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Mildo Firmino

Misério Andre Luis

Servidões e Restrições de utilidade pública

Condicionantes de ocupação urbana em Moçambique

Universidade Rovuma

Npl. 2021
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Mildo Firmino

Misério Andre Luis

Servidões e Restrições de utilidade pública

Condicionantes de ocupação urbana em Moçambique

Trabalho de carácter avaliativo, a ser entregue ao


docente do departamento da FECT, na cadeira de
Planeamento físico, do curso de Lic. Em Educação
visual 3o-Ano, Turma B, 30 – Grupo, II- semestre,
trabalho I.

dr: Celia Benjamim

Universidade Rovuma

Npl. 2021
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Índice
Introdução....................................................................................................................................3
Servidões e Restrições de utilidade pública..................................................................................4
Conceito...................................................................................................................................4
Servidão...................................................................................................................................4
Servidão Administrativa...........................................................................................................4
Restrição de utilidade pública..................................................................................................4
Servidões e Restrições de utilidade pública..............................................................................4
PROTECÇÃO E CONSERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO............................................................5
RECURSOS HÍDRICOS.........................................................................................................5
a) RECURSOS HÍDRICOS...........................................................................................6
b) Aproveitamento Hidroagrícola e Infra-estruturas...................................................6
c) Recursos Geológicos...................................................................................................7
d) Protecção e Conservação da Natureza......................................................................7
e) Património Edificado e Natural.................................................................................7
Infra-estruturas.........................................................................................................................7
a) Infra-estruturas Básicas.............................................................................................7
b) Infra-estruturas de transporte e comunicações........................................................8
c) Equipamentos e Outros Estabelecimentos................................................................8
Defesa Nacional e Segurança Pública......................................................................................8
a) Instalações Aeronáuticas (Base Aérea n.º 5);...........................................................8
b) Instalações Militares...................................................................................................8
c) Produtos explosivos....................................................................................................8
Condicionantes de ocupação urbana em Moçambique.................................................................9
Condicionantes.........................................................................................................................9
Condicionantes de ocupação urbana em Moçambique.................................................................9
Condicionantes de titulação do direito do uso e aproveitamento da terra Acesso a terra............10
Condicionantes de transmissão de DUAT..............................................................................10
Gestão da terra.......................................................................................................................11
Condições de valorização a terra................................................................................................11
Condicionantes do uso da terra...............................................................................................12
Conclusão...................................................................................................................................13
Bibliografia................................................................................................................................14
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Introdução

Este trabalho constitui o resultado de estudo feito na base de dois temas distintos
referentes à servidão e restrição de utilidade pública e condicionantes de ocupação
urbana em Moçambique, onde abordar-se-á sobre a servidão quanto ao conceito,
protecção e conservação do património assim como condicionantes de ocupação urbana
e as suas devidas legislações.
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Servidões e Restrições de utilidade pública

Conceito

Servidão

Entende se por servidão ao encargo, imposto num prédio, em benefício de outro que
pertence a dono diferente. Passagem, para uso do publico, por um terreno, que é
propriedade particular.

Servidão Administrativa

“Servidão administrativa entende-se como o encargo imposto sobre um imóvel em


benefício de uma coisa, por virtude da utilidade pública desta” (Castelo Branco, M. e
Coito, A.; 2005 - DGOTDU)

Restrição de utilidade pública

Entende-se como “toda e qualquer limitação sobre o uso, ocupação e transformação do


solo que impede o proprietário de beneficiar do seu direito de propriedade pleno, sem
depender de qualquer acto administrativo uma vez que decorre directamente da lei”
(Castelo Branco, M. e Coito, A.; 2005 - DGOTDU)

Servidões e Restrições de utilidade pública

A legislação da política de Ordenamento do Território e Urbanismo consagra no


conteúdo documental dos Planos Municipais de Ordenamento do Território a figura de
uma planta de condicionantes que identifica as servidões e restrições de utilidade
pública em vigor que possam constituir limitações ou impedimentos a qualquer forma
específica de aproveitamento do solo - artigo 86º do Regime Jurídico Instrumentos de
Gestão Territorial (Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro com as alterações
introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, 20 de Fevereiro).

