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Cristianismo
Material Teórico
Cristianismo na Idade Antiga
Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
Cristianismo na Idade Antiga
• Introdução
• A Fé Cristã
• A Oficialização do Cristianismo
• Os Primeiros Concílios na Formação do Cristianismo Estatal
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Apresentar um panorama sintético do nascimento e desenvolvimen-
to do Cristianismo na Idade Antiga.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Cristianismo na Idade Antiga
Introdução
É fascinante o estudo de uma religião. Pensar quais foram os passos que levaram a
decisões que ao longo de eras constituíram um movimento que hoje se encontra espa-
lhado por todo o planeta é algo que enche nossa imaginação. Alguns incautos dizem
que as religiões não têm valor, não acrescentam nada, não produzem nada de bom.
A Fé Cristã
Quando falamos de Fé Cristã, estamos falando de uma sistematização lógica
de um conjunto de crenças que se articulam a partir de pressupostos que buscam
harmonizar entre si os diversos pontos dessa crença. Ou seja, estamos falando
de um trabalho construído a posteriori, ao longo do tempo, muito depois do
nascimento de uma religião.
Realizado por uma série de líderes e pensadores que, ao longo do tempo, busca-
ram a harmonização que juntasse a crença original, a estrutura hierárquica poste-
rior, as decisões e rumos políticos e administrativos que os grupos que se revezaram
no poder alcançaram e imprimiram com decisões conformadoras da fé original.
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O Movimento de Jesus nasce na Galileia com o ministério itinerante na figura
de Jesus de Nazaré, filho de um carpinteiro, que se intitula um ungido pelo próprio
Deus. Sua história inspira pessoas e seus milagres acabam por aglutinar entre si
pessoas de diversos extratos da população, notadamente pessoas doentes, pobres
e miseráveis. Seu núcleo de adeptos mais próximos é constituído de doze pessoas,
escolhidas pelo próprio Jesus, que se integram à sua causa de peregrinação.
Jesus era apenas mais um dos diversos personagens históricos surgidos nesse
período a proclamar dentro de uma ampla gama de discursos, que variavam entre
a completa apatia, descrédito e fuga da realidade até o apelo de rebelião e tentativa
de convulsão social contra a dominação romana. Dentro desse amplo leque de
pregadores e profetas, destaca-se um personagem, João, o batista.
Essa visitação marca uma nova era na história da humanidade com a salvação
a partir da ressurreição. A mensagem que Jesus desenvolverá no seu Movimento.
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UNIDADE Cristianismo na Idade Antiga
A Oficialização do Cristianismo
Após a morte e o início do discurso da ressurreição de Jesus, o movimento
iniciado por ele ultrapassa as fronteiras da Palestina e ganha o Império Romano,
sobretudo pelo trabalho missionário de Paulo e Barnabé. Ao longo de um século
após a morte de Jesus e a continuidade de sua pregação através de seus discípulos
no Império Romano, o Movimento de Jesus contava com pouquíssimos adeptos.
https://www.youtube.com/watch?v=UFZ_ihWq8CY
1 Cf. STARK, Rodney. O crescimento do Cristianismo. São Paulo: Paulinas, 2006. p. 14-30.
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Os apóstolos (plantadores de grupos) do século I reconheciam publicamente
uma liderança denominada de anciãos. Em todos os casos os anciãos já tinham es-
tado naquele lugar antes de serem reconhecidos publicamente. Os anciãos surgiam
naturalmente em uma congregação com o passar do tempo. Eles não eram nome-
ados por uma autoridade externa. Eram reconhecidos pelo grupo pelos seus dons.
No auge de seu poder, Roma dominava mais de 120 milhões de pessoas, quando
a população total mundial era estimada, para a época, em cerca de 250 milhões de
pessoas. Roma governava metade da população que existia no mundo.
A pax romana foi um longo período de relativa paz do Império Romano que se
iniciou quando Augusto, em 28 a.C., declarou o fim das guerras civis e durou até o
ano da morte de Marco Aurélio, em 180 d.C.
