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Batman Begins – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Batman Begins

Batman - O Início (PRT)


Batman Begins (BRA)

Pôster promocional

Estados Unidos
Reino Unido
2005 • cor • 140 min

Gênero ação
aventura
suspense

Direção Christopher Nolan

Produção Emma Thomas


Larry J. Franco
Charles Roven

Roteiro David S. Goyer


Christopher Nolan

História David S. Goyer

Baseado em Batman de Bob Kane e Bill Finger

1/15
Elenco Christian Bale
Michael Caine
Liam Neeson
Katie Holmes
Gary Oldman
Cillian Murphy
Tom Wilkinson
Rutger Hauer
Ken Watanabe
Morgan Freeman

Música Hans Zimmer


James Newton Howard

Cinematografia Wally Pfister

Direção de arte Peter Francis


Paul Kirby

Figurino Lindy Hemming

Edição Lee Smith

Companhia(s) produtora(s) DC Comics


Legendary Pictures
Syncopy Films

Distribuição Warner Bros. Pictures

Lançamento 15 de junho de 2005


17 de junho de 2005

Idioma inglês

Orçamento US$ 150 milhões[1]

Receita US$ 371.853.783[1]

Cronologia

The Dark Knight (2008)

Batman Begins (em Portugal, Batman - O Início) é um filme de super-herói de 2005, dirigido por
Christopher Nolan. O roteiro foi baseado no personagem Batman, da DC Comics, principalmente em
duas histórias em quadrinhos clássicas da sua série, como Batman: Year One e Batman: The Long
Halloween.

2/15
Estrelado por Christian Bale, como Batman, com Michael Caine, Gary Oldman, Liam Neeson, Katie
Holmes, Cillian Murphy, Morgan Freeman, Ken Watanabe, Tom Wilkinson e Rutger Hauer, o filme reinicia
a série de filmes Batman, contando a história de origem do personagem, começando pelo medo de
Bruce Wayne por morcegos, a morte de seus pais e sua jornada para se tornar o Batman.

Distribuído pela Warner Bros., foi lançado nos Estados Unidos em 15 de junho de 2005. Seu orçamento
foi de 150 milhões de dólares.[2]

Depois de uma série de projetos sem sucesso para reviver Batman na tela grande após o fracasso de
Batman & Robin em 1997, Nolan e David S. Goyer começaram a trabalhar no filme em 2003, querendo
um tom mais realista e sombrio, com humanidade e realismo sendo a base da história. O objetivo era
fazer o público se importar com Bruce Wayne e Batman. O filme, que foi filmado principalmente na
Inglaterra e em Chicago, contou com proezas tradicionais e miniaturas, computação gráfica foi usada ao
mínimo. Um novo batmóvel, chamado de Tumbler, e uma bat-roupa mais móvel foram criadas
especificamente para o filme.

Batman Begins foi um sucesso de crítica e bilheteria. Estreou em 15 de junho de 2005 nos Estados
Unidos e no Canadá, em 3.858. Arrecadou US$ 48 milhões em sua semana de estreia, arrecadando
mais de US$ 372 milhões internacionalmente.[1] O filme recebeu uma taxa de aprovação de 85% no site
especializado Rotten Tomatoes. Alguns críticos notaram que o medo era um tema comum durante o
filme, e afirmaram que ele tinha um tom bem mais sombrio que os filmes anteriores do Batman.

O filme é o começo da trilogia Batman de Nolan; uma sequência intitulada Batman: O Cavaleiro das
Trevas estreou em julho de 2008 e também marcou o retorno de Nolan e Bale na franquia,[3] e uma
segunda sequência intitulada Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge foi lançado em julho de 2012.

Enredo
O jovem Bruce Wayne cai em um poço e é atacado por morcegos. Bruce acorda de um pesadelo sobre
seu passado e descobre que é prisioneiro no Butão. É apresentado a Henri Ducard, que fala por Ra's Al
Ghul, líder da Liga das Sombras, e o convida para ser treinado pela elite de vigilantes. A narrativa
retorna a infância de Bruce, para noite quando seus pais são assassinados por Joe Chill. Chill é preso e
Bruce é levado para casa onde é criado pelo mordomo de sua família, Alfred Pennyworth.

Anos depois, Bruce retorna a Gotham da Universidade de Princeton, com a intenção de matar Chill, cuja
sentença está sendo revogada para que ele testemunhe contra o chefe da máfia Carmine Falcone.
Antes que ele faça algo, um dos assassinos de Falcone mata Chill. Rachel Dawes, amiga de infância de
Bruce e agora assistente do promotor público, fica nervosa pela intenção de Bruce, dizendo a ele que
seu pai teria vergonha. Naquela noite Bruce confronta Falcone, que diz que seu império é invencível por
causa do medo. Inspirado, Bruce decide viajar pelo mundo, aprendendo sobre o mundo do crime, isso
antes que ele mesmo fosse preso por ser um criminoso. Depois do treinamento de Bruce com a Liga das
Sombras, Ra's e Ducard contam a ele seu propósito: Liderar a Liga em Gotham para destrui-la, já que
ela se tornou corrupta demais para ser salva. Ele recusa ser um assassino e luta com Ra's, queimando o
templo e fugindo. Ra's é morto, porém Bruce salva Ducard e retorna para Gotham.

