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RITUAL DO GRAU 4 MESTRE SECRETO RITUAL DO GRAU 4 MESTRE SECRETO 1* PARTE Consideragées Gerais Os Rituais aprovados pelo Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocés Antigo e Aceito da Maconaria para Portugal, sao os unicos a serem usados pelos Corpos Filos6ficos Subordinados da Jurisdicao. Todos os exemplares, para que tenham a devida e indispensavel garantia oficial serao autenticados pelas chancelas (sinetes, timbres) e assinaturas do Soberano Grande Comendador e do Grande Secretario do Interior. A LOJA DE PERFEICAO e 0 Corpo Subordinado que rege a Primeira Série, denominado Graus Inefaveis sAo 0 governo dos Graus 4 ao 14 inclusive, do Rito Escocés Antigo e Aceito. So podera ser eleito Presidente de um a Loja de Perfeigao o Irmao que possua, no minimo, o Grau 14. Se na hora fixada para a abertura da Sessdo o Presidente nao estiver presente e houver numero legal, o seu substituto presidira os trabalhos, caso nao esteja presente um Membro Efectivo do Supremo Conselho ou Inspector Liturgico da Regiao, a quem competira a Presidéncia. PRINCPIOS REGULAMENTARES E dever de todas as Lojas de Perfeicdo visitarem-se constantemente, pelas respectivas administragdes, por comiss6es e quando em Orientes distantes, por assidua correspondéncia. Quando solicitadas a prestarem informacées sobre qualquer Irmao, di-las-ao francas, precisas e sem protelacao. O Mestre Secreto tem por dever e estrita obrigacdo assistir a todas as reunides da sua Loja de Perfeigao e quando, por doenga ou por impedimento nao possa comparecer, comunicara por escrito, ao Presidente, enviando-lhe, ao mesmo tempo, o seu obolo para o Tronco de Solidariedade, pois nunca se esquecera que a colecta em auxilio dos necessitados € obrigatéria, cabendo- lhes sempre, o dever de visitar os Irmaos enfermos ou sofredores e, em caso de falecimento, comparecerem aos funerais, realizando se possivel as ceriménias macénicas funebres, apropriadas ao acto. A Loja de Perfeigao, por sua vez, nao descurara das homenagens a serem prestadas a sua memoria. O Titular de qualquer cargo, excepto o Presidente, ao penetrar no Templo, se a Sessao ja tiver comecgado fara as saudacées usuais e ira sentar-se no ultimo lugar do lado Sul, até receber o convite para ocupar o posto que lhe compete. O Processo a ser observado nas Iniciacgées, Filiagdes e Regularizagées é prescrito nos Estatutos e Regulamentos Gerais deste Supremo Conselho. Nas reunides, s6 poderao tomar parte nas discussdes e votagdes os Irmaos regulares e que estejam revestidos das respectivas insignias e paramentos dos cargos que exercerem. Os postos de Guarda da Torre e de Cobridor serao sempre ocupados por Mestres Secretos mais novos. Todos os Membros de uma Loja de Perfeigao sao quotizantes. Antes de abertos os trabalhos o Presidente dara reservadamente ao G.. da Torre uma P.. de P-. (Senha do Dia), o qual em seguida a levara sigilosamente ao Ir.. designado pelo Presidente, para falar no encerramento sobre a palavra escolhida (Senha do Dia). O Ir. que desejar retirar-se do Templo, apés obtida a permissao para cobrir, o Ir-. ira ao Trono receber a Senha do Dia e ao retirar-se, depositara na Bolsa do Tronco de Solidariedade em poder do 2°Vig-., o seu 6bolo e dara no ouvido direito do G.. da Torre a P.. de P-. (Senha do Dia), sem a qual nenhum dos Obreiros podera retirar-se do Templo, em seguida prestara o seu Juramento de guardar o mais profundo Sigilo sobre tudo quanto se passou nessa Sessao. O Grau 4 é consagrado ao siléncio e a discrigao do bom Obreiro, cuja_ sinceridade, justigca e vigilancia no _fiel cumprimento do dever, sao as Leis Supremas dos Macons. REUNIAO PRELIMINAR Uma Sessao antes da INICIACAO no Grau 4 e depois dos Candidatos terem preenchido os modelos R..S.., observadas as formalidades quanto a intersticios, recolhimentos a4 Tesouraria e outras, na forma da Lei concernente, o Presidente da Loja de Perfeigao reunira os Candidatos para lembrar-lhes os deveres pertinentes aos Graus anteriores, induzi-los a estudos mais amplos da Hist6ria da Maconaria. Com base na sua orientacao, 0 Presidente seguira as seguintes instrugdes, se desejar ampliar as suas explicagdes, sera preciso ensinamento. Se, porém nao o fizer, indicara aos Candidatos os varios livros em que poderao estudar. A principal observagao a fazer é que o Rito nao é mais do que um sistema destinado