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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA
Formar e aperfeiçoar cidadãos e prestar serviços atendendo às necessidades tecnológicas
Missão/FT:
da sociedade com agilidade, dinâmica e qualidade.

EXPANSÃO DA DEMANDA DE REDE

Prof. Dr. Arismar Cerqueira Sodre Junior

DANILO DA SILVA HIPÓLITO RA 094726


FELIPE ZAMBETTA RA 097887
MARCELO CARVALHO DIEZ RA 097052
SOELENE BONFIM DA SILVA RA 092981

Limeira/SP
1º Semestre/2011
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Sumário

1. Introdução...................................................................................................................................3
2. Cenário atual da banda larga no Brasil........................................................................................4
3. Telefonia Fixa....................................................................................................................................5
3.1 - Telefônica..................................................................................................................................5
3.2 - GVT............................................................................................................................................7
3.3 – Embratel...................................................................................................................................7
3.4 – Telebrás e o PNBL.....................................................................................................................8
4. Telefonia Móvel................................................................................................................................8
4.1 – Vivo..........................................................................................................................................8
4.2 – Claro.........................................................................................................................................9
4.3 – TIM.........................................................................................................................................10
4.1 – Oi............................................................................................................................................10
5. Conclusão:.......................................................................................................................................12
6. Bibliografia......................................................................................................................................13
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1. Introdução.
A chamada Sociedade da Informação, conceito que surgiu através dos trabalhos de Alain
Touraine (1969) e Daniel Bell (1973), é baseado nas tecnologias de informação e comunicação
que envolve todos os meios de distribuição, armazenamento e processamento de informação
através de meios eletrônicos como rádio, televisão, telefone e computadores. Numa sociedade da
informação que vem crescendo nas ultimas décadas, as pessoas fazem o melhor uso e aproveitam
as vantagens das tecnologias em vários aspetos da sua vida, como no trabalho, em casa, no lazer.
Esse conceito demanda do fato que no momento atual, a informação deve chegar quase que
instantaneamente em diferentes lugares do mundo. O crescente uso das tecnologias faz com que
a demanda de tráfego de informação cresça e faça com que sejam necessários meios físicos que
suportem este aumento na demanda.
O objetivo deste trabalho é mostrar como esse aumento do tráfego da rede está crescendo
no Brasil e como as empresas estão se preparando e investindo para usar redes que suportam o
aumento da demanda.
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2. Cenário atual da banda larga no Brasil

Segundo o F/Nazca, somos 81,3 milhões de internautas (a partir de 12 anos). Já para o


Ibope/Nielsen, somos 73,9 milhões (a partir de 16 anos) e segundo estimativas dessas mesmas
consultorias seremos 150 milhões em 2014.
Em 2010 a banda larga nacional teve um crescimento de 71%, porém caiu 8 posições no
ranking mundial de velocidade de banda, onde o Brasil está em 76ª posição em 168 países, como
mostra uma reportagem do Jornal da Tarde de 04 de abril de 2011.
Rápida popularização e expansão, mas com qualidade ruim. Essa é a realidade do serviço
de banda larga de internet no Brasil, de acordo com levantamento internacional. Em 2010, a
banda larga teve crescimento de 71% no País em relação ao ano anterior – foram 14,2 milhões de
novos assinantes, segundo dados da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).
Na contramão dessa expansão, o Brasil caiu oito posições no ranking mundial de
velocidade de banda larga em relação a 2010. O País ficou na 76ª posição de um total de 168
países analisados, segundo a Ookla, consultoria mundial que compara e classifica as velocidades
de download feito por consumidores.
O Brasil está atrás de Gana e Cazaquistão, que ocupam o 39º e o 52º lugares. Na primeira
posição está a Coréia do Sul, que oferece velocidade, em média, de 37,05 Mbps para fazer um
download simples. Já o Brasil possui uma velocidade de 4,79 Mbps. (Jornal da Tarde de 04 de
abril de 2011.)
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3. Telefonia Fixa
As perspectivas para a banda larga fixa no Brasil são excelentes tanto na tecnologia xDSL
quanto FFTH para se ter uma idéia acessos de banda larga fixa alcançaram 14 milhões ao fim do
trimestre de 2010, um crescimento de 20,5% em relação a março do mesmo ano. O levantamento
da Telebrasil mostra também o declínio de acessos de banda larga fixa no Brasil com
velocidades inferiores a 1(Mbps). As conexões acima de 2 Mbps, segundo a entidade, já
representam 20% dos acessos e é nesta faixa que se verifica o maior ritmo de crescimento

