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Há critérios para distinguir impressões de ideias:

a) A força e a vivacidade com que umas e outras se apresentam.

b) A ordem e a sucessão temporal com que se apresentam (uma impressão é


necessariamente anterior à ideia:
1. Todas as ideias simples têm o seu antecedente causal numa impressão sensível.

2. PRINCÍPIO DA CÓPIA: segundo o princípio da cópia, as ideias são cópias das impressões. As
cópias são menos intensas e vividas que as impressões que estão na sua origem.

3. Se as ideias são cópias das impressões então têm origem empírica. As nossas ideias
formam-se a partir da experiência logo não há ideias inatas.

4. Do que não houver experiência sensível não há conhecimento (limite do conhecimento).

5. Argumento a favor do princípio da cópia: Hume argumenta que, se as ideias não fossem
cópias das impressões, quem não possuísse a capacidade de ter a experiência da cor
formaria a ideia de cores, o que é um absurdo. (Uma pessoa cega de nascença não poderia
ter a ideia de branco, porque nunca teve a impressão de branco).

IDEIA DE DEUS: Haverá alguma impressão/sensação correspondente? Se não há, a ideia de


deus é uma criação da razão a partir de ideias como «inteligência» ,«sabedoria»,
«bondade»… (tal como outras ideias : sereia, cavalo alado…)

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