a coordenar os ensinamentos magonicos e que assim sendo o Rito Escocés Antigo e Aceito é o melhor repertorio de doutrinas e tradigdes dos Estudos dos Mistérios da Arte Real. O Presidente orientara os Candidatos na explanacao das questées escolhidas para as respectivas teses, quest6es que podem versar sobre assuntos profanos de utilidade social. Para a confeccao desses trabalhos sera fixado o formato do papel, pois todos eles deverao ser encadernados em volumes, conforme o assunto. ORDEM DOS TRABALHOS A ordem regular dos trabalhos nas Lojas de Perfei¢do, Camara dos Mestres Secretos no Grau 4, é a seguinte, antes da abertura ritualista, estando a Loja composta: I - COMUNICACAO AO G.. DA TORRE, SIGILOSAMENTE DA SENHA DO DIA, pelo T-.V..P..M.. designando desde logo o Irma&o que deve 4 falar sobre a SENHA escolhida. RECAPITULACAO dos Sinais, Toques, Palavras, etc., de acordo com o Cobridor do Grau; 1 - Abertura Ritualista - com acedimento das luzes do Cerimonial; 2 - Entrada de Visitantes; 3 — Leitura do Balaustre — Discussao, votacao e assinatura da Coluna Gravada da Ultima Sessdo; 4 - Expediente —- Constando de leitura de Decretos, Actos e Resolugdes dos Poderes Superiores, correspondéncia recebida e expedida; 5 - Bolsa de Proposigées e informagées, cuja colecta sera verificada, submetendo-se a discussao as informagdes sobre Candidatos A INICIACAO, FILIACAO OU REGULARIZACAO, cujos Processos estejam em andamento; devendo ficar para a proxima Sessdo os demais assuntos; 6 - Relat6rio do Irmao Hospitaleiro, e providéncias concernentes; 7 - Pareceres das Comissédes - que serao submetidos a discussdo e votacao para providéncias. II - ORDEM DO DIA 1 - DiscussAo e votacgaéo dos Projectos de Admissao, dispensado o escrutinio secreto e aprovacgaéo por maioria de votos. Facultada a exigéncia de apresentacao de trabalhos; 2 - Nao havendo INICIACAO, procede-se 4 INSTRUCAO do Grau ou palestra filoséfica concernente a aumento de salario, ou relativa ao Rito; 3 — Bolsa do Tronco de Solidariedade; 4 - Palavra a bem da Ordem - Palavra a bem da Maconaria, em Geral e do Rito Escocés Antigo e Aceito em particular; 5 - Palavra ao Ir -. designado, para falar a Senha do Dia; 6 - Encerramento Ritualista da Sessao. III - DIGNIDADES, VISITANTES E HONRARIAS Todos os Corpos Subordinados devem ter, na antecamara, um livro de presenca em que os Ilr -. e Visitantes lancarao os seus nomes, graus, cadastros, cargos, quadro a que pertencem, residéncia, etc. Nenhum Irmao ou Visitante sera recebido no Templo, sem que, reconhecido como Macom regular, cumpra este dever. 7 O Soberano Grande Comendador, ou na sua auséncia o seu representante legal, sera sempre recebido apés a formacgao da abobada de aco, como Chefe Supremo do Rito Escocés Antigo e Aceite e conduzido ao Oriente. Quando entaéo, como Presidente dos Trabalhos, podera se assim o desejar, facultar a direccao dos mesmos, ao Presidente do Corpo Subordinado. As honras a serem prestadas aos IIr.. ou Visitantes sao as seguintes: a) Soberano Grande Comendador desta ou de outra Jurisdi¢ao Regular, bem como Soberanos Grandes Comendadores de Honra, serdo recebidos pelo Presidente do Corpo, acompanhado pelo M-. de CCer-., Orad-., Sec. e mais 11 (onze) IIr-. com espadas na mao esquerda e estrelas na mao direita, formando uma abobada de aco. Os VVig.. baterado incessantemente os seus Malhetes acompanhados por todos os IIr-. até o Soberano Grande Comendador assumir a Presidéncia e a Direccaéo dos Trabalhos. b) Lugar-tenente Comendador desta ou de outra Jurisdi¢gao Regular sera recebido pelo Presidente do Corpo, acompanhado pelo M.-. de CCer.-. e mais 10 (dez) IIr.. com espadas na mao esquerda e estrelas na m4ao direita, formando abobada de ago. Os VVig-. baterao incessantemente os seus Malhetes acompanhados por todos os IIr.., até o Lugar-tenente Comendador assumir a Presidéncia e a Direccao dos Trabalhos. c) Membro Efectivo e Emérito deste ou de outro Supremo Conselho Regular serao recebidos pelo Presidente do Corpo, acompanhado pelo M\ de CCer.. e mais 9 (nove) IIr-. com espadas na mao esquerda e estrelas na mao direita, formando uma abobada de aco. Os VVig.. baterado alternadamente os seus Malhetes acompanhados por todos os IIr.., até o Membro Efectivo assumir a Presidéncia dos Trabalhos, honras iguais prestar-se-4o aos GGr-. Inspectores Liturgicos quando Membros Efectivos. d) Inspector Liturgico quando nao for