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30 de abril de 2011
n=1
n=−∞
1
Para calcularmos os coecientes cn , multiplicamos a equação (5) por e− e inte-
inπ
L
x
−L −L −L −L
| {z }
(a)
∫ L
(7)
− inπ x inπ
x
+ . . . + cn e L e L dx .
−L
| {z }
(b)
e para (b): ∫ ∫
L L
− inπ
(9)
inπ
x x
cn e L e L dx = cn dx = 2Lcn ,
−L −L
Tanto a forma complexa quanto a forma trigonométrica da série de Fourier são análo-
gas. Agora, uma pergunta interessante é: o que acontece se o período da função f (x) que
foi reescrita como uma série de Fourier aumentar tanto que se torne um pulso único? Ou
seja, como ca a série se L → ∞?
2 Transformada de Fourier
Vemos claramente que os coecientes cn da equação (10):
lim cn = 0.
L→∞
2
∫ L ∫ L
1 −iωx ∆ω
cn = f (x)e dx → cn = f (u)e−iωu du. (12)
2L −L 2π −L
(A variável de cn foi mudada de x para u para evitar confusões futuras.)
∑ ∆ω L
∞ ∫
= f (u)ei(x−u)ω du (13)
n=−∞
2π −L
1 ∑
∞
= F (ω)∆ω
2π n=−∞
onde: ∫ L
F (ω) = f (u)ei(x−u)ω du (14)
−L
Nota-se então do último passo da equação (13) que esta se assemelha a representação
de uma integral quando ∆ω tende à zero. Se zermos L tender ao innito, isto é, fazer com
que o período de f (x) tenda ao innito, poderemos somar innitos termos innitesimais
dω que será o mesmo que somar deslocamentos nitos ∆ω :
lim ∆ω = lim π/L = 0,
L→∞ L→∞
vê-se que a soma não divergirá e o somatório pode ser representado formalmente por uma
integral. A equação (14) ca:
∫ ∞
F (ω) = f (u)ei(x−u)ω du (15)
−∞
∑∞ ∫∞
Substituindo então F (ω)∆ω por −∞ F (ω)dω e (15) em (13):
−∞
∫ ∞∫ ∞
1
f (x) = f (u)ei(x−u)ω dudω
2π −∞ −∞
∫ ∞ ∫ ∞ (16)
1
= iωx
e dω f (u)e−iωu du
2π −∞ −∞
3
que nada mais são do que as famosas Transformada de Fourier, equação (19), e a Trans-
formada Inversa de Fourier, equação (20).
Podemos também denir a transformada para o caso bidimensional, que será interes-
sante para nós:
∫ ∞∫ ∞
1
F{f (x, y)} = F (ω, κ) = √ f (x, y)ei(ωx+κy) dxdy (21)
2π −∞ −∞
∫ ∞∫ ∞
1
F{F (ω, κ)} = f (x, y) = √ F (ω, κ)e−i(ωx+κy) dωdκ. (22)
2π −∞ −∞