Em relação aos correios, este sistema foi uma criação romana; denominado
de “cursus publicus”, o sistema que garantia a transmissão de notícias, a viagem
dos funcionários e o transporte de bens em nome do Estado. Era possível enviar
valores, ordens de pagamento, cartas, pequenos objetos e roupas através do vasto
Império romano nas estradas controladas com marcos colocados em intervalos de
cerca de mil passos (1480 metros). Em sua base estava escrito o número da milha
relativo à estrada em questão.
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Os cristãos não se furtavam de pregar e falar de sua fé. Isso incomodava os pagãos,
que denunciavam os cristãos às autoridades sob a acusação de incitação e cooptação.
A pregação cristã vinha como a verdade da própria divindade. Alguns consideravam
essa afirmação uma afronta ao conhecimento filosófico greco-romano.
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Estre os anos de 303 e 304, diversos decretos foram expedidos ordenando
destruição de lares-comunidades, confisco dos livros sagrados, prisão dos líderes
cristãos, obrigatoriedade de oferecer sacrifícios. Outra vez, muitos morreram,
sofreram ou apostataram. Com o afastamento de Diocleciano, a perseguição
continuou no Oriente até 311, quando Galério, do seu leito de morte, promulgou
um edito de tolerância no qual suplicava a intercessão dos cristãos.
Porém, mesmo com o apoio do Imperador, a religião cristã não foi aceita de
imediato. Muitos críticos se levantaram contra a nova religião do Império.
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Para que o Cristianismo Estatal fosse aceito pela sociedade romana, era
necessária uma profunda modificação e adaptação. Um dos traços da política
romana era a adaptação dos costumes pela integração social de valores, condutas
e crenças (sincretismo).
Quer saber mais sobre o processo de sincretismo entre o Cristianismo e as diversas religiões
Explor
Quer conhecer mais sobre a vida de Constantino e seu impacto no Cristianismo? Acesse:
Explor
https://www.youtube.com/watch?v=gSiDS0uTYCs
Dentre diversas mudanças que Constantino fez para adequar o Cristianismo como
religião do Império, destacamos: a hierarquização dos diversos grupos cristãos, sob
a égide do imperador, a constituição de uma liturgia cristã aos moldes dos cultos pa-
gãos, a edificação de comunidades e altares, a cristianização das festas pagãs.
O clero foi isento de serviços públicos obrigatórios e estava livre de ser julgado
pela corte secular e servir ao exército. Os bispos eram julgados somente em uma
corte especial de bispos, não pelas cortes comuns do Estado.
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No século I, a imposição de mãos para o exercício da liderança no meio cristão
meramente significava apoiar ou reafirmar uma função. Já no final do século II
passou a significar uma posição especial. Durante o século III, a “ordenação” passou
a ser tratada como um ritual ornado por vestimentas simbólicas e de separação.
Os antigos templos pagãos foram transformados em templos cristãos, mas os
elementos arquitetônicos foram mantidos. Um desses elementos foi o altar.
Utilizando os nichos das paredes dos antigos templos, que eram usados para a
colocação das imagens dos deuses, passaram a instalar as imagens de Jesus, de
Maria e dos mártires.
No século I, o batismo em água era a confissão externa da fé de uma pessoa.
Os escritores do NT muitas vezes utilizavam o “batismo” em vez da palavra “fé”,
referindo-se a ser “salvo”.
Até o século I, os convertidos eram batizados imediatamente após a conversão.
Todos podiam batizar. Do século II em diante, os batismos passaram a acontecer
regularmente na Páscoa.
No século III, o processo para o batismo se torna um ritual de passagem e de
pertença, em semelhança aos cultos de mistério. Com Constantino, o batismo
passa a ser um ritual exclusivo do bispo.
No século IV, o clero assumiu a responsabilidade de dar instruções ao convertido,
ficando o bispo pessoalmente responsável pelo ensino e disciplina que precediam
ao batismo.
Novamente, as Religiões de Mistério acabaram por impor sua prática ao
Cristianismo. O que se seguia após a decisão de aceitação a Cristo era o batismo
como ato contínuo.