Membro Efectivo é recebido pelo Presidente do Corpo acompanhado pelo M.. de CCer.. e mais 8 (oito) Ilr. com espadas na mao esquerda e estrelas na mao direita, formando uma abobada de aco. Os VVig-. baterao os seus Malhetes 4 Bateria do Grau. Chegando ao Trono, o Presidente entregara o Malhete a Presidéncia e a Direcgao dos Trabalhos. O Inspector Liturgico podera declinar a Direcgao dos Trabalhos e agradecendo, ficara a Presidir os mesmos. e) Delegados Liturgicos Regionais, Presidentes dos Consistérios de Principes do Real Segredo e Membros Honorarios do Supremo Conselho tém o direito de serem recebidos por 7 (sete) IIr.. com espadas na mao esquerda e estrelas na mao direita, formando abobada de aco. Chegando ao Oriente o Presidente do Corpo, depois do fazé-lo aplaudir pela Bateria do Grau, desce as espadas do Trono, oferece-lhe o Malhete e a Direccao dos Trabalhos. O Ir-. Visitante podera declinar, agradecendo e a seguir sentar-se A direita do Presidente, salvo nao estiver presente nenhum dos IIr-. compreendidos nas letras a, b, c e d, neste caso, o Ir\_ sentar- se-4 no Oriente. f) Presidentes dosConselhos de Cavaleiros Kadosch e Principes do R-.S-. serao recebidos por 6 (seis) IIr.., com espadas na mao esquerda e estrelas na mao direita, formando uma abobada de aco. g) Presidentas dos Sublimes Capitulos Rosa-Cruz e os Cavaleiros Kadosch serao recebidos por 5 (cinco) IIr.. com espadas na mao esquerda e estrelas na mao direita, formando uma abobada de aco. h) Presidentes das EExc.. Lojas de Perfeigao e os Cavaleiros Rosa-Cruz serao recebidos por 4 (quatro) IIr.. com espadas na mao esquerda e estrelas na mao direita, formando uma abobada de aco. Nenhuma hora podera ser prestada ao Ir\ ou Visitante que tenha graduacao inferior 4 do Presidente da Exc-. Loj-. de Perf.., ou quando ja estiver presente o Delegado Liturgico ou o Presidente do Consistorio de PPrinc.. do R-.S.. Regional, salvo se o Ir.. ou Visitante for um dos compreendidos nas letras a, b, ced. O Membro Efectivo tem o direito de Presidir e Dirigir os Trabalhos, como também o de permanecer coberto em todos as Reunides dos Corpos Subordinados e o privilégio de falar sentado, salvo se um dos IIr.. compreendidos nas letras a e b estiver presente, e neste caso mediante a sua autorizacao. No encerramento dos trabalhos dos Corpos Subordinados, apos reinar siléncio no Ocidente, a palavra sera concedida ao Orador para as conclusées. A seguir a palavra sera concedida no Oriente, na Seguinte ordem: a) Convidados; b) Visitantes; c) Irmdos portadores de Graus superiores ao do Corpo; d) Membros Honorarios (Grau 33); e) Presidentes de Corpos Visitantes; f} Presidente do Corpo; g) Delegados Liturgicos; h) Inspectores Liturgicos; i) Membros Eméritos; j) Membros Efectivos e k) Soberano Grande Comendador ou seu representante legal. O Membro Efectivo € membro nato de todos os Corpos Subordinados da Jurisdicao do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocés Antigo e Aceite da Maconaria para Portugal, sem onus de qualquer espécie. IV — REFEICOES E BANQUETES As refeigoes e banquetes dos Corpos Subordinados denominam-se por Agapes, devendo a mesa ter, geralmente, a forma de Ferradura, Pente ou Tau. 10 O Presidente sentar-se-4 no centro e os Vigilantes nas pontas. O Orador e o Hospitaleiro, respectivamente 4 direita e 4 esquerda do Presidente. O Secretario a direita do 1° Vigilante e o Tesoureiro a esquerda do 2° Vigilante. O Mestre-de-ceriménias defronte ao Presidente, pelo lado interno, e o Guarda da Torre ao lado do Secretario. Os demais IIr-. ocupardo, indistintamente, os outros lugares. Havendo visitantes de honra, sentar-se-ao entre o Presidente e o Orador. Os demais IIr-. ocupardo, indistintamente, os lugares vagos. V — SAUDACOES Nos Agapes ha brindes que sAo obrigatérios e, por isso, nao poderdo ser omitidos. Sao os seguintes: 1°- Ao Chefe da Nagao, pelo seu nome, ou ao Governo; 2° — Ao Supremo Conselho; 3° - Ao Soberano Grande Comendador, pelo seu nome; 4° - Ao Consist6rio Regional 0 Grande Priorado; 5° — A Grande Loja da Jurisdicéo Simbélica e seu Ser... Grao- Mestre, pelo seu nome; 6° - A todos os Corpos Subordinados da Jurisdi¢cao; 7° - A todos os Macons e Corpos Macénicos espalhados pela superficie do planeta; 8° — A Memoria dos Macons do Grau, cujos trabalhos terrenos tiveram termo durante o ano. Se houver Visitantes de Honra, o brinde a ser-lhe levantado devera ser feito antes do 7°. Se houver um brinde especial este deve ser feito depois do 4°. O Oitavo brinde, por ser preito de homenagem postuma a memoria dos Irmaos falecidos, s6 sera feito, no Agape Fraternal anual, pelo mais novo dos IIr-. do Quadro; findo este brinde o Agape sera encerrado, retirando-se todos em profundo siléncio. 