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DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA

DIVISÃO DE LIMPEZA E COLETA


ASSESSORIA TÉCNICA

ANEXO V

PROJETO BÁSICO

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO


DE SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA

PORTO ALEGRE

Régis Fagundes Galvão dos Santos


Marcelo da Silva Hoffmann

Porto Alegre - RS
Abril de 2010

Projeto Básico - Prestação de serviços de Limpeza Urbana – Município de Porto Alegre/RS


DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA
DIVISÃO DE LIMPEZA E COLETA

Prefeitura Municipal de Porto Alegre


Departamento Municipal de Limpeza Urbana
Divisão de Limpeza e Coleta
Av. Azenha n.o 631, Bairro Azenha – Porto Alegre/RS
CGC: 88017272/0001-45
www.portoalegre.rs.gov.br/dmlu
Fone-fax: 3289-6999
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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ..........................................................................................................5
2. OBJETO 6

2.1. ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS ...................................................................................... 6


3. LEGISLAÇÃO PERTINENTE ............................................................................................7

3.1. FEDERAL ....................................................................................................................... 7

3.2. ESTADUAL ..................................................................................................................... 8

3.3. MUNICIPAL ..................................................................................................................... 9


4. DEFINIÇÕES ..............................................................................................................10
5. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE LIMPEZA URBANA .....................................................12

5.1. VARRIÇÃO MANUAL ...................................................................................................... 12

5.2. RASPAGEM .................................................................................................................. 14

5.3. CAPINA MANUAL........................................................................................................... 14

5.4. ROÇADA DE VIAS PÚBLICAS .......................................................................................... 15

5.5. PINTURA DE MEIO-FIO................................................................................................... 16

5.6. CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO MANUAL DE CAMINHÕES .................................. 17

5.7. LIMPEZA DE PRAIAS ...................................................................................................... 18

5.8. LIMPEZA DE ARROIOS ................................................................................................... 18

5.9. LIMPEZA EXTERNA DE TERRENOS, ÁREAS VERDES E INSTALAÇÕES PÚBLICAS ................. 19

5.10. MUTIRÃO DE LIMPEZA EM VILAS POPULARES.................................................................. 19

5.11. MANUTENÇÃO DA LIMPEZA DE SANITÁRIOS PÚBLICOS .................................................... 20

5.12. MANUTENÇÃO DA LIMPEZA INTERNA DE PRÉDIOS PRÓPRIOS MUNICIPAIS......................... 20

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6. LOCAIS DE TRABALHO ...............................................................................................21

6.1. SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA .................................................................................... 21


6.1.1. Região Norte ....................................................................................................................................... 21
6.1.2. Região Nordeste .................................................................................................................................. 21
6.1.3. Região Sudeste .................................................................................................................................... 21
6.1.4. Região Centro ..................................................................................................................................... 21
6.1.5. Região Sul ........................................................................................................................................... 22
6.1.6. Região Extremo Sul............................................................................................................................. 22
6.1.7. Região Leste ........................................................................................................................................ 22
6.1.8. Região Cruzeiro do Sul ....................................................................................................................... 22
6.1.9. Região Orla......................................................................................................................................... 22
6.2. OUTROS SERVIÇOS ...................................................................................................... 23
6.2.1. Limpeza de Sanitários Públicos .......................................................................................................... 23
6.2.2. Limpeza Interna em Órgãos da Administração Municipal ................................................................. 23
7. SISTEMA DE TRABALHO .............................................................................................24
8. MEDIÇÃO E FATURAMENTO DOS SERVIÇOS..................................................................28

8.1. MEDIÇÃO POR PRODUTIVIDADE ..................................................................................... 28

8.2. MEDIÇÃO POR HORA.HOMEM ........................................................................................ 28


9. PREVISÃO MENSAL DE MEDIÇÃO ................................................................................31
10. INSTALAÇÕES FÍSICAS ...............................................................................................35
11. HORÁRIOS DE TRABALHO ..........................................................................................38
12. RECURSOS HUMANOS................................................................................................40

12.1. SERVIÇOS MEDIDOS POR PRODUTIVIDADE (KM).............................................................. 40

12.2. SERVIÇOS MEDIDOS POR HORA.HOMEM ......................................................................... 41


13. UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ............................................46
14. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA .....................................................................48
15. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS ...............................................................................50
16. MATERIAIS DE CONSUMO ...........................................................................................55
17. FISCALIZAÇÃO...........................................................................................................57
18. OBRIGAÇÕES DA(S) CONTRATADA(S) .........................................................................58
19. PENALIDADES ...........................................................................................................61
20. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................65

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1. APRESENTAÇÃO

O Departamento Municipal de Limpeza Urbana - DMLU é o órgão municipal que


detém a atribuição legal de realizar a gestão pública e ambiental dos resíduos sólidos
do município de Porto Alegre, por meio do Sistema de Gerenciamento Integrado - SGI
de limpeza, coleta, tratamento e disposição final, sendo que a elaboração das
especificações deste Projeto Básico é de responsabilidade da Divisão de Limpeza e
Coleta – DLC.

As especificações abordadas neste documento têm como objetivo estabelecer


diretrizes para orientação de empresas interessadas em participar do certame licitatório
para contratação dos serviços de limpeza urbana no Município de Porto Alegre,
detalhando as atividades, locais, horários e demais aspectos relativos à prestação dos
serviços.

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2. OBJETO

Contratação de empresa para prestação de serviços de limpeza urbana em vias


públicas, estações e terminais do sistema de transporte público, praias, arroios, áreas
verdes, campos de futebol de várzea, praças, parques, terrenos baldios, e outras
instalações, terrenos ou edificações de propriedade ou responsabilidade das
Secretarias e Departamentos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

2.1. Especificação dos Serviços


O objeto deste Projeto Básico compreende a execução dos seguintes serviços:
Varrição, raspagem e remoção de terra e areia de logradouros e vias públicas;
roçada ou aparo de vegetação em logradouros públicos; remoção de focos de lixo em
áreas públicas; retirada de lixo de cestos coletores públicos; limpeza de praias junto à
orla do Lago Guaíba; limpeza de ilhas e locais isolados dentro do território do
Município; limpeza de margens e leitos de arroios; roçada de vegetação rasteira e
arbustiva e limpeza e recolhimento de lixo em áreas verdes, incluindo matas e
pedreiras; limpeza e roçada de escolas e creches públicas ou conveniadas com o
Município; limpeza interna e externa, capina e roçada de vegetação rasteira e arbustiva
em espaços e prédios pertencentes a órgãos públicos, bem como em terrenos próprios
municipais ou de responsabilidade do Município; serviços de jardinagem em
logradouros públicos com vistas a coibir a disposição irregular de lixo; limpeza e
remoção de resíduos em praças e parques; limpeza de espaços pertencentes a
Associações de Moradores; limpeza em cemitérios; mutirões de limpeza em vilas ou
favelas; mutirões de limpeza em locais de sinistro (incêndios, deslizamentos,
alagamentos, desabamentos, temporais); mutirões de limpeza e retirada de restos de
demolição em áreas desocupadas por decisões administrativas, judiciais ou para
reassentamentos; mutirões de limpeza em locais de eventos públicos; operação de
carregamento e descarregamento de caminhões da produção dos serviços
anteriormente citados.
Os serviços compreendem ainda a pintura de meios-fios e porção inferior de
postes e a manutenção da limpeza interna em sanitários públicos e outros prédios ou
instalações físicas da Administração Municipal.
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3. LEGISLAÇÃO PERTINENTE

3.1. Federal

• RESOLUÇÃO CONAMA N.º 06, DE 19 DE SETEMBRO DE 1991 - Dispõe


sobre a incineração de resíduos sólidos provenientes dos serviços de saúde
e dá outras providências.

• RESOLUÇÃO CONAMA N.º 313, DE 29 DE OUTUBRO DE 2002. - Dispõe


sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais.

• RESOLUÇÃO CONAMA N.º 23, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1996 -


Regulamenta a importação e uso de resíduos perigosos.

• RESOLUÇÃO CONAMA N.º 257, DE 30 DE JUNHO DE 1999 - Regulamenta


o descarte de pilhas e baterias usadas.

• RESOLUÇÃO CONAMA N.º 283, DE 12 DE JULHO DE 2001 - Dispõe sobre


o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde.

• RESOLUÇÃO CONAMA N.º 307, DE 05 DE OUTUBRO DE 2002 - Estabelece


diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da
construção civil.

• RESOLUÇÃO CONAMA N.º 308, DE 21 DE MARÇO DE 2002. -


Licenciamento Ambiental de sistemas de disposição final dos resíduos
sólidos urbanos gerados em municípios de pequeno porte.

• RESOLUÇÃO CONAMA N.º 316, DE 29 DE OUTUBRO DE 2002 - Dispõe


sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de
tratamento térmico de resíduos.

• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 05, DE 05 DE AGOSTO DE 1993 - Dispõe sobre


o gerenciamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos
e aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.

• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 258, DE 26 DE AGOSTO DE 1999 - Estabelece a


necessidade de tornar explícita no art. 6º da Resolução 257, de 30 de junho
de 1999.

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• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 264, DE 26 DE AGOSTO DE 1999 -


Licenciamento de fornos rotativos de produção de clínquer para atividades
de co-processamento de resíduos.

• Lei n.° 6.514 – Altera o capítulo 5 do título II d a Consolidação das Leis do


Trabalho relativo à segurança e medicina do trabalho.

• Normas Regulamentadoras – NR, aprovadas pela portaria n.° 3.214 de 8 de


junho de 1978.

• Lei 9.503 – Código de Trânsito Brasileiro de 23 de setembro de 1997.

• Manual de Sinalização Rodoviária do DNER.

3.2. Estadual

• DECRETO ESTADUAL N.º 38.356, DE 01 DE ABRIL DE 1998 - Aprova o


Regulamento da Lei n° 9.921, de 27 de julho de 1993 , que dispõe sobre a
gestão dos resíduos sólidos no Estado do Rio Grande do Sul.

• LEI ESTADUAL N.º 10.099, DE 07 DE FEVEREIRO DE 1994 - Dispõe sobre


os resíduos sólidos provenientes de serviços de saúde e dá outras
providências.

• LEI ESTADUAL N.º 11.019, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 - Dispõe sobre o


descarte e destinação final de pilhas que contenham mercúrio metálico,
lâmpadas fluorescentes, baterias de telefone celular e demais artefatos que
contenham metais pesados no Estado do Rio Grande do Sul (Alterada pela
Lei 11.187, de 7 de julho de 1998)

• LEI ESTADUAL N.º 9.493, DE 07 DE JANEIRO DE 1992 - Considera, no


Estado do Rio Grande do Sul, a coleta seletiva e a reciclagem do lixo como
atividades ecológicas, de relevância social e de interesse público.

• LEI ESTADUAL N.º 9.921, DE 27 DE JULHO DE 1993 - Dispõe sobre a


gestão dos resíduos sólidos, nos termos do artigo 247, parágrafo 3º da
Constituição do Estado e dá outras providências.

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• RESOLUÇÃO CONSEMA N.º 02, DE 17 DE ABRIL DE 2000 - Dispõe de


norma sobre o licenciamento ambiental para co-processamento de resíduos
em fornos de clínquer.

• RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 09, DE 25 DE OUTUBRO DE 2000 - Dispõe


sobre a norma para o licenciamento ambiental de sistemas de incineração
de resíduos provenientes de serviços de saúde, classificados como
infectantes (GRUPO A) e dá outras providências.

3.3. Municipal

• LEI COMPLEMENTAR 234, DE 10/10/90 - Institui em Porto Alegre o Código


Municipal de Limpeza Urbana

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4. DEFINIÇÕES

Resíduo Sólido Urbano - RSU: Sobra de qualquer processo ou atividade do


dia-a-dia de centros urbanos e rurais, de qualquer origem ou natureza, tais como:
embalagens, toco de cigarro, papéis, plásticos metais, papelões, oferendas religiosas,
restos de alimentos, dejetos humanos e de animais, animais mortos de pequeno porte,
folhas e galhos de árvores, areia, terra e barro, etc.

