudam exclusivamente na minha vida de estudante. Com o curso
de medicina, passo praticamente o dia todo estudando, sempre com alguns produtinhos junto comigo para me auxiliar durante o
tempo de estudo”, detalha.
A ideia de criar um perfil para estudantes no Instagram começou pelos seus próprios amigos. Felipe tinha resumos completos e
coloridos que queria compartilhar com todos e achou a oportunidade perfeita nas redes sociais para aprender com criatividade.
“Criei meu perfil em outubro de 2017. Já são dois anos! Nunca imaginei chegar à proporção que cheguei, muito menos ter todas
as oportunidades que tive com meu perfil. Criei ele apenas para ajudar meus amigos com os resumos, já que sempre me pediam,
foi crescendo e se tornou o que é hoje, o @studymed! 
“Sou uma pessoa que só consegue aprender escrevendo, ou seja, preciso fazer os resumos em uma folha ou caderno para
conseguir entender”
Felipe Almeida Gomes
Ao ser perguntado sobre o porquê de ter se conectado com os artigos de papelaria, Felipe afirma ter encontrado nas cores de suas
canetas, em seus marca-textos e em sua organização uma nova maneira de memorizar os conteúdos e ser criativo no
aprendizado. “Sou uma pessoa que só consegue aprender e assimilar o conteúdo escrevendo, ou seja, preciso fazer os resumos e
escrever tudo em uma folha ou caderno para conseguir entender a matéria”, explica.
Depois de ter concretizado o perfil no Instagram, Felipe diz que não precisa mais comprar em papelarias. As marcas entram em
contato com o influencer para apresentar os novos produtos e apostam em suas reviews. “Antes do Instagram, o que mais
comprava eram canetas. Adorava renovar o estojo sempre que era possível”, lembra o estudante. Apesar de ter essa relação
profissional com papelaria, o jovem afirma que as vitrines ainda têm poder de atração sobre ele. “Acho que a arrumação da loja
chama muita atenção do cliente. A arrumação por cores me toca bastante e acho muito bacana”.
Para além da vida no Instagram, Felipe também criou um canal no YouTube, que hoje tem cerca de 11 mil inscritos, para
compartilhar mais sobre sua rotina como estudante de medicina, fazer reviews sobre produtos que possam ajudar na rotina de
outros estudantes e compartilhar mais detalhes sobre o seu dia a dia.

A estudante, apaixonada por organização e cores, ajuda outras pessoas a aprender de forma criativa
“Papelaria lembra a minha infância. Quando eu saía com meu tio para ir a uma lojinha da minha cidade comprar canetas em gel
com glitter e cheirinho de frutas”, afirma a estudante Camila Werneck, de 18 anos. Desde que criou seu perfil no
Instagram,@bycamilaw, há um ano e dois meses, dedicado a estudos com canetas coloridas e artes de escrita como lettering,
conseguiu cada vez mais ajudar outras pessoas a se inspirarem na hora de fazer seus resumos e aprender novos conteúdos.
A adolescente, que hoje presta vestibular para psicologia, começou a se relacionar com as canetinhas e os marca-textos coloridos
desde pequena e encontrou nas cores um prazer de estudar e estruturar seus pensamentos. “Sempre gostei muito de manter meu
caderno organizado, bem colorido e amava usar livros de caligrafia, o que foi me ajudando a ter uma boa letra e a ter facilidade
em realizar outros tipos também, como o lettering. Meus professores costumavam elogiar bastante meus cadernos e trabalhos de
casa por conta do meu capricho, o que me deixa muito orgulhosa”, conta.
Depois de muitos anos, quando soube sobre o movimento dos studygrams no Instagram, decidiu apostar na plataforma para
compartilhar com seus novos seguidores dicas de organização, estudos e resumos criativos, além de levar sua paixão como algo
profissional e artístico.
“Faço dos artigos de papelaria, meus aliados. Não deixo de estudar se não estiver com meus materiais, mas sinto que
aprendo muito mais quando os utilizo”
Camila Werneck
Hoje, com 46,5 mil seguidores, Camila escolhe suas postagens de acordo com o que seu público vota nas enquetes dos stories,
mas diz que o conteúdo favorito são os resumos para aprender de forma criativa. Já que, segundo a blogueira de estudos, as cores
das canetas são essenciais para decorar, aprender e lembrar-se do que está escrito no caderno. “Faço dos artigos de papelaria,
meus aliados. Não deixo de estudar se não estiver com meus materiais, mas sinto que aprendo muito mais quando os utilizo.
Além de os materiais fornecerem certa motivação para estudar, eles também tornam esse ato algo mais prazeroso. E ver as
anotações bonitas e organizadas dá muita satisfação!”, comenta a estudante.
Quando o papo é sobre papelarias, diz que as vitrines chamam a sua atenção. O primeiro contato dos clientes, segundo ela,
precisa ser o mais colorido e organizado possível. Principalmente para consumidores como ela, que levam o visual dos itens
como foco principal para a compra. “Costumo comprar mais produtos escolares e de escritório para decorar minha
escrivaninha.”explica.
Camila prefere o ambiente online para fazer suas compras de papelaria e sua loja do coração é a Gravitando. Entre os itens
preferidos da estudante estão os marcatextos e lápis da Stabilo, canetas em gel da Pilot Pop Lol, e canetas esferográficas da Bic,
que segundo Camila, possuem um preço muito acessível, alta durabilidade e qualidade. “Os artigos de papelaria me inspiram a
querer ser melhor todos os dias. Aprender coisas novas, métodos diferentes de organização, outras formas de arte e também a
não ficar parada só com o que já sei, quero sempre estar inovando e ensinando o que aprendo”, finaliza.

O que é Bullet Journal? Confira o passo a passo completo de como melhorar sua organização com esse método
O Bullet Journal é um método de organização que segue alguns passos para personalizar as folhas de um caderno para planejar
melhor suas atividades, além de acompanhar e desenvolver seus hábitos. O Bullet Journal permite que você tenha um registro
completo das suas tarefas do dia a dia.
Lívia Chaves

Você está buscando uma nova maneira de se organizar? Não consegue se adaptar às agendas tradicionais ou aos planners
prontos? Sente que nada funciona para você? Está na hora de experimentar o Bullet Journal!
Neste post, vou mostrar o que é esse método e como ele funciona, além de dar várias dicas — aprendidas em anos de experiência
com a ferramenta — para criar o Bullet Journal perfeito para você.
Se você já usa o Bullet Journal e quer repensar seu layout ou aperfeiçoar seu sistema, o conteúdo também é para você. Continue
acompanhando e descubra dicas imperdíveis!
O que é Bullet Journal?
O Bullet Journal, também chamado de BuJo, é um método de organização criado por Ryder Carroll. No site oficial, é definido
como “uma prática de mindfulness disfarçada de sistema de produtividade. Foi pensado para ajudar você a organizar o seu ‘o
quê’ enquanto você se mantém atento ao seu ‘porquê’”.
Na prática, Bullet Journal é quando alguém personaliza as folhas de um caderno para se organizar, planejar suas
atividades e acompanhar seus hábitos. 
As principais características desse sistema são a flexibilidade e a possibilidade de personalização completa, adaptando os
espaços para anotações de acordo com as necessidades individuais.
Inclusive, ele é perfeito para freelancers, porque permite um arranjo customizado das tarefas e das informações, viabilizando a
organização perfeita mesmo em uma rotina considerada “irregular”. 
Vamos descobrir como isso funciona?
Como funciona o Bullet Journal?
Como já mencionei, o BuJo é uma personalização das folhas de um caderno para organizar e planejar atividades. Isso é
feito criando espaços de anotação nas páginas em branco, com caneta, lápis de cor e outros materiais. Mas a verdade é bem
simples: o Bullet Journal funciona do jeito que você quiser.
Seu Bullet Journal pode ser praticamente um livro de artista, cheio de desenhos e colagens. Ou pode ser superminimalista,
seguindo a ideia de ser uma simples lista diária de afazeres. A pergunta que deve ser feita é: o que funciona para você?
Essa é a essência e a beleza do método: a flexibilidade e a liberdade que ele traz. A sabedoria está em descobrir o formato
perfeito para a sua rotina. Veja a seguir como fazer isso!
Como criar o Bullet Journal perfeito em 5 passos?
1. Entenda o seu objetivo
Esse é o primeiríssimo passo. Não é possível avançar sem entender como um Bullet Journal poderia te ajudar. 
Você pode se perguntar, por exemplo:
O que me incomoda em agendas tradicionais? Por que não consigo usá-las?
Qual é a minha necessidade de anotação diária? 
Como é a minha rotina?
Que tipo de anotações preciso fazer?
Tenho muitos ou poucos compromissos com hora marcada?
Quais são as minhas tarefas recorrentes (que preciso fazer diariamente, semanalmente etc.)?
Também tenho tarefas esporádicas?
Vou usar o BuJo para organizar estudo, trabalho, vida pessoal ou tudo de uma vez? 
Preciso de muito espaço para anotações (atas de reuniões, aulas, lembretes)?
Depois de responder a essas e outras perguntas que achar pertinentes, você vai amadurecendo o formato do seu Bullet Journal
perfeito. Falaremos disso novamente nos passos 4 e 5.
2. Escolha o tipo de caderno 
O Bullet Journal pode ser feito com qualquer caderno, literalmente. O ideal é escolher de acordo com as suas necessidades e
preferências. Veja a seguir algumas considerações.
Tamanho
Minha sugestão é um caderno médio, tamanho A5. Atende perfeitamente e é bem portátil. Na foto, o caderno à esquerda é maior
(tamanho não padronizado), os do meio são A5 e o da direita é A6.

Modelo
Tanto faz ser espiral, brochura ou lombada quadrada. Mas também há os fichários e os modelos em que as páginas são
removíveis e reposicionáveis, permitindo trocá-las de lugar. Eles são bastante práticos para quem quer ter várias seções
diferentes sem limitar o tamanho que elas vão ter. 

Você está buscando uma nova maneira de se organizar? Não consegue se adaptar às agendas tradicionais ou aos planners
prontos? Sente que nada funciona para você? Está na hora de experimentar o Bullet Journal!
Neste post, vou mostrar o que é esse método e como ele funciona, além de dar várias dicas — aprendidas em anos de experiência
com a ferramenta — para criar o Bullet Journal perfeito para você.
Se você já usa o Bullet Journal e quer repensar seu layout ou aperfeiçoar seu sistema, o conteúdo também é para você. Continue
acompanhando e descubra dicas imperdíveis!
O que é Bullet Journal?
O Bullet Journal, também chamado de BuJo, é um método de organização criado por Ryder Carroll. No site oficial, é definido
como “uma prática de mindfulness disfarçada de sistema de produtividade. Foi pensado para ajudar você a organizar o seu ‘o
quê’ enquanto você se mantém atento ao seu ‘porquê’”.
Na prática, Bullet Journal é quando alguém personaliza as folhas de um caderno para se organizar, planejar suas
atividades e acompanhar seus hábitos. 
As principais características desse sistema são a flexibilidade e a possibilidade de personalização completa, adaptando os
espaços para anotações de acordo com as necessidades individuais.
Inclusive, ele é perfeito para freelancers, porque permite um arranjo customizado das tarefas e das informações, viabilizando a
organização perfeita mesmo em uma rotina considerada “irregular”. 
Vamos descobrir como isso funciona?
Como funciona o Bullet Journal?
Como já mencionei, o BuJo é uma personalização das folhas de um caderno para organizar e planejar atividades. Isso é
feito criando espaços de anotação nas páginas em branco, com caneta, lápis de cor e outros materiais. Mas a verdade é bem
simples: o Bullet Journal funciona do jeito que você quiser.
Seu Bullet Journal pode ser praticamente um livro de artista, cheio de desenhos e colagens. Ou pode ser superminimalista,
seguindo a ideia de ser uma simples lista diária de afazeres. A pergunta que deve ser feita é: o que funciona para você?
Essa é a essência e a beleza do método: a flexibilidade e a liberdade que ele traz. A sabedoria está em descobrir o formato
perfeito para a sua rotina. Veja a seguir como fazer isso!
Como criar o Bullet Journal perfeito em 5 passos?
1. Entenda o seu objetivo
Esse é o primeiríssimo passo. Não é possível avançar sem entender como um Bullet Journal poderia te ajudar. 
Você pode se perguntar, por exemplo:
O que me incomoda em agendas tradicionais? Por que não consigo usá-las?
Qual é a minha necessidade de anotação diária? 
Como é a minha rotina?
Que tipo de anotações preciso fazer?
Tenho muitos ou poucos compromissos com hora marcada?
Quais são as minhas tarefas recorrentes (que preciso fazer diariamente, semanalmente etc.)?
Também tenho tarefas esporádicas?
Vou usar o BuJo para organizar estudo, trabalho, vida pessoal ou tudo de uma vez? 
Preciso de muito espaço para anotações (atas de reuniões, aulas, lembretes)?
Depois de responder a essas e outras perguntas que achar pertinentes, você vai amadurecendo o formato do seu Bullet Journal
perfeito. Falaremos disso novamente nos passos 4 e 5.
2. Escolha o tipo de caderno 
O Bullet Journal pode ser feito com qualquer caderno, literalmente. O ideal é escolher de acordo com as suas necessidades e
preferências. Veja a seguir algumas considerações.
Tamanho
Minha sugestão é um caderno médio, tamanho A5. Atende perfeitamente e é bem portátil. Na foto, o caderno à esquerda é maior
(tamanho não padronizado), os do meio são A5 e o da direita é A6.

