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TERRITÓRIOS DE INVENÇÃO

à escuta

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TERRITÓRIOS DE INVENÇÃO
à escuta 3 Escrita à escuta
Lúcia Campos

5 Konnakol, o sistema rítmico do Sul da Índia


Edson Fernando e Ricardo Passos

12 Som e improvisação
O Grivo
Marcos Moreira Marcos e Nelson Soares

17 Marco Antônio Guimarães: improvisação


estruturada e a notação das “figuras
geométricas”
Felipe José

26 Um barulhinho no sistema
Marina Cyrino e Matthias Koole

37 COM–PÔR  
Joana Queiroz

43 Todo Músico é uma Nanorquestra:


algumas reflexões sobre a ideia de
agrofloresta aplicada na cultura
Makely Ka

48 Os vales de Frei Chico,


do imaginário e da invenção
Letícia Bertelli

55 O projeto Territórios de Invenção


e o conceito de residência musical
Lúcia Campos e Patrícia Bizzotto

59 Sobre os autores

63 Créditos

2
MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES:
As máquinas com seus ritmos mecânicos, cada material sonoro aconteça calmamente
diante dos quais podemos fazer as mais diver- para que possamos percebê-los por completo…

IMPROVISAÇÃO ESTRUTURADA
sas improvisações rítmicas. escutem… escutem não apenas o som que você
Os instrumentos musicais fazem parte da pôs na roda, mas como ele se transforma no

E A NOTAÇÃO DAS
música desde sempre, e não é agora que vamos contato com os outros… escutem mais do que
recusá-los. Aqui cabe falar também do uso de tocam… estejam presentes... ATENÇÃO… etc.,

“FIGURAS GEOMÉTRICAS”
sintetizadores e instrumentos eletrônicos, da etc., etc…
manipulação de efeitos, da gravação e monta- Desta forma, parece que há uma ação no sen-
gem de sons em tempo real através do computa- tido da escuta curiosa. Acreditamos que este
dor. É exatamente essa interação que faz parte cuidado curioso move a música, ou pelo menos
da pesquisa do O Grivo. move uma música... Felipe José
Todo esse material explorado musicalmente Som?... Tudo aquilo que faz nossos tímpa-
é uma forma de improvisar. Essa manipulação é nos, ossos, sangue, pulmões, membros, espíri-
como tocar um instrumento musical. Os gestos, tos vibrarem… Parece bom?... Criar e/ou realizar algo sem preparo prévio define de maneira simples o verbo
a forma, as conduções, os ritmos, as mudanças improvisar. Entretanto, esse mesmo vocábulo e, consequentemente, seu conceito
de intensidade, a escolha das alturas, procedi- musical, são ampliados quando o tomamos como composição (em tempo real),
mentos interdependentes, comuns à música invenção, forja, e utilização criativa de recursos disponíveis. Podemos enxergar um
improvisada. largo espectro de situações que a improvisação alcança, desde as diversas “gramáti-
cas” de práticas musicais tradicionais, como música Hindustani, Karnatik, Gamelão,
OS EFEITOS NA ESCUTA, etc., até propostas de “livre improvisação” e abordagens “não-idiomáticas” do texto
A ATENÇÃO AO SOM musical; passando por práticas articuladas e relativamente flexíveis como o universo
(E O QUE CHAMAM DE SOM?) plural do Jazz e outras propostas de improvisação estruturada, como o soundpainting,
conduction e alguns jogos de improvisação.
O efeito parece ser justamente a atenção. No Brasil, o trabalho do grupo UAKTI, idealizado e liderado pelo compositor e
Que prenuncia a curiosidade que prenuncia o inventor de instrumentos Marco Antônio Guimarães (1948), exemplifica o uso estru-
desejo. turado da improvisação. Discípulo de Walter Smetak (1913-1984), suíço radicado no
As vivências de improvisação e também de Brasil, Guimarães se propôs a realizar uma música a partir de novos instrumentos
apreciação são conduzidas por um vício nosso, e de novas abordagens para questões relacionadas à prática musical, como é o caso
supomos… da notação musical, situações musicais a partir de jogos de improvisação, pêndu-
Pensando agora nas peças que propomos na los, cartas de baralho e outras propostas de obra aberta. Sediado em Belo Horizonte,
apreciação: Minas Gerais, o grupo UAKTI – formado por Marco Antônio Guimarães, pelos per-
– a maioria tem como característica, para cussionistas Décio de Souza Ramos Filho, Paulo Sérgio dos Santos e pelo flautista
além das mais diversas organizações formais e Artur Andrés Ribeiro – se dedicou, desde os anos 1970 até o encerramento de suas
orquestrações, um cuidado quase zen para com atividades em 2015, a um repertório que fosse fruto do encontro entre práticas já
os sons. Chamando de zen (provavelmente de estabelecidas e propostas inovadoras da prática musical.
maneira reducionista) um estado de espírito Marco Antônio desenvolveu um sistema de notação musical baseado em
que acolhe com cordialidade e empatia os even- figuras geométricas, determinando estruturas de duração rítmica de maneira
tos que acontecem por aí. bastante simples e eficiente, acessível até mesmo para quem não conhece nota-
Pensando nos aspectos que ganham nossas ção musical convencional. Utilizando essa notação, desenvolveu composições
intervenções mais radicais ao comentar e ao nas quais – tendo a estrutura rítmica definida – outros parâmetros ficavam em
conduzir as improvisações: aberto, tais como: instrumentação, alturas, subdivisão das durações, modos de
– prestem atenção nos sons… deixem que ataque, perfis melódicos etc.; configurando assim uma “oportunidade e convite”

