Você está na página 1de 13

Ações

Dicas para o investidor sobre


Análise Fundamentalista e Técnica

1
1. O que é o mercado de ações?

O mercado de ações é um ambiente público


e organizado para negociação de alguns
títulos mobiliários e imobiliários (ações,
opções de ações, fundos imobiliários, etc).
As transações podem ocorrer por intermédio
das bolsas de valores ou nos chamados
mercados de balcão (mercados em que são
comercializados títulos não negociados em
bolsas).

2. Como investir em ações?

Para investir em ações é necessário que o investidor procure uma corretora para abrir uma
conta (para abrir uma conta na Terra Investimentos sem nenhum tipo de custo, clique aqui).
É usando o sistema da corretora, também chamado de Home Broker, que o investidor tem
acesso às ordens de compra e venda dos papéis negociados na Bolsa.

3. O que são ações?

As ações são pequenas frações do capital social de uma empresa. Portanto, ao investir nas
ações, você adquire uma parte da companhia. O raciocínio para comprar ações deve ser o
mesmo para se tornar sócio de qualquer empresa. Antes de investir, precisa entender do
negócio e do mercado que a empresa atua. Como cliente da Terra Investimentos, você terá
toda a assessoria necessária para receber informações sobre análise técnica da cotação
para saber se é o melhor momento para compra. Você também terá acesso aos resultados
da companhia em relações com seus concorrentes e setor de atuação.

2
4. Como operar no mercado de ações?

Investir em ações exige conhecimento e precisa saber como analisar os ativos. Desta
forma, a melhor forma de operar no mercado de ações é através das técnicas de análise:
Análise Fundamentalista e Análise Técnica.

5. Quais são os principais cuidados que os investidores devem


tomar ao investir no mercado de ações?

O mercado acionário é para investidor mais arrojado, com visão de médio e longo prazo.
Por ter maiores retornos, o risco em ações é mais elevado. Desta forma, o conhecimento
mais aprofundado é de extrema importância. Veja a seguir algumas dicas práticas:

• Investir em ações com bons • Uma boa estratégia para diminuir


fundamentos, sólida situação o risco é diversificar sua carteira
financeira e com boas práticas de de ações, com papéis defensivos,
governança corporativa. agressivos e de setores diferentes.

• Não aplicar um capital que poderá ser • Não se desesperar quando ocorrer
necessário no curto prazo. desvalorização das ações, pois a
volatilidade é normal no mercado de
• Combinar investimentos em renda ações. As ações de empresas sólidas e
fixa com ações é uma boa forma de lucrativas tendem a valorizar no longo
minimizar os riscos. prazo.

• Além dos indicadores financeiros da


empresa, o investidor deve ficar atento
aos índices macroeconômicos (taxa de
juros, inflação e câmbio), pois em uma
economia volátil como a brasileira, o
cenário muda rapidamente, alterando
as perspectivas das empresas.

• Procurar monitorar o aspecto


emocional na tomada de decisão,
checando suas escolhas com as
indicações de modelos teóricos e dicas
de especialistas.
3
6. No que consiste a Análise Fundamentalista?

Como comentado, é necessário o conhecimento da empresa escolhida para o investimento.


Com isso, a Terra Investimentos tem amplo know-how para auxiliar.

A Análise Fundamentalista procura estabelecer um valor justo para o ativo, com base nos
fundamentos contábeis, econômicos e gerenciais da empresa, de seu setor de atuação e da
economia como um todo.

Portanto, cabe ao analista fundamentalista descobrir o preço justo de cada ação no mercado
em determinado momento e, pela comparação do valor justo da ação com seu preço de
mercado, selecionar o investimento que apresenta maior potencial de valorização. Com
ela, você terá dados, como a distribuição de dividendos, índice de endividamento e se a
ação está descontada perante seus pares.

Com isso, terá uma boa visão de como a empresa funciona, para assim investir no médio e
longo prazo.

7. Quais são as metodologias para se obter o preço justo?

Atualmente, a metodologia mais utilizada é o fluxo de caixa descontado. No primeiro


momento, os analistas estudam rigorosamente a empresa e, posteriormente, projetam
seus resultados para os próximos anos.