Modelo
Tanto faz ser espiral, brochura ou lombada quadrada. Mas também há os fichários e os modelos em que as páginas são
removíveis e reposicionáveis, permitindo trocá-las de lugar. Eles são bastante práticos para quem quer ter várias seções
diferentes sem limitar o tamanho que elas vão ter. 

Photo by Renáta-Adrienn on Unsplash
Gramatura do papel
Se você gosta de desenhar ou usar canetas coloridas, considere uma gramatura maior para evitar transferência de tinta para
o verso do papel. Gramatura é a “densidade” do papel (não necessariamente tem a ver com sua espessura) e é medida em gramas
por metro quadrado (g/m²). 
Algumas marcas informam a gramatura na última ou na primeira página.
Tipo de miolo
Folhas pontilhadas e quadriculadas são uma mão na roda na hora de riscar os layouts, mas nada impede que você use páginas
pautadas ou totalmente em branco. Nesse caso, recomendo que você crie um molde com um papel mais duro para facilitar os
traços.

Você está buscando uma nova maneira de se organizar? Não consegue se adaptar às agendas tradicionais ou aos planners
prontos? Sente que nada funciona para você? Está na hora de experimentar o Bullet Journal!
Neste post, vou mostrar o que é esse método e como ele funciona, além de dar várias dicas — aprendidas em anos de experiência
com a ferramenta — para criar o Bullet Journal perfeito para você.
Se você já usa o Bullet Journal e quer repensar seu layout ou aperfeiçoar seu sistema, o conteúdo também é para você. Continue
acompanhando e descubra dicas imperdíveis!
O que é Bullet Journal?
O Bullet Journal, também chamado de BuJo, é um método de organização criado por Ryder Carroll. No site oficial, é definido
como “uma prática de mindfulness disfarçada de sistema de produtividade. Foi pensado para ajudar você a organizar o seu ‘o
quê’ enquanto você se mantém atento ao seu ‘porquê’”.
Na prática, Bullet Journal é quando alguém personaliza as folhas de um caderno para se organizar, planejar suas
atividades e acompanhar seus hábitos. 
As principais características desse sistema são a flexibilidade e a possibilidade de personalização completa, adaptando os
espaços para anotações de acordo com as necessidades individuais.
Inclusive, ele é perfeito para freelancers, porque permite um arranjo customizado das tarefas e das informações, viabilizando a
organização perfeita mesmo em uma rotina considerada “irregular”. 
Vamos descobrir como isso funciona?
Como funciona o Bullet Journal?
Como já mencionei, o BuJo é uma personalização das folhas de um caderno para organizar e planejar atividades. Isso é
feito criando espaços de anotação nas páginas em branco, com caneta, lápis de cor e outros materiais. Mas a verdade é bem
simples: o Bullet Journal funciona do jeito que você quiser.
Seu Bullet Journal pode ser praticamente um livro de artista, cheio de desenhos e colagens. Ou pode ser superminimalista,
seguindo a ideia de ser uma simples lista diária de afazeres. A pergunta que deve ser feita é: o que funciona para você?
Essa é a essência e a beleza do método: a flexibilidade e a liberdade que ele traz. A sabedoria está em descobrir o formato
perfeito para a sua rotina. Veja a seguir como fazer isso!
Como criar o Bullet Journal perfeito em 5 passos?
1. Entenda o seu objetivo
Esse é o primeiríssimo passo. Não é possível avançar sem entender como um Bullet Journal poderia te ajudar. 
Você pode se perguntar, por exemplo:
O que me incomoda em agendas tradicionais? Por que não consigo usá-las?
Qual é a minha necessidade de anotação diária? 
Como é a minha rotina?
Que tipo de anotações preciso fazer?
Tenho muitos ou poucos compromissos com hora marcada?
Quais são as minhas tarefas recorrentes (que preciso fazer diariamente, semanalmente etc.)?
Também tenho tarefas esporádicas?
Vou usar o BuJo para organizar estudo, trabalho, vida pessoal ou tudo de uma vez? 
Preciso de muito espaço para anotações (atas de reuniões, aulas, lembretes)?
Depois de responder a essas e outras perguntas que achar pertinentes, você vai amadurecendo o formato do seu Bullet Journal
perfeito. Falaremos disso novamente nos passos 4 e 5.
2. Escolha o tipo de caderno 
O Bullet Journal pode ser feito com qualquer caderno, literalmente. O ideal é escolher de acordo com as suas necessidades e
preferências. Veja a seguir algumas considerações.
Tamanho
Minha sugestão é um caderno médio, tamanho A5. Atende perfeitamente e é bem portátil. Na foto, o caderno à esquerda é maior
(tamanho não padronizado), os do meio são A5 e o da direita é A6.

Modelo
Tanto faz ser espiral, brochura ou lombada quadrada. Mas também há os fichários e os modelos em que as páginas são
removíveis e reposicionáveis, permitindo trocá-las de lugar. Eles são bastante práticos para quem quer ter várias seções
diferentes sem limitar o tamanho que elas vão ter. 

Photo by Renáta-Adrienn on Unsplash
Gramatura do papel
Se você gosta de desenhar ou usar canetas coloridas, considere uma gramatura maior para evitar transferência de tinta para
o verso do papel. Gramatura é a “densidade” do papel (não necessariamente tem a ver com sua espessura) e é medida em gramas
por metro quadrado (g/m²). 
Algumas marcas informam a gramatura na última ou na primeira página.

Tipo de miolo
Folhas pontilhadas e quadriculadas são uma mão na roda na hora de riscar os layouts, mas nada impede que você use páginas
pautadas ou totalmente em branco. Nesse caso, recomendo que você crie um molde com um papel mais duro para facilitar os
traços.

3. Estabeleça legendas
As legendas são códigos usados para sinalizar a natureza da tarefa, seu status ou sua prioridade. Isso é importante
para simplificar a rotina e otimizar o tempo por meio de um estímulo visual: você bate o olho e sabe o que já foi feito, o que
ainda está na lista e o que é urgente.
Símbolos
Você pode usar símbolos para criar essa linguagem visual. Se eu tenho um compromisso com hora marcada, por exemplo, eu
simbolizo com um quadrado. Se for uma tarefa, eu uso uma bolinha. 
Se a bolinha estiver colorida, sei que a tarefa foi realizada. Se estiver com um pontinho no meio, sei que comecei mas não
terminei. E se estiver com um x, é porque não foi feita. 

Você está buscando uma nova maneira de se organizar? Não consegue se adaptar às agendas tradicionais ou aos planners
prontos? Sente que nada funciona para você? Está na hora de experimentar o Bullet Journal!
Neste post, vou mostrar o que é esse método e como ele funciona, além de dar várias dicas — aprendidas em anos de experiência
com a ferramenta — para criar o Bullet Journal perfeito para você.
Se você já usa o Bullet Journal e quer repensar seu layout ou aperfeiçoar seu sistema, o conteúdo também é para você. Continue
acompanhando e descubra dicas imperdíveis!
O que é Bullet Journal?
O Bullet Journal, também chamado de BuJo, é um método de organização criado por Ryder Carroll. No site oficial, é definido
como “uma prática de mindfulness disfarçada de sistema de produtividade. Foi pensado para ajudar você a organizar o seu ‘o
quê’ enquanto você se mantém atento ao seu ‘porquê’”.
Na prática, Bullet Journal é quando alguém personaliza as folhas de um caderno para se organizar, planejar suas
atividades e acompanhar seus hábitos. 
As principais características desse sistema são a flexibilidade e a possibilidade de personalização completa, adaptando os
espaços para anotações de acordo com as necessidades individuais.
Inclusive, ele é perfeito para freelancers, porque permite um arranjo customizado das tarefas e das informações, viabilizando a
organização perfeita mesmo em uma rotina considerada “irregular”. 
Vamos descobrir como isso funciona?
Como funciona o Bullet Journal?
Como já mencionei, o BuJo é uma personalização das folhas de um caderno para organizar e planejar atividades. Isso é
feito criando espaços de anotação nas páginas em branco, com caneta, lápis de cor e outros materiais. Mas a verdade é bem
simples: o Bullet Journal funciona do jeito que você quiser.
Seu Bullet Journal pode ser praticamente um livro de artista, cheio de desenhos e colagens. Ou pode ser superminimalista,
seguindo a ideia de ser uma simples lista diária de afazeres. A pergunta que deve ser feita é: o que funciona para você?
Essa é a essência e a beleza do método: a flexibilidade e a liberdade que ele traz. A sabedoria está em descobrir o formato
perfeito para a sua rotina. Veja a seguir como fazer isso!
Como criar o Bullet Journal perfeito em 5 passos?
1. Entenda o seu objetivo
Esse é o primeiríssimo passo. Não é possível avançar sem entender como um Bullet Journal poderia te ajudar. 
Você pode se perguntar, por exemplo:
O que me incomoda em agendas tradicionais? Por que não consigo usá-las?
Qual é a minha necessidade de anotação diária? 
Como é a minha rotina?
Que tipo de anotações preciso fazer?
Tenho muitos ou poucos compromissos com hora marcada?
Quais são as minhas tarefas recorrentes (que preciso fazer diariamente, semanalmente etc.)?
Também tenho tarefas esporádicas?
Vou usar o BuJo para organizar estudo, trabalho, vida pessoal ou tudo de uma vez? 
Preciso de muito espaço para anotações (atas de reuniões, aulas, lembretes)?
Depois de responder a essas e outras perguntas que achar pertinentes, você vai amadurecendo o formato do seu Bullet Journal
perfeito. Falaremos disso novamente nos passos 4 e 5.
2. Escolha o tipo de caderno 
O Bullet Journal pode ser feito com qualquer caderno, literalmente. O ideal é escolher de acordo com as suas necessidades e
preferências. Veja a seguir algumas considerações.
Tamanho
Minha sugestão é um caderno médio, tamanho A5. Atende perfeitamente e é bem portátil. Na foto, o caderno à esquerda é maior
(tamanho não padronizado), os do meio são A5 e o da direita é A6.

Modelo
Tanto faz ser espiral, brochura ou lombada quadrada. Mas também há os fichários e os modelos em que as páginas são
removíveis e reposicionáveis, permitindo trocá-las de lugar. Eles são bastante práticos para quem quer ter várias seções
diferentes sem limitar o tamanho que elas vão ter. 

Photo by Renáta-Adrienn on Unsplash
Gramatura do papel
Se você gosta de desenhar ou usar canetas coloridas, considere uma gramatura maior para evitar transferência de tinta para
o verso do papel. Gramatura é a “densidade” do papel (não necessariamente tem a ver com sua espessura) e é medida em gramas
por metro quadrado (g/m²). 
Algumas marcas informam a gramatura na última ou na primeira página.

Tipo de miolo
Folhas pontilhadas e quadriculadas são uma mão na roda na hora de riscar os layouts, mas nada impede que você use páginas
pautadas ou totalmente em branco. Nesse caso, recomendo que você crie um molde com um papel mais duro para facilitar os
traços.

3. Estabeleça legendas
As legendas são códigos usados para sinalizar a natureza da tarefa, seu status ou sua prioridade. Isso é importante
para simplificar a rotina e otimizar o tempo por meio de um estímulo visual: você bate o olho e sabe o que já foi feito, o que
ainda está na lista e o que é urgente.
Símbolos
Você pode usar símbolos para criar essa linguagem visual. Se eu tenho um compromisso com hora marcada, por exemplo, eu
simbolizo com um quadrado. Se for uma tarefa, eu uso uma bolinha. 
Se a bolinha estiver colorida, sei que a tarefa foi realizada. Se estiver com um pontinho no meio, sei que comecei mas não
terminei. E se estiver com um x, é porque não foi feita. 

