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REPRODUÇÃO SEXUADA -

MEIOSE
11º Ano Biologia e Geologia
Reprodução sexuada

 Ocorre a união de
duas células sexuais
para a formação de
um ovo ou zigoto.
 A reprodução sexuada
constitui um processo
biológico comum a quase
todos os seres vivos.
 Neste tipo de reprodução, os
indivíduos das sucessivas
gerações não apresentam
uma uniformidade de
informação genética.
 Os descendentes possuem
carateres comuns entre si e
também com os progenitores,
de acordo com a espécie a
que pertencem, mas
apresentam também
diferenças significativas em
consequência,
nomeadamente, dos
fenómenos de fecundação e
meiose que ocorrem.
Fecundação e Meiose
 Dois processos essenciais na reprodução sexuada.
Fecundação
 A reprodução sexuada implica que ocorra a fusão de
dois gâmetas, o gâmeta masculino e o gâmeta feminino.
Cromossomas homólogos

 Têm forma e estrutura


semelhantes e são
portadores de genes
para os mesmos
carateres (têm o mesmo
tipo de informação
genética).
Células diploides – 2n

 Todas as células, como o


ovo, cujos núcleos
possuem cromossomas
homólogos, designam-se
por células diploides e a
sua constituição
cromossómica representa-
se, simbolicamente, por
2n.
 A fecundação tem como
consequência uma
duplicação cromossómica.
 No entanto, verifica-se
que a quantidade de
material genético em
cada espécie se mantém
constante de geração em
geração.
Constância do número de cromossomas

 Tem de ocorrer um
processo de divisão
nuclear, em que o
número de
cromossomas seja
reduzido para
metade.
Meiose

 As células resultantes
desse tipo de divisão
contêm apenas um
cromossoma de cada
par de cromossomas
homólogos, sendo
designadas por
células haploides, e a
sua constituição
cromossómica pode
representar-se por n.
 Na reprodução sexuada, a fecundação e a meiose
alternam entre si.
Meiose – redução cromossómica
 É o processo de divisão nuclear através do qual, a
partir de uma célula com núcleo diploide, se podem
formar células com núcleo haploide.
 Este mecanismo é constituído por duas divisões: a
divisão l, ou reducional, e a divisão II, ou equacional.
Divisão I
 Deve o seu nome de reducional ao facto de durante as
suas quatro etapas ocorrer a redução do número de
cromossomas para metade, acompanhada, logicamente, de
uma redução do teor de DNA.
Divisão I
 No final da divisão l formam-se duas células com n
cromossomas e 2Q de DNA.
Divisão II

 A divisão II é uma divisão equacional, pois o


número de cromossomas mantém-se, embora o teor
de DNA se reduza a metade.
 No final da divisão II, cada uma das duas células
anteriormente formadas origina duas células, cada
uma com n cromossomas e Q de DNA.
Meiose
Profase I

 Os cromossomas, constituídos por dois cromatídeos vão


ficando sucessivamente mais condensados.
 Os dois cromossomas homólogos de cada par emparelham,
constituindo esse conjunto um bivalente, díada
cromossómica ou tétrada cromatídica, uma vez que cada
cromossoma é constituído por dois cromatídeos.
 O invólucro nuclear e os nucléolos desagregam-se e vai-se
constituindo o fuso acromático.
 Os fenómenos que ocorrem na profase l tornam-na longa.
 Ocupa cerca de 90% do tempo global da meiose.
Profase I
Emparelhamento de homólogos
O processo de
emparelhamento designa-
se por sinapse e consiste
numa justaposição gene a
gene entre os dois
cromossomas homólogos.
Durante a sinapse
surgem pontos de
cruzamento entre dois
cromatídeos de
cromossomas homólogos,
os pontos de quiasma.
Emparelhamento de homólogos
Ao nível dos quiasmas
pode haver quebra dos
cromatídeos, podendo
ocorrer trocas recíprocas
de segmentos de
cromatídeos
pertencentes aos dois
cromossomas homólogos
de cada bivalente,
designando-se esse
fenómeno por crossing-
over.
Emparelhamento de homólogos
Crossing-over
Quatro cromatídeos
(2 cromossomas)

Pontos de
quiasma

Cromossomas
homólogos

Núcleo
Metafase I
 Os bivalentes ligam-se aos
microtúbulos do fuso acromático
por zonas específicas dos
centrómeros.
 Os pontos de quiasma
localizam-se no plano
equatorial do fuso acromático e
os centrómeros voltados para
polos opostos.
 A orientação de cada par de
homólogos, em relação aos
pólos da célula, realiza-se ao
acaso, independentemente da
sua origem materna ou paterna.
Número de combinações na
segregação de cromossomas
Anafase I

 Os dois cromossomas homólogos


de cada bivalente separam-se -
segregação dos homólogos - e
ocorre a migração de cada um
dos cromossomas, constituídos por
dois cromatídeos, para pólos
opostos.
 O modo como se verifica a
migração é puramente aleatório,
podendo ocorrer vários tipos de
recombinações de cromossomas
maternos e paternos.
Telofase I
 Os cromossomas de cada conjunto, após atingirem as zonas
polares do fuso acromático, tornam-se mais finos e mais
longos.
 Aparece o invólucro nuclear e os nucléolos. Cada núcleo
formado tem metade do número de cromossomas do núcleo
diploide inicial.
Citocinese

 Nalguns casos, na parte final da divisão l da meiose,


ocorre uma citocinese formando-se duas células
haploides.
Interfase

 A interfase entre a divisão l e a divisão II pode não


existir, ou se ocorre nunca se verifica período de
síntese.

 A essa interfase seguem-se, em cada núcleo, um


conjunto de fenómenos em tudo idênticos aos que
ocorrem em mitose.
Profase II

 Os cromossomas,
constituídos por dois
cromatídeos, tornam-se
sucessivamente mais curtos
e grossos.
 O invólucro nuclear
fragmenta-se e organiza-
se o fuso acromático.
Metafase II

 Os cromossomas, no seu
máximo de encurtamento,
dispõem-se na zona
equatorial do fuso
acromático, com os
centrómeros no plano
equatorial.
Anafase II

 Os centrómeros dividem-se,
separando-se portanto os
dois cromatídeos de cada
cromossoma que passam a
constituir cromossomas
independentes, migrando
para polos opostos.
Telofase II

 Ao nível de cada zona


polar, os cromossomas
descondensam-se,
tornando-se mais finos e
longos.
 Um invólucro nuclear
organiza-se em volta de
cada conjunto de
cromossomas e surgem os
nucléolos.
Citocinese

 No final da divisão II
formam-se quatro
células haploides
independentes, cada
uma contendo um
membro de cada par
de cromossomas
homólogos
Divisão II - Resumo
Meiose - Resumo

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