Resíduos da Construção Civil - RCC: Segundo a Resolução Conama


307/2002, os resíduos da construção civil são classificados da seguinte forma:

I) Classe A:- são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais


como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras


obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: materiais


cerâmicos (tijolos, azulejos, blocos, telhas, placas de revestimento...etc) argamassa e
concreto.

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em


concreto (blocos, tubos, meios-fios etc..) produzidos nos canteiros de obras.

II) Classe B: são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como:
plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e outros;

Para efeitos deste Projeto Básico em relação aos resíduos da construção civil,
salvo orientação direta da fiscalização, somente serão coletados e transportados, os
resíduos Classes A e B segundo a Resolução Conama 307/2002.

Focos de Resíduos: Disposição irregular de RSU (resíduos sólidos urbanos),


RCC (resíduos da construção civil), móveis inservíveis e eletrodomésticos, em
logradouros públicos.

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Ordens de Serviço: Documentos padrão expedidos pelo DMLU, para solicitar a


execução de determinado serviço, com a definição dos recursos a serem empregados
e outros parâmetros necessários a sua execução.

Relatórios de Medição: Documentos expedidos mensalmente pela fiscalização


do DMLU, contendo os quantitativos de cada modalidade de serviço executado pela
Contratada no mês de referência, por Seção do DMLU.

Varrição de Conservação: Serviço de varrição adotado em áreas de grande


trânsito de pedestres, no qual varredores ficam responsáveis pela manutenção da
limpeza em determinados trechos de logradouros, efetuando a varrição dos locais, nos
seus turnos de trabalho, tantas vezes quanto forem necessárias para mantê-los limpos.

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5. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE LIMPEZA URBANA

5.1. Varrição Manual


Compreende os serviços de varrição manual a atividade de limpeza de vias
públicas com o recolhimento de todo e qualquer resíduo sólido urbano dos passeios e
pista de tráfego de veículos dos logradouros públicos. Também fazem parte dos
serviços em questão, a retirada de resíduos de cestos coletores públicos e o
recolhimento de terra e demais resíduos das aberturas para captação de águas pluviais
(bocas-de-lobo).
A varrição das vias deve ser feita em toda a largura dos passeios públicos,
incluindo paradas de ônibus, corredores de ônibus, canteiros centrais de avenidas e em
todas as faixas junto ao meio-fio que contenham resíduos, inclusive onde houverem
veículos estacionados. Áreas ajardinadas ou não pavimentadas também deverão ser
varridas. Os resíduos eventualmente dispostos em bocas-de-lobo devem ser retirados
com o auxílio de enxadinha de pequeno porte.
Os serviços de varrição em vias com trânsito de veículos deverão ser
convenientemente sinalizados e, preferencialmente, ser executados no sentido
contrário ao fluxo de veículos, com o carrinho de varrição posicionado entre o varredor
e o sentido do trânsito.
A varrição manual deverá ser feita com o emprego de vassouras confeccionadas
de acordo com as especificações constantes no item 15 deste projeto básico. Os
detritos varridos deverão ser recolhidos por pás apropriadas e acondicionados em
sacos plásticos, conforme especificados no item 16 deste projeto básico. Os sacos
plásticos serão conduzidos acoplados em carrinhos de varrição ou lutocares.
Os sacos plásticos, quando estiverem cheios, deverão ser fechados e
depositados nos passeios públicos em locais previamente determinados pela
fiscalização do DMLU, para posterior recolhimento. No caso de os sacos conterem
resíduos pesados, estes não deverão ser preenchidos até o limite de sua capacidade
volumétrica, de forma a permitir o seu carregamento no caminhão sem o risco de
rasgarem-se ao serem erguidos.
O serviço de varrição poderá ser feito individualmente ou em equipe.
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O trabalho individual será feito com um varredor, munido de carrinho de varrição,


vassoura, pá, enxadinha e cone de sinalização. Este varredor será responsável pela
limpeza de um determinado trecho de uma ou mais vias. Esta modalidade de trabalho é
a comumente adotada em avenidas e vias de grande fluxo de veículos, devendo ser a
utilizada pela Contratada, caso não haja orientação contrária da fiscalização do DMLU.

O trabalho em equipe será feito com 3 (três) ou mais varredores, munidos


individualmente com vassouras e, no mínimo, 1 (um) carrinho de varrição, 1 (uma) pá e
1 (uma) enxadinha para cada 3 (três) varredores. Nos trabalhos em equipe a
sinalização viária deverá ser reforçada, com adoção de cavaletes e cones dispostos de
forma e quantidade convenientes para fornecer à equipe a segurança necessária a
execução da tarefa. Esta modalidade de trabalho é a comumente adotada para a
varrição de vias internas de bairros, no entanto, poderá ser adotada em vias de grande
fluxo, desde que solicitada ou autorizada pela fiscalização do DMLU.

De acordo com as características de pavimentação, arborização, tipos de


detritos e estacionamento de veículos em alguns logradouros, poderá ser solicitado
que, complementarmente ao serviço de varrição, sejam utilizados sopradores
mecânicos para limpeza de pavimentos.

Na região central da cidade, em pólos comerciais e em terminais de transporte


coletivo com grande circulação de pedestres, a modalidade de varrição adotada será a
varrição de conservação, onde serão distribuídos varredores fixos que serão
responsáveis pela manutenção da limpeza em determinados trechos de logradouros,
devendo efetuar a varrição dos locais, nos seus turnos de trabalho, tantas vezes
quanto forem necessárias para mantê-los limpos.

O recolhimento e transporte até os caminhões dos resíduos produzidos pelo


serviço de varrição dos logradouros fechados ao trânsito de veículos, na região central
da cidade, serão feitos por operários da Contratada, com a utilização de carretas
confeccionadas em aço, com tração humana.

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5.2. Raspagem

Denomina-se raspagem a atividade manual de remoção terra, areia, barro e


pedras entre outros resíduos nos leitos das vias públicas, que se depositam após
chuvas ou enxurradas.

O serviço de raspagem deverá ser executado com a utilização de vassouras,


pás de concha, enxadas, picaretas e carrinhos de mão. Os resíduos gerados pela
atividade de raspagem deverão ser removidos para o passeio público ou acostamento
e depositada em montes. Os montes deverão ser formados em locais previamente
definidos pela fiscalização do DMLU, ou ainda carregados diretamente dentro dos
compartimentos de carga de caminhões ou tratores agrícolas.

O serviço de raspagem, via de regra, deve ser executado com o fechamento


parcial da via de circulação de veículos, desta forma, deverá ser obtida pela Contratada
a autorização para tal junto à Empresa Pública de Transporte e Circulação – EPTC.
A sinalização viária para a execução deste serviço deverá ser feita por, no mínimo, 2
(dois) operários dedicados exclusivamente a esta função, devidamente capacitados
para tal fim, munidos de coletes reflexivos, bandeirolas e sinalizadores luminosos (para
o caso de execução de serviço noturno).

A execução deste serviço deverá ser sinalizada com a colocação de cones de


sinalização viária e placas indicativas de execução de serviços de limpeza urbana,
conforme modelo constante neste projeto básico.

5.3. Capina Manual

Remoção, com o auxílio de enxada, de vegetações rasteiras e gramíneas com


suas raízes, localizadas junto ao meio fio de ruas e avenidas pavimentadas, na pista de
trânsito de veículos, ao redor de árvores, postes, canteiros e tampas de caixas pluviais
localizadas em passeios públicos. A execução deste serviço compreende, também, o
recorte de, aproximadamente, 5 (cinco) centímetros da vegetação com terra e raízes no
encontro com o meio-fio de áreas gramadas, como canteiros centrais de avenidas e
canteiros nos passeios públicos, serviço popularmente chamado de carioquinha.

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Os resíduos gerados pelo serviço de capina manual deverão ser varridos, com a
utilização de vassourões de cabo inclinado, para o passeio público ou acostamento.
Posteriormente, com o auxílio de carrinhos-de-mão, os resíduos deverão ser recolhidos
e dispostos em montes. Os montes deverão ser formados em locais previamente
definidos pela fiscalização do DMLU, ou ainda carregados diretamente dentro dos
compartimentos de carga de caminhões ou tratores agrícolas.

A execução deste serviço deverá ser sinalizada com a colocação de cones de


sinalização viária e placas indicativas de execução de serviços de limpeza urbana,
conforme modelo constante neste projeto básico.

5.4. Roçada de Vias Públicas

Aparo de vegetação rasteira, com utilização de roçadeiras mecânicas portáteis,


ou com roçadeiras mecânicas auto-propelidas, em canteiros centrais de avenidas,
canteiros dos passeios públicos, rótulas, taludes, junto ao meio-fio, nos interstícios da
pavimentação, faixa de domínio de estradas, passeios públicos não pavimentados,
passarelas, ou quaisquer áreas verdes contíguas às vias públicas.

As vias beneficiadas pelo serviço deverão ser convenientemente sinalizadas e,


se necessário, caberá à Contratada obter junto à Empresa Pública de Transporte e
Circulação - EPTC a autorização para bloqueio parcial da via pública.

Os locais a serem roçados devem ser previamente inspecionados, de forma a


retirar pedras ou outros resíduos que possam ser arremessados pelas roçadeiras
contra pessoas ou bens materiais. Será obrigação da contratada utilizar redes de
proteção no entorno dos equipamentos de roçada que estiverem em operação, não
sendo admitido a prestação do serviço sem este equipamento de proteção coletiva.

O serviço de roçada deve ser executado com todos os cuidados necessários


para que o equipamento utilizado não venha a ferir o caule de árvores.

Os resíduos gerados pelo serviço de roçada de vias públicas deverão ser


varridos com a utilização de vassourões de cabo inclinado, vassouras de aço e/ou
sopradores, tanto em áreas gramadas, quanto em áreas pavimentadas.
Posteriormente, com o auxílio de carrinhos-de-mão, os resíduos deverão ser recolhidos

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e dispostos em montes. Os montes deverão ser formados em locais previamente


definidos pela fiscalização do DMLU, ou ainda carregados diretamente dentro dos
compartimentos de carga de caminhões ou tratores agrícolas.

Os serviços de roçada devem, necessariamente, ser feitos em equipe de, no


mínimo, 12 (doze) operários. As equipes deverão estar munidas com cavaletes de
sinalização, bandeirolas, cones de sinalização, placas indicativas de execução de
serviços de limpeza urbana, roçadeiras, vassouras de aço, vassourões de cabo
inclinado, redes de proteção, pás de concha e carrinhos de mão, conforme determina o
item 15 deste projeto básico.

5.5. Pintura de Meio-fio

Consiste na pintura das faces aparentes dos meios-fios de ruas e avenidas, com
tinta plástica ou tinta plástica a base de cal, com cores e padrões a serem previamente
definidos pela Fiscalização do DMLU.

A tinta, trinchas, baldes e todo o ferramental necessário à execução da pintura


devem ser fornecidos pela Contratada, conforme especificações dos itens 15 e 16
deste projeto básico.

A diluição de tinta só será admitida até proporção máxima recomendada pelo


fabricante, e deverá ser feita no local de aplicação da mesma. O transporte da tinta até
os locais de prestação dos serviços deve ser feito com todas as precauções
necessárias para evitar o derramamento nas vias públicas. Na hipótese de
derramamento, caberá a Contratada a execução imediata da lavagem da pista, com
vistas a remover o material e deixar o pavimento na situação original.

Os Logradouros beneficiados pelo serviço de pintura de meio-fio poderão, a


critério do DMLU, ter seus equipamentos públicos pintados, tais como: postes (até a
altura de 1,5 metros), tampas de caixas pluviais, guarda-corpo de pontes, muretas de
corredores de ônibus, divisores físicos de pistas de rolamento, etc.. As vias a terem os
seus meio-fios pintados devem ser previamente roçadas, varridas e, se necessário,
capinadas, de forma evitar a pintura sobre grama e detritos.