3.1 - Telefônica
A Telefônica teve seu melhor ano em 2010, ela encerrou o ano com mais de 680 mil
novos clientes de banda larga e com mais de 11.296 milhões de clientes no serviço fixo, como a
Assessoria de Imprensa da empresa divulgou em 16 de fevereiro de 2011:
“A Telecomunicações de São Paulo S.A – Telesp (Telefônica) registrou, em 2010, o
maior incremento da base de clientes de internet em banda larga da história da empresa,
conforme mostra o balanço consolidado da Companhia, entregue hoje à Comissão de Valores
Mobiliários (CVM). Além disso, a empresa superou, em 2010, os concorrentes com atuação
nacional em termos de conquista de novos clientes de banda larga. Foram adicionados 680 mil
novos consumidores, totalizando 3,3 milhões, todos no Estado de São Paulo. Na comparação
com o ano anterior, o aumento da base de clientes Speedy foi de 26%.
Também foi registrado crescimento no número de linhas fixas em serviço, contrariando
tendência de queda verificada entre todas as grandes empresas do setor de telecomunicações
internacional. A empresa encerrou o ano com 11,296 milhões de clientes do serviço fixo, com 39
mil adições líquidas ao longo de 2010.
Esses bons resultados resultam dos constantes investimentos em qualidade e do
reposicionamento das ações comerciais da empresa ao longo dos últimos anos. Entre os
resultados dos investimentos em qualidade, o número de ligações mensais para o call center da
empresa, caiu de 6,3 milhões, em janeiro de 2009, para 2,8 milhões, em dezembro de 2010, o que
representa uma redução de 56%. Entre as novas práticas comerciais adotadas, a empresa criou o
sistema de vendas porta-a-porta, com mais de mil vendedores domiciliares, com foco na Classe
C, o segmento sócio-econômico que mais cresce no país.
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Como conseqüência dos avanços em qualidade e na política comercial, a Telefônica


registrou, em 2010, redução significativa dos seus índices de churn 1 em todos os serviços –
alcançando, neste quesito, o melhor resultado desde 2006.” (Assessoria de Imprensa Telefônica,
16 de Fevereiro de 2011.
O Capex2 acumulado foi de R$ 2,4 bilhões, número 9,9% maior do que o investido em
2009. E isso resulta em investimento para a melhoria da rede da Telefônica que começa a
investir na tecnologia de FTTH (Fiber To The Home) que é a fibra óptica chegando até a casa do
cliente e na Fibra TV, TV por assinatura digital que disponibiliza 23 canais em HD ao cliente.
“A partir de agosto de 2010, após ter concluído sua preparação operacional e os esforços
de redução de custos junto a fornecedores de equipamentos, a empresa iniciou, em escala
comercial, a instalação dos serviços Fibra Banda Larga e Fibra TV. Entre agosto e dezembro, a
empresa ampliou a base de clientes de serviços sobre fibra óptica (residências e para pequenas e
médias empresas) de 1,2 mil para 11,1 mil.
O Fibra Banda Larga, disponível na Grande São Paulo, Campinas e Santos, oferece
internet nas velocidades de 30 a 100 Mbps, sobre uma rede de fibras ópticas – na tecnologia
Fiber To The Home. Já o Fibra TV, fornecido em parceria com a TVA, oferece, apenas na
Grande São Paulo, além da internet super-veloz, TV por assinatura digital com 23 canais HD e
Locadora Virtual com mais de 2.000 títulos de filmes, séries e programação infantil. “Nosso
objetivo é atingir, em quatro anos, o primeiro milhão de clientes dos serviços de comunicação
sobre a rede de fibras ópticas”, afirma Antonio Carlos Valente, presidente do Grupo Telefônica
no Brasil.” (Assessoria de Imprensa da Telefônica em 16 de fevereiro de 2011).
A empresa anunciou em 23 de Março de 2011 que os investimentos no Brasil serão no
valor de 24,3 bilhões entre 2011 e 2014.