Você pode inventar seus próprios símbolos, mas é importante não exagerar na quantidade. Um código muito extenso pode
atrapalhar mais do que ajudar. 
Lembre-se também de anotar a legenda em um cantinho acessível do BuJo para consultar quando precisar. 
Cores
O uso de cores ajuda muito no estímulo visual. Para isso, você pode usar canetas, lápis de cor ou marcadores coloridos. Se cada
cor tiver um significado, você consegue visualizar rapidamente a categoria da tarefa. 
Como eu tendo a simplificar, uso apenas o marca-texto azul para tarefas profissionais, o cinza para pessoais e o vermelho para
urgentes.

A professora Brenda Viana tem um perfil com quase 100 mil seguidores no Instagram e vive o aconchego da papelaria
De acordo com o dicionário Houaiss, a palavra aconchego pode ser definida como acolhimento, amparo físico jun- to a alguém
ou algo; abraço. Para a professora de Língua Portuguesa e Literatura Brenda Via- na, 23 anos, é exatamente isso que a papelaria
proporciona.
Apaixonada por papelaria desde a infância, ela criou um perfil no Instagram em fevereiro de 2018, quando encontrou um
produto em promoção e teve vontade de divulgar para que mais pessoas também pudessem aproveitar a oportunidade.
“Eu achei um kit da Bic em promoção e quis compartilhar. Como no meu perfil pes- soal eu acreditava que ninguém ligaria
muito, decidi fazer algo voltado para a papelaria em que eu seria livre para falar desse meu amor com pessoas que também
compartilham disso”, lembra.
O perfil de Brenda é o @entreosmarcadores e o próprio nome já entrega qual é o produto de papelaria preferido dela. “Uso muito
mar- ca-texto, porque leio muitas apostilas e gosto de ir marcando tudo que acho necessário. Em relação às marcas, ao menos
nos marcadores, sou bem plural e diversificada”, conta.
Além de serem muito úteis no estudo e trabalho, o contraste entre as cores dos mar- ca-textos também ajuda na produção de
fotos, já que, segundo Brenda, quanto mais colorida uma imagem for, mais atenção ela chama e, consequentemente, mais
engajamento gera. “Os posts mais coloridos são os que chamam mais a atenção. Sempre identifico que fotos bem coloridas têm
um engajamento surreal de bom”, avalia.
Visita a lojas
Um dos diferenciais do trabalho de Bren- da no Instagram é a visita a diversas lojas de Salvador-BA, cidade em que ela mora.
Nas papelarias, ela faz fotos dos produtos e destaca tanto as novidades quanto os melhores preços e promoções – fator que ela
considera primordial para gerar a vontade de entrar em uma loja.
“Honestamente, o que mais me chama a atenção é o valor. Se vejo uma promoção, já era, tenho que entrar”, ressalta Brenda, que
também aponta a variedade de produtos como um fator importante.
Apesar de amar as lojas físicas e, em tempos normais, visitá-las com frequência, no momen- to atual, com a necessidade de
isolamento social para o combate à pandemia do coronavírus, segundo ela, são as lojas on-line que têm feito a diferença.
“Adoro ir numa loja física tirar fotos e afins, mas são as lojas on-line que estão salvando no momento da pandemia, né?” Brenda
Viana, professora de língua portuguesa e literatura
Embora siga como professora e consumido- ra assídua de itens de papelaria, principalmente canetas e marca-textos, o trabalho
como digital influencer vem gerando muitos resultados para Brenda, que já fechou parcerias com diversas lojas e marcas.
Parcerias
As parcerias são acordos de permuta rea- lizados entre lojas e influenciadores em que são enviados produtos em troca da
divulgação.
“Eu adoro todas as parcerias que fiz até aqui, acredito que elas são um estímulo real para quem está nesse meio e dedica tanto
tempo para falar sobre. Criar um perfil desses e alimen- tar todos os dias requer uma atenção e é muito legal saber que tem quem
acredite no que você faz, ao ponto de confiar sua marca/loja ao perfil. Acho incrível e até o momento tive apenas boas
experiências”, conta.
Essas parcerias geram os famosos “rece- bidos”, momento em que os influenciadores fazem o unboxing  (abrem as caixas) dos
pro- dutos enviados pelas marcas e lojas, gravando vídeos que em geral são publicados nos storiesdo Instagram.
Como recebe muitos produtos, Brenda costuma doar os materiais que não utiliza com frequência ou os que já tem. Esses
momentos são muito especiais, já que é a oportunidade que ela tem de gerar aconchego para outras pessoas.
“Um momento marcante foi a minha pri- meira doação de papelaria. Eu senti que levei a paixão para mais uma pessoa e foi algo
muito fofo de acompanhar, de verdade”, relembra.
Dois anos e meio após iniciar a produção de conteúdo para o perfil @entreosmarcadores, Brenda já conta com quase 100 mil
seguidores, que têm um perfil bem variado. “Vejo um pú- blico bem plural. São todas as idades, gêneros e todos unidos pela
papelaria”, finaliza.
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- Revista da Papelaria

Loja de São Paulo mistura papel com lifestyle e oferece produtos autorais para rotina pessoal e decoração de casa
A afeição pelo papel sempre fez parte da vida da empresária Kiki Saraiva, de 36 anos. À frente do Estúdio P.A.P.E.L, quiosque
localizado no Shopping Iguatemi, em São Paulo, ela conta que entrou para esse ramo a partir de trabalhos manuais. Em 2016, a
sócia-fundadora, que também é designer gráfica e ilustradora, começou a produzir papelaria personalizada. Com o tempo, as
atividades foram reconhecidas e as demandas, consequentemente, aumentaram. O resultado não poderia ser melhor: no ano
seguinte, nasceu o novo empreendimento.
“Minha motivação para atuar neste ramo de papelaria é a possibilidade de criar soluções para produtos que possam ajudar na
rotina das pessoas, com estampas autorais”
Kiki Saraiva, Estúdio Papel
“Uma conhecida pediu para fazermos suas lembrancinhas de maternidade. Depois, outras amigas também fizeram e a notícia foi
se espalhando. Pegamos muitas encomendas e criamos um catálogo de produtos personalizados. Posteriormente, desenvolvemos
uma linha de produtos prontos, criamos um site e abrimos a loja”, recordou ela. Por trás da marca também está o esposo e sócio
de Kiki, Diego Mendes, e uma equipe de oito funcionários.
Hoje, o Estúdio oferece um portfólio de produtos para a rotina das pessoas, que vão desde papelaria à decoração e organização.
Com produção artesanal, os itens contam com estampas feitas à mão que, depois, são desenvolvidas na loja ou com fornecedores
terceirizados. “Todas as estampas são feitas por mim e pela nossa equipe de criação. As estampas autorais e as soluções que
damos para nossos desenhos nos produtos são os diferenciais”, explicou Kiki.

No site, há uma variedade de produtos exclusivos e autorais, como cartões sociais estampados, planners, calendários, blocos de
anotações, objetos para casa, entre outros. As caixinhas de cartões sociais, de acordo com a dona, são os artigos mais procurados
pelos clientes. “Acredito que as pessoas gostam de se preocupar com os outros. E escrever é uma forma de cuidar do próximo”,
avaliou ela.
A primeira linha oferecida pela marca foi voltada à maternidade. Hoje, ela ainda tem saída no Estúdio P.A.P.E.L e é um dos
itens que possibilita personalização. “Todos os produtos dessa linha, personalizados com desenhos novos, são criados em cima
de briefings enviados por clientes. Nós criamos desenhos para serem utilizados apenas nos nossos produtos. Fazíamos muitas
coisas personalizadas e com muitos detalhes. Hoje, temos mais foco e trabalhamos com uma gama de produtos que confiamos.
Criamos coisas novas para os clientes, mas trabalhamos em cima de briefings. Se achamos que não faz sentido o tipo de trabalho
que é proposto, sinalizamos no primeiro contato. Somos mais seletivos nas entregas e mais focados no que acreditamos.
Respeitamos as filas de pedidos e nos importamos muito com a entrega de qualquer material que saia da nossa empresa”,
salientou a sócia-fundadora. Além dessa linha, os cartões sociais também podem ser personalizados.
O logo do Estúdio, segundo Kiki, tem um significado que remete a possibilidades e caminhos distintos. “O barquinho de papel é
simbólico. O papel pode te levar a lugares que você nunca imaginaria”, afirmou. Ao ser questionada sobre a grande motivação
para atuar neste ramo de papelaria, respondeu: “A possibilidade de criar soluções para produtos que possam ajudar na rotina das
pessoas, com estampas autorais”.
Para a empreendedora, seus clientes são, em maioria, apreciadores de particularidades. “O cliente do Estúdio P.A.P.E.L é uma
pessoa que gosta de detalhes, de cuidado, se preocupa com o seu bem-estar e o dos outros. Nós gostamos de trabalhar para esse
tipo de gente”, comentou Kiki.
Da fundação da loja até agora, houve uma grande expansão de produtos, não só de papelaria, mas também daqueles voltados ao
cotidiano das pessoas. Para o futuro, Kiki pretende ampliar ainda mais o foco do empreendimento. “Nosso próximo passo é
torná-la uma empresa de lifestyle e produtos para casa de uma maneira geral. Temos muitos planos”, afirmou. Além da venda no
varejo, tanto na loja física quanto na virtual, o Estúdio trabalha com revenda e atende clientes de todo o Brasil.
Collabs: inovação e expansão da marca
As parcerias com outras empresas e artistas estão presentes no portfólio do Estúdio P.A.P.E.L. Basta acessar o e-commerce da
marca (www.estudiopapel.com.br) para encontrar alguns trabalhos. A collab com a AVA Intimates (1), por exemplo, conta com
kit baralho, blocos de anotação, cartão social, nécessaire, boné, além de pijamas e roupa íntimas. A parceria com a Couvert (2)
resultou em produtos para a casa, decoração e organização como almofada, cartões, bloco de checklist, nécessaire, jogo
americano, guardanapo, entre outros produtos. Já o trabalho com a Koord (3) oferece cartão de agradecimento, capa para
notebooks, tapetes, chaveiros e quadros. “Nós adoramos a collabs. É uma forma de visualizar sua marca em outros lugares, fazer
o match com marcas que pensam parecido e têm públicos semelhantes. É uma forma de expandir o negócio para outras áreas”,
destacou Kiki.

A empreendedora Dulce Ishizawa fala sobre a empresa e seus constantes desafios no e-commerce da Laranja Lima Presentes
A empresária Dulce Ishizawa, proprietária da Laranja Papelaria Presentes, participou da live Café na Papelaria. Durante o bate-
papo com Rosangela Feitosa, editora da Revista da Papelaria, Dulce contou como começou no universo da papelaria on-line, o
sucesso do clube de assinatura que criou e a sua veia empreendedora com múltiplas funções dentro do negócio.
Criada em 2011, a Laranja Lima Presentes surgiu sem aquela paixão comum do setor papeleiro. Dulce Ishizawa, à frente da
marca, trabalhava na área de cosméticos e migrou para a área de presentes, criando um site. Mas, ela não contava que um
caderno colocado à venda iria mudar o rumo da história, hoje a empresa é consolidada no mercado, com o boom de vendas em
seu clube de assinatura e os planos de expansão que não param.
“Nunca pensei em ter uma papelaria, nunca foi meu sonho, a papelaria me escolheu”, declara sorrindo. E continua, ela lembra
que fez o site só com presentes e um tipo de caderno. “Eu o vendi exaustivamente por dois anos. Vi que não conhecia nada e
precisava aprender sobre o negócio. Eu troquei automaticamente todo meu estoque que tinha louça, coisa de cozinha, e foi assim
que a Laranja Lima Presentes virou papelaria. A empresa é 100% online, mas que apesar disso sabe que lida com pessoas e
adora isso! Crescemos rapidamente”, constata.
Durante o bate-papo no Café na Papelaria, Dulce contou que no site, hoje, estão as marcas que os clientes mais pedem, que está
sempre atenta às novidades, tanto que resolveu criar um clube de assinatura. “Em agosto de 2021 tive um problema no tráfego
pago do Google e não entrava mais ninguém na minha loja. Precisava vender naquela época e uma cliente me disse que tinha
assinado um clube de assinatura em outro lugar. Não fiquei para trás, em um mês estava montando meu clube, 50 assinantes de
cara e hoje contamos mais de 400 assinaturas mensais”, relata.
Em seguida, Dulce explicou sobre as suas múltiplas funções no negócio e como está “aparecendo” mais no meio digital. “Eu
demorei muito para entender isso, a vergonha de me expor e misturar pessoa física com a jurídica. Mas percebi que isso é
importante, mostrar quem está fazendo. Eu toco tudo sozinha e tenho ajudas esporádicas de familiares e amigos quando chega a
montagem das caixas do clube. Faço tráfego pago, fotografo, na minha rotina eu separo pedido fazendo compra, eu faço
financeiro pensando em outra coisa, é tudo muito rápido, é desafiador”.
Depois de contar um pouco como funciona o clube e a organização do seu espaço físico para atender tantas demandas, Dulce
reforçou que o e-commerce demanda muito esforço, são muitas lojas on-line abrindo todos os dias. “A dica que dou é fazer um
pouco por dia, fazer o que tem que ser feito, nada cresce de um dia para o outro. Faça um site bem bonito e divulgeu todos os
seus contatos. Aqui temos Chat, WhatsApp, e-mail… por onde o cliente escolher, estou vendendo”, finalizou.
O Café na Papelaria é uma iniciativa da Revista da Papelaria, e acontece às terças-feiras, às 8h, pelo Instagram. O objetivo é
conhecer de perto os assinantes da Revista e esclarecer estratégias e dicas que tornem o mercado mais colaborativo. Acesse o
conteúdo na íntegra para conferir todas as dicas da Laranja Lima Presentes, e não perca as lives semanais ao vivo!
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- Revista da Papelaria