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à improvisação, num contexto semelhante aos colocados por compositores como No caso da composição 11, algumas novas informações são incorporadas: uso
Karlheinz Stockhausen e Earl Brown, em suas propostas de “obra aberta”. da notação de dinâmica convencional; uso do círculo pontilhado representando
A composição 11 e balés como 21 e I-Ching (este usando ainda outro formato pausa ou ausência de som; e uso de uma figura dentro da outra: lendo-se primeiro
de notação, baseado nos trigramas e hexagramas do homônimo oráculo chinês) sempre a figura externa, no andamento geral da música, e, então, a figura interna,
são frutos dessa nova proposta de notação que, ao determinar de maneira espe- no dobro do andamento, numa proporção do inteiro para o dobro, a mesma pro-
cífica uma estrutura rítmica, libera outros parâmetros que podem (ou não) ser porção encontrada na notação convencional entre, por exemplo, uma colcheia e
atualizados na improvisação. Segundo Marco Antônio, o trabalho com dançarinos uma semicolcheia.
contribuiu no desenvolvimento deste novo método de notação: “Os coreógrafos As possibilidades de abordagens interpretativas abertas por essas novas notações
usam referências numéricas para contar os compassos. [...] nós incorporamos são inúmeras e, além da presença constante no trabalho artístico e pedagógico do
esta técnica como tema da música.” 1 grupo UAKTI, seguem sendo utilizadas em oficinas e projetos musicais afins com o
trabalho pioneiro do grupo.
A partir do ano de 1989, quando da composição e do registro do balé I-Ching, identifica-
mos na música do UAKTI o desenvolvimento e a utilização de novas formas de notação
musical. A leitura musical dos trigramas e hexagramas que deram origem, respectiva-
mente, às oito Músicas dos Trigramas e à Dança dos Hexagramas, que compõem o balé I
Ching, abriu caminho para a utilização de uma notação musical alternativa como ocorre
nas figuras geométricas do balé 21 e na música Onze e, mais tarde, nos desenhos de uma
toalha de mesa na peça Toalha de Cerejas. Todas essas formas alternativas de notação
musical criaram estruturas que estimularam a improvisação em grupo.2

Nessa proposta de notação, as figuras geométricas são uma representação grá-


fica de números inteiros, os quais por sua vez correspondem a séries de durações:
o círculo corresponde a 1; o triângulo, ao 3; o quadrado, ao 4; o pentágono, ao 5;
dois círculos superpostos (ou um semicírculo, como se pode ver na partitura do
11) correspondem ao 2; e dois triângulos, ao 6 (no caso do 11, o número 6 é repre-
sentado por dois triângulos atravessados, à estrela de David).3

1 Marco Antônio Guimarães. Grupo Uakti compõe trilha para o novo balé do Corpo. O Globo,
Rio de Janeiro, 24/01/1992.
2 Artur Ribeiro. UAKTI: um estudo sobre a construção de novos instrumentos musicais acús-
ticos. p. 133. Quadro dos 64 Hexagramas do I Ching,
3 As figuras geométricas a seguir foram utilizadas por Marco Antônio para o balé 21. Artur utilizados na “Dança dos Hexagramas”
Ribeiro. UAKTI: um estudo sobre a construção de novos instrumentos musicais acústicos. p. 135.

