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O principal teórico do empirismo foi John Locke, filosofo inglês que defendeu a ideia de que a
mente humana é uma folha em branco, onde são gravadas as impressões externas. Assim este
não conhece e a existência de ideias inatas, ele acredita que todas as ideias são cópias das
impressões, e também não acredita no conhecimento universal. É a partir das sensações, ou
seja, dos sentidos que conseguimos adquirir o conhecimento.
AS ideias são as cópias das impressões. São objetos do pensamento humano quando os
indivíduos recordam a sua experiência ou exercitam a sua imaginação
Conhecimento a priori – conhecimento de proposições cuja verdade pode ser conhecida por
simples análise lógica do significado das ideias que as compõem. Este conhecimento é
obtido através do pensamento
Ex: 2+2=4
Conhecimento a posteori - conhecimento que só pode ser obtido através das impressões, ou
seja, através da experiência, e que nos fornece informação verdadeira acerca do mundo.
David Hume sustenta que apenas o conhecimento sobre questões de facto nos pode fornecer
informações sobre o mundo, pois as relações de ideias, expressem verdades necessárias,
referem-se apenas às relações entre o significado das ideias envolvidas, mas nada dizem
acerca do que existe.~
Problema da causalidade
Não se trata de uma relação de ideias pois da sua negação não resulta qualquer contradição. A
experiência não nos responde a determinadas questões, pois tudo o que vemos são dois
acontecimentos surgirem frequentemente associados, mas não temos qualquer impressão
sensível do que é essa suposta conexão necessária entre ambos. Apesar de não haver uma
impressão que lhe corresponda diretamente a ideia de causalidade tem origem na experiência.
A ideia de relação causal ou conexão necessária entre dois acontecimentos mais não é do que
a expectativa de que um deles, a que chamamos efeito irá ocorrer sempre que o outro, a que
chamamos causa ocorra.
Hume defende que o problema da causalidade é uma relação necessária entre dois
acontecimentos, a causa e o efeito.
Hábito ou costume – é o grande guia da vida humana. É o princípio que nos permite esperar
certos acontecimentos futuros(efeitos) baseados em acontecimentos passados (causas).
Sem este seríamos ignorantes em toda a questão de facto (experiência) para além do que está
imediatamente presente à memoria e aos sentidos.
Ex: Se eu correr muito (acontecimento 1), devo ficar com sede (acontecimento 2). Não existe
uma conexão necessária entre eles.
Por exemplo este afirma que a água até agora sempre ferveu a 100 graus logo a água no futuro
sempre ferverá a esta temperatura.
Hume considera que Descartes falhou na tentativa de refutar os céticos, não tendo
verdadeiramente encontrado um fundamento para o conhecimento. Descartes propôs-se em
refutar os céticos colocando-se ele mesmo no papel dos céticos, pondo tudo em dúvida,
incluindo as suas próprias capacidades. No entanto, se Descartes tivesse de facto posto em
causa as suas capacidades, nunca teria sido capaz de se libertar da dúvida uma vez que, por
exemplo, quando afirma que não podemos confiar nos sentidos uma vez que estes já nos
enganaram, Descartes confia na sua memória para chegar a tais conclusões, deste modo, não
põe verdadeiramente as suas capacidades em causa. Hume sugere, então, que Descartes não
cumpriu o seu objetivo, caso contrário, nunca tinha sido capaz de chegar a certeza alguma.
Conclui então que a dúvida metódica seria incurável caso fosse rigorosamente seguida. Deste
modo, mesmo que a dúvida nos permita concluir, pelo cogito, que somos seres pensantes, não
nos permite chegar a conclusão nenhuma além dessa mesma. Assim, o cogito não pode ser o
fundamento de todo o conhecimento.