A co-CEO da Papelaria Unicórnio contou sobre a gestão do Clube Unibox, marketplaces, o seu treinamento e presença em
diversas redes sociais.
Giovanna Mannato, criadora da Papelaria Unicórnio e do Unibox, foi entrevistada para a reportagem sobre clubes de assinatura
publicada na edição 280, da Revista da Papelaria.  O assunto criou grande interesse e a convidamos para contar mais detalhes
sobre  o sucesso do Unibox. A empresária conversou com a editora da Revista da Papelaria, Rosangela Feitosa, na live Café na
Papelaria, no Instagram.
A criação da Papelaria Unicórnio aconteceu em 2017, quando Giovanna ainda atuava como advogada. Na época ela se dividia
entre as duas atividades e a papelaria funcionava dentro da sua própria casa. “Fiz meu primeiro pedido de R$ 1.500 com a Sertic.
Tudo foi criado dentro do meu quarto. Era meio improvisado. Para ter uma ideia, na primeira compra no meu site, eu não tinha
embalagem para enviar, foi uma grande aventura que deu certo”, lembra. Atualmente, ela conta com 10 pessoas na equipe e os
planos não param.
O clube de assinatura Unibox foi lançado em outubro de 2021. Giovanna se inspirou numa proposta semelhantes em outro
segmento e construiu todo o mecanismo do zero. “O Clube Unibox consiste em caixas personalizadas para clientes em edições
limitadas. Temos sempre um produto âncora e outros para compor, uma linha editorial, um tema, algo bem exclusivo”, explica.
Apesar do sucesso – o clube tem mais de mil assinantes ativos mensais! –, a empreendedora não para de criar e implementar
novas estratégias.
E assim, a Papelaria Unicórnio está presente nos principais marketplaces: Mercado livre, Americanas, Shopee, Aliexpress,
Amazon Prime e Olist. E marca território no Tik Tok, Instagram, YouTube, Kwai, Twitter e Printerest. “Internet é movimento,
tráfego, produção de conteúdo”, diz. Acha que parou por aí? Não, veio também o desejo de atuar em atacado, para atender a
demanda dos próprios alunos do curso. Isso mesmo, ela ainda criou um curso de dicas para empreendedores iniciantes.
“Uma dica que dou para quem quer investir nesse mundo da papelaria é se jogar, estudar muito, persistir, os resultados
demoram, não vêm tão rápido. Quem deseja entrar no e-commerce é entender que sem tráfego nada é possível”, comentou no
fim do bate-papo.
O Café na Papelaria é uma iniciativa da Revista da Papelaria, e acontece às terças-feiras, às 8h, pelo Instagram. O objetivo é
conhecer de perto os assinantes da Revista e esclarecer estratégias e dicas que tornem o mercado mais colaborativo. Acesse o
conteúdo na íntegra para conferir todas as dicas da Papelaria Unicórnio, e não perca as lives semanais ao vivo!

O suspense e o desejo de ser surpreendido têm movimentado o setor de papelaria. Na forma de clubes de assinaturas, os
consumidores têm a vontade atendida e o varejo tem garantido negócios recorrentes. Assim fica bom para todo mundo, não é?
Reunimos aqui, nesta edição, a experiência de quatro clubes de assinaturas de diferentes perfis e estilos para mostrar o potencial
desse negócio. Os serviços de assinatura se popularizaram no mercado em nichos específicos na última década: produtos de
beleza, vinhos, livros, café, entre outros. Os de papelaria começaram a surgir em 2019 e hoje se transformaram em fonte
recorrente de faturamento. Mas fique atento se você está pensando em abrir o sistema de assinatura: curadoria dos produtos,
criatividade, encantamento, pontualidade na entrega e alguns mimos surpresa são fundamentais para manter a fidelidade dos
clientes de assinatura. Confira a reportagem de Mariane Oliveira.
Os preparativos para a realização presencial da Feira Escolar, depois de três anos, são o tema da entrevista que Luciana Ramos,
gerente de negócios da Francal Feiras, concedeu à repórter Luana Dandara. Lançamentos, tendências e muito networking são
esperados para o evento que acontecerá de 31 de julho a 3 de agosto. Um pouco antes disso, Minas Gerais recebe a feira Minas
Escola, que vai acontecer de 12 a 15 de julho, no Centerminas. E logo depois, começa a jornada do Encontro New Office, que
terá a primeira etapa de 15 realizada no dia 19 de julho em Chapecó, Santa Catarina. Este segundo semestre começa animado e
cheio de oportunidades! Reserve tempo para planejar a sua visitação a qualquer um desses eventos.
Trouxemos outras oportunidades de negócios nesta edição. A coleção de mochilas e estojos para 2023 já está por aqui. A venda
de gibis, álbuns de figurinhas e livros de atividades em papelarias tem muita receptividade dos consumidores. As nuances e
desafios do varejo que atende ao mercado corporativo relatados por empresários que atuam no nicho. Cada uma dessas matérias
traz uma possibilidade de melhoria e diversificação na sua empresa. Leia cada uma delas com essa perspectiva e compartilhe
com sua equipe.
Ah! E sugiro que não deixe de se inspirar com as três histórias de papelarias desta edição e com todas as outras reportagens
reunidas aqui. Boa leitura e ótimos negócios!
Boa leitura e ótimos negócios!

Procura por clubes de assinatura cresce no Brasil. Durante o isolamento social o aumento chegou a 35%
Receber todos os meses, no conforto da sua casa, uma caixinha cheia de produtos que você adora, com temas diferentes em cada
edição e por um valor fixo mensal. Essa é a fórmula básica de um clube de assinatura, modalidade de negócio que movimenta
mais de 1 bilhão de reais ao ano no Brasil, de acordo com dados da ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).
A ABCOMM também estima que existam mais de 800 clubes de assinaturas no país e, entre eles, estão os que se dedicam aos
produtos de papelaria e procuram entregar mensalmente uma box agregando itens que estão em alta e que podem ser úteis no dia
a dia dos assinantes.
Com a necessidade de isolamento social em decorrência da pandemia do coronavírus, a procura por esse tipo de compra
recorrente cresceu, inclusive no setor de papelaria. Pio- neiro entre clubes de assinatura de papelaria no Brasil, o Paper Heart
Box teve um crescimento de 35% nas assinaturas no mês de maio de 2020.
A empresa atua há quatro anos neste ramo e, apesar de ter iniciado as atividades quando clubes de assinatura ainda eram uma
novidade no mundo da papelaria, teve uma boa aceitação desde o início.
“A gente começou em julho de 2016, acho que com o formato de clube de assinatura, com pagamento recorrente e a plataforma
certinha, fomos o primeiro do Brasil. A aceitação foi legal, divulgávamos nos grupos do Facebook e per- cebemos que os itens
de papelaria chamavam

muito a atenção, junto com o fato de que receber todo mês uma caixa com itens que você não escolheu aguçou a curiosidade das
pessoas”, relembra Amanda Erbert, idealizadora do Paper Heart Box, que hoje conta com 10 colaboradores.

Desde então, diversos clubes de assinatura de papelaria entraram no mercado, alguns deles apostando em nichos específicos,
como a Lumnity Box, que procura selecionar pro- dutos de papelaria fina e delicada em cada edição. “Eu trabalhei em grandes
papelarias e desde então eu já pensava em montar kits com produtos de papelaria, então em algum momento me veio à cabeça a
ideia de criar um kit com produtos mais diferenciados. Mesmo já tendo outros clubes de assinatura de papelaria no mercado, eu
não considero nenhum deles como concorrentes porque, embora todos sejam de papelaria, são produtos diferentes,”, avalia
Elaine Silva, proprietária da Lumnity Box, que teve a primeira edição lançada em novembro de 2019.
Um tema diferente todos os meses
Como selecionar diversos produtos todos os meses de forma que criem uma harmonia e correspondam à expectativa dos
assinantes? A maneira utilizada por todos os clubes de assina- tura para solucionar essas questões foi definir temas para cada
edição e selecionar produtos que estejam em sintonia com ele.

“No começo, a Paper Heart Box não tinha temas, era papelaria fofa em geral, nossas edi- ções com temas começaram a partir de
2017. Para defini-los, nós fazemos pesquisas de duas a três vezes por ano pedindo sugestões de temas, produtos e cores. Além
disso, também observamos o que está em alta no mercado”, conta Amanda.

Na Lumnity Box, os temas já estão definidos para o ano inteiro: “eu fiz um estudo no final do ano passado e já defini todos até
dezembro de 2020. Em cada edição, eu procuro fazer uma harmonia de cores e combinar diversos produtos”, afirma Elaine.

Quem assina?
O perfil do assinante dos dois clubes de assinatura de papelaria que entrevistamos é semelhante: mulheres com mais de 20 anos.
No entanto, a região onde elas moram são diferentes, na Paper Heart Box a maioria das assinantes é de São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Já na Lumnity Box, a maior parte das assinantes é de fora de São Paulo.
A professora Juliane Anjos faz parte do grupo das apaixonadas por clubes de assinatura de papelaria. Ela já recebeu diversas
caixinhas, tanto nacionais, quanto internacionais e acre- dita que o fator surpresa é o que mais encanta os clientes deste tipo de
negócio.
“O que eu curto muito nos clubes de as- sinatura é a surpresa, a experiência de abrir a caixa e ver aqueles itens que foram
separados e escolhidos especialmente para você. Eu não ligo muito de ter spoiler, até gosto de ver mais ou menos o que vai vir
na caixa antes para me preparar, mas a experiência da expectativa em abrir a caixinha/envelope é o que mais me agrada”, avalia
Juliane.

Nos Estados Unidos, o mercado de clubes de assinatura já está consolidado e inclui op- ções com nichos específicos entre os
produtos de papelaria, como caixinhas de adesivos e acessórios para planners  ou scrapbook, mer- cado que já existe no Brasil,
mas ainda em um nível embrionário.
“Acho que a principal diferença é que para as caixas internacionais é mais fácil fazer itens exclusivos, desenhados pelas próprias
criadoras da caixa. A Planners Anonymous, por exemplo, eu assinei por mais de um ano e o que mais me encantava é que a
criadora da caixa é artista e faz todos os itens com a sua própria arte, é mais uma produção artística do que juntar materiais de
papelaria para enviar”, esclarece Juliane.
Em geral, os clubes de assinatura têm uma quantidade de itens pré-determinada e as assinaturas precisam ser renovadas
semestral ou anualmente. Além disso, é possível adquirir caixinhas do mês e edições anteriores de maneira avulsa.

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM BULLET JOURNAL?

Você está buscando uma nova maneira de se organizar? Não consegue se adaptar às agendas tradicionais ou
aos planners prontos? Sente que nada funciona para você? Está na hora de experimentar o Bullet Journal, método de organização
criado pelo designer Ryder Carroll.
Na prática, Bullet Journal é quando alguém personaliza as folhas de um caderno para se organizar, planejar suas atividades e
acompanhar seus hábitos.
As principais características desse sistema são a flexibilidade e a possibilidade de personalização completa, adaptando os
espaços para anotações de acordo com as necessidades individuais.
Entenda seu objetivo
Saber o que você realmente precisa anotar para se organizar e ter mais qualidade de vida é o primeiro passo dessa jornada.
Priorize o que é importante em sua vida para dar conta das atividades do dia para ter maior clareza e tomar melhores decisões.
Planejar acalma e faz você enxergar o progresso dos seus projetos. As ideias quando colocadas no papel deixam de ser planos e
se tornam realidade.
Escolha o tipo de caderno
Utilize o caderno de sua preferência. Se você gosta de desenhar ou usar canetas coloridas, considere um caderno de gramatura
maior para evitar transferência de tinta para o verso do papel. Os cadernos pontilhados são excelentes também, pois auxiliam nos
layouts que você pode criar.
Defina suas seções 
Essa é a parte mais legal e divertida. As opções são ilimitadas e você coloca o seu mundo dentro do seu bullet journal. Confira
algumas sugestões.
Registros do passado:
Controle de Hábitos;
Resenhas de Livros;
Memórias do mês;
Marcos do bebê;
Controle das finanças;
Registros de gratidão.
 