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À esquerda
Partitura do balé 21
Marco Antônio Guimarães

Partitura da composição 11
Marco Antônio Guimarães

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RELATOS PESSOAIS Num outro momento, em 2010, na cidade de Matozinhos/MG, fui professor de
música numa escola infantil particular. Nesse período, trabalhei com três turmas com
Apresento relatos da minha experiência com o uso das “figuras geométricas” alunos entre 8 e 11 anos de idade. Percebi, então, o enorme potencial que essa abor-
como método de ensino em diferentes contextos culturais e também como método dagem possibilitava para o ensino de música. Ao final de 3 ou 4 meses de trabalho, os
de composição e estruturação musical. alunos faziam fila para “competir” quem teria a melhor leitura à primeira vista das
Conheci a música feita pelo UAKTI na adolescência, no interior de Minas “músicas” que eu escrevia utilizando as figuras geométricas de maneira aleatória, ou
Gerais, através do contato com músicos mais experientes que me apresentaram propositadamente complexas. O resultado era impressionante: a maior parte dos estu-
discos como Águas da Amazônia e Oficina instrumental. Ainda sem saber dos dantes era capaz de efetuar a leitura rítmica à primeira vista em andamentos bastante
métodos e das abordagens propriamente musicais utilizados pelo grupo, me cha- rápidos, coisa que eu ainda não havia encontrado mesmo no círculo musical “profissio-
mou a atenção logo de início o emprego de instrumentos musicais novos, cons- nal” com o qual estava acostumado. O que favorecia essa facilidade e essa agilidade era,
truídos com materiais pouco usuais para esse fim: são instrumentos de percussão, sem dúvida, a simplicidade do material gráfico, representando de maneira direta e efe-
corda e sopro, instrumentos híbridos e eletromecânicos, tudo isso além da plas- tiva séries de durações que, notadas à maneira tradicional, não trariam um resultado
ticidade e do forte impacto visual dos mesmos. Havia ali todo um novo universo tão imediato quanto as figuras geométricas, que retratavam, de maneira mais efetiva,
que me fascinava, ainda que eu não soubesse da existência de nomes como Marco a própria realidade dos números. Em outras palavras, não me parecia (como não me
Antônio Guimarães e Walter Smetak, nem mesmo que o grupo residia na capital parece) haver uma figura melhor para representar o número 3 do que um triângulo; o
do meu estado, Minas Gerais. número 4, um quadrado; o número 1, um círculo etc.
Com o passar do tempo, conhecendo outros discos e assistindo vídeos de apre- Num momento específico, durante uma residência artística na Ecovila Terra Una,
sentações, ficava explícita a enorme desenvoltura dos músicos ao tocar diversos em Liberdade/MG, em maio de 2016, utilizei pela primeira vez as figuras geométri-
tipos de instrumentos e a flexibilidade do repertório, que podia ir do tradicional ao cas como suporte para meu próprio trabalho composicional. Transformar letras
experimental em questão de instantes. Além disso, fui percebendo o equilíbrio entre em números e números em figuras geométricas possibilitava que eu estabelecesse
momentos de improvisação e de composição estrita, técnicas convencionais e expe- estruturas rítmicas sem necessariamente me envolver afetivamente com o material.
rimentações no trabalho do grupo, um equilíbrio entre práticas musicais estabeleci- É como se eu pudesse iniciar o trabalho criativo fazendo uma tradução, e não escre-
das e abordagens novas, próprias. vendo um poema. De fato, ao longo do trabalho, o poema foi escrito, contudo ele teve
Depois de uma oficina com o grupo UAKTI em Tiradentes (sem a presença de sempre como ponto de partida uma estrutura rítmica/de durações que era abstrata,
Marco Antônio), finalmente me inteirei das notações empregadas pelo grupo. direta, mas que, ao longo do processo de arranjo, gravação, reelaboração etc., voltou
Primeiro, a notação dos trigramas e hexagramas utilizados no I Ching, segundo a ser afetiva, própria, íntima. O resultado desse processo gerou duas composições
Décio Ramos, “uma espécie de composição serial rítmica”. Mais tarde, a partitura que foram registradas e, em breve, estarão em disco.
do 11 e do balé 21, com todas aquelas figuras geométricas que me remeteram a um Em setembro de 2018, durante a residência Territórios de Invenção em São João
novo universo musical. A partir desse contato mais próximo e posteriormente do del-Rei, em parceria com Elise Pittenger e Fernando Rocha, tivemos a oportunidade
aprendizado com o Professor Dr. Fernando Rocha durante meu curso de graduação de montar a composição 11 com um grupo instrumental bastante heterogêneo.
em Composição na UFMG, me familiarizei com essa proposta de notação (que é de Tínhamos ali um número significativo de instrumentos de corda (violinos e violon-
fato bastante simples). Comecei a utilizá-la como ferramenta pedagógica, sempre celos) e sopro (flautas e clarinete), além de cordas dedilhadas (violões, cavaquinho),
obtendo resultados muito satisfatórios, num período de tempo menor que o normal- voz e percussão, o que configurou uma excelente oportunidade de usar a partitura
mente necessário com o uso de notação convencional e, o principal, sempre abor- do 11 como ponto de partida para uma “composição orquestrada”, utilizando os
dando algum elemento da música de maneira criativa. instrumentos ali disponíveis. Assim, o “tema” recorrente na partitura (3-3-3-2) foi
Recordo-me de iniciar o uso das figuras geométricas no meu trabalho peda- representado por uma espécie de valsa nos instrumentos de arco, seguidos por naipe
gógico quando era professor do Arena da Cultura, um projeto de descentralização do de violões e flautas (que tocavam os quadrados com triângulos internos), e assim por
ensino de artes da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. O projeto reunia estudan- diante, numa espécie de orquestração da partitura. Foi como se eu estivesse “colo-
tes com experiências musicais muito diferentes entre si, e o uso dessa notação, de rindo” aquelas figuras com os timbres que tínhamos ali disponíveis. O resultado
certa forma, “equalizava” essas diferenças, estimulando aspectos criativos dos que já foi uma versão do 11 que usava de maneira equilibrada momentos de improvisa-
tinham mais experiência musical e demonstrando novas capacidades de percepção ção (estruturada em termos de duração) alternados com momentos de composição
rítmica e interativa para aqueles que tinham menos experiência. estrita (inclusive no âmbito das alturas)! Mais uma maneira de abordar a proposta

