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UFOP – UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

RAFAEL DE OLIVEIRA VIEIRA

A invasão branca e a luta indígena:


Panorama geral a respeito das lutas travadas pelos povos originários por seu reconhecimento

MARIANA/MG.
2021
RAFAEL DE OLIVIEIRA VIEIRA

A invasão branca e a luta indígena:


Panorama geral a respeito das lutas travadas pelos povos originários por seu reconhecimento

Trabalho apresentado por exigência da disciplina de


história do Brasil III do curso de História, UFOP
(Universidade Federal de Ouro preto), em Mariana-MG.
Professor: Dr. Mateus Henrique de Faria Pereira.

MARIANA/MG
2021
Desde os primórdios dos contatos, inesperados, entre a sociedade ocidental europeia e
os povos originários das Américas, ou melhor, de Abya Yala1, estes foram subjugados,
marginalizados e explorados, em geral. Mesmo com os diversos embates, a tentativa de
proteção de seus povos e terras pelos nativos, os intercâmbios – mal sucedidos- de informações,
a mentalidade religiosa e econômica que permeava grande parte do pensamento dos invasores
fazia com que os indígenas se tornassem alvos.
Essa infeliz realidade foi sendo transmitida com o passar dos anos, mantendo a violência
contra esses povos e os marginalizando cada vez mais. Exemplo disso é a distribuição de terras;
desde a chegada dos portugueses no Brasil, cada vez mais, os indígenas precisaram fugir de
suas localidades originais para se refugiar em territórios no interior. Isso, obviamente, já é um
desastre por si só. Além da perda de costumes ligados às regiões em que esses povos se
desenvolveram, em um território no qual, segundo Ailton Krenak no documentário “Guerras
do Brasil”2, viviam mais de mil povos de línguas diferentes, ou seja, além dos confrontos
internos preexistentes decorrentes dos contatos naturais, agora, com o espaço geográfico
reduzido, a chance de guerra e/ou assimilação de diferentes etnias é enorme.
Porém, o confronto entre povos seria o menor dos problemas. A cultura branca, os
invasores ocidentais, seriam, de fato, os que marcariam um novo momento da vida dos
indígenas. Krenak afirma, em “O eterno retorno do encontro”, que “os fatos e a história recentes
dos últimos 500 anos têm indicado que o tempo desse encontro entre as nossas culturas é um
tempo que acontece e se repete todo dia”3, ou seja, a invasão continua.
No Brasil, desde a invasão, as terras passam a ser domínio dos europeus. Posteriormente,
de seus descendentes e, em 1850, isso fica ainda mais claro a partir da observação da lei de
terras. Com esse decreto, a terra, que antes originava de concessões, agora poderia ser adquirida
apenas por meio de compra, sendo assim, inicia-se um processo de acumulação nas mãos dos
grandes latifundiários, excluindo do processo, primordialmente, os indígenas4. Com o advento
da República, no princípio, os indígenas foram praticamente esquecidos; porém, com o tempo,

