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2020
MARIA CAROLINA GOUVÊA DE OLIVEIRA
Orientador:
Prof.(ª) Renata Camargo Sá
2020
SUMÁRIO
1. Definição do tema 1
2. Alteração do tópico 1
3. Pressupostos teóricos 1
4. Hipóteses ou questões 2
5. Objetivos 2
8. Bibliografia 3
1. Definição do tema
A partir desta história e dos diversos diálogos que o filme potencializa a pesquisa se
propõe a pesquisar como a narrativa pode ser construída de uma forma a criticar os diversos
traumas, coletivos e pessoais, que estão em debate na atualidade. Entre eles o mais forte os
estudos decoloniais que se colocam de forma a analisar criticamente as formas em que o
corpo e o espaço dialogam no local em que se formou um processo de colonização.
Voltando-se para as questões da América Latina e as narrativas contadas neste continente, a
pesquisa se propõe a olhar quais relações esses estudos sociológicos, cinema e construção de
personagens e cenários possuem e como podem dialogar entre si.
2. Alteração do tópico
Esta pesquisa se baseia em uma série de questões que aparecem atualmente no cinema
e nos estudos sociológicos de modo geral. A análise do filme Roma sob a luz dos estudos
decoloniais e latino americanos traz uma proposta crítica acerca da construção narrativa do
olhar sobre si mesmo. Este olhar não é algo inédito no cinema e tão pouco das ciências sociais
mas se faz necessário, quando juntos, para análise dos sujeitos e da forma que estes são postos
à câmera por um cineasta pela potência crítica que a construção narrativa pode trazer.
3. Pressupostos teóricos
4. Hipóteses ou questões
Para começar a pesquisar mais profundamente este tema algumas hipóteses foram
levantadas acerca da questão do “sentir-se” extrangeiro em seu país de origem e as relações
que a narrativa do filme vai construindo junto ao conceito de “Trauma Colonial”.
● A primeira hipótese é que o filme usa Cléo, personagem principal, para contar diversas
questões políticas e sociais do México nos anos 70;
● A forma de se construir um filme onde o personagem principal é desconexo da
realidade é um sintoma dos diversos processos violentos submetidos na América
Latina, como pode-se comparar com outras construções narrativas em outros países
que não só o México;
● A estrutura formal do filme é feita não apenas para reconstruir o México da época mas
também uma possíve forma de retornar ao cinema novo mexicano - que também
retrata fortemente as questões sociais do país;
● Ter a Netflix como possibilidade de fazer um filme que seria para o cinema, pelo
formato, é uma escolha de popularizar a temática e não fechá-la apenas aos
espectadores mexicanos ou dos circuitos de cinema no mundo - forma de popularizar
o filme de arte.
5. Objetivos
Geral:
Realizar uma análise formal do filme, de modo a buscar entender como as escolhas
cinematográficas - tais como fotografia, dramaturgia e outros - podem influenciar
determinada construção narrativa;
Relacionar as questões trazidas pelo filme aos estudos decoloniais com foco na figura do
oprimido e sua relação com o entorno.
8. Bibliografia
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? 1. ed. Trad. Sandra Regina Goulart
Almeida; Marcos Pereira Feitosa; André Pereira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.