11 Todos os brindes sdo feitos e agradecidos de pé, nao sendo permitidos os de caracter politico ou religioso. VI-O TEMPLO — PREPARACAO - ENTRADA E ILUMINACAO A Loja de Perfeigao representa no Grau 4, 0 Templo do Rei Salom4o, sendo o Oriente separado do resto da Camara por uma balaustrada central, as paredes séo pintadas ou forradas de preto, com lagrimas de prata, como também todos os Altares (Pag.21). Sera suspenso na frente do Dossel do Trono, o Triangulo inscrito num circulo, tendo no interior do Triangulo, uma Estrela de cinco pontas e no centro a letra hebraica IOD. (Fig. n°8 - Pag. 18) - emblema do Grau. A ARCA DA ALIANCA, (Fig. n°7 - Pag. 18) coberta de carmesim (vermelho) fica no canto do lado direito do Trono do Oriente, tendo a sua frente o CANDELABRO MISTICO DE SETE LUZES. (Fig. n°9 - Pag. 18). O Alt.. Triangular (15) fica a direita do Trono, e tem sobre o mesmo, um Malhete com lacgo de crepe preto e uma coroa de Louro e Oliveira na cor verde. O Alt.. dos PPerf.. (16) € quadrado e fica 4 esquerda do Trono, tendo sobre o mesmo uma Naveta contendo incenso e ao lado o Turibulo. Em frente ao Alt.. do Tes.. fica um Alt.. quadrado (17) tendo sobre 0 mesmo uma bandeja contendo doze Paes Propiciais (Pao Azimo). 12 O Alt -. dos JJur -. (18) € triangular e fica no corpo do Templo, proximo 4 grade, sem impedir a circulagéo. Sobre esse Alt -. ficam: o L.. da L.., um exemplar das GGr.. Constituigdes, um Estatuto do Sup.. Cons.., uma Chave de marfim, (Fig. n°6 - Pag. 18) tendo na extremidade gravada na cor preta a letra Z e sobre o L-. da L.. 0 esquadro e 0 compasso para o cerimonial. Entre o Alt. dos JJur-. e a entrada do Templo, fica o Alt... dos SSacrif.. (19) tendo sobre esse Alt -. o Selo (Sinete, Chancela) da Loja de Perfei¢ao. Na entrada do Templo, proximo aos AAIt.. dos VVig.. ha uma coluna branca de cada lado. (21) PREPARACAO DO TEMPLO O Templo devera ser preparado pelo M.. de CCer.. e M.. Arq-. com antecedéncia necessaria para que no inicio do cerimonial nao falte nenhum dos objectos indispensaveis. Os irm4&os instruidos nos Graus respectivos deverado auxiliar o M-. de CCer.. eo M-. Arq-. previamente designados pelo Presidente (Pag.21). Para os trabalhos dé niciagaéo devera existir um 6rgao ou aparelho HIFI, para execucéo de musicas apropriadas previstas pelo M-.. de Harm.. no decorrer das cerimonias. (12) ENTRADA DO TEMPLO A hora prevista, estando os Irmaos reunidos e paramentados, no Atrio o M -. de CCer.. faz-lhes uma breve oracdo. A seguir, convida o Guarda da Torre para ocupar o seu posto e logo apos o M.. de CCer.. da uma batida na porta do Templo; o Guarda da Torre ouvindo a batida, franqueara 0 ingresso, obedecendo-se ao seguinte: entrada normal, hierarquicamente, sem a marcha do Grau, porém quem vai do Ocidente para o Oriente passara 13 pelo centro do Templo, até onde nao houver impedimento a passagem (mesa, altar, etc.) e nesse caso, seguira pelo lado Ocidente, Norte e Oriente, observando-se que a movimentacao em Templo deve obedecer ao sentido dos ponteiros do rel6gio. No encerramento dos trabalhos a saida do Templo sera em sentido contrario ao da estrada, ou seja, Oriente, Sul e Ocidente. Os IIr-. apos ingressarem no Templo ficam de pé nos seus lugares, aguardando o Presidente do Corpo entrar e ocupar o Trono, o qual manda os Ilr... se sentarem. Abertos os trabalhos, andar-se-a sempre a Ordem, pela forma prevista no Cobridor do Grau. Os Grandes Dignitarios, Grandes Oficiais, Membros Efectivos e Eméritos do Supremo Conselho, devendo ser recebidos obrigatoriamente com honrarias; serado introduzidos de acordo com o Ritual e somente a eles, cabe, espontaneamente, dispensa-las. ILUMINACAO DO TEMPLO Na iluminacgaéo do Templo, a electricidade, aleém das luzes decorrentes da ordem técnica da sua construcdo, devera ser obedecida e concernente ao cerimonial, na forma ritualista. Sobre o Trono do Pres -. e AAlt.. dos VVig-. ha um Candelabro de trés luzes em cada um. (22) Em torno do Alt... dos JJur-., iluminando-o estado trés casticais de 1,12cm de altura com uma luz eléctrica cada um, dispostos em forma de um triangulo rectangulo (Teorema de Pitagoras), conforme figura a), b), e c). 