Indice de cancelamento de planos.


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Sigla da expressão inglesa capital expenditure (em português, despesas de capital ou investimento em bens de capital) e que designa o
montante de dinheiro despendido na aquisição (ou introdução de melhorias) de bens de capital de uma determinada empresa.
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3.2 - GVT
A GVT (Global Village Telecom) teve em 2010 o seu maior crescimento de sua história,
a banda larga teve um crescimento de 58,1% o que contabilizou 1,095 milhões de acessos. O
percentual de clientes com banda larga de 10 Mbps ou mais subiu de 39% no fim do ano passado
para 64% no fechamento de 2010. Além de um crescimento de 50,3% na sua base de clientes de
linhas em serviço.
“Aceleramos ainda mais o crescimento com qualidade e conseguimos inclusive melhorar
os índices de satisfação do cliente além de alcançar margens ainda mais altas do que nos anos
anteriores,” resume o presidente da companhia, Amos Genish.
Esse crescimento resultou num lucro de 372,69 milhões em 2010, quase o triplo do lucro
do 131,58 milhões registrados em 2009.
Quanto aos investimentos, a GVT prevê R$200 milhões em melhorias aumentando sua
média do acesso à banda larga que está em 8,4Mbps para 11,3Mbps em 2011 e 19,3Mbps em
2012.
“Amos Genish, presidente da GVT destacou a parceria da GVT nos conteúdos das
empresas do grupo Vivendi, como Universal Music e futuramente videogames. Mas o próximo
produto, segundo Genish, será o de TV paga, a ser lançado em meados do ano que vem. “O
mercado está fechado por uma lei estúpida, mas que é a lei. Por isso vamos lançar um produto
híbrido, com DTH e IPTV”, diz Genish. A GVT pretende iniciar os serviços já com vídeo sob
demanda, conteúdos "over the top" (conteúdos de Internet na tela da TV), DVR (gravador
digital) e serviços de catch-up TV de 30 dias (possibilidade de recuperar conteúdos). "Isso chega
no meio de 2011 e queremos quebrar o paradigma no segmento de TV paga para tornar menos
chata, com coisas além dos canais tradicionais", disse. O projeto de TV por assinatura da GVT
prevê investimentos de R$ 200 milhões em 2011 e o Capex total para o ano deverá ser de R$ 1,8
bilhão. Em 2010, o Capex ficou em R$ 1,5 bilhão, mais que o dobro de 2009, segundo Genish.

3.3 – Embratel
A operadora não divulgou dados nem valores que pretende investir nos próximos anos em
infraestrutura de rede.
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3.4 – Telebrás e o PNBL


Antiga holding do setor, com a privatização acabou quase sem função. Para dar conta das
novas atribuições, principalmente a universalização da banda larga (PNBL), decidiu-se montar
um corpo técnico competente e trabalhar fundamentalmente com parceiros privados.
Pelas declarações recentes do Ministro das Comunicações Paulo Bernardo à imprensa, a
discussão sobre os compromissos que as concessionárias de telefonia assumiriam para levar
banda larga de 1 Mbps a R$ 35 (o plano previa anteriormente uma velocidade mínima de
560Kbps pelo mesmo preço) agora serão expandidos e devem incluir, além das empresas de
telefonia fixa, empresas de telefonia celular, operadoras de TV paga e empresas não
concessionárias, velocidades maiores e a preparação de uma infraestrutura nacional de redes de
fibra e backhaul que contará com investimentos públicos.
O governo promete investir cerca de R$1 bilhão por ano até 2014 para aumentar a
velocidade da banda larga no país atingindo padrões internacionais. Os investimentos em
infraestrutura serão feitos pela Telebrás com recursos do Orçamento.