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A execução dos serviços e pintura de meio-fio deverá ser feita,


preferencialmente, no turno da noite, por equipes compostas de, no mínimo, 10 (dez)
operários cada uma.

A sinalização viária do serviço deve ser feita com cavaletes, cones, sinalizadores
luminosos e placas indicativas de execução de serviços de limpeza urbana dispostos
em quantidade e forma necessários a visualização em uma distância segura da
existência de operários na pista.

Não serão aceitos respingos de tinta no passeio e na pista de rolamento e nem


que a pintura ultrapasse o limite das bordas dos meios-fios. Qualquer dano deverá ser
imediatamente reparado pela Contratada.

5.6. Carregamento e Descarregamento Manual de Caminhões

Esta atividade consiste no carregamento e descarregamento manual de resíduos


sólidos soltos ou ensacados, tais como: podas, caliça, terra, animais mortos de
pequeno e grande porte, oferendas religiosas, mobiliário, pneus, sucatas entre outros
materiais, em caminhões ou tratores agrícolas com compartimentos de carga variados,
conforme determinação do DMLU.

Para melhor aproveitamento da capacidade de carga dos caminhões, poderá ser


solicitado aos operários da Contratada o destocamento de galhos e troncos, com a
utilização de machados, facões e, se necessário, motosserras.

Também faz parte desta atividade a acomodação da carga na carroceria, para


maior aproveitamento de sua capacidade, a operação de colocação e retirada de lona
de cobertura e a abertura e fechamento dos compartimentos de carga. Não será
permitido a compactação da carga com a utilização dos pés.

As equipes designadas para esta atividade deverão estar equipadas,


necessariamente, com garfos curvos e retos, pás de concha, vassouras, vassouras de
aço, machados, foices e facões.

A sinalização viária deste serviço deve ser feita com cones de sinalização,
dispostos em quantidade e forma necessários a visualização em uma distância segura
da existência de operários na pista.

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DIVISÃO DE LIMPEZA E COLETA

5.7. Limpeza de Praias

São as atividades de remoção manual de resíduos sólidos urbanos, resíduos da


construção civil, vegetação, oferendas religiosas entre outros materiais, localizados na
faixa junto à orla do Rio Guaíba.

Em determinadas regiões da orla do Rio Guaíba os resíduos recolhidos devem


ser acondicionados em sacos plásticos de varrição e dispostos em locais previamente
definidos pela fiscalização do DMLU.
Em outras regiões os resíduos gerados pelo serviço de limpeza de praia deverão
ser varridos com a utilização de vassouras de aço e/ou sopradores, tanto em áreas
gramadas, quanto em áreas pavimentadas. Posteriormente, com o auxílio de carrinhos-
de-mão ou padiolas, os resíduos deverão ser recolhidos e dispostos em montes. Os
montes deverão ser formados em locais previamente definidos pela fiscalização do
DMLU, ou ainda carregados diretamente dentro dos compartimentos de carga de
caminhões ou tratores agrícolas.

As equipes de limpeza de praias deverão dispor, necessariamente, de garfos


retos e curvos, vassouras de aço, pás de concha, ancinhos e padiolas.

5.8. Limpeza de Arroios

Consiste no recolhimento manual de resíduos sólidos urbanos, resíduos da


construção civil, mobiliário, pneus, vegetação entre outros materiais localizados
internamente e junto às margens de arroios, valas e córregos.

Os operários envolvidos nesta atividade deverão estar munidos de varões com


ganchos ou cestos para recolherem resíduos localizados no interior dos arroios.

Os resíduos gerados pelos serviços de limpeza de arroios deverão ser


recolhidos e acondicionados em sacos plásticos de varrição e dispostos em locais
previamente definidos pela fiscalização do DMLU, ou descarregados diretamente
dentro dos compartimentos de carga de caminhões ou tratores agrícolas.

A execução deste serviço deverá ser sinalizada com a colocação de placas


indicativas de execução de serviços de limpeza urbana.

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5.9. Limpeza Externa de Terrenos, Áreas Verdes e Instalações Públicas

Consiste nas atividades de roçada de vegetação rasteira e arbustiva, capina,


raspação, remoção de focos de resíduos e varrição manual em escolas públicas,
unidades de saúde, centros e associações comunitárias, campos de futebol de várzea,
locais de realização de eventos públicos, instalações e terrenos de propriedade ou de
responsabilidade da Prefeitura Municipal. Estas atividades poderão ser realizadas em
outras estruturas públicas do Estado ou da União desde que devidamente autorizadas
pela fiscalização do DMLU.

As equipes designadas para estas atividades deverão dispor das seguintes


ferramentas: roçadeiras mecânicas portáteis, vassouras, vassouras de aço, pás de
concha, enxadas, foices, garfos, machados, facões, redes de proteção, padiolas e
carrinhos de mão.

Os resíduos gerados pelo serviço de limpeza externa de terrenos, áreas verdes


e instalações públicas ser varridos com a utilização de vassourões de cabo inclinado,
vassouras de aço e/ou sopradores, tanto em áreas gramadas, quanto em áreas
pavimentadas. Posteriormente, com o auxílio de carrinhos-de-mão, os resíduos
deverão ser recolhidos e dispostos em montes. Os montes deverão ser formados em
locais previamente definidos pela fiscalização do DMLU, ou ainda carregados
diretamente dentro dos compartimentos de carga de caminhões ou tratores agrícolas.

5.10. Mutirão de Limpeza em Vilas Populares

Consiste nas atividades de roçada, capina, raspação, remoção de focos de


resíduos, coleta porta a porta de resíduos volumosos e varrição manual em vilas e
favelas de Porto Alegre, em regime de mutirão, com ou sem envolvimento da
comunidade local.

Os resíduos gerados pelo serviço de mutirão de limpeza em vilas populares


deverão ser recolhidos e dispostos em montes. Os montes deverão ser formados em
locais previamente definidos pela fiscalização do DMLU, ou ainda carregados
diretamente dentro dos compartimentos de carga de caminhões ou tratores agrícolas.

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DIVISÃO DE LIMPEZA E COLETA

As equipes designadas para estas atividades deverão dispor das seguintes


ferramentas: roçadeiras mecânicas portáteis, vassouras, vassouras de aço, pás de
concha, enxadas, foices, garfos, machados, facões, redes de proteção, padiolas e
carrinhos de mão.
A execução deste serviço deverá ser sinalizada com a colocação de placas
indicativas de execução de serviços de limpeza urbana e cones de sinalização, quando
necessário.

5.11. Manutenção da Limpeza de Sanitários Públicos


Defini-se como manutenção da limpeza de sanitários públicos a limpeza de
pisos, paredes, vidros, vasos sanitários, mictórios, pias, lavatórios, bacias turcas,
caixas de descarga, torneiras, registros, válvulas de descarga, chuveiros, tubulação
aparente, caixas sifonadas e luminárias de sanitários públicos distribuídos em todo o
território do Município, que estão sob a responsabilidade do DMLU.
Também compreende este serviço a atividade de desentupimento de vasos
sanitários, lavatórios e pias, quando puder ser feita sem necessidade de obras ou
equipamentos especiais.
A atividade de limpeza dos sanitários deve ser feita de forma permanente, tantas
vezes quantas necessárias, dentro de uma mesma jornada de trabalho, devendo ser
observada a utilização de ferramentas e produtos de limpeza adequados para tal fim.
As ferramentas e materiais de limpeza para a execução da atividade serão
fornecidas pelo DMLU.

5.12. Manutenção da Limpeza Interna de Prédios Próprios Municipais


Compreende a limpeza interna, de mobiliários, eletrodomésticos, equipamentos
eletro-eletrônicos, cortinas, vidros e vitrais, esquadrias, pisos, paredes, tetos, escadas,
corrimãos, gradis, elevadores, equipamentos hidrossanitários, lustres, luminárias e
ornamentos de prédios da Administração Municipal. Para as atividades relativas à este
serviço deverá ser observada a utilização de ferramentas e produtos de limpeza
adequados para tal fim
As ferramentas e materiais de limpeza para a execução das atividades serão
fornecidas pelo DMLU, ou pelo órgão para o qual for prestado o serviço.
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6. LOCAIS DE TRABALHO

Os trabalhos serão realizados no território do Município de Porto Alegre.

6.1. Serviços de Limpeza Urbana

Para fins de programação, fiscalização e medição dos serviços de limpeza


urbana, o município será dividido em 9 (nove) regiões, conforme as áreas de
competência das Seções Zonais da Divisão de Limpeza e Coleta do DMLU, de acordo
com o que segue:

6.1.1. Região Norte

Bairros Farrapos, Humaitá, Anchieta, São João, Navegantes, São Geraldo,


Jardim São Pedro, Santa Maria Goretti, Jardim Floresta Passo D'Areia, Higienópolis,
Floresta, Moinhos de Vento, Auxiliadora, Boa Vista, Marcílio Dias, Mont’Serrat, Três
Figueiras, Chácara das Pedras, Rio Branco, Bela Vista, Santa Cecília, Petrópolis,
Jardim Botânico e parte dos bairros Independência, Santana e Marcílio Dias.

6.1.2. Região Nordeste

Bairros Jardim Floresta, Cristo Redentor, Jardim Lindóia, São Sebastião,


Sarandi, Rubem Berta, Vila Ipiranga, Jardim Itú Sabará, Protásio Alves, Passo das
Pedras, Mário Quintana.

6.1.3. Região Sudeste

Bairros Santo Antônio, Partenon, Vila João Pessoa, São José, Aparício Borges e
parte dos bairros Praia de Belas, Menino Deus, Azenha, Santana, Medianeira, Santa
Tereza e Glória.

6.1.4. Região Centro

Bairros Centro, Bomfim, Farroupilha, Cidade Baixa, Arquipélago e parte dos


bairros Marcílio Dias, Floresta, Independência, Azenha, Menino Deus e Praia de Belas.

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6.1.5. Região Sul

Bairros Vila Assunção, Camaquã, Tristeza, Cavalhada, Vila Nova, Vila


Conceição, Pedra Redonda, Ipanema, Espírito Santo, Guarujá, Serraria, Aberta dos
Morros e parte dos bairros Cristal, Belém Velho, Nonoai e Hípica.

6.1.6. Região Extremo Sul

Bairro Restinga, e parte dos bairros Belém Velho, Lomba do Pinheiro, Hípica e
Lageado.

6.1.7. Região Leste

Bairros Vila Jardim, Bom Jesus, Jardim do Salso, Jardim Carvalho, Agronomia e
parte do bairro Lomba do Pinheiro.

6.1.8. Região Cruzeiro do Sul

Bairros Teresópolis, Cascata e parte dos bairros Cristal, Santa Tereza,


Medianeira, Glória, Belém Velho e Nonoai.

6.1.9. Região Orla

Bairros Ponta Grossa, Belém Novo, Chapéu do Sol, Lami e parte dos bairros
Hípica e Lajeado.

Observação: A programação, fiscalização e medição dos serviços externos de


limpeza, capina e roçada em escolas municipais, unidades de saúde e outras
instalações públicas será feita pelas gerências das Seções Zonais da Divisão de
Limpeza e Coleta. Nos Anexos IX e X constam, respectivamente, a relação de escolas
municipais e unidades de saúde onde poderão ser prestados serviços.

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6.2. Outros Serviços

6.2.1. Limpeza de Sanitários Públicos

A fiscalização e medição de serviços de limpeza de sanitários públicos serão


feitas pela gerência da Seção de Sanitários Públicos da Divisão de Limpeza e Coleta.
No Anexo VII consta a relação de sanitários públicos administrados pelo DMLU, nos
quais poderão ser prestados serviços pela Contratada.

6.2.2. Limpeza Interna em Órgãos da Administração Municipal

A fiscalização e medição de serviços de limpeza interna em órgãos da


Administração Municipal poderão ser feitas pelo DMLU ou pelo Órgão para o qual for
prestado o serviço. No Anexo VIII consta a relação de locais onde serão prestados os
serviços. Tal relação poderá ter locais incluídos ou suprimidos durante o prazo
contratual.