1
“Na língua do povo Kuna significa “terra madura”, “terra viva” ou “terra em florescimento” e é sinônimo de
América. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Abya Yala. Enciclopédia Latino Americana, São Paulo.
Disponível em: http://latinoamericana.wiki.br/verbetes/a/abya-yala. Acesso em: 14 de ago. de 2021.
2
VIVA, Nossa História. Guerras do Brasil.doc episódio1. Youtube, 13 de jul. de 2020. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=VeMlSgnVDZ4&list=PLJFnBOiJ5F5Rhmbt_ePwIiM6RBWXJge7j&index
=1&t=1187s. Acesso em: 14 de ago. de 2021.
3
KRENAK, Ailton. O eterno retorno do encontro. Povos indígenas no Brasil, 25 de jan. de 2021. Disponível
em: https://pib.socioambiental.org/pt/O_eterno_retorno_do_encontro. Acesso em 14 de ago. de 2021.
4 SILVA, Elizângela Cardoso de Araújo. Povos indígenas e o direito à terra na realidade brasileira. Serviço
Social & Sociedade [online]. 2018, nº 133, p.483. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0101-6628.155. Acesso
em: 14 de ago. de 2021.
foi visto que havia, sim, a necessidade de criar alguma política indigenista, mesmo que
considerando estes como inferiores, necessitados de tutela. Sendo assim, foi fundado o Serviço
de Proteção ao Índio, cujo objetivo seria a assistência à população indígena5. Mas mesmo com
o órgão específico, o desrespeito continua, mal se falava sobre o direito originário às terras.
Pelo contrário, com a ascensão de um modelo econômico com traços capitalistas, uma busca
pela conquista de soberania independente da imagem do Império e a noção de progresso, cada
vez mais se explorava os territórios indígenas.
É apenas na constituição de 1934 que, finalmente, reconhece-se o direto às terras dos
chamados silvícolas, ou, indígenas, nos termos atuais6. Mas mesmo com as melhorias, com os
primeiros passos para o reconhecimento, a violência permanecia. “Em 1960, funcionários do
SPI e fazendeiros presenteiam indígenas da etnia cinta larga com alimentos misturados a
arsênico, veneno letal. Cerca de 3500 indígenas morreram”7. Em 1964 é dado o golpe que
levou os militares ao poder no Brasil. Como desdobramentos, vários direitos são revogados, a
liberdade individual já passa a ser questionada, a violência policial e militar cresce diretamente
proporcional ao poder dos mesmos. E, se a população comum sofria com os abusos do regime,
os indígenas, que já carregavam consigo o peso da violência sistemática, agora se veem
completamente desamparados. Por conta das diversas denúncias a respeito do SPI, o órgão é
extinto e, em 1967, é criada a Fundação Nacional do Índio (Funai). No entanto, por mais que
parecesse ser uma tentativa de melhoria, Munduruku afirma que a política de Estado à época
visava uma desvirtuação dos indígenas perante sua cultura e costumes, tornando-os,
definitivamente, apenas brasileiros. Suas terras deveriam pertencer à União, tudo isso visando
o desenvolvimento e soberania do Estado, porém, o que há por trás é um interesse na
exploração, já que havia, como em outras épocas, a noção de tutela dos indígenas, que seriam
tratados como incapazes8.
Mesmo com toda violência no período, ainda haveria resistência e muita luta por parte
dos indígenas, e eles não estavam completamente sozinhos. Munduruku explicita9 que a Igreja
Católica teve papel fundamental na defesa dos povos originários, auxiliando, por meio de
alguns órgãos e repartições, na luta pelo reconhecimento. Não só isso, mas havia um caráter
educador, decorrente de uma tentativa de catequese, que deu aos indígenas maiores noções de

5
SANTOS, Peruzzo Andreana dos. Conquistas socioculturais dos povos indígenas brasileiros: uma luta
histórica. Duque de Caxias: Universidade do Grande Rio, 2013. p. 20 e 21.
6
SILVA, Elizângela Cardoso de Araújo, op. cit., p. 488.
7
VIVA, Nossa História, op. cit.
8
MUNDURUKU, Daniel. O caráter educativo do movimento indígena brasileiro (1970 – 1990). São Paulo:
Paulinas, 2012. p. 209.
9
Ibid., p.209 et seq.
organização de seus povos. Com isso, após um desenvolvimento pleno de suas habilidades e da
experiência com órgãos em modelos ocidentais, com o caráter globalizador das entidades de
apoio aos indígenas que, além da educação ofertada, com suas assembleias, há uma união dos
diferentes grupos indígenas para traçar caminhos produtivos para todos. Assim, os indígenas
começam a se distanciar das entidades da Igreja (e demais) e organizam-se para lutar por si
próprios. É o fim dos movimentos indigenistas e o princípio do movimento indígena.
A ascensão do movimento indígena, juntamente com todas as suas vertentes, gerou uma
melhoria em geral na sociedade. Com a educação recebida, agora, os originários passam a
educar, pois é um movimento social. “Este lastro, parentes, fez com que o movimento
incentivasse o surgimento de outras formas de ação, abrangendo temas específicos como
educação, saúde, projetos econômicos, entre outros”10, contribuindo, inclusive, na abertura
política nos anos 1980.
Com as pautas indígenas, agora, sendo minimamente reconhecidas, a luta pode
enveredar em outros caminhos mais específicos. Em 1987-8 se tem, talvez, o evento mais
marcante para a sociedade como um todo, e particularmente para os grupos indígenas. A
assembleia constituinte e seu desdobramento, a constituição de 1988, deu, finalmente, algum
valor real aos povos originários. Uma das grandes mudanças da Constituição Federal foi a plena
cidadania garantida aos indígenas, portanto, o fim do regime de tutela; assim, a luta pela cultura,
território, saúde e representatividade seria garantida por lei. Em 1986, foi realizada a 1ª
conferência Nacional de Proteção à saúde do Índio, assim, políticas públicas relacionadas a esse
setor começam a ser mais discutidas e, em 1999, é criado o Subsistema de Atenção à saúde
Indígena (SASI)11.
Porém, como sempre, não basta a criação para que tudo esteja perfeito, ainda existem
defeitos. Um dos problemas é que o reconhecimento cultural e medicinal indígena não é bem
visto e considerado na prática. As diferenças étnicas não são tratadas com excelência. Outro
ponto de divergência com o ideal é que os Polos-base de atendimento, criados para um suporte
maior aos indígenas que vivem afastados dos grandes centros, são apenas para oferecer o básico,
sendo assim, em casos mais complexos, seria necessário encaminhar os indivíduos a alguma
unidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, as diferenças culturais seriam ainda mais

