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SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

CÓDIGO TÍTULO VERSÃO

MIGRAÇÃO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE AO SISTEMA


ES.DT.PDN.03.14.001 01
DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO

APROVADO POR VIGÊNCIA

INÍCIO FIM
CLAUDEMIR E. SIQUEIRA – MEDIÇÃO – EDP BANDEIRANTE
BRUNO G. SOUZA – MEDIÇÃO – EDP ESCELSA 18/08/2016 CONDICIONADO
TÍTULO CÓDIGO VERSÃO

ES.DT.PDN.03.14.001 01
MIGRAÇÃO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO VIGÊNCIA
LIVRE AO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO INÍCIO FIM
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA 18/08/2016 CONDICIONADO

SUMÁRIO

1. OBJETIVO ..............................................................................................................................................................3
2. HISTÓRICO DAS REVISÕES ....................................................................................................................................3
3. APLICAÇÃO ...........................................................................................................................................................3
4. REFERÊNCIAS EXTERNAS .......................................................................................................................................3
5. DEFINIÇÕES ..........................................................................................................................................................3
6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES ......................................................................................................................4
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6.1. Definições do processo do Ambiente de Contratação Livre - ACL .................................................................5
6.1.1. Mercado Livre ...........................................................................................................................................5
6.1.2. Consumidor Livre ......................................................................................................................................5
6.1.3. Consumidor Especial .................................................................................................................................5
6.2. Da Medição ...................................................................................................................................................5
6.2.1. Medição Física...........................................................................................................................................5
6.2.2. Sistema de comunicação ...........................................................................................................................6
6.2.3. Protocolo de comunicação dos medidores ................................................................................................6
6.2.4. Definição das Responsabilidades sobre a Medição ...................................................................................6
6.2.5. Projeto do ponto de medição ....................................................................................................................6
6.2.6. Adequação física do SMF ..........................................................................................................................7
6.2.7. Comissionamento .....................................................................................................................................7
6.2.8. Aprovação do ponto de medição ..............................................................................................................8
6.2.9. Mapeamento do ponto de medição ..........................................................................................................8
6.3. Clientes novos ...............................................................................................................................................8
6.4. Fluxograma ...................................................................................................................................................9
6.5. Resumo do processo .....................................................................................................................................9
6.6. Resumo e Responsabilidades do processo de adequação do SMF ................................................................9
7. REGISTROS DA QUALIDADE ................................................................................................................................ 10
8. ANEXOS .............................................................................................................................................................. 10

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1. OBJETIVO
Estabelecer os requisitos mínimos para migração de cliente livre (CL) conforme REN Nº718, de 17 de maio de 2016,
bem como apresentar o fluxo do processo e pontos de controle desejáveis.

2. HISTÓRICO DAS REVISÕES


Versão Início da Vigência Responsáveis Seções atingidas / Descrição

01 18/08/2016 Elaboração: Alexandre José de Oliveira, Emissão inicial.


José Cláudio Pivato, Ciro José Dias
Correa, Luana de Melo Gomes
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Aprovação: Claudemir E. Siqueira, Bruno
G. Souza

3. APLICAÇÃO
Esta especificação técnica aplica-se as empresas distribuidoras do Grupo EDP no Brasil.

4. REFERÊNCIAS EXTERNAS
● Procedimentos de Rede do ONS;
● Procedimentos de Distribuição da ANEEL;
● Procedimentos de Comercialização, da CCEE;
● NBR 14522 - Intercâmbio de Informações para Sistemas de Medição de Energia Elétrica;
● Lei Nº 9.074, de 07 de julho de 1995;
● REN Nº 718/2016 – Resolução Normativa da ANEEL Nº 718, de 17 de Maio de 2016;

5. DEFINIÇÕES
ABRACEEL Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia.
ACR Ambiente de Contratação Regulada.
ACL Ambiente de Contratação Livre
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica.
Carga Instalada É o somatório das potências nominais, expressas em quilowatts (kW), dos
equipamentos elétricos existentes nas instalações do consumidor, conectados à rede
elétrica e em condições de entrar em funcionamento a qualquer momento.
CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
Ciclo de faturamento O período para apuração das grandezas faturáveis pertinentes ao fornecimento de
energia elétrica, denominado ciclo de faturamento, abrangerá intervalos de
aproximadamente 30 (trinta) dias, observados o mínimo de 27 (vinte e sete) e o
máximo de 33 (trinta e três) dias.
Consumidor É a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito (ex. consórcios,
cooperativas, associações, etc.), legalmente representada, que solicitar o
fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das
faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim
vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão, conforme cada
caso.