O analista projeta o Balanço Patrimonial e as Demonstrações de Resultados (da receita


ao Lucro Líquido) até obter o fluxo de caixa operacional, que - trazido a valor presente
utilizando uma determinada taxa de desconto - obtém o chamado valor econômico pelo
número de ações, o qual resulta no preço justo.

Exemplo: o preço justo da companhia X é de R$ 10,00 e sua cotação na bolsa é de R$ 5,00.


Logo, esta empresa tem potencial de valorização de 100% nos próximos 12 meses. Neste
caso, a avaliação mostra que o preço da companhia X encontra-se muito depreciado em
bolsa, podendo ser uma boa opção de investimento.

Entretanto, apesar do alto potencial de valorização, o investidor deve ficar atento aos riscos
associados a esta companhia.

4
8. Os analistas sempre recomendam a compra de ações?

Nem sempre, pois os analistas observam os riscos associados às companhias, que podem
não estar implícitos no modelo de avaliação, tais como o risco societário ou a baixíssima
liquidez de suas ações em bolsa. Ou seja, quando o risco “subjetivo” é maior que o retorno,
os analistas podem não recomendar a compra desta ação.

9. Os preços alvos são precisos?

Infelizmente, não. Os analistas fundamentalistas


estudam a companhia, o setor, o cenário
macroeconômico e projetam seus resultados
futuros. Sendo assim, os analistas conseguem
vislumbrar, através de projeções de resultados,
quais seriam as melhores empresas para se
investir, indicando aquelas que apresentam maior
potencial de valorização, além de fundamentos
sólidos e boas perspectivas futuras.

Entretanto, imprevistos podem acontecer, como por exemplo, uma pandemia sem
precedentes, o que mudaria o cenário de avaliação e, consequentemente, as projeções
feitas pelo analista.

Como a incerteza está sempre presente em virtude das diversas variáveis envolvidas, fica
muito difícil conseguir prever com precisão a evolução do preço das ações. Vale lembrar
que investir no mercado acionário pressupõe conviver de perto com o risco e com a
volatilidade, com as oportunidades de ganho e com as possibilidades de perda. Quem
investe no mercado acionário precisa estar consciente dos riscos inerentes.

10. Quais são os principais indicadores a serem avaliados?

Os indicadores são divididos em quatro categorias: de atividade, estrutura de capital,


liquidez e rentabilidade, sendo que cada um deles analisa os dados da empresa sob
diferentes aspectos:

5
• Receita Líquida: é a quantidade de dinheiro trazida pela empresa ao realizar as suas
atividades, seja a venda de produtos ou a prestação de serviços. Ela é a linha de um
demonstrativo que vem logo abaixo da receita bruta, onde não são inclusas as devoluções
de vendas.

• EBITDA (Earnigs Before Interest Rates, Depreciation and Amortization) ou LAJIDA (Lucro
antes dos Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização): representa a geração
de caixa da companhia. O EBITDA representa o quanto a empresa gera de recursos
apenas em sua atividade, sem levar em consideração os efeitos financeiros e impostos.
É um importante indicador para avaliar a qualidade operacional da empresa.

• Margem EBITDA: reflete o percentual do EBITDA em relação à receita líquida (EBITDA /


Receita Líquida). Com este indicador, o investidor pode avaliar a performance operacional
da companhia nos últimos anos. Além disso, o investidor pode comparar empresas do
mesmo setor e saber qual apresenta as melhores margens.

• Lucro líquido: é o rendimento real de uma empresa. Ele é determinado através do cálculo
entre a diferença entre a receita total e o custo total. Para descobrir qual o lucro líquido
da sua empresa, é preciso, então, deduzir todos os tipos de despesas administrativas,
financeiras, de produção, etc.

• Retorno sobre o investimento (ROI): esse índice determina a porcentagem de ganhos


sobre um determinado investimento realizado. Cálculo: ROI = lucro líquido (LL) / (AC
+ ANC). Por meio desse indicador, é possível saber quanto dinheiro a empresa está
ganhando (ou perdendo) em cada investimento realizado.