10
Ibid., p.222.
11
ROCHA, Diogo Ferreira da; PORTO, Marcelo Firpo de Souza; PACHECO, Tania. A luta dos povos indígenas
por saúde em contextos de conflitos ambientais no Brasil (1999-2014). Ciência & Saúde Coletiva [online].
2019, v. 24, n. 2. p. 384. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232018242.27972016. Acesso em: 15 de
ago. de 2021.
destacadas. Tudo isso faz com que o oferecimento de uma saúde pública ao Indígena continue
sendo desfavorável.
Com os programas Público-privados de crescimento econômico em áreas próximas às
demarcações indígenas a situação se agrava cada vez mais, já que toda a tentativa de um
desenvolvimento urbano/industrial nos moldes contemporâneos é comprometedora para a
saúde dos indígenas. Os problemas que afetam a forma de vida dos indígenas

são desencadeados ou potencializados por situações de injustiça ambiental,


isto é, por mecanismos sociais, políticos e econômicos que distribuem os riscos
ambientais segundo uma lógica que se beneficia das desigualdades socioambientais e
assimetrias de poder para destinar as atividades perigosas ou ambientalmente
degradantes aos territórios de grupos socialmente vulnerabilizados e discriminados12.

Mesmo com as unidades de atendimento especializadas tendo sido criadas, estas não
funcionam tão bem como deveriam. Reclamações são constantes por parte dos indígenas, que
sofram com a falta de infraestrutura necessária como transporte e energia, e também com
dificuldade dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) de fornecer tratamentos
especializados, havendo a necessidade de transposição para unidades do SUS. Por conta desses
fatores, algumas ONGs e programas especializados são colocados como parceiros na causa da
saúde indígena a fim de, com a proximidade já existente, facilitar a melhora. Porém, mesmo
assim, ainda há luta, pois não está perfeito. Reivindicações pelos indígenas são feitas com
frequência, muitas delas nas vias institucionais, enviando cartas para as autoridades
competentes ou mesmo fazendo trabalhos de divulgação de base, porém, por vezes, é necessária
a cisão com esse modelo para infligir diretamente no Estado, por meio de ocupações, por
exemplo.
Outro grande fator determinante para a guinada dos indígenas rumo a um futuro mais
justo e comprometido, também baseado nas novas noções de cidadania da Constituição Federal,
foram as candidaturas para os cargos legislativos e executivos. Em 2014, por conta de haver
necessidade de autodeclaração de “cor/raça”, exigida pelo Tribunal Superior Eleitoral, foi
possível realizar um estudo a respeito dessas candidaturas13. Apesar de terem sido baixos os
números de candidatos indígenas, isso já é um reflexo do desenvolvimento das políticas

12
Porto MFS. Complexidade, processos de vulnerabilização e justiça ambiental: Um ensaio de
epistemologia política. Rev. Crítica Ciên. Soc. 2011; 93:31-58. apud ibid., p. 385.
13
CODATO, Adriano; LOBATO, Tiemi; CASTRO, Andréa Oliveira. “VAMOS LUTAR, PARENTEES!”: As
candidaturas indígenas nas eleições de 2014 no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais [online]. 2017, v.
32, n. 93. p. 1 Disponível em: https://doi.org/10.17666/329302/2017. Acesso em: 16 de ago. de 2021.
públicas de incentivo aos povos originários, principalmente se for levado em conta que a
maioria possui alguma formação de nível superior14. A respeito da educação dos indígenas, a
constituição explicita que:

Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira
a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos,
nacionais e regionais.
§ 2.º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada
às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos
próprios de aprendizagem.
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso
às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das
manifestações culturais.
§ 1.º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-
brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.15