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Consumidor cativo É o consumidor que não tem autonomia para comprar energia diretamente de
geradores ou comercializadores de energia por não se enquadrar nos critérios nem de
Consumidor Especial nem de Consumidor Livre. Ele é obrigado a comprar energia
diretamente da Distribuidora na qual está conectado e cujas tarifas são
regulamentadas pela ANEEL.
Consumidores do grupo Consumidores ligados em tensão igual ou superior a 2.300 volts.
A
Consumidores do grupo Consumidores ligados em tensão inferior a 2.300 volts.
B
Contrato de uso e de Instrumento contratual em que o cliente livre ajusta com a EDP as características
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conexão técnicas e as condições de utilização do sistema elétrico local, conforme estabelecido
pela Resolução ANEEL nº 281, de 1º de outubro de 1999.
Demanda É a média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela
parcela da carga instalada, em operação simultânea, na unidade consumidora, durante
um intervalo de tempo especificado.
Demanda contratada É a demanda de potência ativa a ser, obrigatória e continuamente, disponibilizada pela
EDP, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados no contrato
de fornecimento, e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante
o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).
Estrutura Tarifária É o conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de energia elétrica e/ou
demanda de potência ativas, de acordo com a modalidade de fornecimento.
PdC Procedimentos de Comercialização.
PLD Preço de Liquidação das Diferenças.
SCDE Sistema de Coleta de Dados de Energia da CCEE.
SE Subestação.
SIN Sistema Interligado Nacional.
SMF Sistema de Medição para Faturamento.
TI Transformadores de Instrumentos.
TUSD Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição.
TUST Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão.

6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES
“A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE informa que os submódulos dos Procedimentos de
Comercialização (PdCs), submetidos à Consulta Pública n° 01/2016, e aprovados pelo Despacho ANEEL n°
1.600/2016, de 17 de junho de 2016, estão disponíveis no site da CCEE, para aplicação imediata. Trata-se de iniciativa
que, como principal aspecto, visa flexibilizar prazos para agentes e candidatos a agentes. Os Pdcs alterados são os
seguintes:
1.1 – Adesão à CCEE;
1.2 – Cadastro de agentes;
2.1 – Coleta e ajuste de dados de medição;
6.1 – Penalidades de medição e multas.
A CCEE destaca um resumo das principais alterações nos referidos documentos:
i. Torna-se opcional a instalação do medidor de retaguarda para os novos pontos de medição de consumidores
especiais, conforme Resolução Normativa ANEEL n° 688/2015. PdCs impactados: 1.2 – Cadastro de
agentes; 2.1 – Coleta e ajuste de dados de medição.

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ii. A distribuidora passou a ser obrigada a aprovar o projeto e comissionamento de unidades consumidoras
livres e especiais, e centrais geradoras não programadas e não despachadas centralizadamente,
conectadas à rede de distribuição, conforme Resolução Normativa ANEEL n° 718/2016. PdCs impactados:
1.2 – Cadastro de agentes; 6.1 – Penalidades de medição e multas.
iii. Os prazos para inclusão/alteração/exclusão de cadastros, mediante o envio de solicitação sem pendências,
foram alterados de até 9 dias úteis antes do fim do mês anterior a contratação (candidatos a agentes) e
até 6 dias úteis antes do fim do mês anterior a compra e venda (agentes), para até 12 dias úteis antes do
fim do mês de referência (M-12du) para agentes e candidatos. PdC impactado: 1.2 – Cadastro de agentes.
iv. A reunião do Conselho de Administração, na qual serão deliberados os processos de adesão, referentes ao
mês “M” (mês de operação de compra e venda de energia), teve seu prazo de realização alterado de até 2
dias úteis antes do fim do mês anterior da compra de energia para até 8 dias úteis antes do fim do mês da
contratação. PdC impactado: 1.1 – Adesão à CCEE.
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v. A representação operacional no âmbito da CCEE foi ampliada, nos termos das normas vigentes, para ser
exercida, também, por não agentes da Câmara de Comercialização. PdC impactado: 1.2 – Cadastro de
agentes.
vi. Esclarecimento das opções para fins de lastro que será considerado no cálculo do desconto na TUSD/TUST
de usinas sem garantia física definida por ato específico. Pedido de compra”.