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Falcone agora domina a cidade. Bruce pede ajuda ao Sargento James Gordon, um dos poucos policiais
honestos de Gotham, e se torna amigo de Lucius Fox, antigo membro da diretoria da Wayne Enterprises.
Fox ajuda Bruce a adquirir um carro blindado e um protótipo de roupa blindada. Junto de Alfred, ele acha
outra entrada para as cavernas debaixo do poço e cria um tipo de oficina para trabalhar, modificando seu
equipamento para se tornar o Batman. Na sua primeira noite como vigilante, intercepta um carregamento
de drogas, e captura Falcone, dando a Rachel evidencias para incriminá-lo. Falcone e seus homens são
enviados para o Asilo Arkham com a ajuda do administrador corrupto do hospital, Dr. Jonathan Crane,
que estava pagando Falcone para que ele importasse um alucinógeno para dentro de Gotham. Crane
usa essa droga em seus experimentos, aplicando-a em seus pacientes como cobaias. Quando Falcone
exige um lucro maior, Crane aplica a droga nele, deixando ele literalmente insano. Enquanto investiga as
drogas, Batman encontra Crane, que aplica a toxina do medo nele. Alfred salva o Batman, usando uma
antitoxina formulada por Fox. Crane atrai Rachel para Arkham e mostra a ela que a toxina estava sendo
liberada nas águas de Gotham por semanas, e também a infecta. Batman aplica a droga em Crane e
salva Rachel a, levando-a para sua caverna e aplicando a antitoxina nela e da a ela dois frascos com a
antitoxina, um para Gordon e o outro para ser produzido em massa.

No aniversário de Bruce celebrado na Mansão Wayne, ele é confrontado por Ducard, que revela ser o
verdadeiro Ra's Al Ghul, que veio a Gotham para pessoalmente destruir a cidade; ele conspirou com
Crane para contaminar as águas de Gotham com a toxina e evaporá-la com um dispositivo roubado da
Wayne Enterprises. Depois de Bruce expulsar todos os convidados fingindo estar bêbado, ele e Ra's
lutam. Os homens de Ra's colocam fogo na Mansão, libertam todos os pacientes de Arkham, e
vaporizam o alucinógeno na atmosfera. Apesar da Mansão Wayne ser destruída, Bruce consegue
escapar com a ajuda de Alfred. Rachel entrega o antídoto a Gordon, e desabilita Crane, agora chamado
de Espantalho, com um taser. Batman revela sua verdadeira identidade à Rachel e depois faz Gordon
dirigir o Batmóvel para a Torre Wayne, a central do metrô elevado de Gotham. Enquanto Batman
confronta Ra's no trem, Gordon destrói os trilhos. Batman destrói os controles e escapa do trem,
deixando Ra's Al Ghul para morrer.

Após a batalha, Batman se torna um herói público e Bruce ganha controle da sua companhia; ele demite
o antigo presidente, William Earle, e o substitui por Fox. Entretanto, perde Rachel, que não pode amar
tanto Bruce quanto Batman. Quando ele parasse de ser o Batman, ela estaria esperando-o.

Gordon, agora Tenente, mostra a Batman uma carta “Curinga” pertencente ao mesmo e introduzindo
assim o seu maior inimigo e arqui-rival, o Coringa.

Elenco
Estúdio: Delart (RJ)
Mídia: Televisão / TV Paga / HBO Max / Blu-Ray / DVD / Rede Telecine