Explor
Nas Religiões de Mistério, o iniciado era obrigado a passar por uma série de
etapas até alcançar o status de membro. Dessa forma, o Cristianismo passou a ter
uma prática em semelhança às Religiões de Mistério.
Iniciou-se dentro dos círculos cristãos, promovidos pelo imperador, uma série de
ações que buscavam compatibilizar a crença cristã com a filosofia grega, herança
que os romanos tomavam para si, dos gregos.
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A Filosofia era tida como verdade e herança do Império Romano. Dessa forma,
os líderes cristãos se esforçaram para provar que os ensinamentos bíblicos eram a
continuidade da filosofia grega e sua aceitação implicava a aceitação do Cristianismo.
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O batismo, ato de declaração de aceitação da fé em Cristo, sofre uma mudança
radical, pois passa a incorporar preceitos pagãos. As religiões de mistério só
aceitavam novos membros depois de um processo de introdução do candidato
aos mistérios iniciais. Assim, nasce a ideia de “introdução ao catecumenato”,
purificação do fiel que deve recitar a “fórmula batismal” no ato do batismo.
O culto cristão deixa de ser o encontro e passa a ser a liturgia programada para
o ensino catequético. Músicas, orações e pregação passam a ser orientadas por
uma “ordem de culto”.
No século I, os cristãos descreviam a Santa Ceia como a “festa do amor”. O pão
e o cálice eram realizados não como uma cerimônia, mas dentro da refeição diária
na reunião da igreja. No século II, houve a separação do pão e do cálice da Ceia
e no fim do século II, a separação foi completa. No século IV, a festa do amor foi
proibida pela Igreja Católica.
Irineu (130-200) foi um dos primeiros a descrever o pão e o cálice como um
“sacrifício”. A mesa do altar onde o pão e cálice eram colocados chegou a ser
vista como um altar onde a vítima [do sacrifício] era oferecida. A ceia passa a
ser considerada uma ação mística em que o sacrifício de Cristo assemelhava-se
aos sacrifícios do Antigo Testamento. Esta interpretação tinha influências tanto
judaicas quanto dos cultos de mistério em que o iniciado se ligava à divindade por
meio do consumo de seu “corpo e sangue”.
Inácio (68-107 d.C.), bispo de Antioquia da Síria, vinculou a ceia ao altar e,
com isso, reforçou a ideia do sacrifício e atribuiu valor expiatório à eucaristia.
Irineu (130-202 d.C.) acreditava que a ceia era uma oferta celestial, carregada de
bênçãos. Cipriano de Cartago (século III) apresentou a ceia como um momento
do sacrifício de Cristo, em que se transforma o pão em corpo e o vinho em
sangue (transubstanciação).
O Catolicismo estatal passa a sincretizar o calendário (romano) com tradições
cristãs. Uma das festas romanas eram as bacanais que ocorriam com a “carne
vale”. Período que suspendiam todas as obrigações e restrições (inclusive sexuais).
As festas e o modo lascivo e permissivo foram absorvidos e ressignificados na ideia
comportamento x fé.
O casamento era uma das atividades contratuais entre famílias. No Baixo Império
Romano o casamento passou a ser realizado em cultos pagãos de fertilidade e
benção para os noivos para prosperidade econômica e sexual. O Cristianismo
assume o casamento e transforma a cerimônia pagã em cerimônia cristã e passa
a incorporar diversos elementos como o véu, grinalda, roupa branca, benção do
líder, cerimônia das alianças, as flores no altar, entre outros elementos.
O Natal é a cristianização das festividades pagãs dos Romanos por ocasião do
Solstício de inverno. Eram várias as festas e rituais que nessa altura do ano os
romanos faziam. Destacam-se as Saturnais, entre 17 e 24 de dezembro, tipicamente
romanas (com trocas de prendas e festas alegres), e também as de Mitra, deus
persa e “Sol da Virtude” (“nascido” a 25 de dezembro).
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A crucificação, como castigo aos presos e condenados, foi abolida. A cruz tor-
nou-se um símbolo sagrado para os cristãos e foi adotada por Constantino como
emblema para o seu exército.