6.1. Definições do processo do Ambiente de Contratação Livre - ACL


6.1.1. Mercado Livre
O Mercado Livre ou ACL - Ambiente de Contratação Livre é um segmento do setor elétrico, no qual se realizam
as operações de compra e venda de energia elétrica, através de contratos bilaterais com condições
livremente negociadas. Esse mercado está estruturado com regras e procedimentos de comercialização e
serviços definidos pela CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.
É um ambiente competitivo de negociação, onde consumidores considerados “livres” podem comprar
energia alternativamente ao suprimento da concessionária local. Para participar desse mercado, o
consumidor precisa preencher os requisitos estabelecidos em lei.
Dessa forma, os consumidores que não optarem por contratar energia no ambiente competitivo são
automaticamente considerados consumidores cativos do ambiente regulado.
6.1.2. Consumidor Livre
Consumidores de energia elétrica cuja carga de consumo for igual ou superior a 3.000 kW e atendidos em
uma tensão igual ou superior a 69 kV. Estabelece, ainda, que novos consumidores de energia elétrica, que se
instalarem após a publicação da Lei Nº 9.074, de 07 de julho de 1995, com carga de consumo maior que 3.000
kW, sejam caracterizados como consumidores potencialmente livres, independentemente do nível de tensão
em que são atendidos.
6.1.3. Consumidor Especial
Consumidores cuja carga de consumo seja maior ou igual a 500 kW e que não satisfaçam, individualmente,
os requisitos dispostos nos artigos. 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995; e tensão igual ou superior
a 2,3KV, são elegíveis para contratar energia de fonte renovável (Pequenas Centrais Hidrelétricas, Biomassa
e Eólica) e podem usufruir de 50% a 100% de redução nas tarifas de uso do sistema de distribuição.

6.2. Da Medição
6.2.1. Medição Física
A Medição Física é a preparação dos dados coletados por canal, a partir dos Sistemas de Medição para
Faturamento (SMF) dos agentes, transformando-os em informações válidas para o processamento da
contabilização.
A aquisição desses dados pelo Sistema de Coleta de Dados de Energia (SCDE) é feita de forma automática,
através das Unidades de Coleta de Medição (UCM), Coleta Direta ou Inspeção Lógica dos pontos de medição
do agente.

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Ao serem transferidos para o Sistema de Contratação Livre (SCL), os dados são tratados por canal de consumo
e de geração (canal C e canal G, respectivamente), conforme são coletados pelo SCDE. A ideia é utilizar os
dados separados por canal e não o líquido (G-C ou C-G).
Os dados de medição são coletados pelo SCDE, por ponto de medição (canal de consumo e canal de geração),
por período de coleta (intervalos de 5 minutos), tanto para medição de energia ativa (kWh) quanto para
energia reativa (kVAr).
6.2.2. Sistema de comunicação
É de caráter obrigatório nos sistemas de medição de acessantes cujos pontos são contabilizados na CCEE;
1. Componentes e meios de comunicação que atendam aos requisitos pertinentes dos Procedimentos
de Rede e Procedimentos e Regras de Mercado, sendo os custos do sistema de responsabilidade do
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acessante (consumidor);
2. A distribuidora deverá ter sempre livre acesso ao sistema de comunicação do consumidor tanto
fisicamente como remotamente para fins de leitura, manutenção e melhorias de comunicação.
6.2.3. Protocolo de comunicação dos medidores
Os protocolos utilizados nos medidores devem ser abertos e documentados detalhadamente, possibilitando
sua configuração, parametrização e os demais procedimentos necessários à sua plena utilização, a exemplo
do protocolo padronizado da norma NBR 14522 - Intercâmbio de Informações para Sistemas de Medição de
Energia Elétrica – Padronização.
6.2.4. Definição das Responsabilidades sobre a Medição
1. Os consumidores, ao optarem pela compra de energia no mercado livre, são responsáveis pelos
custos das implementações dos medidores e sistemas de comunicação para atender à
regulamentação da ANEEL.
2. Os consumidores com instalações já conectadas aos sistemas de distribuição antes da publicação do
PRODIST, que vierem a exercer a opção pela compra de energia no mercado livre, serão responsáveis
pelos custos das adequações necessárias nos sistemas de medição.
3. Os demais acessantes são responsáveis técnica e financeiramente pelas implementações ou
adequações dos sistemas de medição das suas conexões ao sistema de distribuição, para atenderem
a regulamentação da ANEEL.
4. Todos os consumidores livres e demais acessantes são responsáveis pela instalação, operação e
manutenção dos meios de comunicação utilizados no sistema de medição.
6.2.5. Projeto do ponto de medição
Para confecção do projeto de medição, de responsabilidade da EDP, deve-se seguir as seguintes etapas:
1. Visita técnica a subestação de entrada (SE) do cliente com a finalidade de levantamento dos dados
técnicos e eventuais necessidades de adequação da SE (Exemplos: substituição dos eletrodutos dos
TIs, alvenaria em mau estado, limpeza, estado do para-raios interno, etc.). Toda pendência apontada
nessa visita é de responsabilidade do cliente sanar.
2. Elaboração do diagrama unifilar básico para solicitação do parecer de localização.
3. Consolidação das informações de cadastro para elaboração do relatório descritivo. (Exemplo: Nome,
endereço, demanda contratada, etc.)
4. Elaboração dos diagramas e demais desenhos técnicos conforme citados abaixo.
Arquivos que compõe o projeto de medição:
a. Parecer de localização;
b. Relatório descritivo;
c. Diagrama unifilar;
d. Diagrama trifilar;
e. Desenho construtivo do painel;

