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1.

Correlação
 entre
 Norte
 Verdadeiro
 ou
 Geográfico,
 Norte
 Magnético,



Norte
Bússola
e
Norte
Quadrícula


DECLINAÇÃO
MAGNÉTICA
(NV­NM)

A
bússola
é
um
instrumento
magnético
(ao
contrário
do
GPS,
que
utiliza
satélites

para
 interpolar
 uma
 localização
 e
 rumo),
 e
 como
 tal,
 tem
 seu
 norte
 apontando

para
o
norte
magnético.
No
planeta
Terra,
o
norte
magnético
não
coincide
com
o

norte
verdadeiro,
e
esta
diferença
é,
na
maior
parte
das
regiões
do
mundo
(e
em

todo
 o
 Brasil),
 significativa
 o
 suficiente
 para
 ser
 um
 problema
 real.
 Chamamos

esta
 diferença
 de
 declinação
 magnética:
 é
 a
 medida
 da
 diferença
 entre
 o
 que
 a

bússola
idealmente
marcaria,
e
o
que
realmente
marca.



 

O
Norte
Geográfico
é
indicado
pela
sigla
NG,
e
o
Norte
Magnético,
pela
sigla
NM

em
 um
 diagrama
 simples
 de
 declinação.
 Cada
 mapa
 tem
 marcado
 a
 declinação

magnética
 da
 região
 e
 um
 parâmetro
 de
 ajuste
 para
 o
 tempo,
 porque
 o
 pólo

magnético
migra
com
o
passar
dos
anos.
Esta
variação
esta
sempre
indicada
no

diagrama
 de
 declinação,
 e
 se
 o
 seu
 mapa
 é
 antigo,
 é
 essencial
 calcular
 a

declinação
atual.


A
 direção
 que
 serve
 como
 origem
 é
 o
 NV.
 Os
 valores
 de
 declinação
 magnética

(DMg)
podem
ser
W
(negativo),
quando
o
NM
está
a
oeste
(esquerda)
do
NV,
ou

E
(positivo),
quando
o
NM
está
a
leste
(direita)
do
NV.


CONVERGÊNCIA
DE
MERIDIANOS
(NV­NQ)

Convergência
 de
 Meridianos
 ou
 simplesmente
 convergência,
 é
 a
 diferença,
 em

direção,
 entre
 o
 norte
 verdadeiro
 e
 o
 norte
 da
 quadrícula.
 Ela
 é
 variável
 para

cada
carta.
Na
realidade,
ela
varia
nos
diferentes
pontos
de
uma
carta
qualquer.



Valores
das
Convergências
conforme
os
setores:



A
 direção
 que
 serve
 como
 origem
 é
 o
 NV.
 Os
 valores
 de
 convergência
 de

meridianos
(CM)
podem
ser
W
(negativo),
quando
o
NQ
está
a
oeste
(esquerda)

do
NV,
ou
E
(positivo),
quando
o
NQ
está
a
leste
(direita)
do
NV.


DESVIO
BÚSSOLA
(NM­NB)

O
desvio
bússola
(DB)
é
o
ângulo
compreendido
entre
o
Norte
magnético(Nm)
e

o
Norte
da
bússola(NB).
Tal
como
a
declinação
é
medido
em
graus
sendo
positivo

para
Leste
e
negativo
para
Oeste.



Curva de desvios PB DB
000 1.6 E
030 0.7 W
060 1.9 W
090 2.5 W
120 2.6 W
150 1.8 W
180 0.9 W
210 1.3 E
240 2.5 E
270 3.1 E
300 2.9 E
330 2.1 E
A
 direção
 que
 serve
 como
 origem
 é
 o
 NM.
 Os
 valores
 de
 desvio
 bússola
 (DB)

podem
 ser
 W
 (negativo),
 quando
 o
 NB
 está
 a
 oeste
 (esquerda)
 do
 NM,
 ou
 E

(positivo),
quando
o
NB
está
a
leste
(direita)
do
NM.


BIZURÁRIO

DIREÇÃO
 DIREÇÃO

EFEITO
 SETOR
 VALOR

BASE
 VARIÁVEL

W
 ‐

DMG
 NV
 NM

E
 +

W
 ‐

CM
 NV
 NQ

E
 +

W
 ‐

DB
 NM
 NB

E
 +

OBS:
 A
 direção
 base
 servirá
 como
 base
 para
 o
 posicionamento
 da

direção
 variável.
 Assim,
 quando
 estiver
 desenhando,
 primeiro

desenhar
 a
 direção
 base
 e,
 depois,
 posicionar
 a
 direção
 varíavel

conforme
o
seu
valor
(setor).



2. Proa
de
Regresso

Para
o
problema
de
proa
de
regresso,
deve‐se
seguir
os
passos
abaixo:


a. Montar
o
sistema
do
triângulo
do
vento,
para
calcular
qual
foi
o
efeito
do

vento
(deriva
de
ida)
e
o
direção
da
trajetória
percorrida
(rumo
de
ida);

b. Para
 voltar
 ao
 local
 de
 partida
 (por
 isso
 o
 termo
 regresso),
 devemos

voltar
pelo
mesmo
rumo,
ou
seja,
queremos
a
direção
contrária
do
rumo

de
ida
(contra‐azimute).
(RV
REGRESSO
=
RV
IDA
±
180°);

c. Agora
 basta
 anular
 o
 efeito
 do
 vento
 durante
 o
 regresso.
 Como
 o
 vento

que
sopra
durante
o
regresso
será
igual
ao
da
perna
de
ida
e
já
calculamos

a
 deriva
 de
 ida,
 para
 corrigir
 seus
 efeitos,
 basta
 inverter
 o
 sinal
 para
 se

obter
a
deriva
de
regresso.
(DERIVA
REGRESSO
=

­
DERIVA
IDA);

d. Atentar
para
o
fato
de
que
se
o
problema
der
as
direções
(PROA
e
RUMO)

verdadeiras
 e
 pedir
 a
 proa
 bússola
 (PB),
 precisaremos
 compensar
 o

Desvio
 da
 Bússola,
 bastando
 montar
 um
 pé‐de‐galinha
 par
 resolver
 esse

problema.




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