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A Indústria Cultural

Sua origem se deu através da sociedade capitalista que transformou a cultura em um


produto comercializado.

O grande objetivo da indústria cultural é o princípio de comercialização das


mercadorias e não à análise adequada de seu conteúdo artístico. Portanto, qualquer
coisa criada sem a intenção de gerar lucro, mas sim pelo prazer em dar vida a algo
novo, estaria fora do conceito de "indústria cultural".

Se um músico, cantor, artista, de artes plásticas, teatro, cinema, deixa de produzir o


que gostaria, porque não agradaria ao público e consequentemente, não geraria o
lucro esperado, este se encaixa na definição de produção da "indústria cultural". Ex.
Banda Casaca.
No Brasil, a indústria cultural não é homogênea, pois foca temas, assuntos e culturas
estrangeiras no lugar de ensinar e incentivar o interesse sobre a história e as tradições
do próprio país.

A principal forma cultural construída por essas indústrias é a televisão, que ensina e
formar indivíduos cada vez mais cedo.

O povo se esqueceu, se perdeu com outras influências e já não possui mais uma
cultura remanescente das suas origens e com isso passa a adotar um padrão de
comportamento, ideias e gostos baseado no que vê e percebe nas ruas e em casa.
Traduzindo ele adota uma Cultura das Mídias que o cercam.

Os meios de comunicação de massa (veículos da indústria cultural) nos prometem,


através da publicidade e da propaganda, colocar a felicidade imediatamente em
nossas mãos, por meio da compra de alguma mercadoria: seja ela um CD, um
calçado, uma roupa, um comportamento, um carro, uma bebida, um estilo etc. A mídia
nos promete e nos oferece essa felicidade em instantes. O público, infantilizado,
procura avidamente satisfazer seus desejos. Uma vez que nos tornamos passivos,
acríticos, deixamos de distinguir a ficção da realidade, nos infantilizamos e, por isso,
nos julgamos incapazes, incompetentes para decidirmos sobre nossas próprias vidas
etc. Uma vez que não nos julgamos preparados para pensar, e desejamos ouvir dos
especialistas da mídia o que devemos fazer, sentimo-nos intimidados e aceitamos
todos os produtos (em formas de publicidade e propaganda) que a mídia nos impõe.
• CULTURA DE CONSUMO
Os bens como demarcadores sociais (mercadoria-signo)

Com o advento da sociedade de consumo (imensa oferta de bens) não é apenas o


poder aquisitivo (renda), mas também seu “estilo de vida” (gostos, preferências) que
definem seu lugar na sociedade. E no mundo que vivemos, tudo é muito volátil.

A propaganda difunde valores que destacam o espetáculo, emoção conotativa, tudo


para apresentar um estilo à marca. A publicidade passa então a ditar o consumo e os
indivíduos passam a ser reconhecidos enquanto consumidores.

O consumidor não compra a mercadoria pelo valor utilitário, mas pelo valor simbólico
que ele carrega.

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