14 O Candelabro Mistico de sete luzes devera ser aceso pelo Secretario, pouco antes da abertura do L.. da L.. e apagado pelo mesmo na ocasido do compromisso de Sigilo, em intervalo suficiente, no encerramento dos trabalhos. (14). O 2°Exp.. no momento oportuno acende ritualisticamente as luzes nos AAIt.. dos VVig.. e os Castigais ao redor do Alt -. dos JJur.., os quais sdo apagados pelo mesmo, na ocasido do compromisso de Sigilo, em intervalo suficiente, no encerramento dos trabalhos. OFICIAIS E TIULOS A Camara compée-se, no minimo, de onze Irmaos. O Presidente tem o tratamento de T..V..P..M..e os demais Oficiais simplesmente Irmaos 1° e 2° VWVig.., Sec.., Orad-., Tes.., Hosp-., M-. de CCer.., G.. da Torre, 1° e 2° EExp.., (M.. de Harm .. e Cob INDUMENTARIA - PARAMENTOS E TRAJE O Presidente usa o Avental do Grau 14 (1) e um Colar na cor carmesim (vermelho) tendo bordado do lado esquerdo um ramo de louro na cor verde e no lado direito uma estrela de cinco pontas na cor dourada (2), na ponta do colar esta suspensa a Jéia do cargo (3), esta Joia € um triangulo equilatero dourado, com a letra IOD de um lado e do outro, a palavra IVAH (outro nome da palavra Iod — hé - vau - hé ou sha? > os outros Oficiais também usam Aventais e Colares do Grau 14, os demais Irmaos usam Aventais, Fitas e Jéias referentes ao seu Grau. AVENTAL - do Grau 4, é branco (4), sendo Orlando de preto com cordées pretos. Na abeta tem um olho aberto bordado ou pintado. Na parte inferior do Avental, contém dois ramos, um de oliveira e outro de louro, cruzados pelos caules, com a letra Z em preto, no cruzamento dos ramos. (Fig. 4 - Pag.19). 15 FITA - A Fita do Grau 4 é azul, orlada de preto, tendo na ponta a Joia. (Fig. 5 - Pag. 19). Jo IA- A Joia do Grau 4 € uma chave de marfim com a letra Z, em preto, gravada na extremidade (Fig. 6 - Pag. 19). TRAJE - Escuro, Magonico completo. ESTANDARTE DO CORPO O Estandarte do Corpo (EXC .. LOJA DE PERF...) mede de 80 a 90cm de largura e 1,10 a 1,20m de altura, é confeccionado em tecido de veludo ou cetim na cor bordeou (cor de vinho), na parte superior tem bordado em semi-circulo escrito em dourado EXC.. LOJ.. DE PERF... e sobre a frase, um ramo de louro e outro de oliveira cruzado, na cor verde e no centro sobre os ramos um laco com a letra Z em preto sobre 0 mesmo. No centro do Estandarte tem bordado na cor dourada, um compasso sobre o esquadro na posicaéo de M-. M... Na lateral por fora do compasso ha uma chave na cor marfim (creme) e na lateral, um punhal na cor dourada. Bordada no centro do compasso uma estrela de cinco pontas em azul e abaixo da estrela a seguinte frase em dourado: "ORDO AB CHAO". Abaixo do esquadro, entre uma ponta e a outra do compasso fica o Titulo Distintivo da Exc.. Loj.. de Perf.., acima do Titulo a data de fundagdo, bordada em letras douradas. Numa ponta do compasso, tem bordada na cor azul uma estrela de sete pontas e na outra ponta uma estrela de nove pontas. No topo do compasso, tem bordada uma circunferéncia em dourado, sendo inscrita sobre um triangulo a letra IOD §% , e acima da circun- feréncia do compasso tem bordada uma coroa na cor dourada. Este Estandarte é todo orlado com franjas douradas, tendo nas pontas, um pingente de cada lado. (Pag. 20). 16 POSICIONAMENTO - COLOCACAO E OUTROS SMBOLOS 1-T:.V.PsM-. 2- 10Vig 3 - 20Vig-. 4-Sec.. 5 -Tes.. 6 - Orad.. 7 - Hosp... 8-M.. de CCer.. 9-G-.. da Torre 10 - 1° Exp.. 11 - 2° Exp.. 12-M-. de Harm-. (SOM) 13 - Arca da Alianca; 14 - Candel.. Mist. de sete luzes 15 -Alt.. Triangular 16 - Alt.. dos PPerf-. 17 - Alt. dos Paes Prop .. (Azimo) 18 -Alt.. dos JJur.. 19-Alt.. dos SSacrif -. 17 20 Triang-. (Emblema do Grau) 21 - Colunas brancas inscrito 22 Candel.. de trés luzes 23 Pdr -. Painel ou cavalete. 24 - Port... Espadas 25 - Port.. Estrelas 26 - Vales 27 - Cob.. 28 - Pav.-. Nacional 29 - Estand.. do Corpo 30 - Estard . do Sp Cons... 31 - Autoridades Civis, Militares e Visitantes 32 —- Membros Efectivos e Eméritos; Letras a, b ec (Casticais de 1,12m) (Ver Figura na Pag. 20). Emblema do Grau, Arca da Alianca e Candelabro Mistico Fig. 7 - Arca da Alianga Fig. 8 - Emblema Fig. 9 - Candelabro Mistico de 7 Luzes 18 Indumentiria - Paramentos e Jéias Fig. 4 - Avental Fig. 5 — Fita Fig. 6 — Joia 19 Estandarte do Corpo 20 Camara dos Mestres Secretos Plano do Templo do Grau 4 21 RITUAL DO GRAU 4 MESTRE SECRETO 2° PARTE ABERTURA DOS TRABALHOS (Havendo numero legal e preenchidos os lugares) T.V.P.M-.. - (!) — Ire. 1° Vig. todos os presentes sao Mestres Secretos? 