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1 1 0,08970 1,11400
2 0,08950 1,11100
3 0,08990 1,11200
4 0,09030 1,10700
Média ± Desvio Padrão 0,0899 ±0,0003 1,111±0,003
1 0,09375 1,06600
2 0,09260 1,07900
2 3 0,09200 1,08600
4 0,09200 1,08400
Média ± Desvio Padrão 0,0926 ±0,0008 1,079 ±0,009
(
K= 1+2,4
R
Rt)(
. 1+3,3
R
H ) (8)
Valor este que deve ser multiplicado pela velocidade real medida, mostrada na
tabela 1, a fim de corrigir o valor da velocidade, assim como apresentado na tabela 5:
Tabela 5: Contendo os valores dos tempos (t); e velocidade terminal teórica
(Vt) medidas a 29ºC para o óleo de soja.
1 0,08970 2,405255286
2 0,08950 2,398777938
1 3 0,08990 2,400937054
4 0,09030 2,390141474
Média± Desvio Padrão 0,0899±0,0003 2,398±0,006
1 0,09375 2,075414924
2 0,09260 2,100724862
2 3 0,09200 2,114353291
4 0,09200 2,110459454
Média ± Desvio Padrão 0,0926±0,0008 2,10±0,02
2.45
2.40
2.35
2.30
Velocidade Terminal
2.25
2.20
2.15
2.10
2.05
2.00
1.95
3 3.2 3.4 3.6 3.8 4 4.2 4.4 4.6 4.8
R² x 10^-5
D. Vt . ρe
Re = (11)
µ
Tabela 11: Especificação de qual é o raio de cada esfera (Esfera) e o Raio de cada
uma (R)
Esfera R/(m)
1’ 0,00676
2’ 0,00953
3’ 0,00833
1’ 1 0,19160 0,521
2 0,19185 0,521
3 0,19240 0,519
4 0,19255 0,519
Média ± Desvio Padrão 0,1921±0,0004 0,520±0,001
1 0,16215 0,616
2 0,16155 0,619
2’ 3 0,16125 0,620
4 0,16125 0,620
Média ± Desvio Padrão 0,1616±0,0004 0,619±0,002
1 0,15115 0,661
2 0,1512 0,661
3 0,15125 0,661
3’
4 0,1516 0,659
0,6605±0,000
Média ± Desvio Padrão 0,1513±0,0002 9
Tabela 14: Dados do raio das esferas utilizadas (R); Fator de Landerburg
(K) medidos a 29ºC para a glicerina.
R/ (m) K
0,009525 2,652942238
0,00833 2,437679732
0,006755 2,157421573
1’ 1 0,1916 1,124
2 0,19185 1,124
3 0,1924 1,120
4 0,19255 1,120
1,122±0,00
Média ± Desvio Padrão 0,1921±0,0004 2
1 0,16215 1,635
2 0,16155 1,643
3 0,16125 1,645
2’
4 0,16125 1,645
1,642±0,00
Média ± Desvio Padrão 0,1616±0,0004 4
1 0,15115 1,611
2 0,1512 1,611
3 0,15125 1,611
3’
4 0,1516 1,606
1,610±0,00
Média ± Desvio Padrão 0,1513±0,0002 2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
4 5 6 7 8 9 10
R² x 10^5/ m²
Tabela 17: Contendo os valores de viscosidade (µ’); Raio das esferas (R),
medidos a 29ºC, para a glicerina
Esferas R/(m) µ’/ (kg/(m.s))
1’ 0,009525 0,586
2’ 0,00833 0,796
3’ 0,006755 0,6201
Tabela 18: Contendo Raio da esfera (R); Força de arrasto (F arrasto); Força
peso (P); Força de empuxo (Fempuxo), medidas a 29ºC para a glicerina
Esferas R Farrasto/ (kg.m/s²) P/ (kg.m/s²) Fempuxo/ (kg.m/s²)
1’ 0,009525 0,234 0,2770 0,0426
2’ 0,008330 0,157 0,1853 0,0285
3’ 0,006755 0,0836 0,09879 0,0152
0.8
0.6
0.4
0.2
0
19 20 21 22 23 24 25 26
T/ ºC
(14)
Utilizando como base a equação 14, temos que para um mesmo fluido a
velocidade que este deverá ter para que a viscosidade seja a mencionada na literatura,
assim como consta na tabela 21, a única variável que este terá, será o raio da esfera,
sendo que quanto maior o raio, maior será a velocidade teórica da esfera.
Desta forma pode-se calcular a velocidade que as esferas teriam que realmente
ter, caso estivessem em equilíbrio de forças dentro do sistema, como mostram as tabelas
22 e 23 abaixo.