4. Telefonia Móvel.

4.1 – Vivo
Oferecer acesso móvel à internet em Terceira Geração para mais de 85% da população
brasileira até o final de 2011 foi o compromisso que a Vivo assumiu ao anunciar o Plano Vivo
Internet Brasil. Trata-se do maior programa de expansão de cobertura 3G do País, que ampliará
sua rede dos atuais 600 para 2.832 municípios até dezembro de 2011.
Para se ter uma idéia da dimensão do projeto, a assinatura dos contratos de Terceira
Geração das operadoras de telefonia móvel com a Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) ocorreu em abril de 2008. Nos últimos dois anos (abril/08 a abril/10), o setor conectou
um total de 732 cidades – 600 delas com presença da Vivo - equivalendo a uma nova localidade
por dia no período. Já o plano anunciado pela Vivo conectará 2.232 cidades no prazo de 18
meses, o que significa conectar quatro municípios/dia, mais que triplicando sua cobertura 3G.
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O investimento do Plano Vivo Internet Brasil está contemplado na previsão já anunciada


de R$ 2,49 bilhões para este ano, e prevê atingir 1.461 cidades com cobertura de Terceira
Geração até dezembro. Nesta fase 75% da população estarão cobertos. Hoje, a Vivo é líder em
Terceira Geração com 600 municípios, cobertura 33% maior do que a segunda colocada.
Segundo os indicadores da Anatel, a Vivo apresenta o melhor desempenho em qualidade de rede,
com média acumulada de 99,9% no ano de 2010. A rede atual da operadora cobre 3.600 cidades,
com tecnologia GSM/EDGE e Terceira Geração.
Para que a meta de ampliação da rede seja abrangente e reflita a crença da Vivo de
conectar cada vez mais pessoas, em qualquer momento e qualquer lugar, a empresa não ira
concentrar somente os investimentos nas áreas que proporcionam melhor e mais rapidamente
retorno financeiro. Em outras palavras, a lógica esta sendo invertida.
"A Vivo estendera a cobertura de internet móvel a municípios pequenos, alguns isolados,
acreditando que a essência dos seus serviços cria desenvolvimento social e econômico nessas
localidades e faz com que o retorno ocorra de forma equilibrada e consistente com o
desenvolvimento nacional", afirma Roberto Lima.

4.2 – Claro
A Claro, segunda maior operadora de celular do Brasil, acredita que conseguirá crescer
em um ritmo mais veloz que as concorrentes. Essa é a expectativa do presidente da empresa,
João Cox que nos últimos anos ultrapassou a TIM e hoje está a quatro pontos percentuais da líder
do mercado, a Vivo
Além dos investimentos realizados em 2007, quando a operadora aproveitou a sobra de
espectro na freqüência de 850 MHz e antecipando-se às concorrentes lançou, comercialmente,
em dezembro de 2009 seus serviços de 3G, a Claro deve investir outros R$ 2 bilhões para
ampliar a oferta e alcance dos serviços de Terceira Geração, agora que os contratos das novas
licenças serão assinados com a Anatel.
O presidente da Claro, preferiu não detalhar como o montante será
aplicado, mas confirmou que R$ 1,4 bilhão serão pagos, agora, em dinheiro, pelas licenças de
uso da freqüência de 2.1 GHz em todo o país. "Pelo menos R$ 600 milhões devem ser investidos
na expansão da rede 3G da Claro", completou.
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Segundo ainda, a rede da operadora receberá o maior investimento em expansão de sua


história. "Começamos a atuar em cinco Estados nos quais não estávamos (na região nordeste e
sudeste do País), ampliamos nossa atuação no triângulo mineiro e ainda faremos melhorias na
cobertura 3G", detalhou.

