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Arrehnius

ARRHENIUS

MATERIAL UTILIZADO
PROCEDIMENTO

INTRODUÇÃO:

Em muitos casos a velocidade observada de uma reação química aumenta com o aumento da temperatura, mas a extensão
deste aumento varia muito de reação para reação.

Em termos da equação de velocidade, a causa da variação da velocidade de reação com a temperatura reside em que a
constante k varia quando se altera a temperatura. A relação entre ambas foi descoberta em 1887 por Van’t Hoff e,
independentemente, em 1889, por Arrhenius. A relação, conhecida como equação de Arrhenius, é:

Onde A é denominado fator de freqüência, Ea, energia de ativação, R é a constante de gases ideais e T, temperatura
absoluta.

De acordo com a equação de Arrhenius, o valor da constante de velocidade k aumenta com a temperatura. Isto significa que
um aumento da temperatura deve produzir um aumento da velocidade da reação, o que usualmente, é observado. Em
qualquer temperatura deve existir uma distribuição, a distribuição de Maxwell-Boltzmann, de energias cinéticas moleculares
numa substância, e a temperaturas mais elevadas essa distribuição se desloca no sentido de se ter maior número de
moléculas rápidas e menos moléculas lentas.

A equação de Arrhenius é útil porque expressa a relação quantitativa entre temperatura, energia de ativação e constante de
velocidade. O seu emprego mais útil reside na determinação da energia de uma reação, partindo de medidas de velocidade a
diferentes temperaturas.

ENERGIA DE ATIVAÇÃO: energia que as moléculas colidentes devem ter para formar o complexo ativado, um
conjunto instável de átomos fracamente ligados entre si e que pode se decompor em moléculas de reagentes ou de produtos.

MATERIAL UTILIZADO:

- Buretas de 50 mL.
- Suporte Universal.
- Garra de Bureta.
- Beckers de 100 e 500 mL.
- Tubos de ensaio.
- Estantes para tubo de ensaios.
- Cronômetro.
- Bico de Bünsen.
- Tela de amianto.
- Tripé de ferro.
- Termômetro de 0 a 100º C.
- Solução de ácido sulfúrico (H2SO4) 0,05 M (2,7mL/L).
- Solução de tiossulfato de sódio (Na2S2O3) 0,05 M (7,9mL/L).

PROCEDIMENTO:

1- Rotular duas buretas de 50 mL e dois beckers de 100 mL: Na2S2O3 e H2SO4.

2- Em cada bureta colocar o líquido correspondente e sob cada uma seu respectivo becker.

3- Em quatro tubos de ensaio, limpos e secos, nomeá-los: 1,2,3 e 4.

4- Transferir da bureta de H2SO4 4 mL a cada um dos tubos.

5- Em outros quatro tubos de ensaio, limpos e secos, nomeá-los: 1a,2a,3a e 4a. Repetir o passo 4 para o Na2S2O3.

6- Colocar água no Becker de 500 mL até a metade e montar o sistema da FIGURA 1.


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FIGURA 1 - Montagem do experimento.

7- Introduzir os tubos 1, 1a e um termômetro no Becker (temperatura ambiente aproximadamente 25º C).

8- Esperar aproximadamente dois minutos até a temperatura dos tubos se igualarem à temperatura da água.

9 - Adicionar o conteúdo do tubo 1 no tubo 1a, mantendo este sempre imerso na água, e acionar imediatamente o
cronômetro.

10 - Observar o tubo 1a até aparecer uma turvação e, então parar o cronômetro. Anotar os dados de temperatura e tempo de
reação na TABELA 1.

11 - Descartar em vidro fechado o conteúdo do tubo 1a, e lavá-lo imediatamente para evitar que fique manchado.

12 - Aquecer a água em mais 10º C (aproximadamente 35º C) e colocar os tubos 2 e 2a. Repetir os passo de 8 a 11.

FIGURA 2 - Animação do Experimento.


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13 - Aumentar a temperatura mais 10º C (aproximadamente 50º C) e colocar os tubos 3 e 3a. Repetir os passos de 8 a 11.

14 - Para os tubos 4 e 4a, a temperatura da água deve estar 10º C mais alta (aproximadamente 60º C), colocá-los no becker
e repetir os passos de 8 a11.

15 - Preencher a última coluna da TABELA 1 , fazendo V=1/t (t em segundos).

16 - Traçar um gráfico de velocidade em função da temperatura (V x T).

Tabela 1 - Temperaturas, tempos e velocidades para cada conjunto de tubos.

TUBOS TEMPERATURA TEMPO V=1/t


1 e 1a
2 e 2a
3 e 3a
4 e 4a

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