Tabela 22: Suposta velocidade que a esfera deveria conter no óleo de soja
(Velsoja); Raio da esfera R; Viscosidade do teórica do óleo de soja medido a 30ºC
(µóleo de soja ); Densidade do fluido (ρf); Densidade da esfera de aço cromo (ρe);
medidos a gravidade constante de 9,81 m/s²
R/ (m) ρe/ (kg/m³) ρf/ (kg/m³) µóleo de soja/(kg/(m.s)) Velsoja/ (m/s)
0,006755 7800 920 0,0421 16,25599
0,00555 7800 920 0,0421 10,97359
Sendo que a velocidade que o estas esferas atingem, já corrigidas, são dadas na
tabela 5 para o óleo de soja, divergindo muito do esperado (tabelas 22).
Já para a glicerina, por ser um fluido de maior viscosidade, as velocidades
teóricas experimentais presentes na tabela 15, divergem pouco do esperado, assim como
apresentado na tabela 23, exceto para a esfera com o maior raio (esfera 2), devido a esta
ser única esfera que não atingiu a velocidade terminal predita por possuir uma forte
força peso que demanda mais tempo para ser equilibrada.
Podendo inferir que para o óleo de soja, o equilíbrio não é alcançado para
nenhuma das esferas testadas, devendo ter que tomar algumas medidas de correção, tais
como:
Aumentar o tamanho da coluna, para que a velocidade terminal teórica
possa ser atingida
Diminuir a densidade do material da esfera para que a força de empuxo
possa ser maior, estabilizando-se assim mais rápido a velocidade das
esferas
Utilizar um fluido mais denso e viscoso para que as forças de empuxo e
de arrasto aumentem consideravelmente, a fim de atingir o estado de
equilíbrio mais rapidamente
Conclusão
A partir de todo o exposto tem-se que o fluido mais viscoso é a Glicerina, com
valor de viscosidade superior ao do óleo de soja, fluido menos viscoso. (valores estes
que podem ser consultados nas tabelas 8 (óleo de soja) e 17 (glicerina)).
Comparando-se os valores obtidos experimentalmente e os valores teóricos
anteriormente descritos, há apenas um valor de viscosidade que é discordante para a
glicerina, o da esfera 2 sendo esta a de maior raio. Esta discordância ocorreu devido a
coluna de fluido não ser suficiente para a esfera atingir sua velocidade terminal teórica e
a esfera possuir uma grande força peso.
Já os valores de viscosidade medidos para o óleo de soja são bastante
discordantes do que se encontra na literatura (tabela 21), devido ao tubo não ser
suficiente para as esferas atingirem suas velocidades terminais teóricas; o fluido de
trabalho não possuir alta viscosidade para equilibrar o sistema rapidamente; e as esferas
utilizadas serem de grande densidade, fazendo que possuam uma grande força peso, que
não é estabilizada na altura de fluido dada.
Outro fator que agravou a discordância do valor, principalmente para a glicerina,
é de que esta está contaminada com água, o que diminui bastante seu valor de
densidade, logo sua viscosidade.
Para que o experimento fosse bem sucedido deveria-se trocar o tubo por outro
que possuísse maior raio interno, diminuindo assim o fator de Landerburg; que
possuísse maior comprimento, para que, como já citado, a esfera atingisse sua
velocidade terminal, logo as forças entrassem em equilíbrio.
Outra solução seria utilizar outras esferas de um material polimérico que
possuísse uma densidade bastante menor em relação a do Aço Cromo, sendo esferas de
vidro um bom material a ser utilizado para que a força de empuxo seja mais
significativa, diminuindo assim o tempo gasto para que todas as forças entrem em
equilíbrio.
Para que se utilizasse o mesmo equipamento, deveria-se trocar o óleo de soja,
devido a este apresentar baixa viscosidade, por outro fluido de maior viscosidade.
A fim de ser ainda mais preciso na determinação destes valores, deveria-se
utilizar um ‘soltador’ de esferas automático, garantindo assim que a esfera sempre
sejam soltas do mesmo local, não variando sua energia cinética, logo sua velocidade
durante o trajeto.
Referências
RGP BALLS a world of special balls. Esferas>Esferas em aço cromo AISI
52100 100Cr6. Disponível em <
http://www.rgpballs.com/pt/products/ESFERAS/ESCOLHA-R%C3%81PIDA/A
%C3%87O/A%C3%87O-PARA-ROLAMENTOS/esferas-em-a%C3%A7o-cromo-aisi-
52100-100cr6 >. 05 de abril de 2017 às 01:31