Personagem Ator e Dublador Dublagem

Bruce Wayne / Batman Christian Bale Ettore Zuim

Alfred Pennyworth Michael Caine Márcio Seixas

4/15
Henri Ducard / Ra's al Ghul Liam Neeson Élcio Romar

Rachel Dawes Katie Holmes Priscila Amorim

Lucius Fox Morgan Freeman Márcio Simões

Jim Gordon Gary Oldman Mauro Ramos

Jonathan Crane / Espantalho Cillian Murphy Clécio Souto

Carmine Falcone Tom Wilkinson Luiz Carlos Persy

William Earle Rutger Hauer Roberto Macedo

Falso Ra's al Ghul Ken Watanabe Júlio Chaves

Detetive Flass Mark Boone Junior Jorge Vasconcelos

Thomas Wayne Linus Roache Eduardo Borgerth

Carl Finch Larry Holden Alexandre Moreno

Juiz Faden Gerard Murphy Hamilton Ricardo

Comissário Loeb Colin McFarlane Waldyr Sant'anna

Bruce Wayne - 8 anos Gus Lewis Thiago Farias

Rachel Dawes - 8 anos Emma Lockhart Bruna Laynes

Joe Chill Richard Brake Samir Murad

Locução e Placas Luiz Feier Motta

5/15
Christian Bale como Bruce Wayne / Batman: Um bilionário industrialista cujos pais foram mortos
por um ladrão quando ele tinha oito anos. Após ter viajado pelo mundo por vários anos para
procurar os meios para lutar contra a injustiça, ele retorna a Gotham. A noite, Bruce se torna
Batman, o vigilante protetor da cidade. Bale foi contratado em 11 de setembro de 2003,[4] tendo
expressado interesse em interpretar o personagem desde Darren Aronofsky ter planejado sua
própria adaptação.[5] Alguns dos candidatos iniciais ao papel de Bruce Wayne eram Billy Crudup,
Jake Gyllenhaal, Hugh Dancy, Joshua Jackson, Eion Bailey e Cillian Murphy.[4] Bale achou que os
filmes anteriores subutilizaram o personagem de Batman, se focando mais nos vilões.[6] Para fazer
um Batman melhor, Bale estudou as histórias em quadrinhos e ilustrações do superherói.[7] Nolan
disse que Bale "era exatamente o equilíbrio entre trevas e luz que estavamos procurando".[8] Goyer
afirmou que enquanto alguns atores poderiam interpretar um excelente Bruce Wayne ou um
excelente Batman, Bale podia interpretar duas personalidades radicalmente diferentes.[9] Bale
descreveu o papel como interpretar quatro personagens: a pessoa furiosa de Batman; a rasa
fachada de playboy que Bruce usa para evitar suspeitas; o jovem vingativo; e o mais velho e
nervoso Bruce que está descobrindo o significado da vida.[10] A aversão de Bale a seus figurinos,
que esquentavam regularmente, o ajudavam a entrar no humor necessário para a cena. Ele disse,
"Batman deve ser feroz, e você se torna uma besta naquela roupa, como Batman deve ser - não
um homem em uma roupa, porém uma criatura diferente".[7] Já que ele havia perdido muito peso
para se preparar para seu papel no filme The Machinist, Bale contratou um personal trainer para
ajudá-lo a ganhar 45 kg no período de alguns meses para ele se preparar fisicamente para o papel.
Ele primeiro ganhou mais peso do que era necessário, e criou alguma inquietação sobre se ele
ficaria com a aparência certa para o papel. Bale reconheceu que seu grande físico não era
apropriado para Batman, que baseava-se em velocidade e estratégia. Ele perdeu o peso extra
quando as gravações começaram.[9] Gus Lewis interpretou o personagem aos oito anos de idade.
[11] No Brasil foi Dublado por Ettore Zuim. O jovem Bruce Wayne é dublado por Thiago Farias.

Michael Caine como Alfred Pennyworth: O confiável mordomo dos pais de Bruce, que continua
seu leal serviço ao filho deles após suas mortes. Ele é o confidente mais íntimo de Bruce. Nolan
achou que Caine efetivamente interpretou o elemento de pai adotivo do personagem.[9] Apesar de
no filme a família de Alfred ter sido representada como tendo servido a família Wayne por
gerações, Caine criou sua própria biografia, onde antes de ser o mordomo da família, Alfred serviu
no Serviço Aéreo Especial. Depois de ter sido ferido, ele foi convidado a trabalhar como mordomo
dos Wayne por Thomas Wayne, porque, "Ele queria um mordomo, mas alguém um pouco mais
forte que isso, sabe?"[12] No Brasil foi Dublado por Márcio Seixas.
Liam Neeson como Henri Ducard: Na realidade Ra's Al Ghul disfarçado e o antagonista principal
do filme. Ducard treina Bruce em ninjitsu, uma forma de arte marcial. O roteirista David S. Goyer
disse que ele achou que Ra's era o mais complexo dos vilões de Batman, comparando ele a
Osama Bin Laden; "Ele não é maluco da mesma forma que todos os outros vilões de Batman são.
Ele não se guia por vingança; ele está, na realidade, tentando curar o mundo. Ele só está fazendo
isso por meios bem draconianos".[13] Neeson é geralmente escalado para interpretar mentores,
então a revelação de seu personagem ser o vilão foi feita para causar choque nos espectadores.[9]
No Brasil foi Dublado por Élcio Romar

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Katie Holmes como Rachel Dawes: A amiga de infância de Bruce que serve como a assistente do
promotor público de Gotham, lutando contra a corrupção da cidade. Nolan encontrou um "tremendo
calor e um grande apelo emocional" em Holmes, e também achou que "ela tinha uma maturidade
além da que aparece no filme, e é essencial para a ideia de que Rachel é algo como uma
consciência moral para Bruce". Sarah Michelle Gellar e Rachel McAdams eram candidatas ao
papel.[14] Emma Lockhart interpreta a jovem Rachel Dawes. No Brasil foi Dublada por Priscila
Amorim. A jovem Rachel Dawes é dublada por Bruna Laynes.
Gary Oldman como James Gordon: Um dos poucos policiais não corruptos de Gotham City. Ele
era o policial em serviço na noite que os pais de Bruce foram assassinados. Dessa maneira, ele
tem um laço especial com o Bruce adulto e, desse modo, com Batman. Nolan originalmente queria
escalar Oldman como um vilão,[15] porém quando Chris Cooper recusou o papel de Gordon para
passar um tempo com sua família, o diretor achou que seria refrescante para Oldman interpretar o
papel.[16] "Eu incorporo os temas do filme que são valores de família, coragem, compaixão e senso
de certo e errado, bom e ruim e justiça", disse Oldman sobre seu personagem. Ele filmou a maioria
de suas cenas na Inglaterra.[17] Goyer disse que Oldman se parecia muito com o Gordon
desenhado por David Mazzucchelli em Batman: Year One.[9] No Brasil foi Dublado por Mauro
Ramos.
Cillian Murphy como Dr. Jonathan Crane / Espantalho: Um psicofarmacologista que trabalha no
Asilo Arkham e tem desenvolvido uma toxina que induz medo. Ele assume a pessoa de Espantalho
durante seus experimentos, usando humanos para testar seus compostos. Ele é o antagonista
primário do filme e trabalha com Ra's Al Ghul e Carmine Falcone. Nolan dicidiu não escolher
Murphy para interpretar Batman, porém o escalou para interpretar o Espantalho.[18] Murphy leu
vários quadrinhos com o Espantalho, e discutiu fazer o personagem parecer menos teatral com
Nolan. Murphy explicou, "Eu quis evitar um visual Worzel Gummidge, porque ele não é um homem
que se impõe fisicamente - ele está mais interessado na manipulação da mente e o que isso pode
fazer".[19] No Brasil foi Dublado por Clécio Souto.
Tom Wilkinson como Carmine Falcone: O soberano do submundo do crime de Gotham. Ele
dividiu uma cela na prisão com Joe Chill, o assassino dos pais de Bruce. Ele fez Chill ser
assassinado quando ele decidiu testemunhar contra Falcone. Ele faz negócios com Ra's Al Ghul e
Dr. Jonathan Crane para contrabandear a toxina do medo de Crane para poluir o fornecimento de
água da cidade. No Brasil foi Dublado por Luiz Carlos Persy.
Morgan Freeman como Lucius Fox: Um empregado da Wayne Enterprises que foi rebaixado para
trabalhar da Divisão de Ciências Aplicadas da companhia, onde ele conduz estudos de bioquímica
e engenharia mecânica. Fox fornece a Bruce o equipamento necessário para ele realizar as
missões como Batman e é repromovido CEO quando Bruce readquire a companhia. Freeman era a
primeira e única escolha de Goyer para o papel de Fox.[9] No Brasil foi Dublado por Márcio Simões.