Planos futuros:
Livros para ler;
Filmes / Séries;
Painel de Visualização;
Metas para o ano;
To do list;
Planos Semanais;
Planos Mensais.
 
Sua História:
Roda da Vida;
Painel de Visualização;
Conselhos e metas do ano;
Calendário Menstrual;
Finanças.
“O Caderno funciona como um templo mental onde somos livres para pensar, refletir, organizar e nos concentrar. As páginas em
branco servem como um parque de diversões seguro para a mente, onde se é completamente livre para se expressar sem
julgamentos ou expectativas. Assim que coloca a caneta no papel, você estabelece uma ligação direta com sua mente e muitas
vezes com seu coração”

Material foi escolhido por consumidores em 12 de 15 quesitos, segundo estudo encomendado pela Two Sides
Uma pesquisa encomendada pela Two Sides e conduzida pela multinacional Toluna apontou que consumidores no Brasil e no
mundo preferem embalagens à base de papel, e acreditam o que o material é melhor para o meio ambiente. O estudo global foi
realizado em janeiro deste ano. 
Os 8.800 participantes do levantamento escolheram seu material de embalagem preferido – papel/cartão, plástico, vidro ou metal
– com base em 15 atributos ambientais, estéticos e práticos. No Brasil, dos 15 atributos, o papel/cartão foi o favorito para 12
deles. O vidro foi o mais votado para dois, o metal para um e o plástico, zero.
Dos mil brasileiros entrevistados, com idade entre 18 e 55 anos, 54% responderam que as embalagens de papel são melhores
para o meio ambiente, 57% mais fácil de reciclar e 60% mais baratas.
Os consumidores norte-americanos também optaram por embalagens de papel/papelão em outros atributos ambientais, incluindo
ser compostável em casa (65%) e mais fácil de reciclar (44%). 55% dos consumidores britânicos seguiram a mesma linha: 51%
acreditam que as embalagens à base são mais fáceis de reciclar e 77% disseram que o material é melhor para realizar a
compostagem em casa.
As marcas e varejistas desempenham um papel crucial em promover a inovação e o uso de embalagens recicláveis,
principalmente em um momento de crescimento das compras online, em que há um número recorde de embalagens chegando às
portas das pessoas. E em resposta à crescente pressão dos consumidores para operar de forma mais sustentável, muitas empresas
já estão mudando suas embalagens de plástico para papel. 
No Brasil, a pesquisa descobriu que 58% do público estaria disposto a evitar um varejista que não esteja tentando reduzir o uso
de embalagens de materiais não recicláveis. Já 67% compraria mais de varejistas que removessem o plástico de suas
embalagens. 
Na América do Norte o estudo sinalizou que 49% dos entrevistados consumiriam mais de marcas e varejistas que removem
plástico de suas embalagens e 39% considerariam evitar um varejista que não está ativamente tentando reduzir o uso de
embalagens não recicláveis. 
Já no Reino Unido, 42% evitariam varejistas não dispostos a reduzir o uso de embalagens não recicláveis. Parte desse público
(51%) é considerado millennial, ou seja, nasceram entre os anos de 1981 e 1995. Outros 52% dos britânicos comprariam mais de
varejistas que estão removendo plástico de suas embalagens.
Quando os consumidores foram questionados sobre quem tem a maior responsabilidade pela redução do uso de embalagens não
recicláveis e descartáveis, 43% dos brasileiros afirmaram que o indivíduo tem mais responsabilidade nessa questão, enquanto
16% indicaram que a maior responsabilidade é das marcas, varejistas e supermercados.
Mais de um terço dos norte-americanos (36%), por sua vez, disse que os indivíduos são os principais responsáveis, enquanto
23% acreditam que cabe às marcas e varejistas. Outros 23% apontaram que cabe aos fabricantes de embalagens e 18%
responderam no estudo que é responsabilidade do governo. 
À medida que consumidores, empresas e governos procuram maneiras de criar uma economia circular mais sustentável,
os resíduos de embalagens descartáveis, especialmente em ambientes marinhos, ganharam um grande foco
Two Sides
A Two Sides é uma organização global, sem fins lucrativos, criada na Europa mo ano de 2008, por membros das indústrias de
base florestal, celulose, papel, cartão e comunicação impressa. A Two Sides estimula a produção e o uso conscientes do papel,
da impressão e das embalagens de papel, bem como esclarece equívocos comuns sobre os impactos ambientais da utilização
desses recursos. 
Para a próxima temporada de volta às aulas a Evertop enxergou como oportunidade trabalhar com itens de papelaria voltados
para organização, planejamento e necessidades. “Temos a expectativa de que a forma de consumir vai mudar. Não sabemos ao
certo como será a dinâmica de aulas. Sem dúvida aulas on-line crescerão cada vez mais. Independente de tudo voltar ao normal
ou não. É um caminho sem volta. Então é bem provável que comece uma mescla entre aulas presenciais e on-line”, analisa
Thiago Barboza, coordenador de vendas da Evertop.
Com a Evercase Holográfica os consumidores poderão se organizar com os quatro módulos que a compõe:
um planner semestral, um módulo dots, um módulo em branco e um módulo pautas. O item conta com bolso plástico para
guardar documentos e elásticos para fechar e fixar os módulos dentro da case.  Já a Ever Planner, é um planejador diferente das
agendas comuns, já que além de organizar de forma mais divertida as tarefas diárias, tem como diferencial ajudar a planejar os
compromissos de curto prazo, assim como metas, sonhos e objetivos. 
O novo bloco de notas da marca traz uma nova proposta de organizar as prioridades das tarefas diárias em quatro partes:
importante, mas não urgente; importante e urgente; não importante e não urgente; urgente, mas não importante. De acordo com a
marca, as tarefas importantes são as que envolvem objetivos, relatórios e projetos a serem desenvolvidos e até mesmo metas
mensais. Já as urgentes são as de curto prazo, como por exemplo, marcar uma reunião. Além disso, o novo Bloco de Notas
Fichário Personalizado promete ser funcional e até mesmo um item decorativo para escritório. O produto conta com 120 folhas
pautadas e espaço para colocar data. 
“Cada vez mais os alunos precisarão de bons produtos de papelaria para se organizar e estudar, afinal, estudar só na tela do
computador é complicado. Como já temos essa pegada de produtos com ferramentas que geram experiência e ajudam no
planejamento e não apenas produtos genéricos, achamos que temos uma boa oportunidade pela frente”, afirma o coordenador de
vendas da marca. 
Apesar do momento delicado, a Evertop buscou inovar e lançou sua plataforma B2B  em agosto. Para a marca, a plataforma é de
fácil entendimento e irá melhorar a experiência de compra do cliente. Outra estratégia adotada pela empresa foi contratar novas
representantes em praças onde não conseguiam extrair total potencial de vendas: “Em apenas um mês de atendimento in loco os
resultados são gratificantes. Para o PDV, buscamos ao máximo dar informações sobre os itens da Evertop ao vendedor, além de
campanhas de bonificações para representantes e lojistas”, conta Barboza.Para contato com a Evertop, os canais de atendimento
disponíveis são o telefone fixo (41 3387-4430), chat no e-commerce, e-mail (thiago@evertop.com.br), Instagram
(@evertoppapelariafina), Whatsapp Varejo (41 99723-0281), Whatsapp Atacado (41 99892-3896), representantes externos para
o atacado, e showroom presencial da Evertop.

1 – Escolha a plataforma da sua papelaria virtual


O primeiro passo para montar uma papelaria online é escolher a plataforma que colocará o negócio no ar.
Muitos lojistas começam com um pequeno negócio no Instagram. Há aqueles que já preferem abrir a loja em uma
plataforma para e-commerce profissional. E também há os que criam sua papelaria virtual em um marketplace.

A maior diferença entre essas três opções é que o Instagram é gratuito, porém mais limitado, já a plataforma para
e-commerce e os marketplaces são mais completos, mas são pagos. Dependendo do canal escolhido, o lojista pode
pagar mensalidade + comissão por venda realizada ou apenas a comissão.

 Você pode entender detalhadamente as diferenças entre os canais de venda pela internet lendo este artigo.
2 – Tenha uma loja responsiva
Ter uma loja virtual responsiva significa ter uma papelaria virtual onde é fácil comprar. O cliente vai clicar no
produto, ler as especificações, clicar para e, em poucos passos, finalizar sua compra. 

Quanto mais fácil for para o cliente finalizar o pedido na papelaria online, seja pelo celular ou pelo computador,
mais chances você tem dele não desistir da compra e voltar a fazer negócio.

3 – Capriche nas fotos e na descrição dos produtos!


As fotos dos seus produtos precisam ser bonitas e profissionais. Elas podem determinar se o cliente se sentirá ou
não atraído pelo item. Portanto, sempre poste mais de uma foto e fotografe os detalhes dos produtos. No caso de
um caderno, por exemplo: além da capa, tire fotos da parte de dentro e da contracapa. 

Outra questão importante é fazer a descrição detalhada dos produtos. Número de folhas, gramatura, tipo de capa,
cor da folha, tamanho, largura, etc. Quanto mais detalhes você fornecer, mais confiante o cliente se sentirá de que
está fazendo a escolha certa.

4 – Escolha com atenção os produtos e monte um estoque


Existem dezenas de milhares de tipos de produtos para papelaria online. Um passo muito importante na criação de
um negócio do tipo é decidir quais produtos serão vendidos. Obviamente, o lojista precisa ser realista e saber que
não conseguirá oferecer milhares de opções de uma vez.

O mais natural nesse tipo de loja virtual é começar com um estoque de produtos mais básicos (algumas opções de
cadernos, lápis, canetas, etc) e ir aumentando a variedade aos poucos.

Há os lojistas que preferem começar investindo em produtos personalizados (marcas que poucas papelarias
vendem, agendas personalizadas, capas diferenciadas, etc). Não deixa de ser uma estratégia, mas pode demorar um
pouco mais para atrair público, já que esses produtos tendem a ser mais caros.

 Analise com calma qual será o estoque inicial do seu negócio. À medida que a loja for crescendo, os
consumidores vão pedindo mais opções e fica mais fácil decidir quais serão os novos produtos oferecidos.

Também é importante ficar atento à curva ABC de produtos da sua loja de materiais de papelaria e reforçar o
estoque dos itens de maior demanda.
5 – Negocie com fornecedores
O preço é um fator importante para atração do público. E uma das maneiras de conseguir oferecer bons preços na
sua papelaria virtual é comprar mais barato junto aos fornecedores. 

Se a sua papelaria online começar muito pequena, talvez ainda não seja viável negociar com as marcas. Nesses
casos, procure grandes lojas de materiais de papelaria que vendem produtos em média quantidade (uma caixa
fechada de lápis, um bloco de cadernos, etc). Os preços costumam ser mais baratos.

Como atrair clientes para a papelaria online?


Alguns fatores precisam ser considerados na hora de se planejar uma papelaria online. Embora seja um setor
aquecido, também é bastante concorrido. Por isso, o lojista precisa entender o que os clientes esperam de sua loja
antes mesmo de abrir o negócio.

Preços: não há dúvidas que os consumidores estão atrás de uma papelaria online barata. Especialmente na volta às
aulas, quando os pais geralmente precisam comprar longas listas de materiais escolares – e muitas vezes para mais
de um filho – o preço ainda é um fator determinante para a escolha da papelaria online.
Variedade: outro fator que pesa na escolha pela loja de papelaria online é a variedade dos produtos. Quanto mais
opções você oferece ao cliente – desde as mais baratas até as mais exclusivas – mais chances terá de atrair
diversos tipos de consumidores. 
Frete mais barato: o preço do frete é responsável por 55% dos abandonos de carrinho no e-commerce brasileiro,
segundo a Econsultancy. Por isso, oferecer opções de frete mais baratas pode ser determinante para que o cliente
conclua a compra. O Melhor Envio pode te ajudar nisso, oferecendo envios com diversas transportadoras a preços
até 80% mais baratos!
Frete expresso: nem sempre o cliente está atrás do frete mais barato. Muitas vezes, ele quer uma opção de frete
que entregue suas encomendas o mais rápido possível – o que chamamos de frete expresso. Oferecer essa opção
ao consumidor também pode ajudar a finalizar as vendas.
Atendimento humanizado: muitos clientes querem esclarecer dúvidas antes de comprar determinados itens.
Oferecer canais de atendimento que realmente funcionam e respondem as questões dos consumidores o mais
rápido possível é um fator muito importante para o sucesso de qualquer negócio – e com uma papelaria online não
poderia ser diferente.