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f. Desenho do painel com medidores;


g. Diagrama de alimentação dos medidores;
h. Dimensionamento dos cabos;
i. Desenho de placa de TC;
j. Desenho de placa de TP;
k. Arquitetura de comunicação.
6.2.6. Adequação física do SMF
Para migração ao ambiente de contratação livre o cliente deverá atender os requisitos técnicos do
Procedimento de Rede Módulo 12.2 ou módulo atual vigente.
Todas as adequações físicas solicitadas durante a visita técnica (item 6.2.5) devem estar concluídas antes do
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início das etapas abaixo, realizadas pela EDP.
Esta etapa consiste em:
1. Desligamento da SE por um período aproximado de 6 horas.
2. Substituição dos cabos secundários dos TIs por cabos blindados.
3. Instalação do “nobreak” de 1400VA fornecido pelo cliente e/ou ponto de gerador de emergência
127/220 Vcca a ser disponibilizado pelo cliente.
4. Instalação do(s) medidor(es).
5. Ensaio de carga imposta.
6. Instalação do sistema de telemedição.
7. Teste de comunicação do ponto de rede.
8. Lacração dos pontos de acesso a medição (cubículo, caixas,TIs e medidor).
*- Algumas atividades da etapa descrita neste item estão inseridas no comissionamento.
6.2.7. Comissionamento
O comissionamento pode ser compreendido como sendo um programa que objetiva a garantia da qualidade
por meio da verificação de todos os sistemas relacionados ao consumo de energia de um empreendimento.
De forma prática, um programa de comissionamento realiza a verificação de um sistema de consumo
energético quanto às seguintes diretrizes:
1. Projeto;
2. Instalação;
3. Aferição;
4. Funcionamento.
Os procedimentos a serem adotados para o comissionamento do sistema de medição para faturamento –
SMF, são apresentados no anexo 2 do Módulo 12.2 do Procedimento de Rede. Para que seja assegurada a
conformidade com o projeto e a perfeita instalação do SMF, o comissionamento consiste nas seguintes ações:
1. Verificação do aterramento dos equipamentos que assim o exigirem;
2. Verificação das condições de isolamento da dos cabos secundários dos transformadores de
instrumento (ti) e dos medidores;
3. Verificação da polaridade dos TI;
4. Verificação da interligação secundária dos TI aos painéis ou aos cubículos de medidores;
5. Verificação da fiação interna dos painéis ou cubículos de medidores;
6. Verificação de todas as constantes e parâmetros envolvidos no SMF;
7. Programação do(s) código(s) de identificação do(s) medidor(es) fornecido(s) pela câmara de
comercialização de energia elétrica – CCEE;
8. Verificação da programação dos medidores;
9. Verificação dos valores das correntes, das tensões e da sequência de fases;