Outros membros do elenco incluem Rutger Hauer como William Earle, o CEO da Wayne Enterprises que
torna a empresa pública após do desaparecimento de Bruce Wayne; Mark Boone Jr. como o parceiro
corrupto de Gordon, Arnold Flass; Ken Watanabe como o falso Ra's Al Ghul; Larry Holden como o
promotor Carl Finch; Colin McFarlane como o comissário Gillian B. Loeb; Linus Roache e Sara Stewart
como Thomas e Martha Wayne, os pais de Bruce; Richard Brake como Joe Chill, o assassino dos
Wayne; Murphy Gerard como o corrupto juiz Faden; Tim Booth como Victor Zsasz; Rade Šerbedžija
como um homem sem-teto, que é a última pessoa a encontrar Bruce quando ele sai de Gotham, e o

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primeiro civil a ver Batman. Os atores John Foo, Joey Ansah, Spencer Wilding, Dave Legeno, Khan
Bonfils, Rodney Ryan, Dean Alexandrou, James Embree, Emil Martirossian, Mark Strange and Chuen
Tsou aparecem como membros da Liga das Sombras.

Produção

Desenvolvimento

Em janeiro de 2003, a Warner Bros. contratou o diretor de Memento, Christopher Nolan, para dirigir um
filme de Batman,[20] e David S. Goyer foi contratado para roterizar o filme dois meses depois.[21] Nolan
disse que sua intenção para reinventar a franquia cinematográfica de Batman era de "fazer as histórias
de origem do personagem, que é uma história nunca antes contada". Nolan disse que a humanidade e o
realismo seriam a base da origem do filme, e que "o mundo do Batman é baseado na realidade. Será
uma realidade reconhecível e contemporânea onde uma figura heroica extraordinariamente ascende".
Goyer disse que o objetivo do filme era fazer com que o público se importasse com Bruce Wayne e
Batman.[22] Nolan achava que os filmes anteriores tinham mais estilo do que drama, e descreveu sua
inspiração sendo o filme de 1978 Superman, de Richard Donner, que se focava em mostrar o
crescimento do personagem.[5] Similarmente a Superman, Nolan queria um elenco coadjuvante cheio de
estrelas, para dar um ar mais épico e credibilidade a história.[9]

O ponto de inicial de inspiração pessoal de Nolan foi o conto "The Man Who Falls", escrito por Dennis
O'Neil e ilustrado por Dick Giordano, que conta sobre as viagens de Bruce pelo mundo. A cena em
Batman Begins onde o jovem Bruce cai em um poço foi adaptada de "The Man Who Falls".[23] Batman:
The Long Halloween, escrito por Jeph Loeb e ilustrado por Tim Sale, influenciou Goyer ao escrever o
roteiro, com o vilão Carmine Falcone sendo um dos muitos elementos que foram tirados da história
"sóbria e séria" de The Long Halloween.[23] Os roteiristas consideraram ter Harvey Dent no filme, porém
o substituíram pela nova personagem Rachel Dawes quando eles perceberam que "não conseguíamos
fazer justiça a ele".[24] O personagem foi mais tarde interpretado por Aaron Eckhart na sequência The
Dark Knight. A sequência de The Long Halloween, Batman: Dark Victory, também serviu de influência.[25]
Goyer usou o tempo vago do desaparecimento de Bruce Wayne em Batman: Year One para ajudar a
estabelecer alguns dos eventos do filme.[26] Além disso, o Sargento James Gordon do filme é baseado
em sua encarnação de Year One. Os roteiristas de Batman Begins também usaram um artifício de
roteiro de Frank Miller em Year One: uma força policial corrupta que leva Gordon e Gotham City a
precisar do Batman.[23]

Uma ideia comum nos quadrinhos é que Bruce viu um filme de Zorro com seus pais antes deles serem
assassinados. Nolan explicou que ao ignorar a ideia, que ele disse não estar presente nas primeiras
aparições de Batman, enfatizava-se a importância dos morcegos para Bruce, e se tornar um super-herói
é uma ideia original dele. É por essa razão que Nolan acredita que outros personagens da DC Comics
não existem no universo do filme; de outra maneira, as razões de Bruce para fazer uma roupa e sair nas
ruas sendo o vigilante de Gotham seriam bem diferentes.[27]

Desenho de produção

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Nolan usou o filme Blade Runner, de 1982, como fonte de inspiração para Batman Begins. Ele exibiu
Blade Runner para o diretor de fotografia Wally Pfister e para duas outras pessoas para mostrar a atitude
e o estilo que ele queria trazer para o filme. Nolan descreveu o mundo do filme como "uma lição
interessante na técnica de explorar e descrever um universo crível que parece não ter fronteiras", uma
lição que ele aplicou na produção de Batman Begins.[28]