Schottroff2 elucida que a partir das cartas paulinas tornam-se evidentes seis
aspectos: as mulheres tinham funções diretivas nas comunidades; a sua força de
trabalho significou uma contribuição decisiva para a divulgação do Evangelho;
Paulo apreciava as mulheres neste trabalho como quem está em pé de igualdade
com ele próprio; Paulo também conhece o estar-subordinado a mulheres; para ele
ainda não existe trabalho comunitário algum que seja específico a um dos sexos;
Paulo não se entende na função de mais importante apóstolo e missionário.
Para uma visão sintética das diversas mudanças, apresentamos a seguinte tabela.
2 Cf. SCHOTTROFF, Luise. Mulheres no Novo Testamento: exegese numa perspectiva feminista. São Paulo:
Paulinas, 1995.
3 Cf. Bíblia sagrada. Carta de Paulo aos Romanos, capitulo 16, versículo 07: “Saudai Andrônico e Júnia”, “meus
parentes e companheiros de prisão, apóstolos exímios que me precederam na fé em Cristo”.
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Tabela 03 – Referente às Mudanças Ocorridas entre o Movimento de Jesus e o Cristianismo Estatal
As Mudanças no Movimento de Jesus
Área Mudança
A vida, regida pelo calendário, as festas e as tradições pagãs
Social
do Império são transformadas em cristãs.
A liderança religiosa é cooptada e passa a ser dirigida pelo Imperador, que determina
Política
privilégios e adoção de comportamento como funcionários do estado.
Litúrgica A liturgia é adaptada para agradar aos “novos cristãos” oriundos dos cultos pagãos.
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Em 332 surge uma controvérsia levantada por Donato, líder cristão em Cartago
que não aceitava a liderança de líderes que tinham sua vida reprovada em compor-
tamento anterior. Portanto, se um oficial da igreja fosse considerado indigno da
posição, os donatistas não o consideravam obreiro de verdade, e se ele ordenou
alguém para o presbitério ou diaconato, tais ordenações não teriam valor algum.
A liderança era realizada por meio de dons e carismas (Rm 5; Ef. 5). Em
alguns lugares começou a surgir no final do século I a ideia do ancião, diáconos
e presbíteros. Estes passam a exercer sua liderança reconhecida como cuidado e
orientação do grupo. Até o século II, a igreja não teve nenhuma liderança oficial.
Eram grupos religiosos sem sacerdote, templo ou sacrifício.
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Assim, a Igreja Cristã torna-se liderada pelo próprio imperador romano. Ao longo
de séculos, a ideia de um único líder irá prosperar e a Igreja Católica Apostólica
Romana irá construir a ideia do papado, retornando ao princípio da Igreja Estatal,
com Constantino.
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UNIDADE Cristianismo na Idade Antiga
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
As Comunidades dos Apóstolos
BROWN, Raymond. As comunidades dos apóstolos. São Paulo: Paulinas, 1986.
O Cristianismo através dos Séculos
CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos séculos. 2ª. ed. São Paulo: Vida nova,
1995.
Dois Reinos
CLOUSE, Robert. G. (et. al). Dois reinos: a igreja e a cultura interagindo ao longo dos
séculos. São Paulo: CEP, 2003.
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Referências
BROWN, Raymond. As comunidades dos apóstolos. São Paulo: Paulinas, 1986;
DAVIES, J. G. The secular use of church buildings. New York: The seabury
press, 1968.
HAMMAN, Adalbert G. Para ler os padres da Igreja. 2ª. ed. São Paulo:
Paulus, 1997.
LOHSE, B. A fé cristã através dos tempos. 2ª. ed. São Leopoldo: Sinodal, 1981.
MORAES, José Geraldo. Caminho das civilizações. São Paulo: Atual. 1994.
PANNENBERG, Wolfhart. Teologia sistemática. III Vols. São Paulo: Paulus, 2009.
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UNIDADE Cristianismo na Idade Antiga
VIOLA, Frank A. Pagan christianity. The origins of our modern church practices.
EUA: Present Testimony Ministry, 2005.
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