1°Vig.. - Sim, T.V.P..M-.. T..V..P..M-. - Qual o primeiro dever do Mestre Secreto na abertura dos trabalhos duma Loja de Perfeic¢ao? 1°Vig .. — Verificar se a entrada do Sanctus Sanctorum esta bem guardada e prevenir ao Ir .. Cobridor que os trabalhos vao ser abertos. (Pausa) Ir.. Guarda da Torre, cumpri o vosso dever. O Guarda da Torre sai para cumprir a ordem e voltando para o seu lugar, diz: G.. da T.. -Ir-. 1°Vig-., estamos a coberto. 1°Vig .. - De que modo, meu Ir... ? 22 G.. da T.. - Por um Mestre Secreto armado de espada. 1°Vig -. - Qual o seu dever? G.. da T.. - Conservar afastados todos os que nao tiverem direito de entrar no Templo e so franquear a estrada aqueles a quem permitirdes. 1°Vig -. - T..V-.P..M-., estamos devidamente a coberto e em seguranga. T.V.P.M.. -Ir-. 2°Vig.., sois Mestre Secreto? 2°Vig.. - Passei do Esquadro ao Compasso; vi o tumulo de Hiram, onde, em companhia dos meus Irmaos, derramei lagrimas. T..V..P..M.. - Onde foste recebido Mestre Secreto? 2°Vig -. - Debaixo do Loureiro e da Oliveira. T..V..P..M.. - Que ligdes recebestes? 2°Vig\ - A da discricao e da fidelidade. T..V.P..M.. -Ir.. 2° Experto, qual o vosso lugar em Loja? 2°Exp .. - (Levantando-se) No Ocidente, a direita e 4 frente do Ire. 1°Vig.. . T.V..P..M-.. - Qual 0 vosso dever? 2°Exp.. — Guardar inviolavelmente os segredos que me forem confiados. (Senta-se) T.V.P.M.. -Ir.. 1°Exp.., qual o vosso lugar em Loja? 1°Exp .. — (Levantando-se) No Oriente, a direita e abaixo do 23 Trono. T.V.P..M.. - Qual o vosso dever? 1°Exp .. - Obedecer aos Estatutos e Regulamentos Gerais da Ordem e cumprir as Instrugdes do T.. V.. P.. M-.. (Senta-se) T.V.P.M.. -Ir.. 1°Vig.., onde ficam os Ilr -. VVig .. ? 1°Vig -. - No Ocidente, entre as luzes. T..V..P..M.. - Quais os respectivos deveres? 1°Vig-. - Velar pelo bem-estar da Ordem e ensinar aos Obreiros a obrigacado de cada um, lembrando-lhes que, embora sejamos seus Mestres, somos iguais a todos dentro da Maconaria. T..V..P..M.. - Reconheco este dever e esta verdade. (Pausa) . 2°Vig.. que idade tendes? 2°Vig.. - T\ X 27 ou Oitent\ eu\ anos. T.V.P..M-.. - Que horas s4o? 2°Vig .. - As trevas desapareceram diante da aurora e, dentro em pouco, a Grande Luz resplandecera sobre a Loja. T.V.P.M.. - Ir. 1°Vig.., anunciai, entao, a todos os Obreiros, que vou abrir os trabalhos dos Mestres Secretos pelos numeros e sinais misteriosos. 1°Vig -. - IIr-. do Norte e do Sul, o T..V..P-.M-. vai abrir os trabalhos. Preparai-vos, pois. Todos ficam atentos, aguardando que o T..V-.P..M-. mande ficar de Pé e a Ordem. 24 Todos se levantam e ficam a Ordem. O Orador, acompanhado do M.. de CCer.. vai abriro L-. da L-. e lé em REIS I- Cap. 8 vers. 1 a 6, inclusive. Durante a leitura, 0 Orador estard de pé, segurando o L.. da L-. com ambas as mdos, apés o que, o colocarad aberto em cima do Altar dos Juramentos, repousando no mesmo o compasso em dngulo do 45° sobre o Esquadro na posicdo do Grau de M-. M.. - Enquanto o Orador vai abrir o L.. da L-., 0 Tesoureiro abre o Painel do Grau e o Secretdrio, acende o Candelabro Mistico, voltado estes aos seus lugares, antes da leitura. T.V.P.M-.. - EM NOME E SOB OS SUS® DO SUPREMO CONSELHO DO GRAU 33, DO RITO ESCBS ANTIGO E ACEITE, DA MACONARIA PARA PORTUGAL e em virtude dos poderes de que me acho investido, declaro abertos, devida e regularmente, os trabalhos da Loja de Perfeicao, se eseeeeeeeeeneeeenees que tomam forga e vigor no Grau 4. A mim, meus !). Sentemo-nos, meus Irmaos. Os que foram abriro L:. da L.-. voltam aos seus lugares. T..V.P..M.. —- Concedo a Pal.. ao Ir.. Sec.. para a leitura da coluna gravada da Ultima reuniao. Terminada a leitura do BALAUSTRE - Coluna Gravada. T.V.P.M.. - Irmaos 1° e 2° Vigilantes, anunciai aos Irmaos dos vossos Vales, como o facgo no Or-. que se quiserem fazer observacgées sobre a coluna gravada que acaba de ser lida, a palavra lhes sera concedida. Feito o anincio, se houver observagées serdo dirimidas, pelo 25 Presidente. Reinando siléncio. T.V.P..M.. - Estando silenciosos os Vales, como também o Oriente, declaro aprovado o Balatstre que acaba de ser lido. (Pausa até assinatura do Balatstre) T..V..P..M.. - Irmao Secretario, decifrai a correspondéncia. (Leitura de eventual correspondéncia) T..V.P..M.. - Anuncio directamente que o Ir. M.. de CCer.. percorrera a Oficina com a Bolsa das Propostas e Informacgées. (M.. de CCer.. vai colocar-se entre Colunas - Pausa) Ir-.M-. de CCer .., cumpri 0 vosso dever. (O M-. de CCer.. sai de entre colunas e, sem anunciar, vem proceder a colecta partindo do Oriente). O M.. de CCer-. apés a colecta, conduz a Bolsa ao Trono do Presidente, o qual, assistido pelos Secretdrio e Orador, procede a decifracao das Colunas Gravadas colhidas. Os trabalhos continuam em sessdo ordindria. 