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10. Realização de estudo vetorial das tensões e correntes, com o circuito energizado, e do desenho do
diagrama fasorial encontrado;
11. Verificação da calibração dos medidores através de ensaio monofásico ou trifásico; realizada em
campo ou em laboratório com rastreabilidade comprovada junto o INMETRO, no período do
comissionamento do SMF, conforme as condições e limites para o ensaio de exatidão do Anexo C
(C5.3 e C5.4) do Regulamento Técnico Metrológico – RTM, aprovado pela Portaria INMETRO nº 431,
de 4 de dezembro de 2007, ou aquela que vier substituí-la;
12. Medição da carga imposta aos TI. Deve ser feita o mais próximo possível dos TI sob corrente e tensão
de utilização, através do uso de instrumentos adequados, de classe de exatidão melhor ou igual a
0,5. Recomenda-se o uso de blocos de terminais nas bases dos equipamentos. Caso o valor medido
seja superior à carga nominal especificada pelo fabricante para cada TI, deverá ser revisto o
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dimensionamento e posteriormente realizado novos ensaios;
13. Execução de leitura inicial dos medidores;
14. Colocação de lacres pelos agentes envolvidos em todos os pontos previstos;
15. Elaboração de relatório com todos os resultados do comissionamento;
16. Teste do funcionamento do canal de comunicação com a CCEE e acesso aos medidores pelo SCDE.
Arquivos que compõe o comissionamento do ponto de medição:
a. Boletim de cadastro;
b. Check list;
c. Certificado de calibração dos medidores;
d. Diagrama vetorial dos medidores;
e. Ensaio de carga imposta;
f. Foto da placa do TC;
g. Foto da placa do TP.
6.2.8. Aprovação do ponto de medição
Conforme REN Nº 718/2016 a aprovação do projeto do ponto de medição e do relatório de comissionamento
fica a cargo da distribuidora e está diretamente relacionado ao cumprimento dos tópicos 6.2.5., 6.2.6. e 6.2.7.
6.2.9. Mapeamento do ponto de medição
O mapeamento do ponto de medição no SCDE consiste em realizar o cadastro dos dados técnicos do SMF
(TPs, TCs, Medidor e comunicação). O agente de medição deverá encaminhar para CCEE o(s) Diagrama(s)
Unifilar(es) com a identificação da localização dos Pontos de Medição da referida instalação e estabelecer
conectividade dos medidores ao SCDE, para a coleta de Inspeção Lógica pela CCEE.
Os itens abaixo estão relacionados ao cadastro do ponto de medição:
1. Para a efetivação do Mapeamento do Ponto de Medição no SCDE, o Agente de Medição deverá ter
concluído com sucesso os testes de comunicação de seus medidores com o SCDE;
2. A Superintendência da CCEE, utilizando as informações disponibilizadas no Diagrama de Arquitetura
de Comunicação, realizará testes de validação para verificar a comunicação dos medidores do Agente
de Medição com o SCDE;
3. O Mapeamento no SCDE será considerado finalizado após os testes de validação de comunicação e
após a validação da infraestrutura de comunicação do Agente da CCEE.

6.3. Clientes novos


Na elaboração de projetos para a entrada de clientes novos, devem ser observados os requisitos técnicos
específicos aqui descritos, bem como os apresentados nos padrões técnicos referentes a tensão nominal de
fornecimento.

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6.4. Fluxograma
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6.5. Resumo do processo
1. Recebimento da carta denúncia;
2. Liberação com prazo máximo de adequação de 180 dias;
3. Análise da Comercial (contrato cativo do cliente);
4. Solicitação a área da Medição EDP dos prazos, custo e análise do projeto;
5. Aprovação do projeto;
6. Devolutiva a área Comercial da EDP das informações solicitadas;
7. Informação ao cliente do prazo, documentos, contrato e custo;
8. Visita técnica em campo;
9. Adequação por parte do cliente – se necessário;
10. Adequação técnica da concessionária no SMF;
11. Aprovação do Comissionamento;
12. Verificação da comunicação CCEE;
13. Cadastro no SCDE.

6.6. Resumo e Responsabilidades do processo de adequação do SMF


6.6.1.a. Elaboração Projeto de Medição e pré-aprovação do projeto junto a distribuidora
– Responsável: EDP.

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6.6.1.b. Adequação das pendências da vistoria técnica


– Responsável: Cliente.
6.6.1.c. Troca dos cabos antigos para cabos blindados
– Responsável: EDP.
6.6.1.d. Ensaios de carga imposta.
– Responsável: EDP.
6.6.1.e. Fornecimento de “Nobreak” 1400VA
– Responsável: Cliente.
6.6.1.f. Comissionamento
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– Responsável: EDP.
6.6.1.g. Instalação dos medidores e remotas de comunicação
– Responsável: EDP.
6.6.1.h. Adequação, montagem e estabelecimento do link de comunicação com a CCEE
– Responsável: Cliente.
O cliente deve disponibilizar dentro do painel de medição um ponto de ethernet para cada medidor.
É de responsabilidade do cliente permitir a comunicação do ponto de medição com o servidor da EDP.
A comunicação pode ser estabelecida por:
1. Link de satélite;
2. Fibra óptica;
3. Meio de comunicação consistente e confiável.
O cliente tem por obrigação permitir livre acesso ao ponto de medição para leitura e manutenção do
ponto de telemetria quando assim for necessário.
6.6.1.i. Cadastro SCDE
– Responsável: - EDP.

7. REGISTROS DA QUALIDADE
Não aplicável.

8. ANEXOS
Não aplicável.

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