Nolan trabalhou com o diretor de arte Nathan Crowley para criar o visual de Gotham City. Crowley
construíu uma miniatura da cidade na garagem de Nolan.[29] Nolan e Crowley criaram a cidade como
uma grande e moderna área metropolitana, que refletiriam os vários períodos de arquitetura que a
cidade passou. Elementos foram tirados de Nova York, Chicago e Tóquio; a última por suas autoestradas
e monotrilhos elevados. O Narrows foi baseado na natureza favelada da, agora demolida, cidade murada
de Kowloon.[30]

Batmóvel

Ver artigo principal: Batmóvel


Crowley começou o processo de projetar o Tumbler retirando peças de várias miniaturas. Ele usou o
nariz de um modelo de P-38 Lightning para servir como chassi do motor de turbina do Tumbler. Seis
modelos foram construídos em uma escala de 1:12 por um período de quatro meses. Depois da criação
dos modelos em escala, uma equipe de 30 pessoas, incluindo Crowley e os engenheiros Chris Culvert e
Annie Smith, esculpiram em dois meses uma réplica em tamanho real do Tumbler a partir de um enorme
bloco de isopor.[31]

O modelo de isopor foi usado criar um "quadro de testes" de aço, que tinha de ter possuir algumas
determinações: ter uma velocidade de até 160 km/h, ir de 0 até 97 km/h em 5 segundos, ter um sistema
de manobra que pudesse realizar curvas fechadas em esquinas de cidades e suportar um pulo de 9 m.
No primeiro teste de pulo, a dianteira do carro caíu e teve de ser completamente reconstruída. A
configuração básica do novo Tumbler incluíam um motor Chevrolet V8 de 8.7 litros, um eixo de caminhão
para o eixo traseiro, pneus dianteiros da Hoosier (na verdade pneus de corrida usados em carros de
sprint), pneus traseiros de lama 4x4 da Interco. e um sistema de suspensão de caminhões de corrida da
Baja. O processo de projeto e desenvolvimento demorou nove meses e custou vários milhões de
dólares.[31]

Com a fase de criação completada, quatro carros, prontos para andar, foram construídos, com cada
veículo possuindo 65 painéis e com um custo de produção de US$ 250.000. Dois dos quatro carros eram
versões especiais. Uma versão era a dos aerofólios, que tinha hidráulicos e aerofólios para detalhar as
cenas de close onde o carro se impulsiona no ar. A outra versão era a versão jato, que tinha um motor a
jato de verdade montado no veículo, alimentado por seis tanques de propano. Devido a péssima
visibilidade do motorista dentro do carro, monitores foram conectados a câmeras no exterior do Tumbler.
Os motoristas profissionais escolhidos para dirigir o Tumbler treinaram durante seis meses antes de
dirigirem o carro nas ruas de Chicago para as cenas do filme.[31]

O interior do Tumbler era um cenário de estúdio imóvel e não correspondia ao interior dos Tumbler de
rua. A cabine do piloto era maior para as câmeras que filmariam as cenas do interior do carro cabecem.
Além disso, outra versão do carro era um modelo em miniatura em uma escala de 1:5 do verdadeiro.

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Essa miniatura tinha um motor elétrico e foi usada para gravar as cenas onde o Tumbler voa por ravinas
e prédios. Entretanto, o verdadeiro Tumbler foi usado para a sequência da cachoeira.[31]

Bat-roupa

A Bat-roupa, vestida por


Christian Bale.

Os cineastas queriam criar uma Bat-roupa bem móvel, que permitiria a quem a estivesse usando se
mover facilmente para se agachar e lutar. As encarnações anteriores da Bat-roupa nos filmes eram bem
rígidas e impediam um movimento total da cabeça. A figurinista Lindy Hemming e sua equipe
trabalharam na oficina de efeitos especiais de codinome "Cidade do Cabo", um complexo de segurança
localizado no Shepperton Studios, em Londres. O desenho básico da Bat-roupa era uma camiseta de
neoprene, que foi feita colando seções moldadas de látex. Christian Bale foi moldado e esculpido antes
de seu treinamento físico para que a equipe trabalhasse com um corpo completo. Para evitar
imperfeições conseguidas no dia que foi esculpida, plastilina foi usada para criar uma superfície macia.
Além disso, a equipe criou diferentes misturas de espuma para encontrar a mistura que fosse a mais
flexível, leve, durável e preta. O último item foi um problema, já que o processo para fazer a espuma ficar
preta reduzia sua durabilidade.[7]

Para a capa, o diretor Christopher Nolan queria uma "capa fluente... que bate e flui como em tantos
excelentes quadrinhos". A equipe de Hemming criou a capa a partir da versão deles de um paraquedas
de nylon que tinha uma aglomerador eletroestático, um processo compartilhado com uma equipe do
Ministério de Defesa britânico. O processo foi usado pela força policial de Londres para minimizar a
detecção noturna. A capa era presa pelo capuz, que foi desenhado por Nolan, Hemming e pelo
supervisor de efeitos de figurino, Graham Churchyard. O capuz foi criado para ser fino o bastante para
permitir o movimento da cabeça, porém não tão fino para evitar que ela enrugasse quando Bale
estivesse usando-a. Churchyard explicou que o capuz foi desenhado para mostrar "um homem que tem
angústia", então seu personagem seria revelado pela máscara.[7]

Filmagens

Como em todos os seus filmes, Nolan recusou ter uma segunda unidade para manter sua visão
constante.[32] As filmagens começaram em março de 2004 no glaciar de Vatnajökull na Islândia, servindo
como locação para o Butão.[32] A equipe construiu uma grande vila e as portas da frente do templo de

