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a) A colonização na América foi a realização social, política e econômica dos

que não desfrutaram dos privilégios e prestigio aos que eram próximos ou
notáveis a realeza, devemos lembrar que não se tratava somente de ter
posses, mas, o prestígio social era muito importante, na verdade era o
que necessitava um homem ou família para se ter uma boa vida e deixar
de herança aos descendentes dos países Ibéricos.

Aqueles que desbravaram os mares e florestas afim de colonizar e fincar


a bandeira de seu império, tiveram suas viagens financiadas por pessoas
de muita posse, com a promessa e expectativa de riqueza, a coroa foi vital
para as várias viagens e o tempo de expedição, na Espanha por exemplo,
ao reino era destinado o quinto de tudo o que fosse descoberto de valioso.
Porém, a dizimação dos indígenas de maneira desenfreada e o grande
volume de riquezas encontradas, gerou cobiça e a visibilidade de se
colonizar dando forma e ares de uma civilização europeia e acima de tudo
de impor o catolicismo como religião, sentiam a necessidade de
catequisar os indígenas.

Assim, vieram representantes de todos os âmbitos do reinado para


as colônias a fim de representar o próprio rei, ou seja, já não eram mais
expedições, mas sim, a formação de cidades, índios catequizados, muitos
religiosos, cidadãos espanhóis, crioulos, escravos negros, escravos
indígenas, enfim uma sociedade atípica.

A civilização das comunidades, foi dirigida pela coroa e o


catolicismo, este era praticamente o que norteava a convivência,
moralidade e justiça dentro da colônia, havia cabildos que administravam
a cidades e elegia a autoridade judiciaria e executiva, o prefeito de cada
cidade era chamado de alcaide maior e seus subalternos equivalentes a
assessor judiciário e da fazenda que eram chamados de regedores, essa
administração nas cidades era responsável pela proteção da cidade,
cobrar impostos e converter em obras públicas. Os tributos cobrados eram
cobrados através da igreja, mas quem administrava era a coroa, que fazia
os pagamentos, decidia onde o dinheiro seria gasto. A religião e o reinado
eram indivisíveis, para Roma, importava que o cristianismo católico fosse
imposto e a Coroa lucrava e se impunha no poder, a colônia exportava
para a metrópole a um baixo valor, e a Coroa vendia seus produtos a
colônia por um alto custo, também a colônia ficava impedida de concorrer
com a Metrópole caso fizessem produtos semelhantes, a preferência de
venda era sempre da Sede. Assim, era impossível concorrer ou mesmo
ter um grande desenvolvimento, pois as colônias por muitos anos
serviram como escoamento de riquezas e mão de obra barata para os
países Ibéricos.

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b) Após os delantados terem desbravado a América, haver guerras


internas, passado toda a dificuldade com os indígenas, conte-los pelo
medo e pela catequização, e grande quantidade de materiais preciosos
que era exportados para a Espanha, a coroa entendeu que havia chegado
a hora de apossar do que era seu, retirou o poder de governo dos
delantados, e implantou os cabildos que gerenciavam as cidades, a Coroa
também começou a financiar mais a conquista de novas terras na
América, pois havia o interesse na mão de obra dos indígenas e de
converter ao catolicismo e acima de tudo extrair toda a riqueza encontrada
que a América poderia dispor. Foi implantado o conselho das índias, que
dava todo o aparato institucional de fiscalização e de governabilidade e
que responderia diretamente ao rei, através da figura do vice-rei que havia
em cada região.

No século XV, a Espanha era detentora de todas as colônias da


América a base que regia toda essa estrutura partia da coroa e da igreja,
a religião era tão importante que tudo se resumia a vontade de Deus, a
cobrança de impostos, a escravidão, a tomada de terras, maus tratos a
índios e pessoas que viviam a margem da sociedade, a igreja intervinha
em todas as áreas da sociedade da época.
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