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7. SISTEMA DE TRABALHO

As atividades serão executadas por equipes de operários da Contratada,


comandadas por seus encarregados. As equipes de trabalho deverão estar
permanentemente uniformizadas e munidas de ferramentas, equipamentos proteção
individual – EPI’s, equipamentos de proteção coletiva – EPC’s e materiais de consumo
necessários à execução completa das tarefas. Caberá ao DMLU elaborar a
programação de serviços, supervisionar e fiscalizar a sua execução.

Os trabalhos serão executados de acordo com programação prévia, através de


Ordens de Serviço indicando o tipo de trabalho a ser realizado, o efetivo de operários
a ser utilizado, os locais de trabalho, os prazos de execução e o quantitativo do serviço.

A sinalização de atividades realizadas junto às vias públicas com trânsito de


veículos deverá obedecer ao disposto no projeto de sinalização viária, a ser elaborado
pela Contratada. O projeto em questão deverá ser realizado por profissional legalmente
habilitado e com a respectiva ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.

O projeto de sinalização viária deverá conter, no mínimo, os seguintes itens:

• Sinalização vertical e de advertência, que deverá levar em consideração


as características das vias;

• Seleção adequada de EPI’s em função dos riscos e conforto do


trabalhador, com C.A. – Certificado de Aprovação;

• Capacitação dos trabalhadores por profissional de segurança do trabalho


sobre os riscos e medidas preventivas nas atividades junto às vias
públicas.

Tal projeto deverá prever, necessariamente, que a liberação das equipes para a
execução das atividades deverá ser precedida, diariamente, da expedição de termo de
permissão para trabalho a ser emitida por profissional de segurança do trabalho, após
checagem dos quesitos para a garantia da segurança e saúde dos trabalhadores.

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A rotina de prestação dos serviços de varrição está representada no Anexo XII


deste projeto básico e para esta atividade não serão expedidas Ordens de Serviço.

Os serviços de varrição, roçada, pintura de meio-fio, limpeza de praias, limpeza


de sanitários públicos, carregamento e descarregamento de caminhões e limpeza
interna em órgãos da Administração Municipal serão executados por equipes
dedicadas, exclusivamente, a estas atividades.

Os demais serviços serão executados por equipes designadas como Equipes


de Serviços Diversos, as quais poderão ser subdivididas em tantas sub-equipes
quantas forem necessárias para o cumprimento das programações de serviços.

Será constituída 1 (uma) equipe para os serviços de pintura de meio-fio,


formada por 15 (quinze) operários e 1 (um) encarregado. Esta equipe deverá dispor de
meio de transporte adequado para seu pessoal, ferramentas e tintas.

Serão constituídas 10 (dez) equipes de serviços diversos, sendo uma por


cada região de competência das Seções Zonais da Divisão de Limpeza e Coleta, e
uma para atuação exclusiva no bairro Arquipélago (Ilhas). Cada equipe será formada
por 1 (um) encarregado e número de operários conforme definido no quadro 10 do
item 12 deste projeto básico. Cada equipe deverá dispor de meio de transporte,
exclusivo, adequado para seu pessoal e ferramentas.

Será de responsabilidade da Contratada o deslocamento de seus operários e


materiais para as frentes de serviço. O deslocamento deverá, quando necessário, ser
realizado com veículos devidamente adequados para tal fim.

Será de responsabilidade do DMLU o fornecimento de caminhões para o


recolhimento da produção dos serviços.

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A programação de serviços será repassada previamente à Contratada, por meio


de Ordens de Serviço devidamente assinadas pelos Chefes de Seção da Divisão de
Limpeza e Coleta do DMLU, ou seus prepostos, onde deverão necessariamente
constar as seguintes informações:

• a) Tipo de serviço a ser executado;

• b) Local de execução do serviço;

• c) Horários de execução;

• d) Efetivo de operários a serem empregados na sua execução;

• e) Ferramentas e equipamentos a serem utilizados;

• f) Prazo de execução;

• g) Quantitativo físico do serviço (quando for viável a sua mensuração);

Diariamente a Contratada deverá buscar, junto às Seções Zonais da Divisão de


Limpeza e Coleta, as Ordens de Serviço expedidas.

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Para fins de quantificação de número de operários necessários para a execução


de cada atividade, dentro dos prazos determinados, serão adotados os indicadores de
produtividade média teórica conforme o quadro a seguir:

Quadro 1: Estimativas de produtividade média das atividades de limpeza urbana

Atividade Produtividade Média

Varrição manual * 2.500m de meio fio / operário / dia

Roçada** 150m de via pública / operário / dia

Pintura de meio-fio** 300m de meio-fio / operário / dia

Limpeza de praias** 300m de praia / operário / dia


Fonte: ASSTEC/DMLU

Obs.: Para as demais atividades os índices de produtividade não foram medidos,


em virtude de estarem condicionados a um grande número de variáveis.

* Nos logradouros do Centro de Porto Alegre, ou em áreas de grande movimento, será adotado o
sistema de varrição de conservação, ou seja: os operários da varrição serão distribuídos em regiões,
dimensionadas de acordo com o fluxo de pedestres em cada local, com a incumbência de manter a sua
área de atuação permanentemente limpa durante o seu turno de trabalho, procedendo a varrição destes
locais tantas vezes quanto forem necessárias. A distribuição dos varredores nestes locais e a definição
da área de atuação de cada um serão feitas pela fiscalização do DMLU.

** Produtividade calculada com a inclusão de operários para atividades de apoio ou


complementares, tais como: sinalização viária, condução das redes de proteção, varrição e transporte da
produção, etc.

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8. MEDIÇÃO E FATURAMENTO DOS SERVIÇOS

O pagamento pela execução dos serviços será feito mensalmente, de acordo


com os quantitativos de serviços executados e medidos.

A medição dos serviços, para efeito de faturamento e cobrança, será feita em


períodos mensais, segundo calendário oficial, conforme o que segue:

8.1. Medição por Produtividade

Os serviços constantes do quadro 2, abaixo, serão medidos de acordo com as


unidades de medição a eles relacionados.

Quadro 2: Forma de medição e pagamento dos serviços

Atividade Unidade de Medição

Varrição manual * km de meio-fio varrido

Roçada km de via roçada

Pintura de meio-fio km de meio-fio pintado

Limpeza de praias km de orla limpa


Fonte: ASSTEC/DMLU

* A medição do serviço de varrição de conservação será feita levando-se em consideração a


quantidade de varredores alocados neste serviço. O cálculo do total diário executado de serviços de
varrição de conservação será feito pelo produto do número de varredores pela produtividade fixa de
2,5km (dois quilômetros e meio) de meio-fio por varredor, por jornada de trabalho.

8.2. Medição por Hora.Homem

Os demais serviços de limpeza urbana serão medidos por hora.homem,


unidade esta em que representa o número de horas trabalhadas por cada operário na
execução de determinada atividade.

Para fins de medição de serviços por hora.homem será considerado como inicial
o horário de efetivo início da execução da atividade, e como final o horário de
encerramento da atividade. O tempo de deslocamento das equipes, das instalações da
Contratada para as frentes de serviço e vice-versa, será computado como hora
trabalhada, até o limite máximo de 1 (uma) hora por dia, por operário.
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Em postos de trabalho cuja prestação de serviços seja executada de forma


rotineira, como é o caso dos operários alocados nas atividades de limpeza de
sanitários públicos, limpeza interna de órgãos da Administração Municipal e, como
auxiliares, nas atividades carregamento de descarregamento manual de caminhões,
não serão computados tempos de deslocamento para fins de medição, devendo os
operários apresentar-se diretamente nos locais de trabalho nos horários definidos neste
projeto básico ou à critério da Fiscalização do DMLU.

No turno do dia será admitida a paralisação dos serviços, para descanso dos
operários, sem descontos na medição, até os seguintes limites máximos diários:

• 30 (trinta) minutos nos meses de abril à novembro;

• 40 (quarenta) minutos nos meses de dezembro à março.

Também não serão descontadas da medição as horas de operários que


estiverem à disposição do DMLU e que não puderem executar as atividades
programadas, em funções de condições climáticas adversas ou outras ocorrências
relevantes. Neste caso as equipes deverão apresentar-se nas sedes das Seções
Zonais do DMLU. A autonomia para decidir sobre a largada das equipes nestas
condições será exclusiva dos Chefes das Seções Zonais da Divisão de Limpeza e
Coleta, podendo os mesmos, nestas circunstâncias, alterar a programação de serviços,
com vistas a aproveitar o efetivo disponível.

Serão adotados como formulários de medição, listagens com os nomes e


registros dos funcionários da Contratada a serviço do DMLU, por local de serviço, onde
serão anotadas diariamente as horas trabalhadas de cada um destes.

Serão medidas diariamente as horas executadas por operários, não tendo


qualquer tipo de majoração no seu valor, para efeitos de medição e pagamento, as
horas trabalhadas em feriados, dias santos ou fora da jornada normal de trabalho.

Não serão medidas as horas de trabalho de gerentes, encarregados,


supervisores, capatazes, apontadores, técnicos de segurança do trabalho ou pessoal
administrativo envolvidos direta ou indiretamente nos serviços.

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Na hipótese da não aceitação de um determinado serviço, por parte da


fiscalização do DMLU, em virtude de não terem sido atendidas todas as exigências
contratuais, caberá à Contratada a correção da irregularidade, sem que sejam
computadas, para efeito de medição, as horas trabalhadas para esta correção.

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9. PREVISÃO MENSAL DE MEDIÇÃO

Os quantitativos mensais de serviços variarão de acordo com a época do ano,


ou a realização de grandes eventos no Município.

Nos quadros 3, 4, 5 e 6, abaixo, estão indicadas as previsões mensais de


quantitativos de serviços, conforme a época do ano, consideradas de acordo com as
rotinas previstas no Anexo XII.

Quadro 3: Previsão mensal de quantitativo dos serviços para os meses de maio à


agosto

(hora.homem)
meio-fio (km)
Roçada (km)
manual (km)

Limpeza de
praias (km)
Pintura de

serviços
Varrição

Demais
Serviço

Seção

Seção Norte 9.574,36 75 35 2.986

Seção Nordeste 4.211,08 30 10 3.629

Seção Sudeste 5.140,81 35 15 4.896

Seção Centro 19.057,74 45 20 47 10.034

Seção Sul 3.981,26 35 15 78 4.062

Seção Extremo Sul 1.399,00 30 10 2.292

Seção Leste 1.886,97 20 10 3.820

Seção Cruzeiro do Sul 1.235,22 15 5 3.107

Seção Orla 280,70 20 55 2.865


Seção de Sanitários Públicos 6.222
Órgãos da Adm. Municipal 3.960
Totais ......... 46.767,14 305 120 180 47.873
Fonte: ASSTEC/DMLU

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Quadro 4: Previsão mensal de quantitativo dos serviços para o mês de setembro

(hora.homem)
meio-fio (km)
Roçada (km)
manual (km)

Limpeza de
praias (km)
Pintura de

serviços
Varrição

Demais
Serviço

Seção

Seção Norte 9.574,36 90 35 2.986

Seção Nordeste 4.211,08 60 10 3.629

Seção Sudeste 5.140,81 60 15 4.896

Seção Centro 19.057,74 45 20 47 * 21.224

Seção Sul 3.981,26 60 15 78 4.062

Seção Extremo Sul 1.399,00 60 10 2.292

Seção Leste 1.886,97 50 10 3.820

Seção Cruzeiro do Sul 1.235,22 20 5 3.107

Seção Orla 280,70 40 55 2.865


Seção de Sanitários Públicos 6.222
Órgãos da Adm. Municipal 3.960
Totais ......... 46.767,14 485 120 180 59.063
Fonte: ASSTEC/DMLU

* Acréscimo devido às atividades de limpeza no Parque Maurício Sirotski Sobrinho, em virtude do


Acampamento Farroupilha.