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de Marco Antônio Guimarães, que ainda não havia encontrado nas versões que eu
conhecia, e mais uma vez demonstrando o rico potencial dessa proposta que, a partir
da minha experiência, começo a considerar um “método”.
Finalizando a questão do uso dessas figuras geométricas no meu trabalho
pedagógico, gostaria de apontar duas experiências recentes e bastante significa-
tivas. Primeiramente, em setembro de 2016, durante uma residência artística nos
EUA, pude apresentar esse “método” de notação musical para um grupo de mais
de 25 músicos, de diferentes nacionalidades, experiências e bagagens musicais.
Compositores, cantautores, instrumentistas de formação clássica, de formação
tradicional (de tradições como Hindustani, África Central, Sudeste Asiático, Latino-
Americana, para citar alguns exemplos), artistas conceituais (sound designers), além
de rappers, cantores de tradições diversas etc.; todos se dispuseram a fazer uma lei-
tura de uma série de figuras geométricas que elaborei e lhes apresentei numa manhã
ensolarada em New Smyrna Beach, Florida. Alguns tiveram inicialmente dificuldade
em compreender questões como “linha pontilhada = silêncio/pausa” e a relação de
proporção entre figuras uma dentro da outra. Entretanto, com um pouco de ensaio,
tudo se ajustou e, em menos de uma hora e meia, tínhamos uma “orquestra” inter-
nacional, utilizando a série de figuras geométricas como suporte para improvisação.
Improvisação “livre”, alguns poderiam dizer, talvez livre em relação às alturas, às
subdivisões, à instrumentação, harmonia, etc. Mas completa e perfeitamente estru-
turada no que diz respeito às durações.
Graças a essa pequena “amostra” da minha pesquisa, que durou menos de duas Apresentação da composição 11 durante o Ceramic Music Festival em Jatiwangi, Indonésia,
horas, fui convidado por um colega da Indonésia, o percussionista, construtor de no dia 11 de novembro de 2018.
instrumentos e ativista cultural Tedi En, para participar como professor e músico do
Ceramic Music Festival 2018, na cidade de Jatiwangi, West Java, Indonésia. A proposta
era específica: trabalhar esse método de notação com um grupo de pessoas da comu-
nidade, utilizando as figuras geométricas como base para a criação em conjunto. O
resultado foi surpreendente: em poucos dias, o grupo tocava células polirrítmicas Referências
(como 4:3 e 3:2) com desenvoltura, por meio do uso de quadrados e triângulos super-
postos. Ao final, apresentamos a composição 11, de Marco Antônio Guimarães, e Artur Ribeiro. UAKTI: um estudo sobre a construção
eles me “pediram” autorização para projetar a partitura ao fundo do teatro onde nos de novos instrumentos musicais acústicos.
apresentamos. Além das questões puramente musicais, haviam percebido e valori- Belo Horizonte: Editora C/Arte, 2004.
zado ali um outro ponto importante: a beleza plástica das figuras geométricas, dos
grupos de quadrados e triângulos, dos crescendos em pontos estratégicos da compo- Marco Antônio Guimarães. Grupo Uakti compõe
sição, dos pentagramas e hexagramas, dos círculos pontilhados, dos semi-círculos... trilha para o novo balé do Corpo. O Globo, Rio de
Janeiro, 24/01/1992. Segundo Caderno. Citado
em Alexandre Campos Amaral Andrés. A Música
dos Trigramas e o balé I Ching de Marco Antônio
Guimarães com o UAKTI. Dissertação (Mestrado
em Performance Musical). Escola de Música,
UFMG, Belo Horizonte, 2014.