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Ra's,[33] como também as vias de acesso para a área remota.[32] O clima foi um problema, com ventos
de 121 km/h,[32] chuva e a falta de neve. Uma tomada que Wally Pfister havia planejado usar uma grua
teve de ser feita com uma câmera de mão.[33]

Ao procurar inspiração em Superman e outros filmes de sucesso do final da década de 1970 e início dos
anos 1980, Nolan baseou a maior parte da produção na Inglaterra, especificamente no Shepperton
Studios.[34] O cenário da Batcaverna foi construído lá, com 76 m de comprimento, 37 m de largura e 12
m de altura. O diretor de arte Nathan Crowley instalou doze bombas para criar a cachoeira e construiu
pedras usando moldes de pedras reais.[35] Em janeiro de 2004, uma hangar em Cardington,
Bedfordshire, foi alugado pela Warner Bros. para filmagens em abril de 2004.[36] No hangar de 270 m de
comprimento, o Narrows e os pés do trilho do monotrilho foram construídos.[35]

A Mentmore Towers foi escolhida dentre vinte locações para servir como a Mansão Wayne, já que Nolan
e Crowley gostavam dos pisos brancos, que davam a impressão da mansão ser um memorial para os
pais de Bruce.[29] O prédio escolhido para representar o Asilo Arkham foi o prédio da National Institute for
Medical Research, em Mill Hill, noroeste de Londres.[37] A estação de trem de St. Pancras e a Estação
de Bombeamento de Abbey Mills foram usadas para os interiores de Arkham.[35] A University College
London foi usada para os tribunais.[35] Algumas cenas, inclusive a perseguição do Tumbler,[32] foram
filmadas em várias locações de Chicago.[38] As autoridades concordaram em levantar a Franklin Street
Bridge para a cena onde o Narrows é fechado.[32]

Apesar do tom sombrio do filme, Nolan quis que o filme fosse atrativo para uma ampla faixa etária. "Não
as crianças mais novas claro, eu acho que o que nós fizemos é provavelmente um pouco intenso para
eles, porém eu com certeza não quis excluir as crianças de dez, doze anos, porque como uma criança
eu adoraria ter visto um filme como esse". Por esse motivo, nada muito sangrento foi filmado.[39]

Efeitos especiais

Para Batman Begins, Nolan preferiu usar trabalhos tradicionais de dublês em detrimento da computação
gráfica.[5] Modelos em escala foram usados para representar o Narrows e o templo de Ra's Al Ghul.[29]
[33] Houve, entretanto, várias tomadas de estabelecimento que foram feitas usando composições de

imagens em computação gráfica. Exemplos incluem a linha do horizonte de Gotham, os exteriores da


Torre Wayne e algumas tomadas dos exteriores do monotrilho.[29] A cena do clímax no monotrilho
misturou filmagens reais com miniaturas e computação gráfica.[40]

Os morcegos foram criados inteiramente usando computação, com a exceção das cenas mostrando
apenas um ou dois, já que ficou decidido que dirigir grandes grupos de morcegos reais em cena seria
problemático. Morcegos mortos foram escaneados para criar modelos digitais. Locações e cenários
foram recriados no computador para que os morcegos voadores não ficassem em excesso uma vez
incorporados ao filme.

Trilha sonora

A trilha sonora de Batman Begins foi composta por Hans Zimmer e James Newton Howard. Nolan
originalmente convidou Zimmer para compor a música, e Zimmer perguntou a Nolan se ele poderia
convidar Howard para compor também, já que os dois sempre planejaram trabalhar juntos em uma

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colaboração.[41] Os dois compositores colaboraram em temas separados para as "personagens
divididas" de Bruce Wayne e seu alter ego Batman. Zimmer e Howard começaram a compor em Los
Angeles e depois foram para Londres, onde ficaram por doze semanas para completar a maior parte do
trabalho.[42] Zimmer e Howard buscaram inspiração para a trilha visitando as gravações do filme.[43]

Zimmer quis evitar escrever músicas que já haviam sido escritas para outros filmes de Batman, então a
trilha se tornou uma fusão de músicas orquestrais e eletrônicas. A orquestra de 90 músicos[41] para o
filme foi criada a partir de vários membros de orquestras de Londres, e Zimmer escolheu usar um
número além do normal de celos. Zimmer chamou um menino soprano para ajudar a refletir a música em
algumas das cenas onde as memórias trágicas dos pais de Bruce Wayne estão envolvidas. "Ele está
cantando uma canção bem bonita e então ele fica preso, é como um desenvolvimento congelado", disse
Zimmer. Ele também tentou dar uma dimensão humana para Batman, cujo comportamento seria
comumente visto como "psicótico", através da música. Ambos os compositores colaboraram para criar 2
horas e 20 minutos de músicas para o filme.[43] Zimmer compôs as sequências de ação enquanto
Howard se focou no drama do filme.[41]

Temas
O roteirista de quadrinhos e autor Danny Fingeroth argumenta que um tema forte no filme é a busca de
Bruce por uma figura paterna, dizendo "[Alfred] é um bom pai que Bruce vem a depender. O verdadeiro
pai de Bruce morreu antes que eles pudessem estabelecer uma relação adulta, e o Ducard de Liam
Neeson é severo, instrutivo e desafiador, porém não uma figura paterna com alguma simpatia. Se Bruce
é filho de alguém, é de Alfred. O Lucius de Morgan Freeman é calmo e imperturbável, uma outra âncora
da vida de Bruce".[44] O blogueiro Mark Fisher diz que a procura de Bruce por justiça requer que ele
aprenda de uma figura paterna adequada, com Thomas Wayne e Ra's Al Ghul sendo contrapontos.
Alfred se mostra como a figura materna de amor incondicional, apesar da falta de foco na figura da mãe
na vida de Bruce.[45]