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Quadro 5: Previsão mensal de quantitativo dos serviços para o meses de outubro,


novembro, março e abril.

(hora.homem)
meio-fio (km)
Roçada (km)
manual (km)

Limpeza de
praias (km)
Pintura de

serviços
Varrição

Demais
Serviço

Seção

Seção Norte 9.574,36 90 35 2.986

Seção Nordeste 4.211,08 60 10 3.629

Seção Sudeste 5.140,81 60 15 4.896

Seção Centro 19.057,74 45 20 47 10.034

Seção Sul 3.981,26 60 15 78 4.062

Seção Extremo Sul 1.399,00 60 10 2.292

Seção Leste 1.886,97 50 10 3.820

Seção Cruzeiro do Sul 1.235,22 20 5 3.107

Seção Orla 280,70 40 55 2.865


Seção de Sanitários Públicos 6.222
Órgãos da Adm. Municipal 3.960
Totais ......... 46.767,14 485 120 180 47.873
Fonte: ASSTEC/DMLU

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Quadro 6: Previsão mensal de quantitativo dos serviços para o meses de dezembro à


fevereiro.

(hora.homem)
meio-fio (km)
Roçada (km)
manual (km)

Limpeza de
praias (km)
Pintura de

serviços
Varrição

Demais
Serviço

Seção

Seção Norte 9.574,36 90 35 2.986

Seção Nordeste 4.211,08 60 10 3.629

Seção Sudeste 5.140,81 60 15 4.896

Seção Centro 19.057,74 45 20 47 10.034

Seção Sul 3.981,26 60 15 78 4.062

Seção Extremo Sul 1.399,00 60 10 2.292

Seção Leste 1.886,97 50 10 3.820

Seção Cruzeiro do Sul 1.235,22 20 5 3.107

Seção Orla 280,70 40 55 * 3.629


Seção de Sanitários Públicos ** 14.457
Órgãos da Adm. Municipal *** 10.454
Totais ......... 46.767,14 485 120 180 63.366
Fonte: ASSTEC/DMLU
* Acréscimo devido ao aumento das atividades de limpeza nos Bairros do Lami e Belém Novo, em
virtude da temporada de verão;
** Acréscimo devido à necessidade de atendimento a um número maior de sanitários públicos, em
virtude do aumento do número de servidores em gozo de férias neste período;
*** Acréscimo devido à necessidade de um número maior de operários nas atividades de limpeza dos
centros comunitários, em virtude da temporada de piscinas.

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10. INSTALAÇÕES FÍSICAS

A Contratada deverá dispor de instalações físicas compatíveis com o tamanho


do efetivo que utilizará na prestação dos serviços, devendo atender as Normas de
Saúde e Segurança do Trabalho, em especial a NR 24 – Condições Sanitárias e de
Conforto nos Locais de Trabalho. Tais locais deverão ser dotados de vestiários e
sanitários para ambos os sexos, refeitórios e almoxarifado.

Recomenda-se que a Contratada disponha de postos de serviço avançados


distribuídos pela cidade, de forma a minimizar tempos de deslocamento, custos de
transporte para as frentes e serviço e despesas com prestação de serviços em horários
extraordinários, uma vez que deverão ser cumpridos os horários de execução das
atividades determinados pelo DMLU.

Nos postos de trabalho cuja prestação de serviços seja de forma rotineira, como
é o caso de sanitários públicos, órgãos da Administração Municipal e nas unidades do
DMLU, para os operários alocados nas atividades de limpeza interna e carregamento
de descarregamento manual de caminhões, caberá ao DMLU, ou ao órgão de
prestação dos serviços, dispor das instalações necessárias para uso destes operários.

O DMLU poderá disponibilizar para a Contratada, através de termo de cessão de


uso, algumas das suas Unidades de Serviço, com vestiários, sanitários, refeitórios e
ferramentarias, descritas no quadro 7, à seguir, para usá-las como postos avançados
para a prestação de serviços, devendo, no entanto, a Contratada disponibilizar uma
sala, em cada unidade, para uso da fiscalização da Contratante, sem qualquer ônus
para este.

Projeto Básico - Prestação de serviços de Limpeza Urbana – Município de Porto Alegre/RS 35


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Quadro 7: Unidades de Serviço disponíveis para uso da Contratada


SEÇÃO CENTRO

U. S. Ilhas Praça Salomão P. Abraão, s/n° Ilha da P intada

U. S. República Rua da República, 711

U. S. Conceição Rua Alberto Bins, sob a Elevada da Conceição

SEÇÃO NORDESTE

U. S. Porto Seco Av. Plínio Kroeff, 752

SEÇÃO NORTE

U. S. Humaitá Rua José Aluisio Filho, 780

U. S. IAPI Av. Assis Brasil, 1715

U. S. Silva Só Av. Silva Só, sob a elevada Tiradentes

SEÇÃO ORLA

U. S. Lami Av. Guaíba, ao lado do DMAE - Lami

SEÇÃO CRUZEIRO DO SUL

U. S. Niterói Rua Niterói esq. Clemente Pinto

SEÇÃO SUL

U. S. Tristeza Rua General Rondom, 717

U. S. Ipanema Av. Guaíba, 2027


Fonte: ASSTEC/DMLU

Obs.: A Contratada poderá optar por utilizar, do quadro acima, apenas as Unidades de Serviço
que lhe forem convenientes.

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A utilização das Unidades de Serviço do DMLU pela Contratada está sujeitas às


seguintes condições:

• Uso exclusivo de funcionários da Contratada, envolvidos, diretamente ou


indiretamente, na prestação dos serviços relativos a este contrato;

• Armazenamento de ferramentas, equipamentos e materiais de consumo


utilizados, exclusivamente, na prestação dos relativos a este contrato;

• Não utilizar os espaços internos e/ou externos para armazenamento de


combustíveis em volume superior a 50 (cinqüenta) litros;

• Garantir o respeito, a urbanidade e o bom relacionamento com a vizinhança,


cuidando, especialmente, quanto à emissão de ruídos;

• Manter a guarda dos locais nos horários em que não estiverem sendo
utilizadas;

• Se responsabilizar pela manutenção das instalações, restituindo-as, no final


do contrato, em condições iguais ou superiores, do que as recebeu;

• Não promover obras ou reformas sem a autorização do DMLU;

• Não promover reuniões festivas, de cunho político-partidário ou religiosas;

• Assumir as despesas com manutenção;

• Devolver as instalações no prazo máximo de 15 (quinze) dias, após o


encerramento do contrato;

• Se optar por devolver as instalações antes do encerramento do contrato,


notificar o DMLU no prazo mínimo de 30 (trinta) dias de antecedência.

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11. HORÁRIOS DE TRABALHO

Os serviços de limpeza urbana, por tratar-se de atividades essenciais, se


desenvolvem quase que de forma ininterrupta, nos turnos do dia e da noite, sem
paralisação em feriados e com algumas atividades nos domingos. Em geral os serviços
de limpeza urbana se darão dentro das jornadas definidas no quadro 8, a seguir:

Quadro 8: Turnos e horários normais de trabalho


Horários
Turno
Segundas às sextas-feiras Sábados

7h30min às 11h30min
Dia 7h30min às 11h30min
e das 13h as 17h

Intermediária 17h às 23h 13h às 19h

Madrugada das 0h às 6h das 0h às 6h


de segunda-feira à domingo das 8h às 20h
Plantão dia
(com folgas em dias alternados)
de segunda-feira à domingo das 20h às 8h
Plantão noite
(com folgas em dias alternados)
Fonte: ASSTEC/DMLU

Em virtude da realização de feiras, eventos permanentes, jogos de futebol ou


devido a características regionais de alguns locais do município, que atraem grande
quantidade de público, haverá prestação de serviço de varrição em dias e horários
alternativos, conforme a programação constante no Anexo XII.
Os serviços cuja medição será feita por produtividade deverão ser iniciados,
diariamente, no máximo 15 minutos após os horários de início dos turnos de trabalho
definidos no quadro 8, acima.
Em postos de trabalho cuja prestação de serviços se dê de forma rotineira, como
é o caso dos operários alocados nas atividades de limpeza de sanitários públicos,
limpeza interna de órgãos da Administração Municipal e, como auxiliares, nas
atividades carregamento de descarregamento manual de caminhões, os operários
deverão apresentar-se nos locais de trabalho nos horários definidos no quadro 8 deste
projeto básico, sem tolerâncias de tempo para deslocamento.
Projeto Básico - Prestação de serviços de Limpeza Urbana – Município de Porto Alegre/RS 38
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As demais atividades, cuja medição será feita por hora.homem, deverão ser
prestadas nos horários definidos no quadro 8, acima, com a tolerância de um total
máximo de 1 (uma) hora por operário por dia, para deslocamentos até a frente de
serviço e vice-versa.

Nos feriados, salvo se por expressa determinação contrária da Fiscalização do


DMLU, os horários de trabalho serão os mesmos dos dias úteis.

Um dia por mês, para os operários em atividades no turno do dia, será admitida
a antecipação do final do turno de trabalho em 2 (duas) horas, para fins de recebimento
de salário. Tais horas não serão computadas para efeito de pagamento dos serviços
medidos por hora.homem. Se a Contratada optar por utilizar esta prerrogativa, deverá
ser comunicar o DMLU com a antecedência mínima de 7 (sete) dias.

Não será admitido, em hipótese alguma, o pagamento de salário, em dinheiro, a


funcionários da Contratada, nas unidades do DMLU ou da Administração Municipal.

As escalas de horários dos operários, para adaptação aos horários de trabalho


determinados pelo DMLU, deverão ser feitas pela Contratada, garantindo todos os
direitos legais de seus funcionários.

O total, ou parte do total, dos operários das equipes de serviços diversos


poderão ter seu horário de trabalho alterado para prestar serviços em locais de
realização de eventos, em fins de semana ou à noite. Neste caso serão respeitados a
folga semanal e o limite de 44 (quarenta e quatro) horas semanais trabalho.

Os horários de trabalho definidos neste projeto básico poderão ser parcialmente


alterados no decorrer do contrato, sendo que a Contratada será comunicada com a
antecedência prévia de, no mínimo, 7 (sete) dias para providenciar a adaptação
necessária às alterações solicitadas.

Projeto Básico - Prestação de serviços de Limpeza Urbana – Município de Porto Alegre/RS 39


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12. RECURSOS HUMANOS

Para a execução dos serviços objeto deste Projeto Básico a Contratada deverá
disponibilizar um número mínimo de operários, devidamente capacitados para as
atividades nas quais serão alocados, distribuídos regionalmente conforme segue:

12.1. Serviços Medidos por Produtividade (km)

Os serviços que possuem medição e pagamento por produtividade deverão ter


efetivos mínimos de operários, com treinamento adequado para as atividades,
conforme o quadro 9 abaixo:

Quadro 9: Quantidade de trabalhadores por região, atividade e turnos de trabalho.

Turno de Atividade
Região trabalho varrição pintura limpeza
(conforme roçada de meio- de
quadro 8) normal conservação fio praias
Dia 100 4 15 - -
Norte Intermediária 19 4 - - -
Madrugada 21 - - -
Dia 60 2 8 - -
Nordeste
Intermediária 3 - -
Dia 76 60 9 - 6
Centro Intermediária 33 55 - - -
Madrugada 69 - - -
Dia 57 4 15 - -
Sudeste
Intermediária 18 - - -
Sul Dia 61 9 - 10
Extremo-sul Dia 22 8 -
Leste Dia 29 9
Cruzeiro do Sul Dia 19 6
Orla Dia 5 6 7
Toda cidade Madrugada - - 15 -
Totais............. 592 129 85 15 23
Fonte: ASSTEC/DMLU

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A alocação de número de operários igual ou superior ao exigido pelo DMLU, em


determinada atividade, não o obriga ao pagamento pela total execução dos serviços
programados, se estes não tiverem sido concluídos.

