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ATIVIDADE 1
Questão 1. Faça uma produção de texto a partir da análise do texto a seguir. (20 linhas)
RESPOSTA
Racismo, para melhor entendimento e fixação do assunto teremos que voltar no tempo e
abrir um baú do tempo no qual nem o tempo o quer mais… séculos XVI e XVII, sobretudo
neste último. Os europeus praticavam a escravidão O racismo surge realmente nos e há
alguns séculos escravizavam pessoas na África e no Novo Mundo. A história do racismo
no mundo ocidental é amplamente associada à escravidão como a forma primitiva do
colonialismo. E é nesse contexto que algo chamado raça é criado, o que significa
essencialmente que certos povos definidos como não europeus são dominados e
governados por europeus. Para as pessoas nos EUA, nos séculos XVII e XVIII a raça era
um fato da vida, e creio que o racismo é algo que surge como interação necessária. Não se
trata de pessoas criando racismo no laboratório ou no escritório para depois sair ao
mundo para aplicá-lo. De certo modo, os brancos, os negros e os índios estabeleceram
suas ideias de raça, em proximidade uns dos outros, através do contato. Os britânicos não
se tornaram traficantes de escravos e escravizadores por serem racistas. Tornaram-se
racistas porque usavam escravos para obter grande lucro nas Américas e criaram um
conjunto de atitudes em relação aos negros para justificar o que faziam. A verdadeira
força motriz detrás do sistema escravocrata era a economia.
"A palavra racismo derivada da raça aparece na literatura científica por volta de 1920.
Como todos os “ismos”, remete à ideologia, isto é, à crença numa humanidade
hierarquizada a partir de critérios na época considerados científicos, ou seja, racionais e
que deu origem ao racismo científico ou racialismo que foi institucionalizado nos
Estados Unidos e no regime do apartheid e mais tarde no nazismo . Ao decretar, no início
da segunda metade do século XX, que cientificamente a raça não existe, o racismo
científico deixou de existir, mas o racismo de fato já incorporado nas culturas de diversas
sociedades continua a persistir, e é contra ele que se luta hoje".
Questão 2: Ainda sobre o texto da questão 1, aponte três elementos que lhe chamaram mais
atenção.
“CONHECE-TE A TI MESMO”
Normalmente atribuída ao filósofo grego Sócrates (479-399 a.C.), a frase “conhece-te a ti mesmo”
é, na verdade, a inscrição que se via na entrada do Oráculo de Delfos. Neste local, dedicado a Apolo (na
mitologia grega, o deus da luz e do sol, da verdade e da profecia), buscava-se o conhecimento do
presente e do futuro por intermédio de sacerdotes. Na filosofia socrática do "conhece-te a ti mesmo” se
tornou uma espécie de referência na busca não só do autoconhecimento, mas do conhecimento do
mundo, da verdade. Para o pensador grego, conhecer-se é o ponto de partida para uma vida equilibrada e,
por consequência, mais autêntica e feliz. Nessa visão, maturidade não é um desdobramento natural do
tempo vivido, e sim resultado da vontade, do esforço de cada indivíduo em conquistá-la. Exatamente por
isto é possível encontrar pessoas vazias em plena velhice e, ao contrário, mentes sábias no auge da
juventude. Como o autoconhecimento não é tarefa das mais fáceis, uma parcela significativa da
humanidade prefere se debruçar à janela para espionar ou encontrar defeitos no outro. É muita pretensão
de alguém usar as pessoas como alvos de seu olhar e sua língua quando pouco ou quase nada se sabe
de si mesmo! Sempre que me deparo com crimes chocantes, como o de Lindenberg Alves (que
recentemente seqüestrou e matou a ex-namorada, Eloá Pimentel), o de Suzane von Richthofen (que
ajudou a matar os próprios pais) ou o do jornalista Pimenta Neves (que também assassinou a
ex-namorada), penso como eram estas pessoas na infância. O que faziam, de que brincavam, o que
gostavam, o que não gostavam, como se relacionavam com os pais e com os amigos, quais eram suas
angústias, seus sonhos... Dados que talvez pudessem dar alguma pista sobre as escolhas que fizeram
mais tarde. Será que realmente eles se conheciam? Será que eles e tantos outros que tomaram os
mesmos rumos tiveram a oportunidade de encontrar respostas para seus questionamentos? Lindemberg,
Suzane e Pimenta Neves não cometeram crimes por questões ligadas a privações sociais, como a fome, a
falta de moradia ou o desemprego. Muito menos por desconhecimento de valores éticos, já que os três
tinham discernimento sobre o assunto. Por mais que uma análise nesse sentido requeira algumas
variáveis, é possível afirmar que faltou lucidez mental aos criminosos mencionados aqui. Faltou a razão,
que talvez os deixasse menos vulneráveis moral e psicologicamente. Não se conquista tal lucidez mental
senão através do autoconhecimento. Se os pais desejam ver seus filhos crescerem com mente sadia, o
melhor remédio é incentivá-los a se conhecerem melhor a cada dia. Isto vale tanto para o campo racional
quanto para o emocional. As repercussões práticas de cada um deles vão depender de quão
harmonizados eles estiverem. Indo agora além da Filosofia e mesmo do campo religioso, acredito que o
autoconhecimento é obtido através de caminhos racionais e emocionais, mas, muito mais ainda, através
da espiritualidade. Excesso de razão pode desembocar em orgulho e prepotência; excesso de emoção
pode provocar desequilíbrio e desencontros. A harmonia espiritual costuma ser o fiel da balança entre
estes dois extremos que habitam em cada um de nós.
