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Estudo dirigido I – Amebas de vida livre que são patógenos

Angela Tannuri Costa; DRE:116017155

1- Entamoeba histolyti ca:

A entamoeba é um parasita cavitário que habita o intestino, especialmente os locais que


apresentam uma baixa concentração de oxigênio. Este patógeno se apresenta de duas formas:
trofozoíta e cistos. A formas trofozítas são pleomórficas, adotando diferentes formatos de
acordo com o estímulo recebido bem como migração ou invasão. Também são unicelulares e
apresentam pseudópodes. Os cistos, por sua vez, são a forma infectiva. Apresentam aspecto
arredondado e são revestido por uma parede cística de quitina que confere resistência ao
parasita.

A entamoeba histolytica habita o intestino grosso na fase de colonização não invasiva. Nesta
fase, pode causar diferentes doenças intestinais, tais qual: colite amebiana (se caracteriza pelo
aparecimento de múltiplas úlceras discretas, apresentando também a mucosa esparsamente
inflamada e com formação de edemas, podendo evoluir para necrose e perfuração da parede
intestinal) o quadro de colite amebiana se observa pela sintomatologia da desinteria (doença
aguda inflamatória com formação de úlceras nas porções inferiores do intestino. Clinicamente,
os sintomas observados são diarreia intensa, cólicas intestnais, e fezes com muco e sangue).

Caso haja a perfuração da parede intestinal, a Entamoeba histolytica pode alcançar diversos
outros órgãos como fígado, pulmão e cérebro, causando doenças extra-intestinais. Nesse caso,
pode-se tem um abcesso hepático que tem como sintomas dor, febre e hepatomegalia;
ameboma pulmonar, levando à uma dificuldade respiratória.

Pode-se tratar com Metronidazol e outros derivados de nitroimidazol; além de cloridrato de


emetina ou cloroquina, os quais são mais ativos nos tecidos.

2- Giardia intesti nalis:

Este parasita habita a mucosa do intestino delgado e pode se apresentar tanto na forma de
trofozoíto quanto de cisto, no entanto sua forma infectiva ocorre apenas na forma de cisto, o
qual ser adquirido pela ingestão de alimentos mal lavados.

Os principais sintomas são diarreia aquosa prolongada, cólicas abdominais, náuseas, vômitos,
má-absorção de nutrientes e perda de peso devido à diversos mecanismos da doença como a
má absorção de água, glicose e Na+ em função de alterações morfológicas nas
microvilosidades intestinais, apoptose dos enterócitos, interferência no metabolismo de sais
biliares, entre outros.
Há tratamento, sendo o específico a utilização de nitromidazóis como o metronidazol no caso
de pessoas infectadas, mas também há um tratamento preventivo que pode ser realizado pare
reduzir a incidência de casos da doença. Estes seriam: condições de saneamento básico,
higiene pessoal, recolhimento de fezes dos animais uso de preservativo antes do sexo oral
(após sexo anal).

3- Trichomonas vaginalis

Este parasita é considerado espécie-específica por só se ter isolado T. vaginalis de outro


hospedeiro que não o homem e sua forma infectiva é na forma de trofozoítos. Estes colonizam
o trato genito-urinário, masculino e/ou feminino, através de relações sexuais, pelo
compartilhamento de roupa íntima, infecção em banheiras e piscinas e contato com vaso
sanitário. Também pode ocorrer transmissão vertical pela passagem do feto pelo canal vaginal
durante o parto.

Os principais sintomas são sentidos pelas mulheres infectadas onde se observa a presença de
corrimento com odor fétido, prurido, leucorreia e dor no ato sexual e sangramento, podendo
haver também inflamação no cérivice uterino (cervicite) podendo culminar em câncer cervical.
Nos homens, o que é observado geralmente é infecção na próstata (protatite) e corrimento
purulento pela uretra (uretrite), podendo levar à infertilidade e câncer de próstata agressivo.

O tratamento deve ser realizado através da utilização de nitromidazóis como metronidazol.


Também pode-se fazer um tratamento preventivo: por se tratar de uma DST, havendo o uso
de preservativos, evitar o compartilhamento de roupas íntimas, toalhas e piscinas públicas
pode-se evitar a infecção por esse patógeno.

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