26 RITUAL DO GRAU 4 MESTRE SECRETO 3° PARTE INICIACAO O 1 ° Vigilante vai sentar-se no Oriente, a direita do T. V-. P-. M-. sendo a sua cadeira no Ocidente coberta com um pano preto. T..V..P..M-. - Meus Irmaos, a Ordem do Dia de hoje éa INICIACAO dos Irmaos Mestres Macons que desejam aperfeicoar os seus conhecimentos, cujos nomes sao... (Pausa) Ir-.M.. de CCer.., ide verificar se os Candidatos se encontram na antecamara, e cumpri 0 vosso dever. O M-. de CCer.. indo & antecadmara, trolha os Candidatos nos Graus Simbélicos. Depois, retirando as suas insignias, coloca-lhes uma venda, a qual esta preso um Esquadro, e no braco esquerdo, prende-lhes uma corda. Os Candidatos assim preparados e segurando com a mdo direita uma tocha, sdo levados a porta do Templo, onde o M-. de CCer-. bate como M.. M.. . G.. da T.. - (Entreabrindo a porta do Templo) — Quem bate? Quem quer entrar nesta Loja consagrada 4a dor e a tristeza? M.. de CCer.. - Sao MM... MM.. que, tendo visto o tamulo de Hiram, desejam ser recebidos entre os Mestres Secretos. G.. da T.. - Estao preparados para isso? 27 M.. de CCer.. - Foram preparados segundo as determi- nagoes legais. G.. da T.. - Cumpriram os deveres de MM... MM... ? M.. de CCer .. - Afianco-vos. G.. da T.. - Garantis a sua fidelidade? M..de CCer.. - Neles confio porque como Irmaos os reconhego. G.. da T.. - Aguardai em siléncio. (Fecha a porta do Templo). G.. da Ts. -T.Vs.PsM-. €0Ir-.M-.. de CCer -., conduzindo a porta do Templo Irmaos que viram o tumulo de Hiram e que desejam ser admitidos entre os MM... Secretos. Estao para isso, preparados, pois cumpriram as obrigagdes de MM.. MM.. e€ o nosso Ir-. M.. de CCer.. garante a sua fidelidade. T.V.P.M-.. - Sejam introduzidos, conforme os nossos antigos usos. O G.. da T.-. abre a porta do Templo. O M.-. de CCer.. segurando a corda, que prende o braco do primeiro Ne6fito, entra, seguido por todos os Candidatos. 2°Vig -. — (Saindo do seu Altar e interceptando-lhe os Passos). Ilr. , entrastes aqui por vossa livre e espontanea vontade? Candidatos - SIM. 2°Vig.. - (Apos a resposta) - Entao, Ir-. M.. de CCer.. conduzi os Neéfitos ao Altar dos Sacrificios. Chegados ao Altar dos Sacrificios, o 1 ° Experto aproxima-se dos NeGfitos vendados e, aplicando-lhes o selo da Loj a sobre osldabios, diz: 28 1°Exp -. — Ao entrardes nesta Loja, selo os vossos labios com o sinete de sigilo e de fidelidade. Que a vossa honra seja a perfeita garantia. (Repetir para todos os Candidatos, quando mais de um, voltando de seguida ao seu lugar). T..V.P.M.. - (Aos Ne6ofitos) - Meus Irmaos, acabais de entrar num Templo, outrora radiante, e hoje mergulhado nas trevas e no luto, por obra dos perversos. (Pausa) Ir.. M.. de CCer-. deixai junto a vés o primeiro Neéfito cativo e desolado e fazei sentar os que o acompanham. Que todos sejam discretos e silenciosos. OM.. de CCer.. faz o primeiro Neéfito sentar-se entre o Altar dos Juramentos e o dos Sacrificios, enquanto os outros se sentam na primeira fila do Vale do Sul. T.V..P.M-. - (Ao primeiro Iniciandd Que vos trouxe aqui Ir-. que estais cativo e cujos olhos vendados buscam, em vao, a luz, e 0 vosso brago preso nao pode servir para vossa defesa? Assim fraco e triste, errante nas trevas e na desolacéo, causais-me pena. (Pausa) Conservareis acaso, no fundo do vosso ser, a sagrada centelha que podera transformar-se na chama que vos guiara no caminho da Verdade? Nao respondeis? Os vossos labios ficam mudos, os vossos olhos, porventura, se escondem para que eu nao possa ler o que se passa na vossa alma? (Pausa) — O vosso siléncio induz-me a crer que, vindo a este recinto, ou obedecestes a um sentimento bem humano - a satisfagao de algum desejo, - ou entao viestes buscar a felicidade. Se pensais encontrar aqui qualquer satisfagao para vaidades, ambigdes e grandezas, podeis retirar-vos para nao