O documento apresenta uma análise crítica do livro "Iracema" de José de Alencar, fornecendo: uma visão geral da obra, incluindo sua classificação literária e ficha técnica; uma biografia do autor; a sinopse da história; a alegoria por trás das personagens e contexto histórico; e a opinião pessoal do autor sobre a obra.
O documento apresenta uma análise crítica do livro "Iracema" de José de Alencar, fornecendo: uma visão geral da obra, incluindo sua classificação literária e ficha técnica; uma biografia do autor; a sinopse da história; a alegoria por trás das personagens e contexto histórico; e a opinião pessoal do autor sobre a obra.
O documento apresenta uma análise crítica do livro "Iracema" de José de Alencar, fornecendo: uma visão geral da obra, incluindo sua classificação literária e ficha técnica; uma biografia do autor; a sinopse da história; a alegoria por trás das personagens e contexto histórico; e a opinião pessoal do autor sobre a obra.
O livro que eu vou apresentar é Iracema de José de Alencar.
Vou começar por fazer uma classificação
literária do livro e fazer uma biografia do autor, depois vou fazer a sinopse da obra, descrever a historia, falar um pouco da alegoria da obra, o que ela e os seus personagens representam e por fim dar a minha opinião pessoal, justificar a escolha do livro e ler um excerto .Como eu já disso este livro chama-se Iracema também conhecido como Iracema-Lenda do ceará, escrito em 1865 é um romance, mas um romance um pouco diferente do normal, Iracema é uma "Lenda do Ceará"uma espécie de poema em prosa, uma narrativa épico-lírica ou mito poética do género de uma epopeia romântica. A versão que eu tenho foi publicada em 2016 pela Glaciar e tem 316 páginas. José de Alencar nasceu na cidade de fortaleza do estado de ceará a 1 de Maio de 1829 e faleceu no Rio de Janeiro a 12 de Dezembro de 1877. Formou-se em direito, e depois trabalhou num jornal chamado correio mercantil, candidatando-se a deputado mais no final da sua vida. José escreveu as suas primeiras obras enquanto trabalhavam no correio mercantil para o jornal antes de as publicar, em 1856, publicou o primeiro romance, Cinco Minutos, seguido de A Viuvinha em 1857, e só publicou Iracema mais á frente como parte duma série de livros que propunham expor o verdadeiro lado da cultura brasileira. Para a sinopse da obra, a história tem início quando Martim, português responsável por defender o território brasileiro de outros invasores europeus, perde-se numa mata, na localidade que hoje corresponde ao litoral do Ceará. Iracema, índia da tribo tabajara que estava na floresta, assusta-se com a chegada do estranho, e dispara uma flecha contra Martim. Em pacto de paz, Iracema leva o estrangeiro ferido para sua aldeia e para ter com seu pai, Araquém, o pajé (ou líder) da tribo. Martim é recebido com grande hospitalidade, mas a sua chegada não agrada a todos: Irapuã, um guerreiro tabajara apaixonado por Iracema, é o primeiro a desagradar-se á medida que Martim fica mais fascinado e apaixonado pela beleza de Iracema. Contudo, Iracema tem um papel importante na tribo: é uma virgem consagrada a Tupã, isto significa que ela tem um voto de castidade e tem de permanecer o mais pura possível para guardar o segredo da jurema, um licor sagrado que auxilia os índios nos seus rituais religiosos. Entre festejos e batalhas, nomeadamente uma batalha contra a tribo dos pitiguaras, aliados do Martim, Iracema e o estrangeiro português envolvem-se amorosamente, e a índia quebra o voto de castidade, o que significa uma condenação à morte. Martim, por isto, também é perseguido. A aliança com os pitiguaras torna-o um inimigo ainda mais indesejado. Apaixonados, Iracema e Martim fogem romanticamente da aldeia tabajara. A tribo tabajara em perseguição acaba por encontrar a tribo pitiguara, e uma sangrenta batalha é travada. Prevendo a derrota, a tribo tabajara bate em retirada e o casal consegue escapar e refugiar-se numa praia deserta, onde Martim constrói uma cabana e os dois vivem. Iracema passa muito tempo sozinha enquanto ele fiscaliza as costas, em expedições a mando do governo português. Martim é constantemente tomado pela melancolia e nostalgia de sua terra natal, o que entristece Iracema, que passa a pensar que sua morte libertá-lo-ia. Não muito tempo depois, Iracema descobre-se grávida, mas Martim tem que partir para defender, a tribo pitiguara, que está sob ataque. Iracema acaba por ter o filho sozinho, e baptiza a criança de Moacir, o nascido de seu sofrimento. Martim chega a tempo de Iracema entregar-lhe a criança e falecer logo em seguida. A obra é caracteristicamente romântica, demonstrando os elementos românticos, como personagens românticos tomados pelos sentimentos e uma grande tragédia no final. Apresenta também os tais elementos duma prosa poética, isto é causado por o autor privilegiar aspectos relacionados à forma da poesia, como o ritmo, a aliteração e o uso abundante de metáforas, comparações e perífrases, há também uma notável melodia verbal que conduz o romance, feita de descrições repletas de imagens e cores que ajudam na fusão da história com os elementos da natureza. Esta obra é suposto ser uma espécie de história épica da origem de ceara, que era suposto demonstrar em plenitude o espírito brasileiro. Esta vem da época pouco depois do Brasil ser declarado um pais, apesar disto ainda existiam bastantes portugueses ricos no Brasil, que tinham ficado ricos por causa de explorarem escravos e os povos nativos. No meio desta sociedade misturada José de Alencar queria esquecer os escravos e colonos portugueses e escrever sobre o povo indígena que era o mais genuinamente brasileiro que havia. Esta obra serve também para mostrar que os índios também tinham contos fantásticos e histórias épicas, isto em semelhança a Camões e os Lusíadas. Eu acho que o texto passa este sentimento patriota muito bem dando um grande ênfase aos índios como povo, mas mais importante como pessoas que não mereciam ser oprimidas ou desvalorizadas pelos colonos. Isto demonstra-se nas personagens principais, Iracema por exemplo, o seu nome é um anagrama da palavra América e Iracema é um termo duma língua indígena que significa "lábios de mel". Esta personagem representa tudo o que há de bom nas índias americanas, sendo apresentada como a mulher perfeita dos cabelos mais negros e com lábios de mel. Martim representa o estrangeiro, o novo e o português que leva á selva um pouco da civilização e da fé cristã. Posto isto posso dizer que é uma leitura agradável mas difícil, isto porque é composta por uma escrita pesada e uma estrutura complexa característica do romantismo, muito cheia de recursos expressivos, para além disto ainda é uma obra muito repleta de palavras e expressões indígenas. Agora vou ler um excerto para demonstrar. Também só escolhi o livro por esta escrita que pensei que fosse parecida com a do Frei Luís de Sousa.Com isto posso concluir que é uma leitura complicada mas leve e recomendo para toda a gente com poucos hábitos de leitura ou não.
-visão geral da obra
-apresentação do livro -classificação literária -ficha técnica do livro -biografia do autor -sinopse da obra -descrever a história -alegoria da obra -significado simbólico das personagens -contexto histórico temporal -opinião pessoal -se esta bem estruturado -se transmite bem a mensagem que o autor pretendia passar -apontar as dificuldades de leitura -justificar a escolha do livro -ler um excerto*