12.2. Serviços Medidos por hora.homem

Os serviços que possuem medição e pagamento por hora.homem deverão ter


efetivos mínimos de operários, devidamente capacitados para as atividades, conforme
o quadro 10 a seguir:

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Quadro 10: Quantidade de trabalhadores por local, atividade e turnos de trabalho.


Local Turno Atividade Operários
Dia Serviços Diversos 10
Região Norte Dia Caminhões 4
Intermediária Caminhões 2
Dia Serviços Diversos 11
Região Nordeste
Dia Caminhões 8
Dia Serviços Diversos 10
Dia Serv. Diversos (Ilhas) 25
Região Centro Dia Caminhões 11
Intermediária Caminhões 6
Madrugada Caminhões 2
Dia Serviços Diversos 12
Região Sudeste Dia Caminhões 12
Intermediária Caminhões 2
Dia Serviços Diversos 10
Região Sul Dia Caminhões 8
Intermediária Caminhões 4
Dia Serviços Diversos 8
Região Extremo-sul
Dia Caminhões 4
Dia Serviços Diversos 10
Região Leste
Dia Caminhões 10
Dia Serviços Diversos 7
Região Cruzeiro do Sul Dia Caminhões 6
Intermediária Caminhões 4
Dia Serviços Diversos 7
Região Orla
Dia Caminhões 8
Sanitários Públicos Dia Limpeza Interna 34
Órgãos da Adm. Municipal Dia Limpeza Interna 21
Total..... 256
Fonte: ASSTEC/DMLU
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A disponibilização de operários em quantidade superior à mínima exigida, não obriga


o DMLU a efetuar o pagamento pelas horas trabalhadas pelo efetivo excedente.

A quantidade de operários definida nos quadros 9 e 10, acima, é a mínima


necessária para atendimento ao volume de serviços constante no quadro 3 –
previsão de quantitativos de serviços para os meses de maio a agosto. Para os
demais meses do ano deverá ser alocada, proporcionalmente, a quantidade
necessária de operários para atendimento da demanda adicional de serviço.

Não haverá possibilidade de compensação de número de operários entre


regiões ou turnos de trabalho, salvo se por expressa autorização da Fiscalização do
DMLU.

Não será admitido que um mesmo operário trabalhe em dois turnos no mesmo
dia, respeitadas as demais exigências e limitações da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT, no que diz respeito ao excedente da carga horária diária.

No decorrer do prazo contratual poderão haver alterações nas quantidades de


operários a disposição do DMLU, seja por necessidade de serviço ou por adequação a
ajustes financeiros. Tais alterações serão obrigatoriamente comunicadas com
antecedência mínima de 07 (sete) dias, devendo a Contratada efetuar os ajustes,
impreterivelmente, neste prazo.

Eventualmente, poderá ser solicitado que parte do efetivo que presta serviço em
determinada região seja deslocado, temporariamente, para prestar serviço em outra
região, com vistas à realização de mutirões de limpeza, de interesse do Município, que
exija um número de operários superior ao disponível no local.

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Além do número mínimo de operários exigido nos quadros 9 e 10, acima, a


Contratada deverá possuir, no mínimo, os seguintes profissionais:
• 01 (um) gerente operacional com dedicação exclusiva aos serviços prestados
ao DMLU, munido de telefone celular e com autonomia para tomar decisões
imediatas e resolver problemas de cunho operacional;

• 09 (nove) supervisores, um por cada Seção Zonal da Divisão de Limpeza e


Coleta, munido de telefone celular, para supervisionamento de todos os
serviços executados nas suas respectivas regiões de competência, com
autonomia para receber Ordens de Serviço, designar a execução de tarefas,
distribuir e deslocar equipes e equipamentos para as frentes de serviço,
dispensar operários com comportamento inadequado e acatar as
determinações da Fiscalização do DMLU;
• 01 (um) encarregado de turma para a equipe de pintura de meio-fio;
• 10 (dez) encarregados de turma para as equipes de serviços diversos;
• 49 (quarenta e nove) encarregados de turma para as equipes de varrição;
• 10 (dez) encarregados de turma para as equipes de roçada;
• 03 (três) encarregados de turma para as equipes de limpeza de praias;
• 05 (cinco) operadores de máquinas para as roçadeiras auto-propelidas.

Além dos profissionais listados anteriormente, a Contratada deverá possuir, em


seu quadro, todo pessoal exigido para prestar as atividades legais relativas à
segurança do trabalho.

Cada equipe de serviços diversos deverá ter, no mínimo, 01 (um) operário com
habilitação para o uso de motosseras.

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A Contratada deverá cumprir e fazer cumprir todas as determinações que, em


matéria de saúde e segurança do trabalho, os diferentes estatutos legais determinam
ou venham a determinar como de observância obrigatória pelas empresas que
possuem empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
independente do tipo de contrato de trabalho firmado com seus trabalhadores. Este
compromisso deverá contemplar as Normas Regulamentadoras (NR) aprovadas pela
Portaria n.º 3214 do Ministério do Trabalho, na sua redação atual e também nas
alterações que esta eventualmente possa vir a sofrer durante o período de vigência do
contrato.

Deverão ser oferecidas condições mínimas de saúde, através do


desenvolvimento de ações em saúde e do provimento de materiais e equipamentos,
que assegurem a segurança dos trabalhadores em relação à saúde e integridade dos
mesmos especialmente dentro do ambiente de trabalho.

Todo pessoal envolvido na execução dos serviços, como operários, operadores


de máquinas, encarregados, supervisores, gerente operacional e técnicos de
segurança do trabalho, deverão ser do quadro funcional da Contratada, sendo vedada
a sub-contratação.

Será admitido que os motoristas dos veículos de transporte de pessoal e


ferramentas/equipamentos não sejam do quadro funcional da Contratada, na hipótese
desta optar pela locação dos veículos. Caso ocorra esta opção, deverá ser exigido
destes motoristas ou empresas o cumprimento das normas de segurança do trabalho.

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13. UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A empresa contratada deverá fornecer gratuitamente aos seus operários, no


mínimo, os seguintes uniformes e EPI’s:

• Camisetas em malha de algodão – 6 unidades por ano;

• Jaquetas – 2 unidades por ano;

• Calças – 4 unidades por ano;

• Bonés – 2 unidades por ano;

• Botinas de segurança com palmilha de aço – 2 pares por ano;

• Botas de borracha/pvc com palmilha de aço – 1 par a cada 2 anos (para


operários das equipes de serviços diversos, limpeza de praias e de limpeza
de sanitários);

• Macacões tipo jardineira impermeáveis – disponibilidade permanente de 6


conjuntos para utilização em qualquer atividade que assim o exija;

• Luvas de proteção – 12 unidades por ano (para todos os operários e com


especificações de acordo com a atividade realizada);

• Capas de chuva – 1 unidade por ano;

• Coletes reflexivos – 1 unidade por ano;

• Óculos de proteção – 2 unidades por ano (para operadores de roçadeira e


sopradores, e demais integrantes da equipe de roçada);

• Protetores auriculares – 2 unidades por ano (para operadores de roçadeira e


sopradores, e demais integrantes da equipe de roçada);

• Perneira de couro – 1 unidade por ano (para operadores de roçadeira);

• Protetor facial – 1 unidade a cada 2 anos (para os operários que portam a


rede de proteção);

• Protetor solar – para todos os operários e encarregados que executarem


atividades expostas a raios solares.

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Observação: Os operadores de motossera deverão portar equipamentos de


proteção individuais específicos para esta atividade.

As quantidades indicadas acima são mínimas. As peças deverão ser repostas


gratuitamente sempre que se apresentarem desgastadas, destruídas ou impróprias
para a sua finalidade. A Fiscalização do DMLU poderá determinar a substituição dos
equipamentos.

A responsabilidade pela manutenção, reposição e higienização destes materiais


será de exclusividade da Contratada.

A critério dos Técnicos de Segurança do Trabalho da Contratada, poderão ser


utilizados outros equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva, além dos
exigidos neste projeto básico.

Os uniformes deverão ser de cor laranja (atendendo a NBR 15.292 - Vestuário


de Segurança de Alta Visibilidade) e nas jaquetas e camisetas deverá constar o nome
da empresa e as inscrições “A SERVIÇO DO DMLU” e “LIMPEZA URBANA”.

Em nenhuma hipótese será permitido, parte dos trabalhadores da Contratada, o


desenvolvimento dos serviços especificados neste projeto básico, sem a devida
utilização dos uniformes e EPI’s listados anteriormente.

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14. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Os trabalhos desenvolvidos em avenidas e/ou vias movimentadas, deverão ser


realizados com utilização de equipamentos de proteção coletiva.

Deverão ser disponibilizados para uso quantidades mínimas de equipamentos


dimensionados de acordo com o quadro 11, abaixo:

Quadro 11: Índice para o cálculo da quantidade mínima de equipamentos de proteção


coletiva, por operário, para cada tipo de atividade, por região

Atividade
Equipamento de
Pintura de

Caminhão
diversos
Serviços
meio-fio
Varrição

Roçada
Proteção Coletiva

Bandeirola - 0,15 0,20 0,20 -

Cavalete de sinalização - 0,20 0,20 0,10 0,50

Cone de sinalização 0,65 1,00 1,00 0,80 2,00

Placa indicativa de serv.


- 0,15 0,20 0,10 -
de limp. urbana

Rede de proteção - - 0,30 0,20 -

Sinalizador luminoso - 0,60 - - -

Painéis com setas


- 0,10 0,20 0,05 -
luminosas

Fonte: ASSTEC/DMLU

Observação: O cálculo da quantidade mínima de equipamentos de proteção coletiva, por


equipe, será feito pela multiplicação dos respectivos índices do quadro 11 pelas quantidades de
operários definidas nos quadros 9 e 10, com arredondamento para o primeiro número inteiro superior,
por região.

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Para sinalização viária de atividades executadas em vias secundarias de bairros,


será admitido o uso apenas de cones de sinalização.

Os encarregados de equipes deverão ser devidamente capacitados quanto à


sinalização de serviços em vias de transito de veículos. A Contratada deverá se
adaptar as normas e regulamentos da EPTC – Empresa Pública de Transporte e
Circulação, relativas a execução de serviços em vias públicas.

As equipes de roçada e serviços diversos deverão ter disponíveis redes de


proteção contra arremesso de pedras, em quantidade igual ou superior ao número de
roçadeiras em operação.

Os equipamentos de proteção coletiva, listados anteriormente, deverão


obedecer as seguintes especificações:

Rede de proteção: deverão ser confeccionadas em tela de aço, com malha de


abertura com dimensões inferiores a 2mm (dois milímetros), altura mínima de 1,80m
(um metro e oitenta centímetros) e largura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros). O modelo de rede a ser utilizado pela Contratada deve ser aprovado pela
Seção de Saúde e Segurança do Trabalho do DMLU.

Cones de sinalização viária: deverão atender o que recomenda a NBR 15.071.

Placas indicativas de serviços de limpeza urbana: Confeccionadas em


chapas de aço galvanizado com pedestais em aço ou madeira, de dupla face, de
formato retangular, nas dimensões de 1,00m por 0,40m. Os detalhes de cores,
inscrições, figuras e logotipos estão definidos no Anexo XI.

A critério dos Técnicos de Segurança do Trabalho da Contratada, poderão ser


utilizados outros equipamentos de proteção coletiva, além dos exigidos neste projeto
básico.

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15. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

As ferramentas e equipamentos necessários a execução dos serviços deverão


ser fornecidas pela Contratada, devendo estar permanentemente disponíveis para uso
nos serviços contratados pelo DMLU.