• Retorno sobre patrimônio (ROE): mede o lucro de uma empresa em relação ao que foi
investido pelos acionistas ou proprietários do empreendimento. Sua fórmula é simples:
ROE = LL / patrimônio líquido (PL). Este é um indicador que mede a capacidade de agregar
valor de uma empresa a partir de seus próprios recursos e do dinheiro de investidores.

Análise de Múltiplos

• Preço/Lucro (P/L): resultado da divisão entre o preço da ação no mercado pelo lucro
projetado por ação. Este índice mostra, hipoteticamente, o número de anos necessários
para reaver o capital aplicado na compra de uma ação, via recebimento do lucro gerado
pela empresa na forma de dividendos. Neste caso, considerando-se a hipótese de que
o lucro por ação se mantenha constante e que este seja distribuído ao longo dos anos.
6
De acordo com esta metodologia, quanto menor for o P/L mais atrativa será a ação, pois
indicará um prazo menor para se obter retorno do investimento.

Cálculo: preço da Ação dividido pelo Lucro por Ação.

• Valor patrimonial por Ação (VPA): é obtido através da divisão do patrimônio líquido
da companhia pela quantidade total de ações de sua emissão. Trata-se de um valor de
referência, utilizado para o cálculo do COT/VPA, como veremos adiante.

Cálculo: Patrimônio Líquido dividido pelo número de Ações.

• COT/VPA: possibilita saber quantas vezes a ação está sendo negociada em relação ao
seu valor patrimonial. Se este indicador for igual a 1, indica que o preço da ação é igual
ao seu valor patrimonial. Se for abaixo de 1, indica que a ação está cotada abaixo do
seu valor patrimonial, podendo ou não estar depreciada. No caso de estar acima de 1,
mostra que a ação está cotada acima do seu valor patrimonial, também podendo ou
não estar sobrevalorizada.

Cálculo: Preço da Ação dividido pelo Valor Patrimonial por Ação (VPA).

Exemplo: o COT/VPA da empresa X no dia 30/12/2019 era de 15 indicando que o preço


da ação estava valendo 15 vezes mais que seu valor patrimonial. Logo, este indicador
mostrava que a ação estava muito valorizada. Entretanto, vale alertar os investidores que
somente a avaliação desse indicador não é a forma mais correta, já que o patrimônio
líquido pode conter algumas distorções que não refletem o potencial da companhia.

• P/EBITDA: indica a relação entre a cotação e a geração operacional da empresa. Quanto


menor for este indicador, melhor, pois indica que a companhia está depreciada em
relação à sua teórica geração de caixa.

Cálculo: Cotação por ação dividida pelo (EBITDA/por ação).

• EV/EBITDA: indica o retorno esperado sobre o valor da empresa, levando em


consideração apenas os aspectos operacionais da companhia. Quanto menor for este
indicador, melhor, pois indica que a companhia está depreciada em relação aos recursos
que são gerados por ela.

Cálculo: EV (Enterprise Value) = (valor de mercado + endividamento líquido) dividido pelo EBITDA.
7
• Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RPL): é o retorno anual sobre o capital próprio.
É um indicador de rentabilidade muito tradicional, que aponta o retorno do capital
investido pelos acionistas.

Cálculo: Lucro Líquido anual da empresa dividido pelo Patrimônio Líquido deduzido do
resultado do período. Estes indicadores não devem ser analisados isoladamente. Uma
boa análise fundamentalista deve avaliar todos em conjunto.

11. Quais são os indicadores mais utilizados para saber quais


empresas pagam bons proventos?

O Payout e o Dividend Yield.

• Payout: é a porcentagem do lucro anual que é distribuída aos acionistas em forma de


Dividendos ou Juros sobre Capital Próprio. Seu objetivo é mostrar quanto do lucro líquido
foi distribuído em dividendos no último exercício. De acordo com a Lei das Sociedades
Anônimas, o payout mínimo é de 25%, ou seja, as empresas têm que distribuir, no
mínimo, 25% do lucro líquido para os acionistas. No entanto, há empresas que pagam
dividendos acima desse percentual.

Cálculo: Dividendo anual dividido pelo Lucro Líquido do exercício.