A importância da criação de conteúdo para o sucesso


de uma papelaria virtual
Quando um consumidor compra itens de papelaria no varejo físico, ele pode pegar os materiais, abrir, tocar e
verificar os detalhes antes de concluir a compra. Numa papelaria virtual, isso não é possível.
Uma maneira de atenuar esse problema e sanar as dúvidas dos clientes sobre os produtos que você vende é criando
bastante conteúdo a respeito deles. Como? Olha só algumas dicas:

Tenha um canal no Youtube


Mostrar os produtos detalhadamente através de vídeos no Youtube é a melhor opção para quem quer investir em
conteúdo para turbinar as vendas em uma papelaria online.

Obviamente, você não precisa fazer vídeos sobre todos os produtos. Escolha mostrar aqueles que mais demandam
atenção aos detalhes (como cadernos, agendas, mochilas, etc) ou aqueles que despertam curiosidade no público
(um lançamento, um item que está em alta, etc).

Outra dica é testar produtos (como lápis de cor, canetas, marcadores, tintas, etc) para tentar mostrar ao cliente
como é o uso daquele produto no dia a dia. Esse tipo de vídeos costuma gerar muitas visualizações.

 Importante: não se esqueça de colocar na descrição do vídeo o link da sua papelaria online e dos produtos
testados. Verifique também os comentários. Mesmo que os links estejam na descrição, é muito comum receber
comentários de pessoas que gostaram do produto e estão pedindo o link para comprar.
Invista em conteúdos para o Instagram da sua papelaria online
Além de ser o canal escolhido por muitos lojistas para abrir sua primeira papelaria online, o Instagram pode ser
uma ótima ferramenta para produção de conteúdo e atração de público para sua loja virtual.

Para isso, lembre-se que não basta apenas postar fotos de produtos no perfil da sua loja. Invista em stories,
Reels e vídeos curtos. Você pode até mesmo aproveitar os vídeos que for postar no Youtube e selecionar trechos
para postar no Instagram. É uma ótima maneira de trabalhar o inbound

 da sua papelaria online.

  Não se esqueça de ficar atento aos comentários e a caixa de mensagens do seu perfil. O Instagram costuma
ser a rede social favorita dos consumidores tanto para esclarecer dúvidas quanto para fazer reclamações.

Aproveite o alcance do TikTok


O TikTok cresceu muito em pouco tempo e já é uma das maiores redes sociais do mundo! Vídeos curtos testando
produtos de papelaria costumam fazer sucesso por lá e uma das características da rede é mostrar o vídeo para
muitas pessoas, mesmo que elas ainda não te sigam. Portanto, aproveite esse potencial e invista com tudo no
TikTok.

Mantenha sua papelaria online vendendo o ano


inteiro!
Os primeiros meses do ano e o mês de julho são os períodos onde o setor de papelaria online está mais aquecido,
especialmente por causa da volta às aulas. Mas, como manter o negócio aquecido nos outros meses do ano?
Confira algumas dicas:

Ofereça descontos: aproveite os meses de menor demanda para enviar aos clientes e leads alguns cupons de
desconto que podem ser usados em sua papelaria online.
Baixe o preço de produtos que estão encalhados: após fazer a curva ABC de produtos, você notará que
provavelmente alguns itens não estão tendo demanda. Aproveite os meses de baixa nas vendas para fazer
promoções com esses produtos e estimular o giro de estoque.
Foque em produtos que vendem o ano inteiro: canetas, lápis, borracha e apontador são exemplos de produtos
que precisam ser comprados várias vezes ao longo do ano. Nos períodos de menor demanda, foque sua divulgação
nesses itens que você sabe que sempre têm bastante saída.
Fique de olho nas tendências: ao longo do ano, sempre surgem itens de papelaria em alta. Um bom exemplo são
as canetas e marcadores em tons pastel, que dominaram o mercado nos últimos dois anos. Os cadernos
inteligentes, que permitem a troca de folhas sem precisar se desfazer da capa, também estão com tudo. Como um
bom empreendedor, fique de olho nas tendências e ofereça ao público aquilo que ele está buscando.
Invista em anúncios: a criação de anúncios patrocinados é uma maneira clássica de atrair clientes para sua
papelaria online o ano inteiro. O mais bacana é a possibilidade de segmentar esses anúncios, fazendo com que eles
cheguem ao público que você deseja atrair.
Como montar uma papelaria online: 10 passos

Não é novidade para ninguém que o segmento de papelaria tem se tornado um dos mais lucrativos dos últimos
anos. Com a popularização do home office, cada vez mais pessoas precisaram adaptar espaços domésticos para
trabalhar. E isso, claro, envolve a compra de itens de papelaria diversos… 

E, somado a isso, popularizaram-se também as lojas virtuais. Em 2021, por exemplo, o setor de Ecommerce
brasileiro cresceu 26,9% em relação ao ano anterior, vendendo o equivalente a R$ 161 bilhões. Esses números
são da pesquisa realizada pela NeoTrust. 

Mas, então, como montar uma papelaria online e entrar de vez neste segmento? Nos próximos tópicos nós
compartilhamos com você um passo a passo testado e aprovado por muitos empreendedores do setor de
papelaria. Vem ver: 

1. Defina a sua persona

O primeiro passo de como montar uma papelaria online é definir a persona. A persona é uma representação fictícia
do seu cliente ideal. É aquela pessoa que ama os seus produtos e fala bem da sua empresa para outras pessoas.

A ideia é que você consiga alcançar essas pessoas, atraindo para dentro da sua loja e aumentando o número
de vendas. Mas é importante que você tenha essa persona muito bem definida.

Um exemplo de persona é o seguinte: 

 Mulheres de 18 a 30 anos que moram nas capitais do Brasil, são estudantes universitárias e buscam por
produtos de papelaria que ajudam na organização das tarefas diárias relacionadas aos estudos e também ao
trabalho. Elas gostam de acompanhar conteúdos de lojas de papelaria e estão conectadas com esses perfis
no Instagram.

Acreditamos que, com esse exemplo, você já consegue ter um norte para criar a sua própria persona. Caso não
tenha, você pode fazer pesquisas nas redes sociais para descobrir essas informações e, como guia, pode
montá-la utilizando um mapa da empatia. Lembre-se: quanto mais informações relevantes você tiver, mais fácil
será de construir essa persona. 

Mas por que ter uma persona é importante?

Pensar em uma persona é fundamental, pois é com ela que você vai entender a melhor maneira para se comunicar
com o público ideal e vender na internet. 

O objetivo é conhecer bem o seu público, quais canais de venda ele utiliza para comprar na
internet… Dessa forma, você consegue alinhar a comunicação da sua empresa para falar com o cliente ideal.

Nós falamos mais sobre isso neste artigo aqui: Como definir a persona da sua loja virtual: Guia Completo .

2. Defina o nome da sua papelaria online

Não existe um momento perfeito para definir o nome da sua papelaria online. Faça essa tarefa quando a
inspiração chegar! Aqui vão algumas dicas que podem ser de grande ajuda: 

 Procure por nomes objetivos e simples;


 Procure por nomes fáceis de memorizar;
 Procure por nomes que tenham ligação com o seu segmento;
 Use a sua criatividade! 

3. Escolha o seus produtos

Na hora de escolher quais produtos você vai vender na sua papelaria online, é importante segmentar o máximo
possível. Um erro comum no ecommerce cometido empreendedores que estão começando é tentar vender o
máximo de produtos possível e para o máximo possível de pessoas. 

Parece estranho dizer isso, mas a nossa experiência diz que o contrário funciona melhor: segmentar produtos
e encontrar um público nichado (reduzido), mas fiel e altamente qualificado. Nós falamos um pouco mais
sobre isso neste artigo aqui: Nicho de Mercado: veja como escolher o seu. 

Selecionamos algumas sugestões de produtos para te inspirar: 

 Tintas e quadros;
 Planners e cadernos;
 Canetas e bloco de notas;
 Decoração para escritório;
 Marcadores e marca-texto;
 Mochilas e lancheiras;
 Estojos.

Aproveitando que mencionamos o nicho de mercado, vamos falar um pouco mais sobre ele no próximo tópico.
Continue acompanhando o artigo! 

4. Escolha o seu nicho de mercado atentamente

Pode parecer um pouco estranho quando se trata de papelaria, mas é possível sim escolher um nicho específico
para começar a vender na internet do jeito certo. Por exemplo, existem papelarias focadas em vendas de
planners personalizados, materiais para pintura, materiais de escritório, material escolar, etc.

Esses são alguns nichos que conseguimos dividir para facilitar a sua escolha e recomendamos que no início, aposte
apenas em um nicho de produtos. É bem provável que agora você queira abraçar mais nichos para atingir o
máximo de clientes possíveis… 

Mas é melhor segmentar o seu catálogo de produtos por enquanto, pelo menos antes de consolidar e validar o seu
negócio. 

Outra dica é que você pode buscar por mais nichos/produtos dentro do Mercado Livre Tendências ou no Google
Trends, pois nessas ferramentas é possível encontrar os produtos mais buscados na internet pelos usuários.

Mas atenção: leve em consideração também o seu gosto pessoal, escolhendo o nicho que você mais tem
familiaridade e realmente gosta de trabalhar. Pode ter certeza que isso vai te ajudar a vender mais – e do jeito
certo!
5. Selecione os melhores fornecedores

Se você quer saber como montar uma papelaria online, é preciso entender uma coisa: um bom negócio não é
capaz de oferecer um bom serviço para seus clientes se não tiver bons fornecedores. Isso porque são eles que
controlam prazos de entrega, qualidade dos materiais e várias outras variáveis importantes para o
empreendimento. 

Nosso conselho é que você tenha ao menos 3 opções de fornecedores. Isso porque, caso o primeiro não consiga
cumprir o serviço, você terá outras opções para suprir a sua demanda naquele momento.

Selecionamos algumas boas práticas para procurar por fornecedores:

 Pesquisa no Google;
 Comunidades no Facebook;
 Marketplaces e redes sociais;
 Olhando o CNPJ de etiquetas de produtos;
 Buscando o fornecedor dos seus concorrentes.

Temos um artigo que pode ajudar nesse momento: Como encontrar fornecedores para o seu Ecommerce?

6. Defina as ofertas e os valores da sua loja

Definir os valores de venda da sua papelaria online é um cálculo que leva em consideração muitos fatores,
como o poder aquisitivo da sua persona, o preço dos seus fornecedores, a qualidade dos materiais, originalidade
dos produtos e por aí vai… 

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Também é interessante procurar alternativas para estimular o consumo, como conjuntos, kits e vendas casadas. No
ramo da papelaria, essas estratégias costumam funcionar muito bem… 

Temos um artigo específico sobre precificação, leia quando puder: Precificação De Produtos Do Zero: Saiba
Como Fazer.  

7. Monte a sua estrutura

Um dos passos mais importantes de como montar uma papelaria online é a estrutura do negócio. 

Para a estrutura de uma papelaria online, basta garantir que o sistema do seu Ecommerce funcione bem, pois é ali
que você vai cadastrar produtos, integrar canais de venda, emitir notas fiscais… 

A estrutura da sua papelaria precisa, por exemplo, de um Sistema de Gestão ERP, uma plataforma de Ecommerce,
perfil nas principais redes sociais para o seu público – para o segmento de papelaria, a rede mais forte costuma ser
o Instagram e o Pinterest – e conta em marketplaces.

Como plataforma de Ecommerce, nós do Ecommerce na Prática indicamos a Nuvemshop. Essa é uma


plataforma líder na América Latina e, além de oferecer integração com os principais parceiros comerciais do
mercado, ela também é altamente personalizável. 

Para conhecer planos, preços e garantir um desconto de 25% no primeiro mês de assinatura, clique aqui.

8. Escolha os meios de pagamento

Escolher os meios de pagamento certo é muito importante, afinal de contas, é por meio deles que o seu cliente vai
fechar negócio. Além disso, verifique as possibilidade de pagamento que oferece, afinal, quanto maior for a gama
de opções, maiores as chances do cliente comprar em sua loja…

Algumas das formas de pagamento mais populares hoje são:

 Parcelamentos sem juros;


 Pagamentos via cartão de crédito;
 Pagamentos via cartão de débito;
 Boleto bancário;
 Transferência bancária;
 Transferência por pix.

9. Defina os detalhes logísticos da sua papelaria online

Há diversas transportadoras no mercado que vão te ajudar a fazer as entregas do seu negócio…  Mas escolha bem
para enviar os seus pedidos de forma rápida e segura. O Melhor Envio é uma opção de logística que sempre
recomendamos para os nossos alunos! 