Deverão ser disponibilizados para uso, quantidades mínimas de ferramentas e


equipamentos, dimensionados de acordo com o quadro 12, abaixo:

Quadro 12: Índice para o cálculo da quantidade mínima de ferramentas e


equipamentos, por operário, para cada tipo de atividade, por região

Atividade
Ferramentas e

Limpeza de
Pintura de

Caminhão
diversos
Serviços
meio-fio
Varrição

Roçada

praias
equipamentos

Ancinho - 0,10 - 0,30 0,10 -

Balde - - 0,70 - - -

Carrinho de mão - 0,20 - - 0,30 -

Carrinho de varrição 0,65 - - - - -

Enxada - 0,20 - - 0,30 -

Enxadinha 0,65 - - - - -

Facão - - - - 0,30 0,50

Foice - 0,10 - 0,20 0,20 0,50

Garfo curvo - - - 0,40 0,15 0,50

Garfo reto - 0,20 - 0,40 0,15 0,50

Machado - - - - 0,15 0,50

Padiola - - - 0,40 0,15 -

Pá de concha - 0,30 - 0,40 0,30 1,00

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Atividade
Ferramentas e

Limpeza de
Pintura de

Caminhão
diversos
Serviços
meio-fio
Varrição

Roçada

praias
equipamentos

Pá de varrição 0,65 - - - - -

Picareta - - - - 0,10 -

Roçadeira portátil - 0,30 - - 0,15 -

Soprador - 0,10 - - 0,10 -

Trincha - - 0,70 - - -

Varão com
- - - - 0,10 -
gancho/cesto

Vassoura 0,70 0,30 0,20 - 0,50 1,00

Vassoura de aço - 0,40 - 0,50 0,30 -

Vassourão de cabo
- 0,30 - - 0,30 -
inclinado

Fonte: ASSTEC/DMLU

Observação: O cálculo da quantidade mínima de ferramentas e equipamentos, por equipe, será


feito pela multiplicação dos respectivos índices do quadro 12 pelas quantidades de operários definidas
nos quadros 9 e 10, com arredondamento para o primeiro número inteiro superior, por região.

Quadro 13: Quantidade de equipamentos para contemplar todo o contrato

Equipamento Qtd. Local de disponibilização

Carreta metálica 04 Seção Centro

roçadeiras auto-propelidas 05 Para toda a Cidade

motosserras 03 Para toda a Cidade

Fonte: ASSTEC/DMLU

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A indisponibilidade de ferramentas para execução das atividades nas unidades


de serviço, além das sanções contratuais cabíveis, implicará no não pagamento das
horas de trabalho dos operários designados para as tarefas.

As ferramentas e equipamentos listados acima deverão obedecer as seguintes


especificações:

Vassouras: As vassouras utilizadas no serviço de varrição manual deverão ter


cerdas medianamente rígidas, cujo comprimento não poderá ser inferior à 12 (doze)
centímetros, e com cabo de comprimento ergonomicamente compatível com a estatura
do varredor, de modo a não exigir a curvatura da coluna vertebral durante a execução
do serviço. A cepa e o cabo deverão ser confeccionados em material leve e resistente.

Carrinhos de varrição ou lutocar: Os carrinhos de varrição deverão ter rodas


com pneus de borracha e compartimento com formato e capacidade para acoplamento
de um saco plástico de 100L (cem litros). Deverão ter cores vivas, com faixas refletivas
na parte superior e inferior externa do compartimento com a mesma refletividade
exigida para as faixas refletivas dos cones para sinalização viária - NBR – 15.071.
Deverão conter suportes para o transporte da vassoura, pá, cone de sinalização e
enxadinha. Devido às características de visibilidade destes equipamentos, será
obrigação da Contratada mantê-los sempre em bom estado de conservação e pintura.
Os carrinhos de varrição a serem utilizados em serviços prestados nos turnos da noite
deverão possuir acoplados à sua estrutura, a uma altura de 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros), dispositivo luminoso intermitente, que facilite a visualização dos
varredores pelos motoristas nas vias públicas.

Sopradores: O soprador deverá ser equipado com motor dois tempos, com
vazão de ar mínima de 500m³/hora. O tanque de combustível deverá possuir
capacidade mínima de 0,5L (meio litro). O peso do equipamento deverá estar entre 4kg
(quatro quilogramas) e 11kg (onze quilogramas), sem combustível.

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Carretas para a área central fechada: A carreta deve possuir volume entre
1,5m3 a 2m3 e capacidade de carga de, no mínimo, 500kg. Deverá possuir rodas
pneumáticas com diâmetro mínimo 300mm (sugestão: 350x8mm) e assoalho
confeccionado com chapa metálica. O fechamento lateral deverá ser executado em
chapa metálica até 50cm e o restante da altura em tela tipo otis. Nas laterais das
carretas deverão haver placas com letreiros com o nome da Contratada e a inscrição
“a serviço do DMLU”. Deverá ter faixas refletivas fixadas nas laterais e traseira do
equipamento.

Roçadeiras mecânicas portáteis: As roçadeiras mecânicas portáteis deverão


ter motor a combustão (dois tempos) e potência mínima de 1,6kw. Deverão ter
possibilidade de corte pelo uso de linha de nylon de diâmetro 2,4 mm ou com lâmina de
aço de 2 (duas) ou 3 (três) pontas. O equipamento deverá permitir o trabalho contínuo
por pelo menos 4 (quatro) horas, sem necessidade de desligar o motor para
resfriamento, apenas para reabastecimento. As roçadeiras mecânicas portáteis
deverão manter as características originais do fabricante, ou seja, permanecer com
proteção limitadora do fio de nylon e de projeção de materiais.

Roçadeiras mecânicas auto-propelidas: Potência: mínima 15hp, capacidade


do tanque de combustível de mínimo 5 L (cinco litros), largura de corte de, no mínimo,
90cm e altura mínima de corte de, no máximo, 30mm, devendo possibilitar regulagem
de altura com, no mínimo, 5 (cinco) estágios. O equipamento também deverá
possibilitar o deslocamento produtivo em ré. As roçadeiras mecânicas auto-propelidas
deverão possuir proteção nas suas partes rotativas expostas e nas aberturas laterais
(com a finalidade de evitar a projeção de materiais durante a atividade de roçada).

Motosseras: Potência mínima de 4,2CV, com comprimento de corte mínimo de


40cm (sabre) e com peso entre de 5kg e 6kg (sem combustível).

Varões com gancho/cesto: Barra de tubo galvanizado de ½ polegada, com 4 m


(quatro metros) de comprimento, com gancho ou cesto de arame galvanizado, de 20cm
de diâmetro, soldado na ponta.

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Padiolas: Armação metálica confeccionada em tubo galvanizado de ¾


polegada, com a metade de um tonel de 200 L (duzentos litros), cortado
longitudinalmente, soldado na mesma pelas bordas.

Veículos: Os veículos para transporte de pessoal e ferramentas/equipamentos


deverão estar permanentemente limpos e ter boa apresentação e estado de
conservação. A idade máxima dos veículos deverá ser de 15 (quinze) anos. A
manutenção preventiva destes veículos deverá ser feita a cada 10.000 (dez mil)
quilômetros, sendo obrigação da Contratada fornecer, periodicamente, comprovação
da execução deste serviço. Os veículos deverão ser vistoriados pela EPTC – Empresa
Pública de Transporte e Circulação, as expensas da Contratada, a cada 6 (seis)
meses, com entrega de cópia do comprovante à Fiscalização do DMLU. Deverão ser
adequados a toda legislação que disciplina veículos automotores. Nas laterais e na
traseira dos veículos deverão haver letreiros com o nome da Contratada, o prefixo do
veículo e a inscrição “a serviço do DMLU”. Na hipótese de utilização de ônibus para o
transporte simultâneo de ferramentas/equipamentos e pessoal, estes veículos deverão
ser dotados de barreira física entre os compartimentos. Se forem utilizados caminhões,
estes deverão ser dotados de cabines suplementares.

Os veículos para transporte de pessoal deverão ser dotados de banheiros


equipados com lavatórios e vasos sanitários para utilização pelos operários das
equipes que prestam serviços externos. Caso a Contratada opte em utilizar meios de
transporte de pessoal nos quais não possam ser adaptados banheiros, deverá prever a
utilização de sanitários químicos móveis, ou qualquer outro meio, para o atendimento
deste quesito.

Os veículos da Contratada, mesmo que estejam sendo utilizados na prestação


de serviço público, não gozam da prerrogativa de transito ou estacionamento em áreas
não permitidas. A contratada deverá obedecer à sinalização de transito local.

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16. MATERIAIS DE CONSUMO

Será de responsabilidade da Contratada o fornecimento de todo material


necessário à operação dos sopradores, roçadeiras e motosserras, tais como:
combustíveis, óleos, graxas e acessórios de corte, sendo também de sua
responsabilidade a manutenção das mesmas.

Os sacos de lixo necessários ao acondicionamento dos resíduos resultantes


dos serviços de varrição, roçada e limpezas diversas deverão ser fornecidos pela
Contratada, de acordo com as seguintes especificações:

• Cor vermelho forte (vermelho ferrari);

• Capacidade em volume não inferior a 100 litros;

• Espessura do filme não inferior a 0,05 mm;

• Largura de 75 cm, com variação admissível de 2 cm;

• Comprimento de 105 cm, com variação admissível de 2,5 cm;

• Resistência longitudinal a tração do filme não inferior a 5 N/cm;

• Resistência transversal a tração do filme não inferior a 3 N/cm.

• Logotipo do DMLU impresso em uma de suas faces, nas dimensões mínimas


de 15 x 15 centímetros.

A tinta para pintura de meio-fio deverá ser fornecida pela Contratada, de


acordo com as seguintes especificações:

• Base PVA ou PVA e Cal;

• Cor branca ou, eventualmente, outra a ser definida pelo DMLU;

• Resultado do ensaio de lavabilidade não inferior a 2.000 ciclos;

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No decorrer do prazo contratual serão efetuados ensaios em laboratório, de


amostras representativas dos sacos de lixo e da tinta para pintura de meio-fio, com
vistas a verificar o atendimento às especificações deste projeto básico. Poderão ser
realizados até 2 (dois) ensaios por tipo de material, por ano, a critério do DMLU.

Tais ensaios, que serão realizados às custas da Contratada, deverão ser feitos
por instituições idôneas, de notória tradição nesta atividade e que não tenham relação
societária com a Contratada ou com seus fornecedores.

A retirada das amostras para a realização dos ensaios, bem como a entrega na
instituição que irá realizá-los, será feita pelo DMLU nos locais de uso dos mesmos, sem
prévio conhecimento da Contratada.

Na hipótese de ser verificado que os materiais utilizados não estejam de acordo


com as especificações deste projeto básico, serão aplicadas as penalidades previstas
no item 19. Neste caso, será concedido à Contratada o prazo de 72 horas para
adequar-se, quando será procedida nova coleta de amostra para análise, às custas da
Contratada. Ainda não havendo conformidade do material, serão aplicadas novamente
as penalidades, com graduação superior. Tal procedimento será adotado tantas vezes
quanto necessário, sempre as expensas da Contratada, cumulando com as sanções
referidas no item 19, até que se verifique a adequação às especificações.

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17. FISCALIZAÇÃO

Caberá à Fiscalização do DMLU o acompanhamento dos trabalhos visando


verificar o atendimento integral às exigências contratuais.

A Fiscalização terá poderes para, nos locais de trabalho, proceder qualquer


determinação que seja necessária à perfeita execução dos serviços, inclusive podendo
determinar a paralisação dos mesmos quando não estiver havendo atendimento às
cláusulas contratuais.

A Fiscalização terá direito de exigir a substituição de qualquer funcionário da


Contratada, alocado na prestação de serviços remunerados por hora trabalhada, cuja
produtividade não estiver sendo satisfatória. Também terá poderes para solicitar a
substituição de funcionários que apresentarem comportamento desrespeitoso para com
a população, estiverem drogados ou alcoolizados ou que estiverem solicitando propina.

