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ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR

A estratificação de risco guia as metas de tratamento. É importante estratificar esse risco


para identificar o mais precoce possível a presença de aterosclerose, porque muitas vezes
a primeira manifestação da doença aterosclerotica já é uma síndrome coronariana aguda.

Benefícios da detecção precoce da Aterosclerose:


 Identificar indivíduos que possam se beneficiar de medidas preventivas
agressivas;
 Identificar indivíduos com indicação de revascularização miocárdica;
 Instituir tratamento adequado precoce;
 Educar o paciente em relação aos sintomas da doença aterosclerótica.

A nossa Diretriz vai utilizar para estratificar o risco a detecção da presença de doença
aterosclerótica e o escore de risco global (ERG). Esse escore de risco global vai identificar
em 10 anos o risco do paciente ter um evento coronariano, um IAM, um evento
cerebrovascular - AVC, IC ou doença arterial periférica.

Risco Muito Alto


 Indivíduos que apresentam doença aterosclerótica significativa, obstrução >=50%
(coronária, cerebrovascular ou vascular periférica) com ou sem eventos clínicos.

Risco Alto
 São os pacientes em prevenção primária que apresentam ERG > 20% (homens)
ou > 10% (mulheres) ou
 Que apresentam condições agravantes de risco com base em dados clínicos ou de
aterosclerose subclínica.
Risco Intermediário

Risco Baixo
Resumindo…

Lembrando que no Risco Alto também inclui diabéticos com LDL entre 70 e 189, com
escore de ER ou então com doença aterosclerótica subclínica.
Lembrando que para conseguir uma redução maior que 50% tem que lançar mão de
estatinas de alta potência, e assim sucessivamente.

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