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Recife
2
2011
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO
Recife
3
2011
Apresentação
Este trabalho tem como principal objetivo apresentar aos seus respectivos
leitores uma leitura clara e objetiva sobre as principais características e aplicações do
alumínio, que é um dos metais mais abundantes da crosta terrestre. O alumínio é
utilizado nos mais diversos ramos da indústria devido a sua versatilidade e baixo custo.
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Sumário
1. Introdução......................................................................................................................5
2. O Alumínio ...................................................................................................................7
3. Aspectos teóricos:..........................................................................................................7
3.2.2 Dureza............................................................................................8
3.2.3 Ductibilidade...................................................................................8
3.2.4 Maleabilidade..................................................................................8
3.2.5 Tenacidade.....................................................................................9
3.2.6 Brilho...............................................................................................9
3.3.1 Resistência......................................................................................9
3.3.2 Condutância..................................................................................11
4. Aspectos específicos:...................................................................................................12
4.1.1 Mineração.....................................................................................13
4.1.2 Refinaria........................................................................................14
4.1.3 Redução........................................................................................16
4.4 Aplicações..........................................................................................18
5. Conclusão....................................................................................................................21
6. Bibliografia..................................................................................................................22
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1. Introdução
Há mais de sete mil anos, os ceramistas da Pérsia fabricavam vasos de barro com
óxido de alumínio (conhecido atualmente como alumina) e, trinta séculos mais tarde, os
egípcios e babilônicos utilizavam outro composto similar em seus cosméticos e
produtos medicinais. No entanto, a real existência e funcionalidade do alumínio ainda
eram desconhecidas.
Os rumores eram de que o alumínio fosse proveniente de colisões de átomos de
hidrogênio durante a formação do sistema solar. A história industrial do alumínio,
porém, é recente.
Apesar de ser o terceiro elemento mais abundante na crosta terrestre, o alumínio
é o metal mais jovem usado em escala industrial. Mesmo utilizado milênios antes de
Cristo, o alumínio começou a ser produzido comercialmente há cerca de 150 anos.
Em 1808, o químico inglês Humphrey Davy finalmente conseguiu provar a
existência do alumínio e, pouco tempo depois, Hans Oersted, físico alemão, conseguiu
produzir pequenas quantidades do metal. Em 1869, um grande avanço na produção
permitiu que o custo baixasse de US$ 545 para US$ 17 o grama, quase o mesmo valor
da prata. Nesta época, o alumínio decorou até a mesa da corte francesa, a coroa do rei da
Dinamarca e a capa do Monumento de Washington.
Começou, então, a existir a necessidade de ter uma grande quantidade de
produção a um preço muito baixo para que o alumínio pudesse ser um metal de primeira
categoria. Em 1880, ele era considerado semiprecioso, mais raro que a prata.
Então, o professor americano Frank Jewett mostrou aos seus alunos do Oberlin
College, de Ohio, um pequeno pedaço de alumínio e afirmou diante de todos que quem
conseguisse, de alguma forma, explorar o metal ficaria rico. Um de seus estudantes,
Charles Martin Hall, que vinha realizando experiências em um laboratório improvisado
desde os 12 anos de idade, continuou suas pesquisas depois de formado e aprendeu a
fazer óxido de alumínio: a alumina.
Em 1886, torna-se público o processo de
obtenção de alumínio por meio da redução eletrolítica da alumina dissolvida em banho
fundido de criolita. Esse procedimento foi desenvolvido separadamente pelo norte-
americano Charles Martin Hall e pelo francês Paul Louis Toussaint Héroult, que o
descobriram e o patentearam quase simultaneamente. Esse processo ficou conhecido
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2. O Alumínio
3. Aspectos teóricos:
normalmente destrutivos de modo que não devem ser efetuados em produtos acabados,
pois alteram suas condições de funcionalidade, por isso utiliza-se corpos de prova para
realizar os testes.
As principais propriedades mecânicas que o alumínio possui são:
É a máxima tensão que o material resiste antes de haver sua ruptura. Calcula-se
dividindo a carga máxima (em quilogramas) aplicada durante o ensaio, pela seção
transversal em milímetros quadrados do corpo-de-prova. Para o alumínio puro recozido,
essa razão é de aproximadamente 4,9 kg/mm2.