Considerando que no decorrer do processo da revisão o conteúdo da planta de servidões


e restrições de utilidade pública foi actualizado com os elementos provenientes de várias
entidades com competências na matéria que são:

 Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR);


 Direcção Regional dos Edifícios e Monumentos Nacionais (MN);
 Direcção – Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR);
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 Estradas de Portugal (EP);


 Autoridade Florestal Nacional (AFN);
 Direcção Geral de Geologia e Energia (DGGE);
 Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB);
 Saneamento Integrado dos Municípios do Lis (SIMLIS);
 Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS);
 Rede Eléctrica Nacional (REN);
 Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM);
 Aeroportos e Navegações Aérea (ANA);
 Ministério de Defesa Nacional – Força Aérea;
 Ministério de Defesa Nacional – Regimento de Artilharia n.º 4;
 Polícia de Segurança Pública – Departamento de Armas e Explosivos etc.

PROTECÇÃO E CONSERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO

RECURSOS HÍDRICOS

As servidões e restrições de utilidade pública relativas ao Domínio Público Hídrico


seguem o regime previsto na Lei n.º 54/2005 de 15 de Novembro, no Decreto-Lei n.º
468/71, republicado pela Lei n.º 16/2003 de 4 de Junho, e na Lei n.º 58/2005 de 29 de
Dezembro.
De acordo com o artigo 2.º da Lei n.º 54/2005 de 15 de Novembro, o domínio público
hídrico compreende o domínio público marítimo, o domínio público lacustre e fluvial e
o domínio público das restantes águas.

O domínio público lacustre e fluvial compreende nomeadamente (artigo 5.º da Lei n.º
54/2005):

 Cursos de água navegáveis ou flutuáveis, com os respectivos leitos, e ainda as


margens pertencentes a entes públicos;
 Lagos e lagoas navegáveis ou flutuáveis, com os respectivos leitos, e ainda as
margens pertencentes a entes públicos;
 Cursos de água não navegáveis nem flutuáveis, com os respectivos leitos e
margens, desde que localizados em terrenos públicos, ou os que por lei sejam
reconhecidos como aproveitáveis para fins de utilidade pública, ou os que, como
a produção de energia eléctrica, irrigação, ou canalização de água para consumo
público;
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 Canais e valas navegáveis ou flutuáveis, ou abertos por entes públicos, e as


respectivas águas;
 Lagos e lagoas não navegáveis ou flutuáveis, com os respectivos leitos e
margens, formados pela natureza em terrenos públicos;
 Lagos e lagoas circundados por diferentes prédios particulares ou existentes
dentro de um prédio particular, quando tais lagos e lagoas sejam alimentados por
corrente pública.

O domínio público das restantes águas compreende nomeadamente (art.º 7 da Lei n.º
54/2005):

 Águas nascidas e águas subterrâneas existentes em terrenos ou prédios públicos;


 Águas nascidas em prédios privados, logo que transponham abandonadas as
limitem dos terrenos ou prédios onde nasceram ou para onde foram conduzidas
pelo seu dono, se no final forem lançar-se ao mar ou em outras águas públicas;
 Águas pluviais que caiam em terrenos públicos ou que, abandonadas, neles
corram;
 Águas das fontes públicas e dos poços e reservatórios públicos, incluindo todos
os que vêm sendo continuamente usados pelo público ou administrados por
entidades públicas.
a) RECURSOS HÍDRICOS
I. Linhas de Água
II. Domínio Público Marítimo
III. Captações de Água
IV. Captações de Água subterrâneas destinadas a abastecimento público
 Zona Imediata de Protecção;
 Zona Intermédia de Protecção;
 Zona Alargada de Protecção.
b) Aproveitamento Hidroagrícola e Infra-estruturas
I. Limite do Aproveitamento Hidroagrícola do Vale do Lis;
II. Canais Principais;
III. Açude;
IV. Estação Elevatória.
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c) Recursos Geológicos
I. Águas Minerais Naturais – Monte Real;
 Zona Imediata de Protecção;
 Zona Intermédia de Protecção;
 Zona Alargada de Protecção;
II. Área Cativa;
III. Área Reserva.
d) Protecção e Conservação da Natureza
I. Áreas Sujeitas a Regime Florestal;
II. Rede Natura 2000 – Sítio do Azabucho.
e) Património Edificado e Natural
I. Imóveis Classificados
 Monumento Nacional;
 Interesse Público;
 Interesse Municipal.
II. Imóveis em vias de classificação
 Monumento Nacional;
 Interesse Público e outros
 Edifícios Públicos;
 Árvores de Interesse Público.