4.3 – TIM
A TIM já foi, isolada, a segunda maior operadora de telefonia móvel do país, hoje
ocupando a terceira posição, a menos de 1% da segunda colocada, tem um mercado de 41
milhões de clientes e processa em torno de 90 bilhões de minutos e dois terabytes de dados por
dia. Para isso, a empresa conta com mais de dez mil torres espalhadas dos todo o território
nacional.
Para manter a qualidade do serviço e angariar novos clientes sem perder a qualidade do
serviço, a melhoria e expansão da rede são pontos fundamentais assim pretende investir R$ 3,8
bilhões de reais em rede em três anos (2009-2011). Para 2010, o diretor de rede da TIM Brasil
afirma que a companhia não deixará de investir em 2G, já que a maior parte do faturamento da
companhia vem do serviço de voz, mas há planos para ampliar a presença da rede 3G da
companhia.
"Há uma expectativa grande dos clientes por rede móvel de mais qualidade. Não temos a
maior rede, mas a melhor. Onde estamos, estamos bem. Não adianta expandir sem qualidade.
Vamos com passos calmos, seguidos e consistentes. Vamos alcançar quase 60% da população
em área coberta (com 3G em 2010). Em São Paulo será mais de 70% da população urbana",
afirma o executivo Marco Di Constanzo, responsável pela infraestrutura de rede da operadora.

4.1 – Oi
A Oi é dona de um dos maiores backbones do País, com 176 mil quilômetros - entre
cabos nacionais, internacionais e redes metropolitanas e 4 operadora em telefonia móvel no país.
Diferente das outras operadoras anteriormente citadas a Oi, além de telefonia móvel opera
telefonia fixa.
A empresa estima investimentos anuais entre 5 bilhões de reais e 6 bilhões de reais,
totalizando recursos da ordem de 25 bilhões de reais a 30 bilhões de reais nos próximos cinco
anos recursos previstos para 2009 e 2010 já estão em caixa.
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Banda larga é um dos focos da empresa, que, até 2010, terá rede de acesso à internet em
alta velocidade, móvel, fixa ou fibra, em todos os municípios brasileiros. Esse foi um dos 15
condicionamentos impostos pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para conceder
a anuência prévia para a compra da BrT pela Oi.
A operadora informou que o Capex projetado para 2011 deve variar entre R$ 5 bilhões e
R$ 6 bilhões, praticamente o dobro do aporte de 2009, de R$ 3,1 bilhões. O valor é 116% maior
que o investimento anual da TIM e 76% mais elevado que o da Vivo.
Segundo o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Oi, Alex Zorning, 20% do
aporte será destinado à manutenção e TI e os outros 80% à infraestrutura de rede, sendo a maior
parte disso rede móvel.  O executivo não revelou a proporção de investimento por tipo de
serviço, mas dos R$ 3,1 bilhões de 2009, 69% foi destinado para os serviços fixos e 31% para a
telefonia e banda larga móvel. O alto valor aportado na rede terrestre se deve ao projeto de
inclusão digital das escolas públicas, oferta de pacotes de dados aos clientes corporativos e à
expansão da cobertura e velocidade da banda larga fixa.
Em 2011, os serviços de internet móvel devem absorver mais investimentos, de acordo
com o Zorning, que revelou que a prioridade da Oi neste ano será na ampliação da cobertura e
capacidade da oferta de banda larga fixa e móvel. “Hoje já oferecemos esses serviços a 4 mil
municípios e até o final do ano nossa meta é chegar à quase totalidade das cidades do Brasil."
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5. Conclusão:

