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1- Nome
baptizo, em grego, significa “mergulhar”, “imergir”. A “imersão” na água
simboliza a sepultura do catecúmeno na morte de Cristo, de onde sai pela
ressurreição com Ele como nova criatura.
2- Matéria e Forma do batismo.
Matéria: Água Natural
Forma: “N., eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.
3- As prefigurações do batismo na Antiga Aliança.
- Desde o princípio do mundo, a água, esta criatura humilde e admirável, é
a fonte da vida e da fecundidade. A Sagrada Escritura vê-a como
“incubada” pelo Espírito de Deus:
“Logo no princípio do mundo, o vosso Espírito pairava sobre as águas, para
que já desde então concebessem o poder de santificar”.
4- O Batismo de Cristo
5- O Batismo na Igreja
“Todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua
morte. Fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte, para que, assim
como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, também nós
vivamos uma vida nova” (Rm 6, 3-4).
7- A Mistagogia da Celebração
OBS.:
Mistagogia – Mist+Agogia
Mist = Mistério.
- A unção com o santo crisma, óleo perfumado que foi consagrado pelo
bispo, significa o dom do Espírito Santo ao novo batizado. Ele tornou-se
cristão, quer dizer, “ungido” pelo Espírito Santo, incorporado em Cristo,
que foi ungido sacerdote, profeta e rei.
12- Padrinhos
- Ora, os que pelo batismo começam a viver uma nova vida espiritual,
precisam também de ser confiados a uma pessoa cheia de fé e prudência,
em condições de ensinar-lhes as normas da vida cristã, e de guia-los na
prática de todas as virtudes, para que vão crescendo em Cristo, até se
tornarem homens perfeitos pela graça de Deus.
- Essa tradição remonta aos apóstolos, como testemunha São Dionísio
(Séc. III): “Nossos guias divinos – assim chama ele aos Apóstolos –
entenderam e decidiram que as crianças fossem recebidas (na Igreja),
segundo aquele santo costume, que levava aos pais carnais a confiarem a
criança a alguém, que a fosse instruindo nas coisas de Deus, e assumisse
junto dela as obrigações de mestre e educador. Debaixo de sua direção,
devia a criança passar o resto da vida, como que sujeita a um pai espiritual
e fiador de sua eterna salvação”.
- A Igreja estabelece um laço espiritual entre o padrinho e o afilhado.
- Quem assume algum encargo, tem o grande dever de honra de não
fraquejar em sua fiel execução. Ora, quem publicamente se obrigou a ser
mestre e protetor de alguém, não poderá, de modo algum, abandonar
aquele que tomou debaixo de sua fiança e proteção, enquanto ver que ele
precisa de sua valia e assistência.
- Numa instrução sobre os deveres dos padrinhos, Santo Agostinho
resume, em poucas palavras, o que hão de ensinar aos seus filhos
espirituais: “Devem exortá-los, diz ele, a guardar a castidade, amar a
justiça, e exercer a caridade. Devem, antes de tudo, ensinar-lhes o Credo,
o Pai-Nosso, o Decálogo, bem como as noções mais rudimentares da
religião cristã”.
- Não se deve confiar o exercício desta santa tutela os que não querem
cumpri-la fielmente, ou que não podem desempenhá-la com zelo e
perfeição. Por conseguinte, não podem os pais carnais assumir tal ofício,
para que melhor se veja a diferença entre a criação natural e a formação
sobrenatural. Além dos pais, devem ser absolutamente excluídos desta
função os hereges, os judeus e infiéis, cujo empenho é sempre denegrir as
verdades da fé, por meio de calúnias, e destruir radicalmente a piedade
cristã. Para o mesmo afilhado, não devem também ser admitidos vários
padrinhos. Seja um apenas, homem ou mulher; quando mais dois,
padrinho e madrinha.