Infra-estruturas

A servidão constitui-se após a publicação do Decreto-Lei n.º 374/89, de 25/10,


complementado pelos decretos – Lei 11/94 de 13/01 para o gás natural e o Decreto – Lei
152/94, de 26/05.

a) Infra-estruturas Básicas
I. Gasoduto Regional;
II. Gasoduto Nacional;
III. Emissários;
IV. Adutores;
V. Linhas Eléctricas Média /Alta tensão/Muito Alta tensão.
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b) Infra-estruturas de transporte e comunicações


I. Rede Rodoviária Nacional e Regional
 Itinerário Principal Existente;
 Itinerário Complementar Existente / Proposto;
 Estrada Nacional Existente;
 Estrada Nacional a Municipalizar;
 Estrada Regional Existente.
II. Rede Ferroviária;
 Ferrovias Complementar.
III. Telecomunicações;
 Feixe Hertziano Leiria/Figueira da Foz;
 Feixe Hertziano Serra dos Candeeiros/Leiria.
c) Equipamentos e Outros Estabelecimentos
I. Estabelecimento Prisional;
 Estabelecimento Prisional Regional de Lei;
 Estabelecimento Prisional de Geodésicos.

Defesa Nacional e Segurança Pública

A servidão constituiu-se após a publicação da Lei n.º 2078, de 11/07/1955,


regulamentada pelo decreto-Lei n.º 45986, de 22/10/1964.

a) Instalações Aeronáuticas (Base Aérea n.º 5);

Considerando a necessidade de garantir as medidas de segurança indispensáveis para o


tráfego aéreo e salvaguarda dos materiais e valores existentes na Base Aérea n.º 5 de
Monte Real , bem como promover a protecção das propriedades e vidas das populações
vizinhas foram estabelecidas as zonas de protecção definidas pelo Decreto n.º 41793, de
8 de Agosto de 1958.

b) Instalações Militares
I. Carreira de Tiro;
II. Regimento de Artilharia
c) Produtos explosivos

O Decreto-Lei n.º 139/2002, de 17 de Maio, estabelece as normas e os procedimentos


especiais de segurança a que devem obedecer a implantação, a organização e o
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funcionamento dos estabelecimentos de fabrico e de armazenagem de produtos


explosivos e revoga o Decreto-Lei n.º 142/79 de 23 de Maio e as Portarias n.ºs 29/743,
de 16 de Janeiro, 831/82, de 1 de Setembro, e 506/85 de 25 de Julho.

Condicionantes de ocupação urbana em Moçambique

Condicionantes

É um termo usado para impor condição ou definir algo como condição, ou seja, é o
mesmo que imposição ou obrigação.

Urbanização

É um conceito geográfico que representa o desenvolvimento, expansão e configuração


das cidades. Neste processo, ocorre a construção de sistemas de engenharia que contém:
casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas, hospitais, rede eléctrica, centros
comerciais, etc. O conceito de urbanização implica no crescimento do contingente da
população que vive nas cidades, de forma que o ritmo desse crescimento aumente
ultrapassando o de um simples crescimento demográfico ALMEIDA (2014:976)

Condicionantes de ocupação urbana em Moçambique

Em Moçambique o uso e aproveitamento da terra no meio urbano são constituídos de


dois ciclos:

O primeiro é feito por apresentação de projecto de construção e em seguida o


pagamento de emolumentos municipais, isto após a autorização pelo representante do
conselho municipal do local onde o cidadão pretende fazer a construção, podendo assim
passar uma declaração, fase ao preceituado na lei de terra. A terra em Moçambique é
propriedade do estado e não deve ser vendida ou penhorada, alienada, ou hipotecada e
sob ponto de vista jurídico a terra é de todo o povo moçambicano. LEI no 19/97.