• Dividend Yield (%): é o retorno anual que o investidor receberia em forma de Dividendos
ou Juros sobre Capital Próprio se fosse comprar a ação ao preço de mercado em bolsa.
Este indicador revela o percentual de preço da ação que volta aos acionistas sob a forma
de dividendos. É um indicador muito utilizado, pois detecta possíveis distorções em
determinados papéis que, apesar de sua agressiva política de distribuição de resultados,
estejam com as cotações “defasadas”.

Cálculo: Dividendo por Ação dividido pelo Preço da Ação.

Exemplo: o Dividend Yield da ação X foi de 7% em 2019. Isto significa que o acionista
teve um retorno de 7% apenas com o recebimento de dividendos.

8
12. Qual a influência das expectativas do cenário econômico nos
preços das ações?

As variações dos preços das ações dependem das expectativas do mercado em relação ao
futuro. São essas expectativas que determinarão a oferta e a demanda dos investidores por
uma específica ação. Certas variáveis econômicas, como inflação, dólar e taxa de juros, têm
influência direta sobre os resultados das companhias e, consequentemente, sobre seus
preços em bolsa.

Para exemplificar melhor, seguem três casos de como as variáveis econômicas podem
influenciar os preços das ações:

• Taxa de Juros: se a tendência for de redução da taxa de juros, geralmente as empresas


que têm forte correlação com o PIB serão beneficiadas. Exemplo: companhias do setor
de consumo podem elevar suas vendas, tendo em vista a recuperação da atividade
econômica;

• Dólar: em momentos de alta do dólar, os agentes do mercado buscam as ações de


empresas exportadoras e, geralmente, se desfazem das posições em companhias
endividadas em dólar. Exemplo: empresa exportadora, como a Suzano, que incrementa
seu faturamento e sua geração de caixa em um cenário de desvalorização cambial;

• Inflação: quando o cenário é de alta da inflação, os investidores buscam proteção em


setores nos quais a alta de preços possa ser repassada de alguma forma. Exemplo:
concessionárias de energia, cuja fórmula de cálculo de sua tarifa é composta por índice
de inflação, protegendo a receita.

9
13. Quais os relatórios de análise elaborados pela Terra
Investimentos e como utilizá-los para a tomada de decisão?

O departamento de Análise da Terra Investimentos disponibiliza os seguintes relatórios:

• Abertura de Mercado
• Carteiras Recomendadas
• Análise de Empresas
• Stock Guide
• Análise Técnica

14. No que consiste a Análise Técnica?

A Análise Técnica, também chamada de Análise Gráfica, concentra-se no estudo do


movimento dos preços. As duas escolas (ou seja, a Técnica e a Fundamentalista) procuram
resolver o mesmo problema: a decisão de compra ou venda, mas com abordagens diferentes.

Enquanto a análise fundamentalista estuda as causas do movimento dos preços, ou seja,


o “porquê” do movimento, a análise técnica estuda o efeito, ou seja, “como” os preços
se comportam. Usualmente utiliza-se a abordagem fundamentalista para identificar
oportunidades de investimentos e a abordagem técnica para definir o momento de entrada
e saída (timing).

Por definição, a Análise Técnica é o estudo do movimento dos preços através de gráficos e
funções matemáticas, com o propósito de prever a tendência futura dos preços.

A análise técnica baseia-se em três princípios:

1 2 3
Os gráficos descontam O mercado se move Esses padrões se repetem
tudo segundo certos padrões ao longo do tempo.
e tendências.

10
15. Como são formados os preços dos ativos?

O preço é formado a partir do equilíbrio entre a oferta (quantidade de investidores


interessados na compra) e a demanda da ação (quantidade de ativos disponíveis para
negociação), sendo assim um reflexo da relação de compra e venda. Com isso, outros fatores
como macroeconômicos, fundamentalistas, políticos e psicológicos não são considerados.

Os preços formam-se dentro de tendências. Ou seja, há períodos com tendência de alta,


baixa ou lateral e os preços seguem cada uma delas.

Topos e Fundos são outras tendências de preços, indicando tendência de alta ou de baixa
consecutivamente.

São nesses pontos que uma resistência (dificuldade do preço subir) ou suporte (dificuldade
do preço cair) é identificada, sendo fundamental saber identificar esses movimentos no
gráfico. Uma vez rompido esses padrões, um novo comportamento é formado com grande
intensidade.