3.2.2 Dureza
3.2.3 Ductibilidade
3.2.4 Maleabilidade
3.2.5 Tenacidade
3.2.6 Brilho
O brilho é uma propriedade física dos metais que esta associada à absorção,
refração ou reflexão da luz branca, ele é explicado porque os elétrons dos metais
ganham energia quando ocorre a incidência da luz branca sobre eles. Ao ganhar energia
o elétron “pula” para níveis mais elevados de energia e quando volta a sua camada de
origem, ele libera a mesma energia na forma de radiação luminosa. É essa luz que
produz a sensação do brilho.
Essa capacidade de reflexão da luz incidente que gera o brilho do alumínio tem
grande aplicabilidade na indústria de confecção de luminárias e refletores, os faróis dos
carros, por exemplo, são superfícies espelhadas com curvatura feitas de alumínio.
3.3.1 Resistência
3.3.2 Condutância
ρ =ρ o [1 + α (T- Τ o)]
4. Aspectos específicos:
3.2 Lavagem do minério com água para reduzir (quando necessário) o teor de sílica
contida na parcela mais fina;
3.3 Secagem
4.1.2 Refinaria
Cal (kg/t)
10 a 50
Vapor (t/t)
1,5 a 4,0
Produtividade (Hh/t)
0,5 a 3,0
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Água m³/t
0,5 a 2,0
4.1.3 Redução
8,0 kg/t
Criolita
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Fluoreto de alumínio
19,7 kg/t
Coque de petróleo
0,384 kg/kg Al
Piche
0,117 kg/kg Al
Óleo combustível
44,2 kg/t
• Cobre (Cu);
• Magnésio (Mg);
• Silício (Si);
• Manganês (Mn)
• Zinco (Zn).
4.4 Aplicações
situações em que o peso do cabo seja relevante, em que o diâmetro externo não seja
fator determinante, ou ainda quando o ambiente externo (em geral, pela presença de
agentes químicos) impeça o uso do cobre.
A pequena resistência à tração é contornada, quando necessário, pela adoção do
condutor de alumínio com alma de aço (CAA), esses cabos são formados por uma alma
central de fio de aço galvanizado, sobrepostas por uma coroa de fios de alumínio ou de
ligas de alumínio. A alma de aço galvanizado serve como um reforço mecânico
adicional por isso este cabo é muito utilizado nas linhas de transmissão aéreas e também
nas linhas de transmissão primaria e secundária.
Os cabos de alumínio singelo são recomendados para instalações fixas em
circuitos de alimentação, ao ar livre, em locais úmidos ou secos. Pode ser instalado
diretamente enterrado ou em dutos subterrâneos. Eles possuem isolação em polietileno
termofixo.
Algumas conexões como: buchas, bucha de redução, arruelas, conduletes,
abraçadeiras, eletrodutos, luvas de redução e caixas de ligação também são de alumínio
e muito empregado nas instalações elétricas prediais.
O alumínio também é utilizado nas embalagens de alimentos, aumentando a vida
útil do conteúdo da embalagem ou isolando-o da ação da luz, umidade do ar, entrada de
odores externos. O alumínio confere beleza e durabilidade a utensílios domésticos,
móveis, imóveis e veículos entre outros.
5. Conclusão
Além de todos estes atributos, o alumínio pode ser reciclado infinitas vezes, sem
perder suas características no processo de reaproveitamento. Gerando assim uma
economia de recursos naturais, energia elétrica (no processo, consome-se apenas 5% da
energia necessária para produção do alumínio primário) e oferecerendo ganhos sociais e
econômicos.
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6. Bibliografia
• Química um curso universitário. MAHAN, MYERS. Tradução da 4º edição
norte americana, editora Edgard Blucher LTDA, 1996. Cap. 14, páginas 383, 384.
• Princípios de Química. MASTERTON, SLOWINKI, STANITSKI. 6º edição,
editora LTC, 1990. Cap. 4, páginas 75 a 77.
• http://www.abal.org.br/
• Materiais para Engenharia Elétrica. AELFO MARQUES LUNA. Vol 1, 2006
• http://www.nacionalcabos.com.br/cabos-de-aluminio.html