Tudo bem… confesso que não pretendia escrever nem tão cedo, mas
acho que agora que não se trata de uma questão de vontade e sim de
necessidade. Recentemente assisti alguns vídeos relacionados tanto a
termos como padrões de beleza sociais e sinais de que você está
mentalmente exausto e não com preguiça, posso garantir que esses vídeos
foram bem esclarecedores tanto de um ponto de vista social como também
emocional de um indivíduo, e quando falo de indivíduo refiro-me a mim.
Me identifiquei com os dois assuntos em razão de que 1. Teve um ponto em
minha vida que me considerava feia e outros em que me achava
insuficiente e inútil. Esses pensamentos corriqueiros me levavam a um
sentimento de tristeza… é a partir daí que se faz presente o lado emocional
da história.
Eu posso te dizer que pela maior parte da minha vida, tenho 16 anos,
nunca parei para pensar bem sobre esse assunto… Confesso também que
nunca me veio interesse suficiente para me dedicar a entender o que é o
autoconhecimento, achava que isso era besteira e que não era necessário
me preocupar com isso, mas a partir do momento que comecei a me sentir
perdida, de não saber o meu lugar no mundo, de vivenciar um auto
sabotamento e de nao saber oq fazer a respeito. Vem de repente agora a
ideia de que se eu pelo menos não tivesse ignorado aquele assunto, ter tido
o ato de pesquisar a respeito, tirado um tempo para parar de jogar tudo que
sentia pra cima dos outros e começasse a conversar comigo mesma sobre
meus problemas, sobre supostas resoluções, a respeito do que me faz bem,
como eu posso viver para mim mesma e não para o mundo, como eu sou
mais do que uma conversa. talvez só talvez o autoconhecimento teria me
feito bem.
De certo que nada é ruim para sempre, a não ser pela beterraba aquilo
sim é outro nível… mas mesmo sabendo disso podemos logo pressupor que
se nada é para sempre, acontecerá em meados do tempo uma ação
involuntária ou seja que está suposta a acontecer várias vezes
independentemente de você querer ou não. A questão aqui é, sem razão nos
tornamos vulneráveis a todo e qualquer pensamento que esteja interligado
com algum fator que nos gera insegurança, medo e dúvida. Já sem o lado
emocional nos tornamos carrancudos, orgulhosos e medíocres pois
levamos em conta de que somos o centro de tudo e nada nos faltará. Agora
diz pra mim, se esses dois já estão ruins por si só imagina agora a situação
do lado espiritual… nossa vida é feita a partir de escolhas e pensamentos,
de certo que se a escolha for boa e a causa for nobre colheremos coisas
boas, se por outro lado forem ruins, colheremos coisas ruins que de nada
há de nos servir a não ser para se jogar fora. Nosso espírito se manifesta
em razão do nosso corpo, então agora que temos esses conceitos em mãos
se torna mais fácil de imaginar uma pessoa que não vive, mas sim vegeta
através de ações involuntárias do corpo, da mente e da alma. Agora sim
essa pessoa está presa em uma espiral sem começo, nem fim.