Isso porque eles integram diversas transportadoras em um só lugar. A ferramenta tem parceria com as seguintes
transportadoras:

 Correios;
 JadLog;
 Via Brasil;
 LATAM Cargo. 

Além disso, você pode comparar o frete mais barato e enviar o produto para qualquer parte do Brasil, dentro da
ferramenta do Melhor Envio. 

10. Escolha bem as suas fontes de tráfego

Selecione os lugares nos quais você quer criar anúncios para gerar tráfego na sua loja virtual, por exemplo,
Facebook Ads, Google Ads ou Marketing de influência.

Além disso, indicamos que você também faça parcerias com youtubers que tenham um número considerável de
inscritos e falem ou gostem do nicho que você vende.

Isso vai ajudar na produção de conteúdo relevante para o seu público, atraindo novos clientes para a sua papelaria
online.

Dica: se você precisa de ajuda para criar um plano de negócios para sua papelaria, baixe a planilha exclusiva do
EnP clicando aqui!

Mercado de paplaria no Brasil


Os clubes de assinatura de papelaria é um dos segmentos do e-commerce que mais crescem atualmente
no cenário do e-commerce brasileiro! Os empreendedores estão entendendo, cada vez mais, que essa
modalidade é uma excelente estratégia para aumentar o lucro e a bse de clientes.

Antes da pandemia, o trabalho em home office era a realidade de poucas pessoas, porém agora, de
acordo com o IPEA, 11% dos trabalhadores ativos do Brasil estão em home office, o que corresponde
a mais de 8 milhões de brasileiros. Assim, as pessoas estão sentindo mais necessidade de possuir itens
de papelaria em casa, a fim de facilitar e inovar o dia a dia.

Além disso, entre os adolescentes, os famosos studygrams estão ganhando cada vez mais destaque nas
redes sociais. Esse termo diz respeito aos influencers que mostram as suas rotinas de estudos, e atinge
um grande público de pessoas jovens. Os studygrams, em sua maioria, divulgam diversos itens de
papelaria que auxiliam nos estudos e na produtividade, ajudando no crescimento desse segmento.

Boxes de clubes de asisnatura de papelaria


O Laranja Lima Paper Box Club tem o foco em itens fofos de papelaria. Criaram o clube de assinatura
a pedidos de clientes, os “loucos da papelaria”, que queriam receber com recorrência esse tipo de
produto. Confira o unboxing de uma de suas caixas que chega para os clientes:

O Clube da Bia tem uma proposta inovadora, que é uma caixa temática e personalizada todo mês! Em
fevereiro de 2022, por exemplo, o tema era Fundo do Mar, e a caixa representa um “baú do tesouro”,
recheado de itens incríveis de papelaria!

O Art Pel Box entrega itens selecionados e novidades do universo da papelaria. Eles garantem muita
fofura todo mês em forma de caiixnha! Esse foi o conteúdo da primeira caixa da Arte Pel:

Já o Clube Unibox, o clube da Papelaria Unicórnio, tem o objetivo de espalhar a maior quantidade de
cores e fofuras de papelaria por todo o Brasil. Olha como a apresentação das caixinhas é linda e
coerente com a marca! Isso com certeza faz diferença para os assinantes!
1. ESG
ESG (Environmental, Social and Governance) é a sigla em inglês
que identifica questões relacionadas ao meio ambiente, sociedade
e governança. Trata-se de um conjunto de práticas que tem sido
adotado por empresas de todo o mundo para que o
seu desenvolvimento cause menos impactos negativos sobre o meio
ambiente, seja mais positivo para a sociedade e também torne
a governança das empresas mais responsável em suas tomadas de
decisão.
Há cerca de uma década, temas que fazem parte do universo ESG,
como economia circular, redução das emissões de
carbono, tratamento de resíduos, inclusão e diversidade,
tornaram-se indispensáveis para que as companhias dos mais
variados portes e segmentos se mantenham competitivas. Isso tem
alavancado as pautas ESG como prioridades dentro das
organizações. Não à toa, então, a tendência tem sido apontada
como a maior aposta para os negócios nos próximos 5 anos, com
um mercado que deve atingir US$ 53 trilhões em 2025.
Assine gratuitamente a newsletter EXAME ESG e fique por
dentro de todas as novidades, fatos relevantes e oportunidades
desse universo
2. Metaverso
Tão em pauta quanto ESG, metaverso é um dos assuntos mais
quentes do momento. Em linhas gerais, trata-se de um ambiente
virtual que simula o mundo real, onde as pessoas são representadas
por seus avatares. Para empresas bilionárias, como a Microsoft de
Bill Gates e a Meta de Mark Zuckerberg, essa é a grande aposta
para o futuro da tecnologia e da internet, configurando um
fenômeno global que transformará completamente os negócios,
o trabalho, a educação e a economia nos próximos 5 a 10 anos.
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O termo ganhou mais evidência quando Mark Zuckerberg decidiu


mudar o nome da sua empresa, o Facebook, para Meta, deixando
claro que esse será o foco da empresa daqui para frente. Além
do rebranding, a companhia anunciou que vai investir US$ 10
bilhões nos próximos anos para construir seu próprio ambiente no
metaverso. O Goldman Sachs estima que o metaverso já representa
uma oportunidade de investimento de US$ 8 trilhões. Especialistas
do banco Citi também estão positivos com a ascensão da tecnologia,
afirmando que a sua economia deve chegar a US$ 13 trilhões até
2030.
Quer começar a se aprofundar no metaverso? Clique aqui e
acesse a série gratuita Carreira em Metaverso
3. Trabalho híbrido
Desde o início da pandemia de Covid-19 a partir de 2020, o mundo
inteiro passou a viver transformações gigantescas em praticamente
tudo que se possa imaginar. No que se refere aos negócios, em
especial, a pandemia foi a principal responsável por acelerar
os avanços da digitalização e a flexibilização do trabalho em
escala global, com novos modelos de trabalho se desdobrando e
despontando para além do tradicional “presencial”.

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Os novos formatos têm levantado discussões e dividido opiniões no


mundo todo, com executivos famosos expondo seus próprios
posicionamentos. Mas, fato é que, como uma solução para o
impasse, o trabalho híbrido parece ter vindo para ficar. Para
Sundar Pichai, atual CEO do Google, estamos a caminho de
um futuro de trabalho híbrido, equilibrando a atividade presencial
e a remota. Segundo ele, “Nós já estamos vendo a aceleração de
longo prazo de negócios movendo para serviços digitais, incluindo o
trabalho online, educação, medicina, compras e entretenimento.
Essas mudanças serão significativas e duradouras.”
4. Lifelong learning
Apontado como a principal tendência quando o assunto é carreira,
desenvolvimento pessoal e profissional, lifelong learning pode ser
traduzido, ao pé da letra, como “aprendizado ao longo da vida”.
Também conhecida como educação continuada, a ideia é o exato
oposto da mentalidade anterior à globalização, isto é, de que basta se
graduar para que o profissional esteja apto a trabalhar na sua área de
formação pelo resto da vida. Na verdade, o aprendizado não acaba
depois que o estudante recebe o seu diploma, pois aprender é um
processo que se estende pela vida toda e é fundamental para
fortalecer a qualificação e o poder de adaptabilidade de qualquer
profissional no mercado de trabalho.
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O que pode agregar à sua trajetória pessoal e profissional? Como se


preparar, se manter atualizado e aprimorar o seu perfil? Como
aproveitar os espaços físicos e digitais por onde você circula para
assimilar mais conhecimento? Essas são algumas das perguntas que
podem ajudar a instigar, tirar da zona de conforto e impulsionar os
profissionais a correrem atrás de mais para si mesmos. A partir
disso, todo o mercado tem a ganhar.
No livro Drive - The Surprising Truth About What Motivates Us, o
famoso autor de obras sobre trabalho, gestão e ciência
comportamental, Daniel Pink, argumenta que as pessoas precisam
de três coisas para se sentirem motivadas e
satisfeitas: autonomia, domínio e propósito - e, não à toa, tornar-se
um lifelong learner satisfaz todas essas três necessidades
psicológicas. Vale ressaltar que esse movimento é automotivado, ou
seja, parte de uma busca pessoal e diz respeito a todas as áreas da
vida.
Assine a newsletter da EXAME Academy e receba de graça uma
série de conteúdos, insights e recomendações que podem ajudar
no seu desenvolvimento pessoal e profissional!
5. Cuidados com a saúde mental
 Por fim, uma tendência que ganhou bastante relevância no mundo
dos negócios e no mercado de trabalho, mas que não para por aí, vai
além e se dilui por praticamente todas as esferas da sociedade: a
preocupação mais consistente com a saúde mental das pessoas.
Para se ter uma ideia, a ansiedade e a depressão são tidas como os
“males do século XXI”, com uma incidência ainda mais preocupante
entre os jovens da Geração Z.
E se o tema já estava em pauta pelo mundo antes da pandemia,
depois dela, certamente ganhou ainda mais
importância. Ansiedade, depressão, estresse, fadiga, estafa, síndr
ome de burnout, entre tantos outros, tornaram-se questões
prioritárias para milhões de pessoas ao redor do globo,
especialmente enquanto se adaptavam a um “novo normal” e
procuravam vencer os inúmeros desafios lançados pelo cenário
pandêmico.
Então, seja no trabalho, na escola, nas ruas, em casa, na convivência
com familiares, amigos e parceiros, no mundo afora, não importa: a
constante busca por qualidade de vida, equilibrando saúde
física, mental, convívio social e bem-estar, tornou-se uma
prioridade para a vida.

 população do Brasil, conforme censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística (IBGE) em 2010, foi de 190 755 799 habitantes[177] (22,43 habitantes
por quilômetro quadrado),[178] com uma proporção de homens e mulheres de 0,96:1[179] e
84,36% da população definida como urbana.[2] A população está fortemente concentrada
nas regiões Sudeste (80,3 milhões de habitantes), Nordeste (53,1 milhões) e Sul (27,4
milhões), enquanto as duas regiões mais extensas, o Centro-Oeste e o Norte, que formam
64,12% do território brasileiro, contam com um total de apenas trinta milhões de
habitantes.[2]
A população brasileira aumentou significativamente entre 1940 e 1970, devido a um
declínio na taxa de mortalidade, embora a taxa de natalidade também tenha passado por
um ligeiro declínio no período. Na década de 1940 a taxa de crescimento anual da
população foi de 2,4%, subindo para 3% em 1950 e permanecendo em 2,9% em 1960,
com a expectativa de vida subindo de 44 para 54 anos[180] e para 75,8 anos em 2016.[181] A
taxa de aumento populacional tem vindo a diminuir desde 1960, de 3,04% ao ano entre
1950–1960 para 1,05% em 2008 e deverá cair para um valor negativo, de -0,29%, em
2050,[182] completando assim a transição demográfica.[183]
Os maiores aglomerados urbanos do Brasil, de acordo com a estimativa do IBGE para
2019, são as conurbações de São Paulo (com 21 656 301 habitantes), Rio de
Janeiro (12 777 959), Belo Horizonte (5 178 131), Recife (4 056 323)
e Brasília (4 012 896).[184] Existem também grandes concentrações urbanas no interior do
país: Campinas, Baixada Santista, São José dos Campos e Sorocaba, todas no estado de
São Paulo.[184] Quase todas as capitais são as maiores cidades de seus estados, com
exceção de Vitória, capital do Espírito Santo, e Florianópolis, a capital de Santa Catarina.
[184]

religiao

A Constituição prevê liberdade de religião, ou seja, proíbe qualquer tipo de intolerância