Nas zonas urbanas é dever dos governos ou municípios coadjuvados com os membros
do governo local velar sobre os conflitos de terra e fazendo – se palestras ou educação
cívica sobre o direito de uso de terra de modo que o cidadão tenha a terra e use como
sua propriedade podendo cuidar com reconhecimento do estado.

Em moçambique, o direito de uso e aproveitamento da terra é adquirido por, LEI no


19/97:
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 Ocupação por pessoas singulares e pelas comunidades locais, segundo normas e


práticas costumeiras no que não contrariem a constituição;
 Ocupação por pessoas singulares nacionais que, de boa-fé, estejam a utilizar a
terra há pelo menos dez anos;
 Autorização do pedido apresentado por pessoas singulares ou coletivas na forma
estabelecida por lei.

Condicionantes de titulação do direito do uso e aproveitamento da terra Acesso a


terra
Nas zonas urbanas a aquisição do direito de uso e aproveitamento da terra é feito
mediante a apresentação de projecto de construção as entidades municipais ou ao
governo onde consta o plano de exploração. Para o artigo 13 da lei de terra diz que o
processo de titulação do direito do uso e aproveitamento da terra inclui o parecer das
autoridades administrativas locais, precedido de consulta às comunidades, para efeitos
de confirmação de que a área está livre e não tem ocupantes.

O artigo no 109 atribui o povo moçambicano o direito a terra para o seu uso e
aproveitamento, e prossegue, na constituição da república reforçando que o estado
determina as condições de uso e aproveitamento da terra. Embora a terra na República
de Moçambique seja propriedade do estado, este não tem o papel de adjudicador
exclusivo da terra.

Condicionantes de transmissão de DUAT

A Lei de Terras prevê que a transmissão dos direitos de uso e aproveitamento,


consequentemente o acesso a terra, possa ser feita por quatro vias distintas:

 Por alocação directa do Estado em resposta à solicitação explicita e aprovação


do respetivo plano de exploração;
 Por alocação no âmbito dos sistemas de direitos costumeiros;
 Pela simples ocupação, individual ou coletiva, desde que seja de boa-fé;
 E, indiretamente, através da transmissão de benfeitorias existentes na parcela,
normalmente por forma onerosa, isto é, via mercado, a qual nas zonas urbanas
implica a transmissão automática dos direitos de uso e aproveitamento de toda a
parcela CRUZEIRO DOSUL (2002:22).
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O DUAT nas zonas urbanas é solicitado aos serviços cadastrais da autoridade municipal
competente e é autorizada pelo presidente do conselho municipal e de povoação
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA (2012:65)

Gestão da terra

A terra nas zonas urbanas é da gestão dos municípios ou do governo, pois são eles os
gestores directos em que toda a utilização depende.

Em África, antes da colonização, o direito tradicional de uso da terra não era individual
mas colectivo. A terra era um recurso natural como o ar e a água. Depois da
colonização, os planos de parcelamento, dividindo a terra, instituíram a propriedade
privada.

A propriedade privada da terra está sujeita à condição de ela ser depois valorizada
(cultivo da terra e construção na terra incluída nas áreas urbanas) BRUSCHI (1998:5).

Na legislação de Moçambique independente, o direito de propriedade é substituído pelo


direito de uso e aproveitamento da terra, daí que, em alguns “países em que a
propriedade da terra é pública, como em Moçambique, o plano de urbanização é sempre
público e, normalmente, há coincidência entre serviços de urbanismo (que preparam o
plano) e serviços de atribuição da terra (que implementam o plano)” Ibid (1998:5).