Fingeroth também afirma que um dos principais temas do filme é o medo, que suporta a história de
Bruce Wayne se tornando um herói. O diretor Christopher Nolan afirmou que a ideia por de trás do filme
era "uma pessoa que confrontaria seu maior medo e depois tentaria se torná-lo". Fingeroth se referiu a
esse elemento como "o homem com medo - porém que se eleva acima dele". O tema do medo é mais
apoiado pela escolha do antagonista, o Espantalho.[44] O filme mostra como o medo pode afetar todas as
criaturas, independente da força. Alusões ao medo são vista do começo ao fim do filme, desde Bruce
conquistando seus demônios, se tornando o Batman, para Espantalho e sua toxina do medo. As
macabras e distorcidas imagens apresentadas pelas alucinações da toxina do Espantalho também
expressam a ideia do terror ao extremo.[46]

O crítico Brian Orndorf considerou Batman Begins como "feroz", dando ao filme uma abundância de
energia. Se distância muito do tom mais leve do filme de Joel Schumacher de 1997, Batman & Robin. O
tema do medo é intensificado com a ajuda da trilha musical de Zimmer e Howard, que também "abstém-
se de temas heroicos tradicionais".[46] E também ao contrário dos filmes anteriores, uma investigação
psicológica da personalidade dividida de Bruce Wayne na Bat-roupa é apenas tocada de leve. Orndorf
notou que Bruce é um "personagem se esforçando constantemente para fazer a coisa certa, não sendo
desencorajado por incessantes reexaminações".[46]

12/15
Lançamento

Crítica
Batman Begins recebeu críticas bem positivas. No site Rotten Tomatoes o filme possuí um índice de
aprovação de 84%, baseado em 258 resenhas, com uma média de 7,7/10. O consenso é "Pensativo e
sombrio, más também excitante e inteligente, Batman Begins é um filme que entende a essência de um
dos superheróis definitivos".[47] No agregador Metacritic o filme tem um índice de 70/100, baseado em 41
resenhas, indicando "críticas geralmente positivas".[48]

Bilheteria

Batman Begins estreou em 15 de junho de 2005 nos Estados Unidos e Canadá em 3.858 cinemas,[1]
incluindo 55 cinemas IMAX.[49] O filme ficou em primeiro nas bilheterias em seu primeiro fim de semana,
acumulando US$ 48.745.440,[1] o que foi visto como "forte porém inexpressivo pelos padrões dos
sucessos instantâneos". A arrecadação de cinco dias do filme foi de US$ 72.9 milhões, ultrapassando
Batman Forever (1995) como a mais alta da franquia. Batman Begins também quebrou o recorde de
cinco dias nos cinemas IMAX, arrecadando US$ 3.16 milhões. O público geral deu ao filme uma nota A,
e de acordo com as pesquisas do estúdio, Batman Begins foi escolhido como o melhor filme da série
Batman. Os entrevistados eram 57% homens e 54% de pessoas com mais de 25 anos.[49]

O filme manteve a primeira posição na bilheteria por mais um fim de semana, arrecadando US$
27.589.389, uma queda de 43% em relação a primeira semana.[50] Batman Begins arrecadou US$
205.343.774 domesticamente, com um total mundial de US$ 371.853.783.[1] É o terceiro filme da série
em termos de bilheteria, atrás de Batman, de Tim Burton, que arrecadou US$ 411.348.294
mundialmente; e The Dark Knight, sua sequência, que arrecadou US$ 1.001.921.825. Em comparação
aos filmes anteriores, Batman Begins tem uma média de US$ 12.634 por cinema. Foi lançado em mais
cinemas, mas vendeu menos ingressos que todos os filmes de Batman anteriores, com a exceção de
Batman & Robin.[51] Batman Begins é a oitava maior bilheteria do ano de 2005 nos EUA.[52]

Wally Pfister foi indicado ao Oscar de Melhor Fotografia, a única indicação ao Oscar do filme. Foi
indicado ao BAFTA em três categorias, Melhor Direção de Arte, Melhor Som e Melhores Efeitos Visuais.
Apenas alguns meses após seu lançamento, Batman Begins foi eleito pelos leitores da Empire como o
trigésimo sexto melhor filme de todos os tempos.[53] Em 2006, a American Society of Composers,
Authors and Publishers premiou Hans Zimmer, James Newton Howard e Ramin Djawadi com um prêmio
ASCAP por comporem a música de um dos filmes de maior bilheteria do ano de 2005.[54] O filme venceu
três Saturn Awards para Melhor Filme de Fantasia, Melhor Ator para Bale e Melhor Roteiro para Nolan e
Goyer.[55] Christian Bale venceu um MTV Movie Award para Melhor Herói.[56] Entretanto, a performance
de Katie Holmes não foi bem recebida, sendo indicada ao Framboesa de Ouro de Pior Atriz
Coadjuvante.[57]

Impacto

13/15
Shawn Adler na MTV disse que Batman Begins anunciava a chegada de filmes de gênero mais
sombrios, que ou recontavam histórias passadas ou reiniciavam-nas do zero. Entre os exemplos citados
estava Casino Royale.[58] Cineastas, roteiristas e produtores que mencionaram Batman Begins como
influência para descrever seus projetos incluíam: Jon Favreau em Iron Man,[59] Edward Norton em The
Incredible Hulk,[60] McG em Terminator Salvation,[61] Damon Lindelof em Star Trek,[62] Robert Downey, Jr.
em Sherlock Holmes,[63] Lorenzo di Bonaventura em G.I. Joe: The Rise of Cobra[64] e Hugh Jackman em
X-Men Origens: Wolverine.[65]