terdes novas desilusdes. Se, porém, acreditardes que a felicidade consiste na Caridade, na exaltacao da Virtude e no estudo, entdo podeis ficar. Ficai connosco e esforgai- vos para despir 0 vosso espirito das paixdes que vos aviltam, impedindo-vos da serenidade do sabio. (Pausa) 29 (Aos Iniciandos) Nas vossas Lojas de Aprendiz, Companheiro e Mestre, encontrais-vos no seio de numerosos Ilr... entusiastas, inflamados pelo desejo de fazer o bem, guiados pelo ardor da mocidade, a que a liberdade de pensamento, dentro da Lei, proporciona mais animacgaéo, dispondo-os a lutar pela verdade contra a mentira e contra o mal. E nesse meio que o nosso Rito escolhe os operarios de que necessita. Esse ardor juvenil nao é, entretanto, bastante para 0 sucesso nos combates da vida. Chorastes, com os vossos IIr.., sobre o tumulo de Hiram, a inteligéncia potente e unica directora nos trabalhos esmagada pela ignorancia e pela tirania. Perdeu-se a Palavra de Amor! Durante séculos, o espirito gemeu encarcerado e, bem o sabeis, os seus carrascos ainda estao vivos. O luto, que nos cerca mostra essa situagao. A Maconaria, porém foi criada para preparar a libertagdo do espirito humano, dentro da precisa disciplina. Essa libertagado, contudo, nao sera obtida a custa de ataques irreflectidos, porque os assassinos de Hiram sdo terriveis. Os combates devem ser dirigidos pela Verdade, pela Ciéncia e pela prudente Tolerancia. A Magonaria procura, portanto, jovens experimentados e espiritos amadurecidos e resolutos a fim de dar a humanidade condutores habeis pelo estudo e implacaveis no cumprimento do Dever. 30 Comegando a cursar os Graus de Aperfeigoamento, contrais obrigagdes mais severas que as que tendes na vossa Loja Simbolica, pois de vés exigiremos o cumprimento de obediéncia, que nao vos humilhara, porque bem o sabeis, a Maconaria consagra o maximo respeito a razao de todos e a de cada um, e assim, podereis livremente obedecer aos nobres ditames da vossa consciéncia. Nao tereis, entretanto, liberdade a indiferenga, aos caprichos, 4 covardia. E isso que de vos exigira © compromisso que vos pedimos e ao qual sé podereis fugir por felonia, por perjurio ou por vos tornardes despreziveis para todos nés. Além disso, nao podereis, sob pretexto de liberdade de consciéncia, furtar-vos de falar com _ sinceridade, quando expuserdes os vossos pensamentos ou exprimirdes os vossos sentimentos. A sinceridade é a Lei unica, suprema e universal dos Macons. E, pois, A vossa sinceridade que me _ dirijo, interpelando-vos: Nao sendo os trabalhos de uma Loja de Perfeicao compativeis com o ardor dos trabalhos simbélicos, sAo, entretanto, assiduos, tenazes, como o trabalho do solitario, que pesquisa os seus proprios pensamentos. Aceitais este género de trabalho? Ne6fitos - T..V.P..M.. - Disse-vos, também, que imptinhamos deveres rigorosos, aos Candidatos. Sao deveres relativos a trabalhos pessoais ao alcance das vossas forgas e dentro do tempo de que dispuserdes. Os sacrificios que exigimos nao ultrapassam, jamais, as vossas possibilidades. Estais dispostos a contrair essas obrigacgées? Ne6Ofitos — 31 T.V.P.M..- Hiram, morto, é o espirito humano escravizado. A Maconaria é tarefa de libertacdo. E preciso, em primeiro lugar, libertar o vosso espirito. Compreendeis? Estais dispostos? Ne6fitos — T..V.P.M.. -A primeira obrigagao é o sentimento profundo do DEVER, porque o Dever é a fonte de todas as energias e a unica arma cuja Tempera nao falha. Reconheceis o Dever como uma necessidade absoluta, diante da qual é culpavel toda a fraqueza? NeGfitos - .... 2°Vig -. - Desgraca sobre aquele que afirma obediéncia ao Dever sem o compreender! Orad .. - Desgraca para 0 covarde que promete e esquece 0 seu compromisso! Hosp -. - Desgraca sobre aquele que aceita um fardo que nao pode carregar! T..V.P.M.. - (Depois de pequena pausa) Houve tempo em que a Humanidade admitia que s6 o sangue poderia punir o esquecimento do Dever. Para a Maconaria basta o desprezo para punir o perjurio. Nunca vos esquegais de que 0 nado cumprimento do Dever custar-vos-4 mais lagrimas do que as que poderiam produzir os mais cruéis tormentos fisicos. 2°Vig -. - O sentimento do Dever acompanha-nos, sempre, inflexivel como o destino! Orad .. — Sao ou doente, rico ou pobre, o sentimento do Dever acompanha-nos inevitavel como uma hora que sucede a outra hora! 32

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