Condições de valorização a terra

A terra urbana é valorizada pela sua taxa de procura. Se então a terra, o seu acesso foi
pela via do mercado devera ser mais valorizada do que aquela cujo acesso foi pela via
do estado, uma vez que a procura aumentou enormemente desde o tempo da
nacionalização do capital fundiário e imobiliário JR (2007:20).

Pode – se muitas vezes valorar a terra urbana, primeiro pela sua situação geográfica,
aspectos ecológicos, urbanização daí que entre estes e vários factores que contribuem
para que a terra urbana em Moçambique seja valorada. Nas zonas urbanas a terra tem
um grande valor no que diz respeito ao uso.

ROMEIRO & MAIA (2011) “para a economia ambiental


valorar o meio ambiente implica exclusivamente a atribuição de um
valor monetário aos recursos ambientais. Estes possuem um valor
econômico decorrente da utilidade que propiciam (valor de uso
direto)”.
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Condicionantes do uso da terra

Segundo a lei da terra, ROTH (1992) “a terra tem que ser


utilizada racionalmente e de acordo com um plano de
desenvolvimento autorizado de antemão. Se o detentor da terra não se
conformar com este plano, o aluguer e o título poderão ser terminados
e o uso da terra poderá reverter para o estado”.

Embora seja ilegal, é do dominio público que existe um activo mercado de terras, no
qual se vendem, se alugam ou de outra forma não autorizada pela lei se transferem
direitos de uso e aproveitamento da terra à margem do conhecimento formal do estado
NHACHUNGUE (1996:33).

De acordo com o artigo 91 da CRM de 2004, incumbe também ao estado fomentar e


apoiar iniciativas das comunidades locais, autarquias locais e populações, estimulando a
construção privada e cooperativa, bem como o acesso à casa própria.

Discussão dos Resultados

Apesar da lei dizer que a terra é do estado na realidade, o direito de uso tem sido tratado
como uma propriedade privada. Um dos resultados é que o acesso à terra é
predominantemente informal e o acesso formal à terra transformou-se num labirinto e
aberto a abusos, visto que, nas sociedades urbanas Moçambicanas o poder económico
fala mais alto, daí que, muitas vezes as populações não usufruem do seu direito,
contrariando – se o artigo 29 da lei no 19/97 que fala da utilização gratuita da terra e que
evidencia que, a terra é gratuita quando se destina:

 Ao estado e suas instituições;


 Às associações públicas reconhecidas pelo conselho de ministros.
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Conclusão

Após todas pesquisas feitas e acima apresentadas chegou se a conclusão que a servidão
foi constituída após a publicação do decreto de 24 de Dezembro de 1901, e de 11 de
Julho de 1905 propondo que a submissão de quaisquer terrenos ou matas ao regime
florestal, bem como a sua exclusão deste regime é feita por decreto, que será precedido
da declaração de utilidade pública da arbonicao desses terrenos. A servidão abrangendo
terrenos submetidos, por força legal, quer ao regime florestal parcial, que inclui baldios,
quer ao regime florestal total onde se encontram as matas florestais.
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Bibliografia

Direcção-Geral do ordenamento do território e desenvolvimento urbano (DGOTDU)

www.cm-leiria.pt. Câmara Municipal de Leiria. Largo da República 2414-006 Leiria

ACIS. O quadro legal para o reconhecimento e a obtenção de direitos de terra em áreas


rurais em Moçambique. Um guia para a legalização da ocupação. 3ª ed., 2012.

BRUSCHI, S.. Planificar as cidades: por que razão e para quem? Maputo: Imprensa
universitária, UEM, 1998.

CORTEZ, Ana Tereza Caceres. Sustentabilidade da paisagem no meio rural e urbano.


Conteúdos e didácticas de Geografia. UNESP, Rio Claro.

CRUZEIRO DO SUL. Mercado de terras urbanas em Moçambique. [Online], 2004.


Disponível em:<http://www.unhabitat.org/downloads/docs/5855_13515_mercado
%20de%20terras%20urbanas%20em%20%C3%A7ambique.pdff>. Acesso em: 20
Maio. 2016.

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