Referências
1. ↑ Ir para: a b c d e f «'Batman Begins' Box Office» (em inglês). Box Office Mojo. Consultado em 22 de
outubro de 2017
2. ↑ «Batman Begins volta às origens do Homem-Morcego para ressuscitar uma das marcas mais
poderosas do cinema» Veja on-line, acessado em 7 de março de 2009
3. ↑ Ir para: a b Dunkley, Cathy; Bing, Jonathan (3 de setembro de 2003). «Inside Move: New dynamic
for WB duo». Variety
4. ↑ Hutchins, John (2005). «Christian Bale». UGO's World of Batman
5. ↑ LaSalle, Mick (14 de junho de 2005). «The caped crusader has come back. He's brawnier, but he
still has brains». San Francisco Chronicle
6. ↑ «Alfred the Butler». Empire. Julho de 2005
7. ↑ Ryan, Tom (14 de julho de 2005). «In defence of big, expensive films». The Age
8. ↑ Thompson, Anne (6 de julho de 2008). «Dark Knight Review: Nolan Talks Sequel Inflation».
Variety
9. ↑ Adler, Shawn (4 de março de 2008). «Chris Cooper On His 'Batman Begins' Near Miss». MTV
10. ↑ Fleming, Michael; Dunkley, Cathy (10 de dezembro de 2003). «'Batman' bags a baddie». Variety
11. ↑ Smith, Adam (julho de 2005). «The Scarecrow». Empire
12. ↑ Fleming, Michael (27 de janeiro de 2003). «'Batman' captures director Nolan». Variety
13. ↑ Brodesser, Claude; Dunkley, Cathy (26 de março de 2003). «Inside Move: WB jump starts
Batmobile». Variety
14. ↑ Graser, Marc; Dunkley, Cathy (8 de fevereiro de 2004). «The bat and the beautiful». Variety
15. ↑ Nolan, Christopher; Goyer, David S. (2007). «Absolute Batman: The Long Halloween -
Introdução»
16. ↑ Vineyard, Jennifer (17 de dezembro de 2004). «'Batman Begins' Scribe: 'We're Telling A Story
That Has Never Been Told'». VH1
17. ↑ Stax (24 de setembro de 2004). «The Influences of Batman Begins». IGN
18. ↑ Boucher, Geoff (29 de outubro de 2008). «Christopher Nolan says his Batman doesn't play well
with others». Los Angeles Times
19. ↑ Otto, Jeff (5 de junho de 2005). «Interview: Christopher Nolan». IGN
20. ↑ Ir para: a b c d Marshall, Brain. «How the Batmobile works». HowStuffWorks
21. ↑ «'Batman Begins' goes to the source». The Kansas City Star. 25 de junho de 2004
22. ↑ Kasriel, Alex (16 de junho de 2005). «From leafy suburbs to silver screen». Edgware & Mill Hill
Times
23. ↑ «Saving Gotham City». DVD. Warner Home Video. 2005

14/15
24. ↑ D., Spence (10 de junho de 2005). «Batman Vs. Hans Zimmer & James Newton Howard Part 1».
IGN
25. ↑ Ir para: a b D., Spence (13 de junho de 2005). «Batman Vs. Hans Zimmer & James Newton Howard
Part 2». IGN
26. ↑ Ir para: a b Fingeroth, Danny (15 de junho de 2005). «Batman Begins: Redefining the Dark Knight».
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27. ↑ Fisher, Mark (2006). «Gothic Oedipus: subjectivity and Capitalism in Christopher Nolan's Batman
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28. ↑ Ir para: a b c Orndorf, Brian (14 de junho de 2005). «Thrilling 'Batman Begins' Rebuilds Franchise».
OhmyNews
29. ↑ «Batman Begins». Metacritic
30. ↑ Ir para: a b Gray, Brandon (20 de junho de 2005). «'Batman Begins' in the Shadows». Box Office
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31. ↑ Gray, Brandon (27 de junho de 2005). «'Batman' Sweeps 'Bewitched,' Swats Bug». Box Office
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32. ↑ Adler, Shawn (14 de agosto de 2008). «'He-Man' Movie Will Go Realistic: 'We're Not Talking
About Putting Nipples On The Trapjaw Suit'». MTV
33. ↑ Vespe, Eric (28 de julho de 2007). «Quint goes one on one with Jon Favreau about IRON MAN at
Comic-Con!!!». Ain't It Cool News
34. ↑ McG (22 de maio de 2008). «Terminator Salvation». Blog oficial
35. ↑ Neuman, Clayton (1 de setembro de 2008). «Masters of SciFi - Star Trek and Lost Producer
Damon Lindelof on Entertaining the Masses». AMC
36. ↑ Lyall, Sarah (25 de janeiro de 2009). «Is That You, Sherlock?». The New York Times
37. ↑ Sanchez, Robert (8 de janeiro de 2008). «IESB Exclusive Interview: A Chat with G.I. Joe
Producer Lorenzo di Bonaventura!». IESB
38. ↑ Carroll, Larry (29 de abril de 2008). «Hugh Jackman Looks Towards 'Batman Begins' For
'Wolverine' Inspiration, Talks Sequels». MTV

Site oficial
Batman Begins. no IMDb.
Batman Begins (em inglês) no Rotten Tomatoes
Batman Begins (em inglês) no Box Office Mojo
Batman Begins no AdoroCinema

Filmes dirigidos por Christopher Nolan

Batman

Filmes baseados em histórias em quadrinhos da DC Comics

Categorias:

15/15

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