16. Quais são as principais tendências e técnicas?

Tendências: existem três tipos na análise técnica: a altista, a baixista e a lateral.

• Tendência Altista (Bullish) - O termo bullish vem do “bull” (touro) e origina-se porque
um touro ataca com movimentos de baixo para cima, erguendo seu chifre contra o
oponente. Esse movimento mostra uma tendência de alta: quando há maior pressão
compradora, consequentemente o preço dos papéis sobem.

• Tendência Baixista (Bearish) - O termo bearish vem de “bear” (urso) e origina-se


porque um urso ataca com movimentos de cima para baixo, derrubando seu adversário
com a utilização de suas fortes patas dianteiras. Esse movimento mostra uma tendência
baixista, ou seja, quando tem mais pressão vendedora, o preço dos papéis sofre queda.

• Tendência Lateral (Mercado de Lado ou Faixas de Negociação) - Quando há um


equilíbrio entre compradores e vendedores, dizemos que o mercado está “sem
tendência” ou “andando de lado”.

11
Padrões: o estudo do movimento dos preços está centrado no estudo da psicologia
humana, mais especificamente no estudo do comportamento dos agentes que atuam no
mercado. Este comportamento é identificável e é possível caracterizá-lo como um padrão
no gráfico. Este padrão se repete, pois é da natureza humana reagir da mesma maneira em
situações semelhantes. A identificação desses padrões ajudará na sinalização do movimento
futuro.

Uma das premissas, no estudo das tendências, é de que estas permanecem até que
modificações nos fundamentos alterem a trajetória dos preços. Esta parte do trabalho
aborda o estudo de formações, que costumam aparecer, quando existem mudanças
econômicas capazes de interromper a continuidade de um movimento.

Exemplos de Formações de Continuidade da Tendência: Triângulos, Retângulos, Canais,


Cunhas, Bandeiras, etc.

Exemplos de Formações de Reversão da Tendência: Topos e Fundos Duplos, Pivots, Análise


de Candlestick, OCO, Gasp, etc.

Indicadores Matemáticos: na difícil hora de decidir pela compra ou venda, o investidor


conta, além dos gráficos e linhas de tendência, com um conjunto de indicadores que
permitem: acompanhar as tendências e identificar as possíveis regiões de esgotamento;
alertar para a possibilidade do ativo estar sobre ou subavaliado; evitar que posicionamentos
inadequados sejam assumidos; perceber qual é a força dominante no mercado naquele
momento, entre outros aspectos. Porem é importante ressaltar que, apesar da utilidade,
estes estudos devem ser vistos como complemento do gráfico de preços e, nesta, os preços
assumem o papel principal.

São exemplos conhecidos no mercado: Médias Móveis, MACD, Índice de Força Relativa,
Estocástico, Bollinger Bands, entre outros.

17. Qual a importância de saber


os suportes e resistências?

Esses dois pontos servem como barreiras


psicológicas onde ocorre uma maior concen-
tração de ordens de venda (resistência) e de
ordens de compra (suporte).
12
Quando um suporte ou resistência é rompido, percebemos no gráfico um forte movimento
de impulsão devido a dois principais fatores:

• Diminuição das ordens de venda após rompimento da resistência e de ordens de compra


após perder suporte.
• Maior presença de ordens de compra após o nível de resistência (stop dos vendidos a
descoberto) e de ordens de venda após o nível de suporte (stop dos comprados).

Após ultrapassados, os níveis de suporte e resistência passam a exercer influência oposta


nos preços, ou seja, um suporte vira resistência e uma resistência se torna um suporte.

Conclusão

Conseguimos notar que investimento em ações


requer estudo e maior conhecimento, seja ele
por meio de análise fundamentalista ou gráfica,
por ser um investimento de maior risco. Desta
forma, indicamos o investimento em ação para
investidores com perfil mais arrojado.

Destacamos que temos diversos trabalhos que


podem te assessorar. Para mais informações,
entre em contato com nossa equipe pelo e-mail
atendimento@terrainvestmentos.com.br

13

Você também pode gostar