Uma pesquisa de 2007 da consultoria Nielsen previa que em 2010 a internet sofreria um
colapso devido ao aumento exponencial do tráfego de dados que estava ocorrendo naquele ano,
esse tráfego foi contabilizado e somou em novos conteúdos 161 hexabytes (1 hexabyte
corresponde a aproximadamente 50.000 anos de vídeo em qualidade de DVD), o que claramente
não se concretizou devido aos investimentos em expansão da capacidade das redes.
Hoje o tráfego de dados móveis no Brasil aumentou 2,7 vezes, com um total de 4,916
terabytes (5 petabytes) por mês, o equivalente a um milhão de DVDs por mês ou 14 milhões de
mensagens de texto por segundo, já previsões dizem que devem ser trafegados 189.506 terabytes
(0,19 hexabytes) por mês em 2015, o equivalente a 17 vezes o volume de tráfego de toda Internet
em 2005 ainda temos que considerar o aumento da velocidade graças a implementação de
tecnologias mais avançadas, no caso, o 3G o qual possibilita um acesso normalmente encontrado
de 1Mpbs contra 144Kbps da tecnologia EDGE.
Apesar de todo esse grande volume de investimento em infraestrutura de redes que as
teles anunciaram para os próximos anos que certamente será cumprido pois nenhuma delas
pretende ficar a margem e perder clientes por falta de capacidade nas suas redes para tráfego, é
preciso observar a qualidade com que os serviços serão oferecidos ao usuário e também como
serão feitos os investimentos na infraestrutura.
Assim esses investimentos devem olhar a rede de modo a não priorizar apenas um
segmento dela, pois se, por exemplo, as redes centrais sofrerem mais investimentos do que as
redes finais, aquelas que chegam até a casa do usuário, o efeito do aumento da capacidade da
rede podem não surgir efeito ao usuário final, o que do ponto de vista comercial é desinteressante
esse descompasso é facilmente visto no país.
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6. Bibliografia

BLOG do planalto. Telefônica Anunia investimentos de 24,3 bilhoes entre 2011 e 2014.
Disponível em <http://blog.planalto.gov.br/telefonica-anuncia-investimentos-de-r-243-bilhoes-
no-brasil-entre-2011-2014/> acesso em 24 mar 2011.
CORPBUS!NESS. GVT Anuncia balanço de 2010. Disponível em
<http://corpbusiness.uol.com.br/interna.php?p=sn&id=8555> acesso 24 mar 2011.
GOUVEIA, Luis Manuel Borges. Sociedade da Informação, 11/2004. Disponível em
<http://www2.ufp.pt/~lmbg/reserva/lbg_socinformacao04.pdf> acesso em 24 mar 2011.
MARCELINO, Carolina. Banda larga cresce, mas qualidade é de 3º mundo. Jornal da
tarde, 04 de abril de 2011. Disponível em <http://blogs.estadao.com.br/advogado-de-
defesa/banda-larga-cresce-mas-qualidade-e-de-3%C2%BA-mundo/> acesso em 05 abr 2011.
PORTAL BRX. 20Mbps mais TV em 2011. Disponível em
<http://www.portalbrx.com/2010/11/gvt-20mb-mais-tv-em-2011.html> acesso em 24 mar 2011.
TELEFONICA, Assessoria de Impresa. Telefônica tem crescimento recorde na base de
clientes de banda larga, volta a crescer em linhas fixas e aumenta lucro em 8,8% em 2011.
Disponível em <http://saladeprensa.telefonica.com/documentos/nprensa/1602-
_BalanoTelesp4T10.pdf > Acesso em 24 mar 2011.
TELETIME. TIM investirá R$ 8,5 bilhões nos próximos três anos. Disponível em
<http://www.teletime.com.br/25/02/2011/tim-investira-r-8-5-bilhoes-nos-proximos-tres-
anos/tt/215663/news.aspx> acesso em 06 abr 2011
TELETIME. Oi pretende investir até R$ 6 bilhões em 2011. Disponível em
<http://www.teletime.com.br/04/03/2011/oi-pretende-investir-ate-r-6-bilhoes-em-
2011/tt/216616/news.aspx> acesso em 06 abr 2011.
<http://idgnow.uol.com.br/telecom/2009/01/09/oi-pretende-investir-ate-r-30-bilhoes-em-
cinco-anos-apos-compra-da-brt/> acesso em 06 abr 2011.
<http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?
infoid=13589&sid=17> acesso em 06 abr 2011.
<http://www.teleco.com.br/mshare.asp> acesso em 06 abr 2011.
<http://www.claroimprensa.com.br/page/> acesso em 06 abr 2011.
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http://www.techlider.com.br/2011/03/trafego-de-dados-moveis-no-brasil-deve-crescer-
39-vezes-ate-2015/

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