religiosa e a Igreja e o Estado estão oficialmente separados, sendo o Brasil um país
secular.[200]
Em 2000, a religião católica representava 73,6% do total no país. Em 2010, era 64,6%,
sendo observada pela primeira vez a redução em números absolutos (de 124 980 132
para 123 280 172).[201][202][203][204] Ainda assim, o perfil religioso brasileiro continua tendo uma
maioria predominantemente católica (42,4% a mais que a segunda maior religião do país,
o protestantismo).[205][206][207] De acordo com o censo de 2010, entre os estados, o Rio de
Janeiro apresenta a menor proporção de católicos, 45,8%; e o Piauí, a maior, 85,1%. Já a
proporção de evangélicos era maior em Rondônia (33,8%) e menor no Piauí (9,7%).[207]
Em outubro de 2009, foi aprovado pelo Senado e decretado pelo Presidente da República
em fevereiro de 2010 um acordo com o Vaticano, em que é reconhecido o Estatuto
Jurídico da Igreja Católica no Brasil. O acordo confirmou normas que já eram normalmente
cumpridas sobre ensino religioso nas escolas públicas de ensino fundamental (que
assegura também o ensino de outras crenças), casamento e assistência espiritual em
presídios e hospitais. O projeto sofreu críticas de parlamentares que entendiam como o fim
do Estado laico com a aprovação do acordo.[208][209]
economia
O Brasil é a maior economia da América Latina, a terceira da América (atrás apenas
dos Estados Unidos e do Canadá) e a décima terceira maior do mundo em PIB nominal
(tendo alcançado sua posição mais alta em 2011, na sexta colocação);[264] em paridade do
poder de compra, ocupa o oitavo lugar, de acordo com o Fundo Monetário Internacional e
o Banco Mundial.[3]
O país tem uma economia mista capitalista com vastos recursos naturais. Estima-se que a
economia brasileira irá se tornar uma das cinco maiores do mundo nas próximas décadas.
[265]
 Ativo em setores como mineração, manufatura, agricultura e serviços, o Brasil tem
uma força de trabalho de mais de 120 milhões de pessoas (6.ª maior do mundo)
e desemprego de 11,7% (38.º no mundo).[266]
O país vem ampliando sua presença nos mercados financeiros e
de commodities internacionais e é um BRICS.[267] O Brasil tem sido o maior produtor
mundial de café dos últimos 150 anos[23] e tornou-se o quarto maior mercado de
automóveis do mundo.[268]
Entre os principais produtos de exportação em 2019 estavam: soja, petróleo, minério de
ferro, celulose, milho, carne bovina, carne de frango, farelo de soja, açúcar e café. O país
também exporta: aeronaves, equipamentos elétricos, automóveis, partes de
veículos, etanol, ouro, calçados, suco de laranja, algodão, tabaco, ferro semiacabado,
entre outros produtos.[269][270][271]
O país participa de diversos blocos econômicos como o Mercado Comum do
Sul (Mercosul), o G20 e o Grupo de Cairns, e sua economia corresponde a três quintos da
produção industrial da economia sul-americana. O Brasil comercializa regularmente com
mais de uma centena de países, sendo que 74% dos bens exportados são manufaturas ou
semimanufaturas. Os maiores parceiros são: União Europeia, Mercosul, América
Latina, Ásia e Estados Unidos.[272]
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) o setor
do agronegócio responde por 23% do PIB brasileiro (2013).[273] O Brasil está entre os
países com maior produtividade no campo, apesar das barreiras comerciais e das políticas
de subsídios adotadas pelos países desenvolvidos.[274] Em relatório divulgado em 2010
pela OMS, o país é o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo, atrás
apenas de Estados Unidos e União Europeia.[261]
A indústria de automóveis, aço, petroquímica, computadores, aeronaves e bens de
consumo duradouros contabilizam 30,8% do produto interno bruto brasileiro. A atividade
industrial está concentrada geograficamente nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio
de Janeiro, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Belo
Horizonte, Manaus, Salvador, Recife e Fortaleza.[275]
Entre as empresas mais conhecidas do Brasil estão: Brasil
Foods, Perdigão, Sadia e JBS (setor alimentício); Embraer (setor aéreo); Azaleia
e Havaianas (calçados); Petrobras (setor petrolífero); Companhia Vale do Rio
Doce (mineração); Marcopolo e Busscar (carroceiras); Gerdau (siderúrgicas)
e Organizações Globo (comunicação).
A corrupção, no entanto, custa ao Brasil quase 41 bilhões de dólares por ano e 69,9% das
empresas do país identificam esse problema como um dos principais entraves para
conseguirem penetrar com sucesso no mercado global.[276] No Índice de Percepção da
Corrupção de 2014, criado pela Transparência Internacional, o Brasil é classificado na 69ª
posição entre os 175 países avaliados.[277] O poder de compra brasileiro também é corroído
pelo conjunto de problemas nacionais chamado "custo Brasil". Além disso, o país
apresenta uma das menores taxas de participação do comércio exterior no PIB, sendo
classificado como uma das economias mais fechadas do mundo.[278][279]
No Índice de Liberdade Econômica de 2015, por exemplo, o país foi classificado no 118º
lugar entre 178 nações avaliadas.[280] Apesar de também ser um problema crônico, desde
2001 os níveis de desigualdade social e econômica vêm caindo, chegando em 2011 aos
níveis de 1960, embora o país ainda esteja entre os 12 mais desiguais do planeta.[281]
educação
A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)
determinam que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios devem gerir e
organizar seus respectivos sistemas de ensino. Cada um desses sistemas educacionais
públicos é responsável por sua própria manutenção, que gere fundos, bem como os
mecanismos e fontes de recursos financeiros. A nova constituição reserva 25% do
orçamento do Estado e 18% de impostos federais e taxas municipais para a educação.[7][292]
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), feita
pelo IBGE com dados de 2013, o analfabetismo ainda afetava 8,3% da população (ou 13
milhões de pessoas).[293] Além disso, 17,8% dos brasileiros ainda eram classificados
como analfabetos funcionais.[294] A qualidade geral do sistema educacional brasileiro ainda
apresenta resultados fracos.[295] No Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA)
de 2012, elaborado pela OCDE, o país foi classificado nas posições 55ª em leitura, 58ª em
matemática e 59ª em ciências, entre os 65 países avaliados pela pesquisa.[296]
O ensino superior começa com a graduação ou cursos sequenciais, que podem oferecer
opções de especialização em diferentes carreiras acadêmicas ou profissionais.
Dependendo de escolha, os estudantes podem melhorar seus antecedentes educativos
com cursos de pós-graduação stricto sensu ou lato sensu.[292][297] Para frequentar uma
instituição de ensino superior, é obrigatório, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação,
concluir todos os níveis de ensino adequados às necessidades de todos os estudantes dos
ensinos infantil, fundamental e médio,[298] desde que o aluno não seja portador de
nenhuma deficiência, seja ela física, mental, visual ou auditiva.[299] Outro requisito é ter um
bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma prova realizada
pelo Ministério da Educação, utilizada para avaliar a qualidade do ensino médio e cujo
resultado serve de acesso a universidades públicas através do Sistema de Seleção
Unificada (SiSU). O Enem é o maior exame do país e o segundo maior do mundo, atrás
somente do vestibular da China.[300] Em 2012, aproximadamente 11,3% da população do
país tinham nível superior.[301] Das dez melhores universidades da América Latina, oito
eram brasileiras de acordo com a classificação do QS World University Rankings de 2014.
[302]
A primeira é a simplicidade missionária. O coronavírus está forçando a
Igreja a se concentrar em sua mensagem principal. Ao longo do seu
pontificado, a mensagem do papa à Igreja tem sido simples: concentrar-se
em levar as Boas Novas de Jesus Cristo às “periferias”, aos lugares onde se
encontram os mais vulneráveis, os mais pobres e os esquecidos.

Criatividade litúrgica e pastoral


Igreja já está encontrando novas formas de levar os sacramentos e a
mensagem do Evangelho aos fiéis no contexto das restrições à saúde
pública.
“O desafio mais difícil é a liturgia: tudo parece estar focado na missa e não
em outras experiências litúrgicas possíveis”, explicou Massimo
Faggioli, historiador da Igreja e professor de teologia na Villanova
University. "Isso mostra os limites da recepção dos ensinamentos
do Vaticano II sobre as Escrituras.”

1. ESG
ESG (Environmental, Social and Governance) é a sigla em inglês que
identifica questões relacionadas ao meio ambiente, sociedade e
governança. Trata-se de um conjunto de práticas que tem sido
adotado por empresas de todo o mundo para que o
seu desenvolvimento cause menos impactos negativos sobre o meio
ambiente, seja mais positivo para a sociedade e também torne
a governança das empresas mais responsável em suas tomadas de
decisão.

2. Metaverso
Tão em pauta quanto ESG, metaverso é um dos assuntos mais
quentes do momento. Em linhas gerais, trata-se de um ambiente
virtual que simula o mundo real, onde as pessoas são representadas
por seus avatares. Para empresas bilionárias, como a Microsoft de Bill
Gates e a Meta de Mark Zuckerberg, essa é a grande aposta para
o futuro da tecnologia e da internet, configurando um fenômeno
global que transformará completamente os negócios, o trabalho,
a educação e a economia nos próximos 5 a 10 anos.

O termo ganhou mais evidência quando Mark Zuckerberg decidiu


mudar o nome da sua empresa, o Facebook, para Meta, deixando
claro que esse será o foco da empresa daqui para frente. Além
do rebranding, a companhia anunciou que vai investir US$ 10 bilhões
nos próximos anos para construir seu próprio ambiente no metaverso.
O Goldman Sachs estima que o metaverso já representa uma
oportunidade de investimento de US$ 8 trilhões. Especialistas do
banco Citi também estão positivos com a ascensão da tecnologia,
afirmando que a sua economia deve chegar a US$ 13 trilhões até
2030.

3. Trabalho híbrido
Desde o início da pandemia de Covid-19 a partir de 2020, o mundo
inteiro passou a viver transformações gigantescas em praticamente
tudo que se possa imaginar. No que se refere aos negócios, em
especial, a pandemia foi a principal responsável por acelerar
os avanços da digitalização e a flexibilização do trabalho em escala
global, com novos modelos de trabalho se desdobrando e
despontando para além do tradicional “presencial”.

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Os novos formatos têm levantado discussões e dividido opiniões no


mundo todo, com executivos famosos expondo seus próprios
posicionamentos. Mas, fato é que, como uma solução para o impasse,
o trabalho híbrido parece ter vindo para ficar. Para Sundar Pichai,
atual CEO do Google, estamos a caminho de um futuro de trabalho
híbrido, equilibrando a atividade presencial e a remota. Segundo ele,
“Nós já estamos vendo a aceleração de longo prazo de negócios
movendo para serviços digitais, incluindo o trabalho online, educação,
medicina, compras e entretenimento. Essas mudanças serão
significativas e duradouras.”
4. Lifelong learning
Apontado como a principal tendência quando o assunto é carreira,
desenvolvimento pessoal e profissional, lifelong learning pode ser
traduzido, ao pé da letra, como “aprendizado ao longo da vida”.
Também conhecida como educação continuada, a ideia é o exato
oposto da mentalidade anterior à globalização, isto é, de que basta se
graduar para que o profissional esteja apto a trabalhar na sua área de
formação pelo resto da vida. Na verdade, o aprendizado não acaba
depois que o estudante recebe o seu diploma, pois aprender é um
processo que se estende pela vida toda e é fundamental para
fortalecer a qualificação e o poder de adaptabilidade de qualquer
profissional no mercado de trabalho.
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O que pode agregar à sua trajetória pessoal e profissional? Como se
preparar, se manter atualizado e aprimorar o seu perfil? Como
aproveitar os espaços físicos e digitais por onde você circula para
assimilar mais conhecimento? Essas são algumas das perguntas que
podem ajudar a instigar, tirar da zona de conforto e impulsionar os
profissionais a correrem atrás de mais para si mesmos. A partir disso,
todo o mercado tem a ganhar.
No livro Drive - The Surprising Truth About What Motivates Us, o
famoso autor de obras sobre trabalho, gestão e ciência
comportamental, Daniel Pink, argumenta que as pessoas precisam de
três coisas para se sentirem motivadas e
satisfeitas: autonomia, domínio e propósito - e, não à toa, tornar-se
um lifelong learner satisfaz todas essas três necessidades
psicológicas. Vale ressaltar que esse movimento é automotivado, ou
seja, parte de uma busca pessoal e diz respeito a todas as áreas da
vida.
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5. Cuidados com a saúde mental
 Por fim, uma tendência que ganhou bastante relevância no mundo dos
negócios e no mercado de trabalho, mas que não para por aí, vai além
e se dilui por praticamente todas as esferas da sociedade: a
preocupação mais consistente com a saúde mental das pessoas. Para
se ter uma ideia, a ansiedade e a depressão são tidas como os “males
do século XXI”, com uma incidência ainda mais preocupante entre os
jovens da Geração Z.
E se o tema já estava em pauta pelo mundo antes da pandemia, depois
dela, certamente ganhou ainda mais
importância. Ansiedade, depressão, estresse, fadiga, estafa, síndro
me de burnout, entre tantos outros, tornaram-se questões prioritárias
para milhões de pessoas ao redor do globo, especialmente enquanto se
adaptavam a um “novo normal” e procuravam vencer os inúmeros
desafios lançados pelo cenário pandêmico.
Então, seja no trabalho, na escola, nas ruas, em casa, na convivência
com familiares, amigos e parceiros, no mundo afora, não importa: a
constante busca por qualidade de vida, equilibrando saúde
física, mental, convívio social e bem-estar, tornou-se uma prioridade
para a vida.

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