Também, uma perspectiva que decorre de lutas anteriores no caso das eleições é a união
dos indígenas em prol de uma maior representatividade política. Independentemente de partidos
e/ou ideologias, a grande maioria dos candidatos pedia aos seus eleitores e demais ouvintes que
buscassem votar em indígenas. Por exemplo, Fidelis Baniwa, que diz: “É importante votar em
parente, pelo menos. Na campanha eu falava: ‘-bom, se não votar em mim vota em fulano de
tal, pelo menos. É um caminho...’”16. Além disso, é interessante observar o peso que se dá à
educação na grande maioria dos grupos indígenas; Sansão Tikuna, professor, fez questão de
vincular seu nome com sua profissão pois, em vários grupos, o ofício é símbolo de prestígio17.
Portanto, observa-se que fazem valer todos os seus direitos em integralidade, e reconhecem a
importância dos mesmos.
Tudo isso prova que, por mais que sejam subjugados, que a violência contra eles seja
brutal e sistemática, que, por muito tempo, não houve respaldo legal para seus direitos, os
indígenas seguem lutando para manterem-se vivos. Mas não apenas isso, já que o desligamento
das origens poderia ser um fator marcante, proporcionalmente ruim à morte em si, a cultura é
carregada por eles independente dos custos. Silvia Rivera Cusicanqui, em uma entrevista18,
afirma que não se pode negar aos indígenas a modernidade. Estes podem se integrar na
sociedade comum, usar as roupas que desejarem, ouvir qualquer tipo de música, viver na cidade

14
ibid., p. 14.
15
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 16 de ago. de 2021.
16
CODATO, Adriano; LOBATO, Tiemi; CASTRO, Andréa Oliveira, op. cit., p. 16.
17
ibid., p. 14.
18
André. O índio é moderno. Instituto Humanitas Unisinos, 07 de mar. De 2014. Disponível em:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/528914-silvia-rivera-cusicanqui-o-indio-e-moderno. Aceso em: 17 de ago. de
2021.
e usufruir de tecnologia e isso não os torna menos indígenas. É importante que essa noção seja
universal para que, quando finalmente a maioria da sociedade brasileira entenda a importância
da luta indígena e dê a estes seus lugares de direito, principalmente na política, não haja
qualquer tipo de preconceito por conta de não estar, por exemplo, em trajes típicos de seus
povos, que a cultura possa ser enxergada no ser indígena, extrapolando os limites do que a
sociedade ocidental entende por esse conceito.
Que a luta, um dia, possa chegar ao fim e que seja vitoriosa para os originários.
Referências
André. O índio é moderno. Instituto Humanitas Unisinos, 07 de mar. De 2014. Disponível
em: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/528914-silvia-rivera-cusicanqui-o-indio-e-moderno.
Aceso em: 17 de ago. de 2021.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível


em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 16 de
ago. de 2021.

CODATO, Adriano; LOBATO, Tiemi; CASTRO, Andréa Oliveira. “VAMOS LUTAR,


PARENTEES!”: As candidaturas indígenas nas eleições de 2014 no Brasil. Revista
Brasileira de Ciências Sociais [online]. 2017, v. 32, n. 93. p. 1 Disponível em:
https://doi.org/10.17666/329302/2017. Acesso em: 16 de ago. de 2021.

KRENAK, Ailton. O eterno retorno do encontro. Povos indígenas no Brasil, 25 de jan. de


2021. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/O_eterno_retorno_do_encontro.
Acesso em 14 de ago. de 2021.

MUNDURUKU, Daniel. O caráter educativo do movimento indígena brasileiro (1970 –


1990). São Paulo: Paulinas, 2012. p. 209.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Abya Yala. Enciclopédia Latino Americana, São


Paulo. Disponível em: http://latinoamericana.wiki.br/verbetes/a/abya-yala. Acesso em: 14 de
ago. de 2021.

ROCHA, Diogo Ferreira da; PORTO, Marcelo Firpo de Souza; PACHECO, Tania. A luta
dos povos indígenas por saúde em contextos de conflitos ambientais no Brasil (1999-
2014). Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2019, v. 24, n. 2. p. 384. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/1413-81232018242.27972016. Acesso em: 15 de ago. de 2021.

SANTOS, Peruzzo Andreana dos. Conquistas socioculturais dos povos indígenas


brasileiros: uma luta histórica. Duque de Caxias: Universidade do Grande Rio, 2013. p. 20
e 21.

SILVA, Elizângela Cardoso de Araújo. Povos indígenas e o direito à terra na realidade


brasileira. Serviço Social & Sociedade [online]. 2018, nº 133, p.483. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/0101-6628.155. Acesso em: 14 de ago. de 2021.

VIVA, Nossa História. Guerras do Brasil.doc episódio1. Youtube, 13 de jul. de 2020.


Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=VeMlSgnVDZ4&list=PLJFnBOiJ5F5Rhmbt_ePwIiM6R
BWXJge7j&index=1&t=1187s. Acesso em: 14 de ago. de 2021.

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