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18. OBRIGAÇÕES DA(S) CONTRATADA(S)

Além das disposições contidas neste projeto básico, a Empresa Contratada


estará sujeita às seguintes obrigações:

18.1. Disponibilizar o número mínimo de operários, indicados neste Projeto


Básico, nas regiões e postos de trabalho e nos horários definidos pelo mesmo;

18.2. Quando houver necessidade de alteração no quantitativo do efetivo a


serviço do DMLU, promover esta alteração no prazo máximo de 07 (sete) dias a contar
da data da solicitação do DMLU;

18.3. Manter seus funcionários sempre identificados e uniformizados durante a


execução dos serviços;

18.4. Responder por quaisquer danos pessoais ou materiais ocasionados por


seus funcionários em serviço, causados a terceiros ou ao DMLU, mesmo quando
utilizando equipamentos do DMLU;

18.5. Capacitar seus funcionários ao uso dos equipamentos e ferramentas


postos a sua disposição para a execução das tarefas;

18.6. Executar o serviço de forma silenciosa, ordeira e com urbanidade para com
a população;

18.7. Substituir qualquer componente da equipe que apresentar comportamento


inadequado ou indecoroso ou não demonstrar qualificação para os serviços, objeto
deste Projeto Básico, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas;

18.8. Não permitir que componentes das equipes de trabalho, enquanto


estiverem a serviço do DMLU, executem serviço para terceiros;

18.9. Manter as equipes de trabalho com todas as ferramentas, equipamentos e


insumos exigidos no Projeto Básico em perfeitas condições de uso;

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18.10. Não permitir que seus funcionários solicitem à população gratificações ou


contribuições materiais de qualquer espécie, mesmo quando da ocorrência de datas
festivas;

18.11. Manter nas frentes de serviço pessoa autorizada a atender e fazer


cumprir as determinações da Fiscalização DMLU;

18.12. Sanar imediatamente quaisquer irregularidades ou defeitos verificados


pela Fiscalização do DMLU na execução dos serviços;

18.13. Manter o DMLU atualizado quanto à frota utilizada para transporte dos
operários e ferramentas/equipamentos ocupados na execução dos serviços,
informando placas e prefixos de cada veículo;

18.14. Fornecer, ao supervisor, telefone celular, que deverá permanecer ligado


enquanto houver serviços em execução;

18.15. Cumprir todas as disposições legais pertinentes à saúde e segurança do


trabalho as quais estão sujeitos contratos de trabalho regidos pela CLT, independente
do seu quadro de pessoal enquadrar-se nesta situação;

18.16. Acatar, em todos os seus termos, as determinações de segurança que


venham a ser implantadas através de Ordens de Serviço expedidas pelo DMLU;

18.17. Atender a todas as solicitações feitas pelo DMLU para o fornecimento de


informações e dados sobre os serviços, indicadores de acidentes de trabalho ou outros
referentes à gestão de medicina e segurança do trabalho, dentro dos prazos
estipulados;

18.18. Promover a vacinação de todos funcionários contra gripe, hepatite B e


tétano, devido à exposição, durante o processo de trabalho, a intempéries e agentes
biológicos potencialmente infectantes;

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18.19. Desenvolver programa de capacitação contínua para prevenção de


acidentes, com a realização de capacitação admissional e reciclagem, com freqüência
trimestral ou inferior;

18.20. Prover treinamento básico em primeiros socorros, bem como materiais de


primeiros socorros que fiquem próximos e de fácil acesso aos funcionários, quando no
exercício das tarefas de trabalho – Caixa de Primeiros Socorros;

18.21. Fornecer água fresca e potável, armazenada em recipientes adequados,


para todos os trabalhadores, conforme especificação da Norma Regulamentadora n.°
24 da portaria n.° 3.214 do Ministério do Trabalho.

18.22. Disponibilizar banheiros equipados com vasos sanitários e lavatórios para


os trabalhadores das equipes que prestam serviços externos, conforme especificação
da Norma Regulamentadora n.° 24 da portaria n.° 3.2 14 do Ministério do Trabalho.

18.23. Obter, se necessário, alvarás e licenciamentos para suas atividades e


instalações físicas, tanto próprias, como locadas, ou cedidas por meio de termo de
cessão de uso.

18.24. Não transferir a terceiros, no todo ou em parte, as obrigações decorrentes


do contrato;

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19. PENALIDADES

O não cumprimento das obrigações dispostas neste projeto básico sujeitará a


Contratada, inicialmente, a aplicação da pena de advertência por escrito. Na hipótese
de reincidência de qualquer tipo de transgressão, serão aplicadas as seguintes
penalidades pecuniárias:

19.1. Por não dispor das ferramentas e/ou equipamentos nas quantidades,
especificações e estado de conservação determinados neste projeto básico. Multa de 5
a 50 vezes o valor unitário do serviço de varrição contratado, por ocorrência.

19.2. Por executar serviços em vias públicas com trânsito de veículos sem
sinalização, ou com sinalização inadequada. Multa de 10 a 100 vezes o valor unitário
do serviço de varrição contratado, por ocorrência.

19.3. Por executar serviços de roçada com roçadeiras mecânicas sem a


utilização de redes de proteção. Multa de 10 a 100 vezes o valor unitário do serviço de
varrição contratado, por ocorrência.

19.4. Por danificar o caule de árvores com a utilização de roçadeiras mecânicas.


Multa de 5 a 50 vezes o valor unitário do serviço de varrição contratado, por ocorrência.

19.5. Por utilizar materiais de consumo (sacos de lixo ou tinta para pintura de
meio-fio) em desacordo com as especificações deste projeto básico. Multa de 10 a 100
vezes o valor unitário do serviço de varrição contratado, por ocorrência.

19.6. Por não dispor da quantidade mínima de operários definidos neste projeto
básico, por local, por turno de trabalho e por atividade. Multa de 1 a 10 vezes o valor
unitário do serviço de varrição contratado, por operário, por dia.

19.7. Por não dispor de encarregados e supervisores nas equipes de trabalho.


Multa de 5 a 50 vezes o valor unitário do serviço de varrição contratado, por
encarregado/supervisor, por dia.

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19.8. Por permitir que operários executem as atividades sem o uso dos
uniformes e equipamentos de proteção individual exigidos neste projeto básico. Multa
de 1 a 10 vezes o valor unitário do serviço de varrição contratado, por operário, por dia.

19.9. Por transportar operários e/ou encarregados em veículos não adequados


ao transporte de pessoal. Multa de 5 a 50 vezes o valor unitário do serviço de varrição
contratado, por ocorrência.

19.10. Por não atendimento as Ordens de Serviço expedidas pelo DMLU, por
causas que se caracterizem como de responsabilidade da Contratada, tanto por ação,
como por omissão. Multa de 10 a 100 vezes o valor unitário do serviço de varrição
contratado, por ocorrência.

19.11. Por não cumprir a programação mensal de varrição, por causas que se
caracterizem como de responsabilidade da Contratada, tanto por ação, quanto por
omissão. Multa de 0,1 a 1 vez o valor unitário da varrição, por quilômetro de meio-fio
não varrido.

19.12. Pela descarga ou colocação de produção dos serviços em locais não


indicados pela Fiscalização do DMLU. Multa de 10 a 100 vezes o valor unitário do
serviço de varrição contratado, por ocorrência.

19.13. Por não cumprir os horários de início e fim das jornadas de trabalho,
ressalvadas as tolerâncias de tempo para deslocamento, previstas neste projeto
básico. Multa de 0,1 a 1 vez o valor unitário do serviço de varrição contratado, por
operário, por dia. Sem prejuízo do desconto na medição do serviço.

19.14. Por não manter a frota de veículos utilizados para a adequada prestação
dos serviços nas condições exigidas neste projeto básico. Multa de 1 a 10 vezes o
valor unitário do serviço de varrição contratado, por veículo, por dia.

19.15. Por não atender a solicitação de informações do DMLU, dentro dos


prazos estipulados. Multa de 5 a 50 vezes o valor unitário do serviço de varrição
contratado, por ocorrência.

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19.16. Por não sanar, no prazo estipulado, irregularidades identificadas pela


fiscalização do DMLU. Multa de 5 a 50 vezes o valor unitário do serviço de varrição
contratado, por ocorrência.

19.17. Por comportamento desrespeitoso de funcionários com a população


durante a execução dos serviços. Multa de 2 a 20 vezes o valor unitário do serviço de
varrição contratado, por ocorrência.

19.18. Por promover, para comercialização ou quaisquer fins, a triagem dos


resíduos coletados. Multa de 1 a 10 vezes o valor unitário do serviço de varrição
contratado, por ocorrência.

19.19. Por solicitação de contribuições ou gratificações aos munícipes. Multa de


2 a 20 vezes o valor unitário do serviço de varrição contratado, por ocorrência.

19.20. Por não atender, dentro do prazo estipulado pelo DMLU, pedido de
substituição de funcionário. Multa de 1 a 10 vezes o valor unitário do serviço de
varrição contratado, por funcionário, por dia.

19.21. Por não manter, durante os horários de prestação de serviços, seus


supervisores munidos de telefone celular em funcionamento. Multa de 5 a 50 vezes o
valor unitário do serviço de varrição contratado, por ocorrência.

19.22. Por executar, durante os horários de prestação dos serviços, com os


equipamentos e/ou as equipes de pessoal, outros serviços que não sejam objeto do
contrato com o DMLU. Multa de 10 a 100 vezes o valor unitário do serviço de varrição
contratado, por ocorrência.

19.23. Por atrasar o início da prestação dos serviços, conforme data aprazada
na “Ordem de Início dos Serviços” a ser expedida pelo DMLU após a assinatura do
contrato. Multa de 100 vezes o valor unitário do serviço de varrição contratado, por dia
de atraso.

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19.24. Por não atender às demais obrigações contratuais. Multa de 10 a 100


vezes o preço unitário do contrato, por irregularidade.

19.25. Para graduação das penalidades pecuniárias, serão adotadas as


seguintes escalas:

• Na segunda e na terceira ocorrência de mesma natureza, valor mínimo


previsto;

• Na quarta e na quinta ocorrência de mesma natureza, 5 (cinco) vezes o valor


mínimo previsto;

• A partir da sexta ocorrência de mesma natureza, para cada ocorrência, o


valor máximo previsto.

Além dos motivos previstos no artigo 78 da Lei 8.666/93 para rescisão do


contrato, O DMLU poderá rescindi-lo, também, unilateralmente, na ocorrência dos
seguintes fatos:

• A paralisação total ou parcial do serviço;

• A subcontratação parcial ou total do serviço;

• O cometimento reiterado de faltas, com aplicação de penalidades também


reiteradas.

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20. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a assinatura do contrato, a Empresa Contratada terá o prazo máximo de


30 (trinta) dias para providenciar o pessoal, ferramentas, equipamentos e instalações
necessários à execução dos serviços, conforme definido neste projeto básico.

No final deste prazo, o Diretor do DMLU, acompanhado de seu corpo técnico,


procederá visita de vistoria à Empresa, para constatar “in loco” o atendimento integral
às condições do contrato.

Este prazo não será prorrogado em nenhuma hipótese, e, em caso de haver


constatação de a empresa não dispor de todos os itens exigidos no projeto básico, o
contrato poderá ser rescindido imediatamente.

Após a visita de vistoria, se for constatado que foram atendidas todas as


exigências contratuais, o DMLU expedirá a “Ordem de Início dos Serviços”, onde será
estipulada a data de efetivo início das atividades.

É expressamente vedada a paralisação total ou parcial dos serviços por parte da


Contratada.

Ocorrendo paralisação parcial ou total dos serviços por parte da Contratada,


poderá o DMLU assumir imediatamente a execução, operando os equipamentos
utilizados pela Contratada, bem como o pessoal da Contratada, por conta e risco desta.
Poderá, ainda, determinar que outra empresa execute os serviços.

O DMLU poderá, também, assumir a execução dos serviços independente de


rescisão contratual, na hipótese da Contratada não conseguir deter eventual
movimento grevista, legal ou não, que paralise ou reduza os trabalhos, operando
imediatamente os equipamentos da Contratada com seu pessoal, por conta e risco
desta.

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