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Territórios de Invenção: Projeto Territórios de Invenção:
À escuta Residências Musicais

Organização Coordenação Artística e Pedagógica


Lúcia Campos Lúcia Campos e Patrícia Bizzotto

Coordenação Editorial Coordenação de Produção Executiva


Lúcia Campos e Maria Carolina Fenati Flávia Mafra

Autores Coordenação de Comunicação


Edson Fernando, Felipe José, Joana Queiroz, Camaleão Comunicação e Marketing Ltda.
Letícia Bertelli, Lúcia Campos, Makely Ka,
Marcos Moreira Marcos, Marina Cyrino, Coordenação Administrativa
Matthias Koole, Nelson Soares, Patrícia Bizzotto, Aparecida Carvalho
Rafael Martini, Ricardo Passos
O projeto Territórios de Invenção “Residências
Revisor Musicais em Minas Gerais” foi realizado pela
Bernardo Romagnoli Bethonico Fundação de Educação Artística, por meio de
Termo de Fomento firmado entre a Secretaria de
Projeto Gráfico Estado de Cultura de Minas Gerais e a FLAMA –
Luísa Rabello Associação de Amigos da Fundação de Educação
Artística, dentro do Programa Música Minas.

residenciasmusicais residenciasmusicais

Patrocínio Realização

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422

T326 Territórios de invenção: à escuta / Organizadora Lúcia Campos.


– Belo Horizonte (MG): Fundação de Educação Artística, 2019.
64 p. : 21 x 28 cm

ISBN 978-85-93753-01-5

1. Música – Minas Gerais. 2. Projeto Territórios de Invenção.


I. Campos, Lúcia.

CDD 780.98151

Publicado em Belo Horizonte em 2019


pela Fundação de Educação Artística e impresso
pela Gráfica Formato sobre papéis Pólen e Kraft.
Tiragem 300 exemplares
Fontes Archia e Arnhem

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